Fanfics Brasil - Capitulo 12 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 12

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Quero dar as super boas vindas às minhas novas leitoras: Pâm, HerreraPuente e Brendacocatti. Muitissimo obrigada por favoritar e acompanhar a web,flores!!


 


 


A exemplo das manhãs anteriores, no dia seguinte eu já me preparava para sair da cama, quando lembrei-me de minha promessa. Suspirando, deitei-me novamente, puxando o lençol até o queixo. Inesperadamente, Alfonso descobriu-me, enlaçando-me num abraço aconchegante.


— Bom dia, mulher — murmurou ele junto à minha orelha.


— Bom dia — respondi, esperando que Alfonso forçasse uma aproximação maior.


Como as quarenta e oito horas que eu havia pedido tinham se esgotado na noite anterior, Alfonso estaria em seus direitos. Ofegando, ele fechou os olhos.


— O sol já nasceu — comentei, tentando disfarçar o nervosismo.


— Uh-huh.


Ele roçou a ponta do seu nariz na minha face, que se retraiu.


— Bem, agora que você já acordou, creio que posso levan­tar-me. Tenho muito serviço e...


— O serviço pode esperar — ele respondeu, com voz enrouquecida. — Relaxe. — Com o queixo encostado na minha cabeça, ele prosseguiu: — Apenas relaxe e converse comigo.


— Conversar? — Mostrei-me confusa, quanto às intenções dele. — Sobre o quê?


— Qualquer coisa. Tudo. Sobre o que lhe vier à mente.


— Ok — concordei, consciente do tremor de minha voz. —Quais seus planos para hoje?


— Pretendo começar a domar Dreamseeker pela manhã.


— Você disse que a cerca danificada teria prioridade.


— Claro. Hoje mesmo estará reparada.


— Tenha cuidado. — Hesitei em confessar meus temores.— Não confio em Buli Jones.


— Serei cauteloso.


— É que... — Puxei uma mecha de meus cabelos que caía na testa. De repente, senti que, de tão próximos, os nossos corpos se tocavam. Embaraçada, perdi o fio da conversa.


Alfonso notou. Gentilmente, segurou o meu rosto entre as mãos.


—Serei cauteloso — repeti. Então, beijou-me calorosamente e intensamente.


Eu não reclamei. Nem poderia. Deixei-me envolver, cor­respondendo com a mesma avidez. O beijo tornava-se mais e mais íntimo, exigente. Sentindo a capitulação, Alfonso pressio­nou o seu corpo contra o meu, reagi de imediato, relaxando e acompanhando os movimentos dele.


Alfonso desabotoou os botões de pérola da minha camisola ajudando-me a despi-me. Ele fitou-me embevecido. A claridade da ma­nhã brincava com as linhas marcantes do rosto dele. Ajoelhado sobre mim, Alfonso parecia um conquistador, um guerreiro de bronze pronto para apossar-se do que tanto almejara. Os olhos verdes brilhavam como chamas.


Assustada com a expressão dele, instintivamente, cobri-me com o lençol. Sabia que não deveria adiar mais, porém, de repente, senti-me em pânico.


— Não! — O protesto veio antes que eu me desse por conta.


— Não lute contra mim. — Ele fitou-me com os olhos cheios de paixão. — Não a machucarei, Anahí. Você sabe como sempre foi muito bom. Continuará sendo.


— Eu sei, eu sei — balbuciei, contendo um soluço. — Mas... não posso evitar. Nunca mais será a mesma coisa. Não posso obrigar-me a sentir o que senti no passado, só porque casei-me com você... Apenas porque é o que você quer.


— E, você não quer? — Com a ponta do dedo, ele tocava o meu mamilo rígido. — Se você acredita nisso, então, está mentindo para si mesma. A reação do seu corpo desmente suas palavras.


— Tem razão. — A confissão, sincera e dolorosa, me dilaceu. Tudo o que queria era entregar-me àquele abraço e inebriar-me com aqueles momentos fugazes de prazer, sem preocupar-me com as consequências. Entretanto, alguma coisa inexplicável impedia-me de seguir adiante. Alfonso já conseguira muito e eu não me atrevia a conceder-lhe mais. Ainda não.


