Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho

Olá, meus amores,resolvi postar um capitulo hoje, pois faz muito tempo que eu nao posto. Quero dar as super boas vindas às minha novas leitoras: alicee_ , ponny__vondy__rbd, tcfreitas, bru,annegrasie. Muitissimo obrigada por favoritar e acompanhar à web,flores!!

CAPITULO VI

Deslizei dos braços de Alfonso, assim que o dia seguinte começou a clarear. Lembrando-me do aviso dele, dessa vez, vesti-me antes de descer para a cozinha. Peguei uma maçã e torrões de açúcar e corri para o pasto à procura de Dreamseeker.

Assoviei, mas o animal não atendeu. Assoviei novamente, em vão. Imaginei que Dreamseeker, talvez, estivesse na outra extremidade do pasto. Enquanto esperava, comi a maçã, observando o nascer do sol. Os raios iluminavam os campos, tornando as cores mais vivas, mais vibrantes. Sem dúvida, essa era a minha hora favorita do dia.

Ouvi o ruído de passos às minhas costas.

— Bonito, não? —  perguntei em voz baixa.

— Muito. — Alfonso apoiou-se na estaca da cerca. — Não a assustei?

— Não. Você bateu a porta da cozinha.

— Da próxima vez, serei mais discreto — ele comentou, bem-humorado. — Seu cavalo ainda não apareceu?

— Não. Talvez o encontre durante nossa inspeção. Pronto?

— Ainda não. — Segurou-me pelo braço.

— Algo errado? — Fitei-o apreensiva.

—  O que acha? Esta manhã você fugiu novamente.

Eu retrai diante do seu olhar de censura. Concordei em dormir com ele, sem contestar. Porém, não admitiria que Alfonso controlasse meus horários.

—  Considera isso um problema?

— Sim. Não gosto disso. Amanhã, quero que comece o dia nos meus braços.

Desvencilhando-me, recuei alguns passos.

— Que diferença faz?

A pergunta o divertiu.

— Acorde comigo e verá a diferença.

Dei de ombros.

— Vou pensar no assunto. Gosto de ficar sozinha pela manhã.

—  Quero algum tempo só com você. Os casais precisam de privacidade... intimidade.

O momento da verdade chegou, respirei fundo. Se eu enten­di bem as palavras dele, na manhã seguinte começaria a cumprir minhas obrigações de esposa, transformando o casamento numa união verdadeira. Esse pensamento me apavorou. Temia que, ao se apossar de meu corpo, Alfonso se apossasse também de meu coração.

—  Tudo bem — concordei, por fim. — Amanhã cedo, será nossa hora.

Ele inclinou a cabeça.

— Temos a tarde e a noite inteiras para discutirmos.

— Alfonso...

— Hora de trabalhar! — interrompeu-me. Um brilho divertido iluminava os olhos dele. — Ainda temos daqueles sonhos que comemos ontem?

— Claro! Inez deixou-nos bem abastecidos. Vou buscar.

— Traga a garrafa de café, também. Vou selar os cavalos.

Alguns minutos depois, já cavalgavamos em direção aos pastos localizados ao sul. Os cavalos pareciam inquietos, agitando-se ao menor movimento.

—  Alguma coisa no ar? — olhei ao redor, preocupada. —Ladyíinger nunca agiu assim!

— Os animais estão assustados. Seus empregados não no­taram a presença de puma por aqui?

— Não. — De repente, senti um aperto no coração. —   Dreamseeker!

— Nada de pânico! Não afirmei que seja uma puma. Apenas considerei a possibilidade.

Atentos ao menor sinal de alerta, quase não conversarmos, depois disso. Já nos limites do rancho, Alfonso parou para examinar uma cerca danificada.

—Aqui terminam suas terras e começam as da Lyon Enterprises, não? — perguntou, claramente aborrecido com as condições da cerca.

—Sim.

—Você está procurando problemas, permitindo que os estragos cheguem a este ponto. Basta um empurrão para seu rebanho passar para o lado de lá. Amanhã cedo providenciaremos o conserto.

—  E Buli Jones? —  eu não escondia a preocupação.

Os músculos do rosto de Alfonso se contraíram.

— Esqueça Buli Jones. Eu me entendo com ele.

Por volta do meio-dia, terminamos a inspeção. Cavalgando por uma colina, logo descobrimos o motivo da inquietação dos animais. A cerca entre os dois ranchos estava no chão. E, nas terras da Lyon Enterprises, Dreamseeker pastava tranquilamente ao lado de uma égua do Circle P., capturada pelo garanhão.

