Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Dulce: Vai... Não é sexo o que você quer? Imagina o quanto de mulheres não estão por aí afim de transar com o Christopher Uckermann...
Capaz de você nem precisar pagar pelo serviço

Chris: Quer saber? Eu vou... Vou mesmo! E você não vai poder reclamar depois... Você mandou... Só estou obedecendo *vestindo a primeira roupa que viu*

Dulce: Faça bom proveito *deitando-se, cobriu o corpo dos pés à cabeça e começou a chorar quando ouviu a porta bater*

Christopher estava muito chateado, porque não dizer furioso? Pegou o seu carro e saiu cantando pneus. Estava andando sem rumo e não prestava
sequer atenção nas ruas que entrava e saia àquela hora da noite, até que uma placa luminosa prendeu sua atenção numa fachada de um prédio não
muito atrativo, não para Christopher Uckermann, acostumado a freqüentar as melhores e mais famosas boates do Distrito e de qualquer outro lugar
que estivesse. Sem pestanejar ele estacionou o carro entre outros que não valiam sequer o retrovisor de sua BMW importada preta e luminosa com bancos
igualmente negros e confortáveis. Enquanto isso, em casa Dulce não conseguia dormir depois da discussão e revirava o corpo de um lado para outro na cama.
Pegou o telefone e discou o número da inseparável Anahí, mas desligou antes que desse o primeiro toque quando viu no relógio a hora adiantada, quase 1 da madrugada.
Caminhou pelo quarto ainda segurando o aparelho travando uma batalha consigo mesma tentando decidir se ligava ou não para o marido...

Dulce: Não... não vou dar o braço a torcer... Ele quis sair não quis? Então volte quando quiser! Ah mas eu mandei... mandei! Burra! Burra! *batendo na própria cabeça*
Dulce você é uma idiota! E agora se ele estiver com outra? Bem feito! Satisfeita?! Ah, mas eu o mato se me trair! Você não seria capaz Christopher! Eu arranco seu
brinquedinho fora! Ah o que estou fazendo? *sentando na cama* Vou ficar louca... E se eu ligar chamando-o? É... É isso... Que se dane o meu orgulho... meu marido vale
muito mais que isso *discando* Atende... Atende droga! *mas o telefone não respondia. Do outro lado da linha Chris via no visor luminoso a chamada da mulher, mas ele
não queria atender...

E não atenderia... Estava chateado demais e a idéia de ouvir a voz da esposa o deixava ainda mais bravo e o encorajava a tomar mais uma dose de tequila,
sim naquele lugar era a bebida que tinha. Era um bar sem o mínimo conforto. Um balcão de madeira com várias mensagens riscadas de caneta separava um garçom
de um banco ocupado por Chris e outros clientes. A iluminação era pouca e uma nuvem de fumaça denunciava os cigarros vagabundos consumidos pelos freqüentadores
do lugar. Mais na frente num pequeno palco com cortinas vermelhas e douradas, duas dançarinas delgadas e loiras divertiam os mais afoitos num streap tease ao som
de uma música sensual. Nada daquilo chamava atenção de Chris. Para ele o lugar pouco importava, o que ele queria mesmo era esquecer aquela noite e beber... beber
até não poder mais e assim o fez horas a fio da madrugada. Eram quase 3 da manhã e o bar já não tinha tantos clientes. Chris ocupava uma mesa num canto e uma garrafa
de tequila pela metade era sua companheira até que uma mulher morena e corpulenta, com cabelos encaracolados e vistosos se aproximou...

Mulher: Posso sentar?

Chris: À vontade...

Mulher: Primeira vez que vem aqui?

Chris: Uhum... nem sei como cheguei *virando mais um copo*

Mulher: Não acha que já bebeu demais?

Chris: Escuta... Eu não te conheço, você não é minha amiga, não vai pagar pelo que eu beber...
Eu sequer sei de que buraco você saiu... Então vá embora e não enche o meu saco

Mulher: Uhh que mal educado... eu só queria ajudar *levantando* Não quer... Vá se ferrar sozinho

Chris: Ei... Espera... Desculpa... Desculpa, eu não quis... Pode ficar *indicando a cadeira*

Mulher: Hum... Eu só quero ajudar... Te vi aqui a noite toda bebendo e pelo seu jeito sei que não é da área tampouco freqüenta lugares como esse...
Tome cuidado... Esse lugar não é dos melhores para afogar os seus problemas de riquinho... A galera aqui não costuma pegar leve com pessoas como você

Chris: Pessoas como eu?

