Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho

Quero dar as super boas vindas à minha nova leitora:Hanna ♡ Ponny!Muitissimo obrigada por favoritar e acompanhar a web,flor *--*

— O que seus empregados estão fazendo, Anahí? — ele perguntou, contrariado. — Não há desculpas para o estado precário do rancho.

— Tem faltado dinheiro — defendi-me. — Não posso pagar empregados suficientes para cuidar de tudo.

— Sinto decepcioná-la. Independente da quantidade, seus empregados não estão trabalhando absolutamente nada.

— Muito do que vimos não é por culpa deles, mas minha. Não tenho tido tempo para inspecionar pessoalmente.

— Bobagem, Anahí. Qualquer capataz competente resolveria esses problemas.

— Você me garantiu que ninguém seria demitido antes de provarem suas habilidades. Sei que a situação não é lá essas coisas, mas dê-nos uma chance. Diga-nos o que quer e faremos o possível.

Ele tirou as luvas, pendurando-as no cinto.

—  Tudo o que quero é que desça desse cavalo e sente para conversarmos.

Eu resisti.

— Se sentarmos sob a nogueira, pegaremos carrapatos.

— Você pegou da última vez? — Ele tirou o chapéu.

Fechei os meus olhos. Então, Alfonso se lembrava do lugar. De repente, desejei saber se sua parada ali fora casual ou premeditada.

— Bem, encontrei um ou dois — admiti.

— Esta noite examinarei seu corpo.

— Agradeço, mas prefiro não me expor.

— Ora, Anahí. Desça! — Ele estendeu-me a mão. — Não a trouxe até aqui para recomeçarmos uma discussão. Quero conversar com você. Deixaremos as recordações para outro dia.

Relutantemente, desmontei do cavalo.

— Sobre o que quer conversar?

— Sobre os reparos e os empregados.

— Então começaremos pelos reparos — sugeri. — Já conseguiu o empréstimo? Por isso planeja trocar o telhado do estábulo?

— Planejo também substituir as cercas, fixar as estacas, aumentar seu rebanho. Sim, consegui o empréstimo. Temos dinheiro suficiente para deixarmos o rancho em dia. Porém, não é somente a falta de conservação que concorre para a ruína de um rancho.

Sentei-me na grama, ao lado de Alfonso.

—   Hora de discutirmos sobre os empregados?

— Acertou. Antes de nos casarmos, tive oportunidade de conhecer alguns deles.

— Então sabe por que os contratei. — Fitei-o direto nos olhos .

— Anahí...

— Não diga nada, Alfonso. Primeiro, você vai me ouvir. — Calei-me por um momento, escolhendo as palavras certas para convencê-lo. Precisava proteger meus empregados, a qualquer custo. — Não será fácil meus empregados fixos conseguirem outra colocação. Quando conheci os Arroyas, eles moravam numa choupana, sem as mínimas condições de higiene e na mais absoluta miséria. Aron quebrou a perna ao salvar uma criança quase atropelada por um motorista bêbado. Quando se recuperou do acidente, foi despedido pela Lyon Enterprises, que não admitia um empregado com defeito físico em seu qua­dro de funcionários.

Alfonso estreitou os olhos.

— Ele trabalhava para a Lyon Enterprises?

— Sim. Aron era o capataz do Circle P. Buli Jones o substituiu.

— Então, você o contratou.

—   Sim. Sei que o trabalho dele ou dos Arroyas nem sempre é perfeito. Mais importante do que isso, para mim, é que eles recuperaram a auto-estima. Asseguro que se esforçam para fazer o melhor possível. Mas, se você exigir, tentarão o impos­sível, se necessário. Considero essas pessoas como membros da família. Não me peça nada que possam prejudicá-los, porque não concordarei.

Com o olhar perdido no horizonte, Alfonso comentou:

—  Você sempre teve um fraco pelos pobres-coitados e injustiçados. Creio que foi isso que a atraiu em mim.

—  Não é verdade... — Calei-me, temendo revelar demais.
Sempre o considerei um homem ambicioso, determinado, movido pela paixão e força. Nunca um pobre-coitado.

—  Bem, entendo que queira proteger seus amigos. Contudo, repito que não poderá dirigir o rancho sem uma ajuda competente.

— Alfonso — pedi. — Por favor, dê uma chance a eles. Uma só. Juro que não pedirei mais nada.

Ele me olhou com ar de quem não acreditava.

—  Não mesmo?

—  Não, porque não valerá a pena salvar o rancho, se não puder salvá-los também.

Alfonso ergueu a sobrancelha, com expressão séria.

—   Você desistiria do rancho se tivesse que escolher entre obter lucro ou substituir o pessoal?

Refleti por alguns instantes, antes de responder.

— Suponho que sim. Do contrário, eu não seria melhor que a Lyon Enterprises. E, se quisesse ser igual à essa empresa, teria vendido o rancho há muito tempo!

— Tem certeza?

— Claro.

— Ok. Vou atendê-la. Por enquanto. Não posso garantir nada em relação ao futuro. De acordo?

— Tenho de concordar, não?

— Agora, vamos inspecionar o outro lado do rancho. Depois, voltamos para casa.

— Estou pronta. Vamos?

— Ainda não. Primeiro, quero uma coisa de você.

— O quê? — perguntei desconfiada.

— Quero que me beije.

— O quê? — repeti.

