Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Dulce: Não conheço, quando ela chegar a gente vai conhecer... Ela já trabalhou na casa da vó Alejandra

João: Eu não quero essa mulher... Eu quero a Angel

Dulce: É só hoje bebê... A Angel não pode

Luiza: A gente pode ver tv até você voltar?

Dulce: Hum... Não, a gente vai voltar tarde... Hora de criança estar na cama * os três ouvem uma buzina indicando que Chris acabara de
chegar* Chegou o papai... Vamos? Que tal estou?
Luiza: Mamãe, você é a mais linda do mundo!

Dulce: Obrigada!

João: Vamos mamãe, primeiro as damas

Dulce: Hum, que cavalheiro

João: Agora os 'damos' * saindo depois da mãe e da irmã passarem*

Quando chegaram à sala, estavam Chris e uma mulher de corpo esguio e cabelos pretos escorridos, aparentava ter uns 20 anos no máximo, apesar da face sofrida...

Luiza: Papai, a gente também quer ir jantar * abraçando-o*

Chris: Hoje não, princesa * observando encantado Dulce descer a escada* Uau! Que mulher mais linda é essa?

João: É a mamãe, papai (uahuahahuahuahuahaa)

Chris: Você está... Está... Ma-ra-vi-lho-sa * recebendo-a no último degrau*

Dulce: Viu que homem de sorte você é?

Chris: Demais!

Luiza: Você vai ficar com a gente? * rodeando a mulher que aparentava estar envergonhada*

Mulher: Sim

Chris: Doris, essa é a inha esposa Dulce e esses são João e Luiza

Doris: Prazer... Obrigada pelo convite... Nem sei como agradecer

Dulce: De nada! Agradeça cuidando bem dos meus amores...

Doris: Eu mal posso acreditar que estou aqui... Sempre fui sua fã

Dulce: M-minha fã? * olhando pra Chris sem gostar muito da idéia*

Chris: Não se preocupe, amor... Ela é de confiança... Minha mãe não colocaria uma louca dentro da nossa casa

Doris: Sim senhora, não se preocupe, seus filhos estão em boas mãos

Dulce: Tudo bem... Vou levar meu celular e qualquer problema não deixe de me ligar

Doris: Sim senhora

Dulce: Pode me chamar de você... Não sou tão velha assim * sorrindo* E vocês pestinhas, prometam se comportar

João: Eu prometo, mamãe

Luiza: Eu também

Chris: Agora vamos? Já está quase na hora da reserva

Dulce: Tchau meus queridos... Durmam cedo * beijando cada um* Doris, fique à vontade e não dê muita trela pra esses dois...
Eles são capazes de te colocar no bolso

Doris: Pode deixar... A gente vai se dar bem, não é crianças?

LyJ: Ééé!

Chris: Até logo Dóris... Tchau ferinhas * saem*

Doris: E então? O que vamos fazer?

Luiza: Eu quero pipoca

João: E eu quero sorvete

Doris: Só se não contarem para os pais de vocês

Luiza: A gente não conta... A mamãe deixou a gente ver tv

Doris: Tá, mas só um pouco

João: Eu gosto de ver muito... O meu pai deixa

Doris: Mas eu não sou o seu papai... Vão lá assistir que eu vou fazer a pipoca. Onde fica a cozinha?

Luiza: Ali * indicando*

João: Ela não manda em mim... Eu vou ver o quanto quiser e pronto * falando com a irmã enquanto caminhavam pra sala de tv*

Christopher havia escolhido um dos restaurantes mais chiques e caros da capital mexicana. Pertencia ao empresário Rodrigo Ruiz,
amigo da família desde os tempos em que namorou Anahí. O lugar se chamava Beluz e era freqüentado pela alta sociedade do México,
atraída pelas exóticas comidas internacionais ( BELUZ http://www.beluz.com.mx/Beluz_files/imagenes/beluz_imgf_01.jpg ). A reserva em nome
do casal os levava para uma mesa na área para não fumantes (http://www.beluz.com.mx/Beluz_files/imagenes/beluz_imgint_01.jpg ). Assim que
chegaram, um garçom recepcionou os dois com uma garrafa de vinho, uma cortesia do amigo dono do estabelecimento. O clima era todo de romance
embalado pelo ambiente pouco iluminado e uma música lenta de fundo. Quem os visse ali podia jurar que era um casal recém casado, tamanha a cumplicidade
entre os dois, com direito a beijos e chamegos ao pé do ouvido. Enquanto isso em casa, João já tinha adormecido no sofá enquanto Luiza insistia em esperar
os pais voltarem. Depois de colocar o menino no quarto, Doris foi ao encontro de Luiza, que via televisão entretida até ter a atenção roubada pelo barulho
de um carro chegando...