Alfonso puxou as rédeas e olhou de relance para mim.

— Aquele não é o seu garanhão?

— Sim. É o Dreamseeker.

— Não é qualquer cavalo que tem a audácia de quebrar uma cerca para se aproximar de uma égua. Dá para contar às vezes que isso acontece.

Sem pensar nas consequências, fui à busca do garanhão. Alfonso me alcançou antes que eu atravessasse os limites do rancho.

— Que diabos pensa que vai fazer? — ele bloqueou a minha pas­sagem .

— O que você acha? Vou buscar meu cavalo. Saia da frente, Alfonso. Não tenho muito tempo.

Ele me olhou sem acreditar.

— Você não está falando a sério!

— Claro, que estou. Se Buli Jones encontrar Dreamseeker na propriedade do Circle P, atirará primeiro, depois fará per­guntas. Quero tirar meu cavalo de lá, antes que isso aconteça.— Puxei as rédeas, disposta a realizar meu intento.

Percebendo as minhas inteções, Alfonso segurou a sela de Ladyfinger, impedindo qualquer movimento da égua.

— Pense no risco que está correndo.

— Alfonso, estamos perdendo um tempo precioso. — Preparei-me para desmontar, a fim de ir a pé atrás de Dream­seeker. Mais uma vez, ele me segurou.

— Como pretende trazê-lo de volta? Laçando-o? Ora, Anahí, ele não se afastará facilmente da égua.

— Preciso agir rapidamente, antes que Buli Jones apareça.

— Anahí, não seja teimosa! Não cometa uma estupidez. Veja. Você tem duas opções. Ou deixa o cavalo nas terras da Lyon até que o entusiasmo esfrie ou...

— Ou? — repeti com impaciência.

— Ou você fará exatamente o que eu disser, para ter o animal de volta.

Abri a boca para contestar, porém ele me interrompeu.

— E, então? Já decidiu?

Bastou um olhar para Dreemseeker para eu saber que não tinha escolha.

— Ok. Será como você quiser. Quando tempo demorará para trazê-lo?

—  Vai depender do interesse dele pela égua. Amarre Ladyfínger fora das vistas dos animais e fique ao lado da cerca. Vou laçar a égua e tentar trazê-la para cá. Dreamseeker a seguirá.Quando ambos estiverem em nossas terras, levante a cerca. Se algo sair errado, fique calma e não interfira. — Ele fitava-me com uma expressão que não admitia contestações. — Entendeu?

— Entendi. — Segui as instruções dele. Tirei da caixa de ferramentas, o material que precisaria. Calçei as luvas e procurei um lugar meio encoberto junto à cerca. — Já estou pronta.

Alfonso atravessou o pasto lentamente. Não querendo pro­vocar o instinto selvagem de Dreemseeker, manteve distância da égua. Passaram-se dez minutos antes que surgisse a opor­tunidade para laçá-la. Prendi a respiração no momento em que a corda planou no ar para cair diretamente no alvo. Com a rapidez de um cowboy experiente e com desejo de concluir a tarefa antes que Dreamseeker percebesse suas in­tenções, Alfonso começou a puxar a corda, trazendo a égua.

O animal lutou, tentando resistir. Alfonso suava e eu podia ouvir o ruído da sela. Já estavam quase na metade do caminho quando Dreamseeker percebeu o que se passava. O cavalo que Alfonso montava não precisou mais de estímulo. Ao deparar com o garanhão galopando direto na direção deles, redobrou os esforços. Até mesmo a égua perdeu a relutância.

Dreamseeker os alcançou. Em vez de atacar Alfonso, o ga­ranhão mordiscou a égua que, rapidamente, mudou de direção.

—  Anahí, fique calma

Disposto a reconquistar o próprio território, Dreamseeker conduziu a égua em direção ao meu rancho. Alfonso teve apenas que deixar o caminho livre.

—  Levante a cerca rápido, antes que ele mude de ideia.

Alfonso postou-se entre mim e o garanhão furioso. Dream­seeker hesitou por um momento, incerto entre enfrentar os intrusos ou fugir com sua conquista. Alfonso se retesou, pronto para qualquer eventualidade.

Sem perder um único segundo, finquei as estacas, fi­xando o arame farpado. Com um relincho, o garanhão rendeu-se. Afastando-se, conduziu a égua para o lado extremo do pasto. Certo de que o perigo passara, Alfonso desmontou, amarrando o cavalo na cerca.

— Onde está Ladyíinger?

— Arrebentou as rédeas e fugiu. Creio que percebeu que Dreamseeker causaria problemas.