— Entregue-se a mim, Anahí. — Sua voz soou áspera, carregada de desejo. — Você me quer. Pare de resistir.


Movimentei a cabeça várias vezes, negando veementemente.


— Não pretendo ser uma peça nesse seu jogo de vingança. Você já conseguiu o rancho. Não poderá ter à mim, também. Não, assim facilmente. Nem com tanta indiferença.


— Você acha que isso tudo é indiferença? — Segurou-me a minha mão, obrigando-me a tocar em sua pele ardente. — Toque-me. Depois, repita se é indiferença.


Incapaz de resistir, meus dedos contornaram a sua parte intima que pulsava latente na minha mão.


—   Se você sente algo por mim, diga — pedi. — Diga que não se trata apenas de sexo, de atração física. Diga, com toda a honestidade, que não existe uma parte secreta de você querendo resolver velhas diferenças. — Os meus olhos se encheram de lágrimas. — Diga, por favor, Alfonso. Só assim não me sentirei usada.


Tenso, Alfonso apertou os meus ombros. Depois, pendeu a cabeça até os meus seios. Uma lágrima escorreu pela minha face. Obtive minha resposta. Arrisquei tudo e perdi. O silêncio de Alfonso o condenava. Mesmo sem emitir uma única palavra, ele deixava claro que suas motivações estavam longe de ser puras, que seus atos não eram inspirados por um sentimento nobre, chamado amor.


— Poderia tê-la à força — ele murmurou contra os meus seios.


Eu queria acreditar que tal afirmação não passava de uma ameaça inconsistente, resultado da frustração.


— Você disse que não costuma usar a força. Mudou de ideia? — Tentei desvencilhar-me da pressão do corpo dele sob o meu, porém Alfonso me segurou pelos ombros, impedindo-me de mover-me. —O fato de conseguir o que deseja não melhorará em nada nossa situação — ponderei.


— Não diga bobagem! Melhorará em muito minha situação.E, aposto até meu último dólar, como melhorará a sua, também.


Eu não poderia negar a verdade. Apesar das tentativas de conter minhas as lágrimas, elas teimavam em correr pela minha face.


— Desculpe. Gostaria de tornar-me sua mulher de fato. De entregar-me a você, sem medo, sem reservas. Para mim, existe uma grande diferença entre praticar sexo e fazer amor. Sinto muito, mas não tão liberal assim.


— Não esperava que fosse. Esperava apenas que se resignasse diante do inevitável e encarasse a realidade, — Com os dedos enroscados nos meus cabelos, forçou-me a fitá-lo. — E a realidade é uma só. Nosso casamento não só será consumado, como também levaremos uma vida normal de marido e mulher. Poderá acontecer hoje, amanhã ou depois... Não importa. Em breve, mulher, você ansiará por meus carinhos. Garanto.


 —Você está errado— insisti, mas ambos sabiamos que era mentira. Alfonso enxugou as minhas lágrimas, com mão calma e carinhosa. — Desta vez, não a forçarei. Todavia, preste atenção. Não estou prometendo nada com relação à próxima.


Depois, ele saiu da cama, deixando-me sozinha enfrentando meus pen­samentos e a inexorável conscientização de que lutar contra Alfonso era uma atitude fútil. Por mais que resistisse, meu corpo me traía, impedindo-me de interromper o que Alfonso co­meçara naquela manhã. Uma vez acontecido, ele venceria a luta, definitivamente.


Fui até o curral, para ver Alfonso trabalhando com Dreamseeker. As crianças Arroyas e alguns empregados tam­bém assistiam ao confronto homem-animal.


— Quieto, rapaz. Quieto. — Alfonso procurava acalmar o animal.


Eu observava as mãos dele, ouvia a sua voz tranquilizante e não pude evitar de notar que ele lidava com o garanhão nervoso do mesmo modo como me acalmou minutos antes, na cama. Não tive a menor dúvida de que Alfonso venceria a batalha de von­tades, de determinação assim como não duvidava que ele tam­bém venceria a batalha iniciada no quarto de casal. Era inevitável.