— Você ouviu bem. Quero um beijo. Estou me esforçando para esperar até que esteja pronta. Porém, não vejo mal algum num simples beijo. — Ele sustentou o meu olhar contrariado. —           Ora, mulher! Não pedi nada de mais!

Concordando que não havia nada de extraordinário no pe­dido, e antes que mudasse de ideia, toquei o rosto dele, acariciando a sua pele bronzeada. Lentamente, meus dedos se en­terraram nos seus cabelos negros. Roçei os meus lábios nos dele. No ín­timo, esperava que Alfonso me tomasse em seus braços, consumando o que claramente desejava. Todavia, ele não se moveu.

Eu continuei. Beijava-o no pescoço, no queixo, nos lábios. Depois, então, o beijei realmente, como uma mulher beija o homem amado. De repente, Alfonso reagiu, correspondeu com uma voracidade que derrubou as minhas defesas. Ele me abraçou e, nesse momento, eu admiti que não negaria à ele nada.

Num movimento quase imperceptível, Alfonso deitou-me na grama, inclinando-se sobre mim. Abrindo os olhos, viu, horrori­zada, uma faca na mão dele.

— Você está exagerando, Jones! O que está fazendo aqui? —Alfonso vociferou.

Eu não percebi que o capataz do Circle P se aproximara, a cavalo, Alfonso percebera.

—    Mande seu protetorzinho guardar a faca, Anahí — Buli Jones gritou. — Ou então serei obrigado a usar isto. — Mostrou rifle. — Entendeu o que eu disse, hombre? Depois, ninguém poderá me acusar por defender minha vida.

Os olhos de Alfonso brilhavam, irados e ameaçadores.

— Você conhecerá a força desta lâmina em sua pele, antes de pensar em tocar na arma. Entendeu, muchacho? Suma da­ qui! Rápido!

Por um instante, pensei que Buli atiraria. A mão do capataz encostou no rifle, antes de pousar na perna.

— Você ainda é novo por aqui, hombre. Por isso, desta vez vou perdoar seu atrevimento. Da próxima, não escapará. Não recebo ameaças de ninguém. De ninguém!

— Último aviso. — A faca brilhava na mão de Alfonso — Saia daqui!

— Você vai se arrepender, Anahí. — Resmungando, Jones se afastou.

Alfonso guardou a faca e me abraçou, eu tremia.

— Calma — murmurou com os lábios em meus cabelos. — Ele já foi.

— Buli Jones poderia ter atirado em você.

— Esqueça, Anahi Já passou.

Eu me aninhei nos braços dele, precisando, mais do que nunca, de seus carinhos. Alfonso me beijou. Não com a mesma paixão desesperada de minutos antes. O beijo foi tão terno e carinhoso, que me comoveu.

— Ele me assusta, Alfonso — confessei.

— Fale-me sobre Jones. — Não era um pedido, mas, sim, uma ordem.

— Já lhe contei muita coisa. Bem, embora não possa provar, desconfio que ele seja o responsável pelas nossas cercas danifi­cadas, pelos poços poluídos e mesmo pela fuga de alguns animais.

— Imagino que, por causa de Jones, você não inspeciona o rancho sozinha. Por isso, não tem acompanhado os problemas de perto, não é?

Confirmei com um movimento de cabeça.

—E só permito que os empregados saiam em grupo. Fico apavorada com o que possa acontecer.

—Você já informou à Lyon Enterprises sobre esses... incidentes?

Lançei-lhe um olhar mordaz.

—  De quem você acha que partem as ordens?

—  Tem provas?

Desvencilhei-me dos braços dele. A irritação substituíra o medo.

—  Se tivesse provas, Buli Jones estaria na cadeira e eu já teria processado a Lyon Enterprises. Você casou comigo por causa do rancho, não é? Pois bem, trate de defendê-lo. Do contrário, ambos perderemos.

Alfonso colocou o chapéu.

—  Vamos.

—  Agora? Sem terminar a discussão?

—  Quero verificar os outros pastos, antes que escureça.

—  Vamos seguir a mesma direção de Jones. E se o encon­trarmos de novo?

A expressão de Alfonso tornor-se impenetrável.

—  Serei obrigado a me identificar — afirmou.

—  Por favor, Alfonso. Por que não voltamos para casa? Poderemos inspecionar esses pastos amanhã. Para que procurar mais problemas?

Os lábios dele se curvaram num sorriso desanimado, achei que ele insistiria em cavalgar até os demais pastos. Por fim, concordou.

—   Ok. Deixaremos para amanha.

Amanha tem mais um capitulo amores!! Eu ja estou preparando outra web AYA ja que essa nao demorará muito para acabar, mais para frente falarei da minha nova web!!Boa noite,beijos,Bella.

franmarmentini: Eu acho que Alfonso se sente divido, pois ele quer vingança, porem ele ainda gosta da Annie, por isso tera momentos em que ele é rude com Anahí e outro momentos ele é amoroso com ela!! Mas realmente é bem confuso ninguem entende a cabeça do Alfonso nessa web!!Beijos

steph_maria:Você nao tem ideia o quanto eu fico feliz ao saber que esta amando a minha web *----------* Ele sente algo por ela, porem terá momentos em que ele irá a tratar mal e outros momentos ele irá trata-la com carinho. No inicio da web ele irá tratar Annie muito mal, porem depois ele muda!!Beijos

thaispaula_vondy:Realmente o Alfonso é estranho, alias ele é bipolar,ja que as vezes ele tratra Annie bem e outras vezes nao kkk mas eu queria um Alfonso "estranho" na minha vida haha!Beijos