— Você voltará comigo. Iremos embora assim que termi­narmos os reparos.

— Certo. — Eu não me atrevi a discutir.

Alfonso me ajudou a reparar a cerca. Trabalhando em silêncio durante algum tempo, entao eu fui a primeira a falar.

— Que faremos com a égua?

— Nada. Depois, a levarei de volta para os pastos do Circle P.

Interrompi seu trabalho.

— E, Buli Jones?

Para minha surpresa,Alfonso sorriu.

—  Enviarei a ele uma fatura de despesas com reprodução! — Fixou a última carreira de arame e virou-se para mim. — O garanhão já foi selado?

Neguei com um movimento de cabeça.           ,

— Não, mas...

— Ainda é selvagem? — Alfonso não esperou pela confirmação. —Vou soltá-lo.

Suando frio, esfreguei as minhas mãos.

— Você não está pensando em...Ele é muito perigoso e não quero colocar sua segurança em risco.

— Nesse caso, terá que soltar os touros, vacas e todos os animais do rancho — rebati, em desespero de causa. — Sim, porque, de acordo com as circunstâncias, qualquer um poderá tornar-se perigoso.

— Não adianta argumentar. Não mudarei de ideia. — Fixei uma estaca, martelando com fúria.

Eu não sabia como explicar o significado de Dreamseeker. Alfonso jamais entenderia. O garanhão representava a fantasia de ser livre, independente, irresponsável. Ao mesmo tempo em que eu sonhava em domá-lo, desejava que o animal continuasse vi­vendo sua liberdade, assim como ansiava experimentar minha própria liberdade. Esse era um sonho impossível, mas não se importava.

Encarei-o.

— Não faça isso. Não o solte. Dreamseeker é tudo para mim.

— Mais um caso de pobre-coitado?

— Talvez. Imagino que outros compradores o tenham rejeitado. Parece que é meio abusado no pasto, o que explicaria sua inquietação.

Alfonso apoiou-se na estaca. A camisa xadrez grudava no peito musculoso. Gotas de suor brilhavam no pescoço e os ca­belos caíam na testa.

—  Perde seu tempo, tentando me convencer a ficar com o animal. Ele é muito perigoso. Aliás, ontem, você jurou que não me pediria mais favores. Lembra-se?

—  Lembro. Não estou pedindo outro favor. — Sorri ino­centemente. — Estou apelando para sua compreensão.

— Está me pressionando?

Ergui os ombros.

— Estou. Mas é muito importante para mim.

Alfonso franziu as sobrancelhas e eu pude notar o conflito que ele enfrentava, entre o bom senso e o meu pedido. Final­mente, ele cedeu.

— Um mês. Se eu conseguir domá-lo, ou pelo menos deixá-lo mais dócil, ele fica. Porém, nesse meio tempo, você fique bem alerta. Ok?

— Ok. — Meu sorriso se abriu.

— Esta é a última vez, Anahí — preveniu-me. — Não exagere. Agora, monte.

— Meu cavalo... — lembrei-o.

— Não esqueci. Cavalgaremos juntos.

Soltei as rédeas da égua. Olhando de Alfonso para o animal, prendi a respiração. Com nos dois juntos, montados no mes­mo animal, o caminho de volta seria longo demais. Estremeci.

Seguindo a minha programação de postagem , amanha tem mais dois capitulos dessa web!!! Deixem comentarios, por favor!!! Boa noite,ate manha,beijos, Bella.

franmarmentini: O capataz ainda nao sabe quem é o Poncho. Por enquanto melhor nao tirardecisões precipitadas sobre o Alfonso ser o dono da empresa Lyon Enterprises. Beijos,Fra do meu coraçao <3

thaispaula_vondy: Umm será que ele é o dono da Lyon Enterprises? Vamos ter que esperar para saber...Obrigada por acompanhar a minha nova web. Beijos,flor!!

steph_maria: Realmente Annie ainda é apaixonada por ele, porem nao admite. Depois mais no final ele começa a ser carinhoso com a Annie, ele é so rude  com ela no incio. Nossa dá muito trabalho mesmo postar 2 webs, eu nao sei qual eu edito primeiro kkk A historia dessa web é mt fofa mesmo *--* fico  muito feliz ao saber que ja se apaixonou pela minha outra web

larissaponny: É realmente dificil saber qual web é melhor: essa ou Entre o amor e a amizade, pois ambas sao otimas. Eu tambem nao sei qual eu prefiro kkk Capitulo postado, amanha tem mais 2 caps dessa web!! Beijos,Lari!