Mulher: É... Bem se vê homem... Você nunca esteve aqui, não costuma beber essa bebida... esse não é o seu mundo

Chris: Meu mundo... Eu estou cheio do meu mundo...

Mulher: Eu garanto que ele é bem melhor do que o meu

Chris: Quem é você? É alguma jornalista? Um paparazzi disfarçado? Estava me seguindo a noite toda e amanhã vai
estampar minha cara bêbada para todo o México admirar?

Mulher: Papa... o quê? Eu nem sei o que é isso... Jornalista? Então você é famoso?

Chris: O mesmo papinho de sempre... Já sei o que vai me dizer... Que não me conhece, nunca me viu, não sabe
o que eu faço e que quer ser minha amiga... quer me ajudar...

Mulher: Quero te ajudar sim, mas não é por nada disso que você está dizendo...

Chris: Anda... Diz logo o que você quer de mim... uma foto? Vai... pode fazer *levantando* Quer uma pose?
Eu faço *colocando o gargalo da garrafa na boca* Quer que eu faça malabarismo? Vai ter uma ótima matéria...
um furo... Vai ser promovida se quer saber... Agora dá o fora daqui! *gritando* Já tem a sua matéria...
A DECADÊNCIA DE CHRISTOPHER UCKERMANN *falando com os braços abertos* Gostou?

Mulher: Você está me fazendo rir... Senta aqui e deixa de chamar ainda mais atenção... se continuar assim não vou poder fazer nada por você...

Chris: Ah então você não é jornalista? O que é então? Hum... deixa eu tentar adivinhar de novo... Uma prostituta vadia que vai me seduzir para
roubar minha carteira quando eu dormir num quarto podre de um motel de quinta?

Mulher: Escuta aqui... *batendo forte as duas mãos na mesa* Ok! Você me encheu... Até agora eu fui paciente e só estava tentando te ajudar...
Ta vendo aqueles homens ali naquela mesa? Então... Ta vendo a carinha deles? Não são de amigos não é? Pois você nem queira saber o que eles
costumam fazer com riquinhos de merda como você... Se quer sair vivo daqui mané começa a rezar... porque a sua única chance de conseguir isso
está indo embora... A vadia aqui não está afim de salvar sua vidinha medíocre de contos de fadas *levantando novamente*

Chris: Ei volte aqui! *segurando-a pelo braço*

Mulher: Me larga!

Chris: Vem cá... Sente aqui... Do que você está falando?

Mulher: Ah então agora você quer me ouvir?

Chris: Desculpa... Desculpa de novo... eu... eu não sei o que estou dizendo *escondendo o rosto com as duas mãos*

Mulher: Percebi...

Chris: Sente-se... Desculpa pelas grosserias *confuso* Eu sou um idiota *bebendo mais*

Mulher: Isso você é mesmo... Para se meter aqui só sendo um tremendo idiota!

Chris: Ei... não admito que fale assim comigo *falava enrolado*

Mulher: Acho que você não está em condições de exigir nada... Como você se chama?

Chris: C-chris... Christopher e você?

Mulher: Marcela… Prazer

Chris: Prazer...

Marcela: O que você veio fazer aqui?

Chris: Não é obvio? *mostrando um copo cheio*

Marcela: Não... isso você poderia fazer em qualquer outro lugar, mas não aqui

Chris: Ah eu nem sei como vim parar nesse lugar... *bebendo*

Marcela: Não acha que já bebeu demais?

Chris: Quem você pensa que é para me dizer o que tenho que fazer?

Marcela: Se vai ser grosseiro de novo me avisa que eu vazo

Chris: Não... Espera... Ah que droga! Eu só faço merda...

Marcela: Se você só faz merda eu não sei, mas desde que eu sentei aqui isso é a única coisa que tem feito

Chris: Porque você está querendo de ajudar? Você mesmo disse que não me conhece

Marcela: E é verdade... Vai ver eu fiquei com pena dessa sua carinha de bebê...

Chris: Quer transar comigo?