Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Marcela: Nada... Só fiz com que ele dormisse um pouquinho... nada demais

Henrique: Obrigada por cuidar dele senhora *abrindo a carteira*

Marcela: Não... Não quero o seu dinheiro... Ajudei o rapaz porque vi que estava mal e aqui a barra é pesada...
Já fiz isso muitas vezes se quer saber... Amanhã quando acordar ele nem vai lembrar de nada e pronto...

Maite: Chris... porque está fazendo isso? *abraçando-o* Vamos levá-lo Henrique... Está todo sujo

Marcela: É melhor alguém levar o carro... Se ficar aqui não vai restar nada dele amanhã

Henrique: Mai, vá no meu carro e eu te sigo com o Christopher

Maite: Quero ir com o Chris... Eu me entendo com ele... Deixa que eu o levo

Henrique: Tem certeza?

Maite: Absoluta... Vamos logo... Moça, desculpa pelas grosserias... Fiquei nervosa quando o vi assim... Desculpa mesmo

Marcela: Não foi nada minha filha...

Maite: E muito obrigada... muito obrigada mesmo

Marcela: Não há de quê... Vão com Deus e vê se põe um pouco de juízo na cabeça desse seu amigo...
Ele tem um bom coração e uma cabeça de menino... Vir parar aqui... Ora essa

Henrique: Vamos Mai

Maite: Se precisar de alguma coisa... Aqui o meu telefone... É só me ligar

Marcela: Tudo bem...

Henrique: Chegaremos na casa dele em meia hora

Maite: Não vamos pra casa dele

Henrique: Para onde vamos leva-lo?

Maite: Pro meu apartamento... Não quero que a Dulce o veja assim, muito menos as crianças

Henrique: As crianças estão dormindo a essa hora Mai

Maite: Mesmo assim... Vamos pra minha casa... Lá a gente decide o que fazer... Vai logo pro seu carro

Henrique: Vá na frente e eu te sigo...

Maite: Ok.... Tchau senhora...

Marcela: Tchau... Ah e diz pra sua amiga não perder esse homem não... Encontrar outro igual vai ser bem difícil...

Maite: Ela sabe disso... Mas eu vou lembrar a ela... Pode deixar *saindo*

Assim que chegou em casa, Maite deixou um recado na secretária eletrônica de Dulce... “Dul, é a Mai...
Espero que esteja tudo bem com você. Estou ligando para avisar que o Chris vai dormir aqui em casa hoje.
Não se preocupe com ele. Beijos e até amanhã”. O estado de embriaguez de Christopher foi suficiente para que ele dormisse
o resto da madrugada inteira e boa parte da manhã sem se dar conta de onde estava, enquanto isso na sua casa Dulce passara
a noite quase toda em claro mesmo tendo escutado instantaneamente o recado da amiga. De manhã cedo ela já estava de pé apesar
da cabeça estar fervendo e os olhos como se tivessem passado pimenta. A primeira coisa que ela fez foi tomar um banho frio e um
café bem forte sem açúcar. Às 9 horas em ponto ela entrou no carro junto com o filho e partiu rumo ao endereço da sogra determinada a
buscar a pequena Luíza, que dormira tranquilamente na casa dos avós. Menos de 20 minutos depois Dulce estacionava seu carro de frente a
um portal metalizado e bem largo fechando um muro coberto por plantas. Era uma casa grande e com um jardim bem florido, do portão se via
toda a fachada e uma grande piscina mais à frente. Um jardineiro vestindo um macacão jeans e uma camiseta branca se aproximou do portão e
Dulce abriu o vidro do carro para lhe falar...

Dulce: Bom dia... Pode chamar a Alejandra, por favor?

Jardineiro: Da parte de quem, por favor?