Era quase 1 hora da madrugada quando Christopher e Dulce entravam pelo portão de um motel onde já tinham ido várias outras vezes. Idéia do Uckermann,
aceita prontamente pela ruiva para fechar com chave de ouro aquela noite. O lugar era o preferido dos dois por ser simples, porém aconchegante. As taças
de vinho tinham surtido efeito em Christopher, que estava mais afobado que de costume. Beijavam-se calorosamente, enquanto arrancavam as roupas um do outro
deixando caírem-se sobre a cama redonda de lençóis brancos. Chris beijava forte os lábios da mulher e acariciava-lhe as cochas, cintura, seios, cabelos... Já
estava a ponto de explodir, mas queria aproveitar mais as carícias. Minutos intensos de carinhos, até que Dulce se esmera e fica quieta por uns segundos...

Chris: amor? *beijando o pescoço* O... que houve? *beijando*

Dulce: É que... Chris *segurando o rosto dele*

Chris: Fala, minha rainha

Dulce: Eu quero ir pra casa

Chris: QUER O QUÊ? *parando, apóia o peso do corpo nos braços sobre o corpo dela*

Dulce: Hoje não dá, Chris... Não estou bem

Chris: Está se sentindo mal? Eu te machuquei? *preocupado*

Dulce: N-não... Sinto um aperto aqui *posando a mão sobre o peito*

Chris: Um aperto?

Dulce: É... Vamos embora?

Chris: Mas a gente acabou de chegar... Relaxa um pouquinho *voltando a beija-la* Está tão bom

Dulce: Mas eu quero ir pra casa

Chris: Estamos no nosso momento *mordendo o lóbulo da orelha dela ignorando o pedido da mulher* Você está tão linda

Dulce: Chris, já disse que não dá... Assim eu não consigo *tentando sair debaixo dele* Me solta

Chris: Só mais um pouqui... *insiste*

Dulce: CARAMBA! EU JÁ DISSE QUE NÃO! *berra*

Chris: Dulce, o que houve contigo? *assustado*

Dulce: O que houve é que não estou afim e quero ir pra minha casa. Pode ser ou ta difícil?

Chris: Ei, ei, ei *segurando-a* Há um minuto atrás você estava bem, curtindo junto comigo a nossa noite... O que deu em você?

Dulce: Não sei, não posso mudar de idéia?

Chris: Pode, mas não sem uma explicação

Dulce: Chris, por favor... Não estou me sentindo bem, eu já disse

Chris: Então me diga o que está sentindo... Precisa de um médico? Uma água?

Dulce: Não, não é isso... Estou com um nó aqui... Sinto uma coisa estranha... Quero meus filhos *com a voz embargada* Não devíamos ter deixado-os com aquela mulher

Chris: Ainda preocupada com isso Dul? Relaxa! Não vai passar nada com eles. Aposto que estão dormindo como anjos em suas caminhas

Dulce: Não consigo ter essa calma... Preciso vê-los e é agora

Chris: E posso...

Dulce: Agora, Christopher! *protesta*

Chris: Calma... Fica calma... Vou ligar pra casa e você vai ver que está tudo bem *discando* Está chamando...

Dulce: Se você não for, vou eu...

Chris: Ninguém atende... Viu? Já estão todos dormindo... Dul, não precisa se preocupar

Dulce: Chris, você ainda acha que ainda tem clima pra transar? Eu não sou uma máquina de fazer sexo, se é o que parece

Chris: Ok Dulce... Você conseguiu! Estragou a nossa noite... Vamos logo embora

Dulce: Pensei que não ia entender isso nunca! Chris, não fique bravo... Você sabe que não é nada contigo e que eu nunca te deixaria
na mão, mas são nossos filhos e meu instinto de mãe está me mandando ir pra casa imediatamente

Chris: Tudo bem... Vamos logo

Dulce: Prometo que em casa, depois de um bom banho quente na nossa banheira, retornamos de onde paramos

Chris: Promete?

Dulce: Prometo *dando um selinho*

Chris: Vamos logo então...

Dulce seguiu todo o caminho nervosa e sem dar nenhuma palavra, estava entretida demais em roer todas as unhas. O trajeto não era
muito longe e o casal chegou e casa em menos de dez minutos. Na chegada em casa tudo estava como quando eles saíram. Portas e janelas
fechadas, tranqüilidade, luzes apagadas e nenhum sinal diferente...

Chris: Viu amor? Não precisava de toda essa preocupação *andando abraçado a ela*

Dulce: Desculpa Chris... Eu não queria estragar a nossa noite *envergonhada*

Chris: Não precisa pedir desculpas... Já passou... O que acha da gente recomeçar de onde paramos?

Dulce: Posso olhar as crianças primeiro?

Chris: Vamos juntos *dando um selinho nela*