Depois de encerrar seu trabalho com Dreamseeker, Alfonso passou o resto da manhã com os empregados, dando início aos reparos no rancho.


À medida que transcorriam os dias, começei a relaxar. Alfonso não me pressionava. E, ao contrário do que imaginava, ele não fez grandes mudanças. Conforme prometeu, deu uma nova chance aos empregados.


Era no que eu acreditava, até que Inez, assustada, foi à minha procura no estábulo.


Senhora, venha rápido. Os homens estão brigando.


— Onde?


— Atrás da cocheira.


Sem hesitar, corri até a cocheira. Lá chegando, deparei com um empregado recém-contratado, Orrie, um rapaz de vinte anos, caído ao chão. Em pé, Alfonso, com os punhos cerrados. Ao redor deles, os demais empregados formavam um círculo.


— Alfonso! — gritei, revoltada por ele brigar com um dos meus contratados, principalmente um rapaz tão jovem.


Ele lançou-me um rápido olhar.


— Afaste-se, Anahí! Isto não lhe diz respeito.


Cambaleando, Orrie se levantou.


— Ele me despediu, srta. Portilla. Ele não tinha o direito de despedir-me. Por favor, ajude-me.


Incerta, olhava de Orrie para Alfonso.


— O que aconteceu?


Alfonso contraiu os lábios.


— Você me ouviu, Anahí. Afaste-se.


— Precisa fazer alguma coisa, srta. Portilla — Orrie insistiu. — Você não pode permitir que ele me despeça. Ele está tentando mudar tudo.


— Deve haver um mal-entendido. Alfonso prometeu uma chance para todos — tentei acalmar os ânimos. — Continue seu trabalho. — Olhei para os rostos ansiosos à minha volta. — Esse foi o acordo, certo?


— Então ele não está cumprindo o acordo. — A expressão de Orrie era de amargura. — Eu não fui o único despedido. Lenny também. Ele proibiu Mateo de cuidar dos cavalos.


Eu não conseguia esconder a contrariedade.


—  Você não pode fazer isso, Alfonso!


— Posso e devo. — Ele virou-se para os homens. — Vocês já receberam minhas ordens. Ao trabalho! — Sem uma palavra, desapareceram de cena.


Orrie me fitou com os olhos mais tristes e patéticos que jamais eu vi.


—  Não vai deixar ele me despedir, não é, srta. Portilla?


—  O nome dela é Herrera. Sra. Herrera — Alfonso o corrigiu friamente. — E ela não tem nada a dizer. Vai receber seu salário. E, depois, pegue sua mochila e suma daqui.


Orrie hesitou.


—  Srta. Portilla... Herrera?


Eu me aproximei de Alfonso.


— Posso saber o motivo?


Alfonso cruzou os braços.


— Não há nada para saber. Esse assunto é entre mim e o rapaz. Sugiro que volte para casa.


Olhei-o, perplexa.


— O quê?


— Você ouviu. Você está interferindo. Despeça-se do seu amigo e vá para casa.


Por um longo momento, eu o fitei, imóvel, furiosa demais para falar e incerta demais quanto às consequências de per­manecer no local. Abafando um impropério, afastei-me, sentin­do o meu rosto arder pela ofensa.


— Srta. Portilla, por favor, faça alguma coisa! — Orrie gritou. — Por favor!


Parei.


— Sinto muito, Orrie. Está fora do meu alcance.


— Então, é assim? Vai permitir que ele me despeça? Vai obedecer às ordens desse desse mestiço bastardo?


Arregalei os olhos, entre surpresa e repugnada.


— Nunca mais use essa expressão perto de mim! —  Alfonso repreendeu-o.
Percebendo que cometera um erro imperdoável, Orrie se apressou em remediá-lo.


— Bem... não foi isso que eu quis dizer — desculpou-se. —Procure entender. Estou desesperado. Não tenho para onde ir.


Precisei de toda minha força de vontade para não ceder às súplicas do rapaz.