Dulce: Af, vai me dizer que não me conhece *resmunga sozinha revirando os olhos* Dulce Maria...
Diga que vim buscar minha filha

Jardineiro: Ah, desculpa... A senhora é a mulher do seu Uckermann... Desculpa, não tinha reconhecido

Dulce: Tudo bem... pode chamar a Alejandra agora? É que eu estou atrasada

Jardineiro: Claro... Só um instante *sai*

Dulce: Ei bebê... *falando com o filho que estava no banco detrás numa cadeirinha* Está gostando
do passeio, meu amor? Já, já a Luiza vem brincar com você ta bom? Não sorri assim que a mamãe te morde...
*brincava* Que demora... Droga vou me atrasar de novo... Até que enfim *disse quando o rapaz se aproximou novamente*

Jardineiro: A senhora não está em casa... sinto muito

Dulce: Como não? Aquele ali não é o carro dela?

Jardineiro: É-é... é sim *gaguejando* Ela deve ter ido de táxi

Dulce: E você não viu?

Jardineiro: Não senhora

Dulce: E o Vitor? Está?

Jardineiro: Também não... saíram os dois cedo

Dulce: E levaram a minha filha?

Jardineiro: Creio que sim... Desculpa, mas tenho que voltar ao meu trabalho

Dulce: Me deixe entrar... Quero ver se a menina está ou não

Jardineiro: Não tenho permissão para abrir o portão para ninguém senhora

Dulce: Eu não sou ninguém... sou a mulher do Christopher... mãe dos netos de seus patrões... Abre logo... Não sou uma desconhecida

Jardineiro: Não posso... Recebo ordens para não deixar ninguém entrar sem autorização da dona Alejandra

Dulce: Eu sei que ela está aí... Está mentindo, eu sei que está... Abre logo essa droga... *acionando a buzina do carro*

Jardineiro: Não está não... Com licença... tenho que voltar ao trabalho

Dulce: Ainda mais essa... *descendo do carro* Eu faço um escândalo aqui se não abrir essa droga de portão imediatamente *sacudindo as grades*

Jardineiro: Se a senhora não sair agora mesmo vou ser obrigada a chamar a polícia

Dulce: ALEJANDRAA... EU SEI QUE ESTÁ AÍ... JÁ FICOU O TEMPO QUE QUERIA COM A MINHA FILHA... EU SEI QUE ESTÁ AÍ... ALEJANDRAAAA! Merda!!!
*vencida ela volta para o carro e sai cantando pneus. Na sacada do quarto, Alejandra sai segurando a neta no colo como se nada tivesse acontecido*

Alejandra: Obrigada Cristóvão... bom trabalho... Vamos tomar banho com a vovó, querida? Vamos esperar o papai chegar...

Luiza: Papai...

Furiosa, Dulce seguiu direto para a JL com João Fernando. Chegou à empresa pisando fundo enquanto empurrava o carrinho do
bebê, até que esbarrou em Poncho, que saia de uma sala com um copo de café na mão...

Poncho: Opa... Aonde vão com tanta pressa? E aí campeão... Como você cresceu cara... *falando com o afilhado* Vem cá com o padrinho... Bom dia Dul...

Dulce: Bom nada... péssimo! *pegando o copo de café das mãos do amigo e tomando*

Poncho: Xiii... brigou com o Chris é? *rindo do jeito dela*

Dulce: Esse é o menor dos meus problemas hoje... Ah que raiva! *batendo o pé*

Poncho: O que houve?

Dulce: Nada!

Poncho: Nada não... Ninguém fica assim por “nada”... Se não quiser falar tudo bem

Dulce: Acredita que eu fui buscar a Luiza na casa da mãe do Christopher e ela não me entregou a menina?
Que ódio daquela mulher!

Poncho: Ela fez isso? Na... na cara dura assim?

Dulce: Mandou o empregado dizer que tinha saído... mas ela estava lá, eu tenho certeza...
Faz isso só para me irritar... Ah como eu odeio aquela mulher

Poncho: Ah, mas quem sabe ela não saiu mesmo? *tentando acalma-la*

Dulce: Saiu coisa nenhuma! O carro dela estava lá paradinho

Poncho: Sei lá... Ela é meio estranha mesmo

Dulce: Meio não... ela é completamente... Coitados dos meus filhinhos ter uma avó maluca e bruxa