Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

...
A espera por mais um telefonema era insuportável e os segundos pareciam tornar-se horas passando no relógio.
Alejandra continuava jurando de pés juntos que não tinha nada a ver com o seqüestro, e enquanto uns não acreditavam
nela outros se perguntavam quais motivos ela teria para fazer uma coisa dessas e até onde iria a sua raiva de Dulce.
Cinco horas depois do primeiro contato, a mulher voltara a ligar mais uma vez...

Dulce: Deixa eu falar com ela, por favor, eu te imploro. Dois segundos, pelo amor de Deus

Doris: Ok, mas só pra ver se ela pára de perguntar quando a gente vai encontrar a mamãe. Oh garota insistente! Nada de gracinhas ok? Fale rápido

Dulce: Ok! Ela vai deixar eu falar com a Luiza *emocionada*

Chris: Graças a Deus *os outros ouviam tudo pelo viva-voz*

Luiza: Oi mamãe, quando você vem me buscar?

Dulce: Luiza, meu amor, fala pra mamãe como você está? Está agasalhada? Comeu? Você não está machucada? Luiza fala com a mamãe *nervosa*

Luiza: Eu comi tudo mamãe. A Dóris disse que você vem me buscar. Estou com saudades do papai e de você mamãe

Chris: Sereia, fala com o papai *com os olhos cheios de lágrimas*

Luiza: Papai, você também vai vir com a mamãe?

Chris: Vou sim minha vida

Dulce: Luiza, promete pra mamãe que vai se cuidar e obedece a Doris. Faz o que ela mandar, ouviu? Promete, Luiza?

Luiza: Eu prometo mamãe... Depois a gente pode ir comer hambúrguer perto da casa da tia Anny?

Dulce: Pode... A gente vai aonde... Luiza? LUIZA?

Doris: Já chega *desliga*

Dulce: Ela desligou... Desligou *chorando*

Chris: Dul *abraçando-a forte* Pelo menos a gente falou com a Luiza... Ela está bem, graças a Deus

Dulce: Chris, ela não está assustada, não estava chorando... Ela vai ficar bem não vai? Diz pra mim que aquela mulher não vai machucar nossa filha

Chris: Não vai... Antes disso eu acabo com ela

-
Bem distante dali...
Luiza: Porque você não deixou eu falar com o meu pai? Sabia que é falta de
educação tomar as coisas da mão das pessoas sem pedir? *falante*

Doris: Não me enche, garota

Luiza: Eu quero ver tv

Doris: Aqui não tem

Luiza: Então eu quero jogar no computador

Doris: Por acaso está vendo algum por aqui?

Luiza: Então eu quero ir pra minha casa, lá tem tudo

Doris: Você vai quando eu quiser

Luiza: Por quê?

Doris: Porque agora eu que mando em você

Luiza: Mas você nem é minha mãe

Doris: Mesmo assim eu mando

Luiza: Todos os adultos querem mandar nas crianças, que saco!

Doris: Luiza, vai brincar um pouco vai

Luiza: Eu não quero brincar sozinha

Doris: Então fica quieta

Luiza: Mas crianças têm que brincar... Porque você não brinca comigo?

Doris: Eu não gosto

Luiza: A mamãe e a tia Anny brincam de boneca comigo e com a Belinha

Doris: Porque são duas dondocas frescas

Luiza: A minha mãe não é isso *falando alto*

Doris: Cale a boca e não grite comigo

Luiza: Você xingou a minha mãe *gritando*

Doris: Cale a boca garota... vai chamar atenção dos vizinhos *segurando-a forte pelos braços*

Luiza: Me solta... Você está me machucando, vou falar pro meu pai te bater

Doris: Cale a boca se não quiser que eu te machuque de verdade *chacoalhando-a*

Luiza: Eu quero a mamãe *chorando com medo*

Doris: Se você prometer ficar boazinha logo vai ter a sua mãe de volta

Luiza: EU QUERO AGORA

Doris: Cale a boca! *enchendo a mão numa bofetada certeira no rosto da pequena Luiza, que caiu para trás
* Eu disse pra ficar calada *ameaçando-a novamente fazendo-a ficar quieta temerosa e chorando baixinho*

3º Dia

Aquele não tinha sido um dia nada fácil, aliás nenhum deles estava sendo desde que Luiza tinha sido levada, mas
esse em especial porque Dóris não havia feito nenhum contato deixando toda a família em pânico. Se faziam perguntas
e não encontravam respostas. Oscilavam momentos de esperança e desespero. Temendo a reação da mulher tudo estava
sendo feito longe dos olofotes da imprensa mesmo sem saber até quando. Durante o dia um alarme falso deixou Dulce
e Christopher confiantes e o que parecia ser o fim daquele pesadelo não passara de um engano. O casal já não sabia
o que fazer nem o que pensar diante da falta de contato...