—  Sinto muito. Não há mais nada que eu possa fazer. —Recomeçei a andar.


Não olhei para trás. Em casa, refugiei-me no escritório. Pela janela, observei a partida de Orrie. Alfonso também assistia, enquanto o rapaz colocava seus pertences na pick-up de Aron. Depois que o veículo desapareceu de vista, Alfonso virou-se em direção à casa, com expressão cansada e preocupada.


Mal tive tempo de afastar-me da janela, quando Alfonso entrou no escritório, batendo a porta atrás de si.


— Agora, você e eu — anunciou com voz furiosa. — Acho que temos um pequeno assunto para resolver.


Assustada com a entrada tempestuosa de Alfonso no escritório,  perguntei o óbvio:


—   Está zangado?


Em passos largos, ele se aproximou, trombando com o porta-chapéus.


—Como adivinhou?


—Também estou zangada — defendi-me. — Melhor conversarmos.


—Calmamente — Alfonso ironizou.


—Sim. Como duas pessoas civilizadas. — Eu usei a cadeira de couro como proteção. — Ok?


Como resposta, Alfonso empurrou a cadeira, prendendo-me contra a parede.


— Isso quer dizer sim? —  insisti, contendo a respiração. Um músculo pulou no rosto dele. Com um som gutural, ele demonstrou estar muito mais furioso do que eu imaginava. Tentei escapar, mas Alfonso segurou-me pelo pulso. Num mo­vimento rápido, pegou-me pelos quadris, colocando-me em seu no ombro.


—  Alfonso! Solte-me! — gritei com voz aguda, antes de sentir o mundo de cabeça para baixo.


Ele passou o braço pelas minhas pernas, na altura dos joelhos, imobilizando-me completamente.


— Vamos conversar, sim, querida esposa. Mas, não aqui, onde sua avó e os empregados poderão ouvir.


— Ponha-me no chão. —Com as mãos nas costas dele, tentava soltar-me, em vão.


— Se você quiser, poderemos conversar na cabana. — Ele ergueu os ombros, fazendo-me saltar com um saco de batatas.


Com dificuldade para respirar, parei de lutar.


—Não! — protestei. — Por que não conversamos aqui mesmo? O escritório é um lugar excelente. Só você começar a con­versa, para notar como é agradável.


— Já disse não!


Quando chegamos à porta, entrei em pânico.


—   Alfonso, por favor. Coloque-me no chão.


Ignorando-me, atravessou o hall, cruzando com Rose.


— Boa tarde, Rose. Vou dar um passeio com minha mulher.


— Não diga — Rose cruzou os braços. — Creio que terá problemas para dirigir.


— Você não imagina do que somos capazes, quando nos determinamos a realizar um intento. Não nos espere para jan­tar, Rose.


Ele saiu de casa, direto para o pátio. Abriu a porta de sua pick-up e, praticamente, jogou-me na cabine. Depois, fechou a porta com toda a força.


—Espere aqui — ordenou.


 


 


 


Hoje antes de ir para a faculdade postarei outro capitulo dessa web, alem disso tambem postarei outro capitulo da minha nova web(Entre o amor e a amizade). Ate mais tarde,beijos,Bella.


 


 




franmarmentini: Ele já esta mudando grande parte do rancho, ja que ele pensa que ele é o dono!! Beijos,Fra *--*


pamela.zf: Seja super bem vinda,flor!! Você nao sabe o quanto fico feliz ao saber que você esta amando as minhas webs *--* Muito obrigada por comentar,flor!! Beijoss *--*


micheleponny: Por enquanto ele nao esta a tratando tao mal, mas quando a Annie irrita ele é melhor sair de perto kkkk nossa fico muito feliz ao saber que você esta amando a web!!Beijos,Mi *--*


tcfreitas: Seja super bem vinda,flor!! Realmente esse jeito rude do Alfonso deixa qualquer uma doidinha por ele, eu queria ter um marido assim kkkk No inicio a Annie sofre muito com ele, mas depois ela finalmente consegue "domar" o Poncho hahaha Muito obrigada por comentar,flor!! Beijos *--*



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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