Fanfics Brasil - Capitulo 13 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 13

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Quero dar as super boas vindas à minha nova leitora: lara_rbd. Muito obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor!!


 


CAPITULO VII


 


Antes que eu tivesse tempo para protestar, Alfonso afas­tou-se em direção ao estábulo. Alguns minutos depois, voltou com duas varas e a caixa de apetrechos para pesca. Eu o olhei, sem acreditar.


— Para que tudo isso? — perguntei assim que ele entrou no veículo.


— Para pescar.


— Isso, eu sei. É que... Bem, pensei que quisesse conversar. Mas, já que prefere pescar...


— Não precisa ficar contente. Teremos nossa conversa, sim. Por enquanto, considere este passeio como... um calmante.


— E as varas?


— Minha recompensa por não tê-la matado. — ele ligou o motor. — Se for esperta, fique bem quieta e reze para que demore bastante para chegarmos lá.


— Mas...


— Quieta! — Ele explodiu com fúria. — Mulher, você está a um passo do desastre. Aconselho-a a não me provocar mais.


Achando conveniente seguir o conselho dele, perma­neci em silêncio durante todo o trajeto. Logo descobri o lugar escolhido. Alfonso entrou por um caminho estreito, que levava até um lago pequeno, ainda dentro dos limites do rancho. Por seu isolamento, esse fora um dos lugares prediletos para os nosso encontros há oito anos atrás.


— Alfonso... — começei, quando aproximavamos do lago.


— Ainda não — interrompeu-me. — Ainda não estou suficientemente calmo para lidar com você.


Estacionando a pick-up no final da estrada, Alfonso desceu da cabine. Pegou os apetrechos e um cobertor.


—Vamos — ordenou.


Com relutância, sai do veículo, procurando por um lugar para sentar-me. Suspeitava que Alfonso pretendia ficar no lago por muito tempo. Nesse caso, nada como um mínimo de conforto. Abri o cobertor mexicano multicolorido na grama à margem do lago, tirei as botas e as meias e arregaçei a calça jeans até os joelhos. Mergulhando os pés na água fria, perguntei:


— O que faremos primeiro? Conversar ou pescar?


— Ambos. — Alfonso olhou-me de relance. — Quer uma vara?


— Sim, obrigada.


Vasculhei a grama até encontrar um grilo. Fechando os olhos, coloquei o inseto no anzol e joguei a linha para o meio do lago. Sentei no cobertor, tentando relaxar, apesar de estar apreensiva com a próxima e inevitável conversa.


Alfonso preparou seu anzol, lançando-o à água também.


Após alguns minutos de silêncio, decidi enfrentá-lo.


—Você não podia despedir Orrie.


— Mas despedi.


— Por quê?


— Não insista. Não é sobre esse assunto que quero discutir com você.


Eu não me dei por vencida.


—E Mateoele adora cuidar dos cavalos. Precisava tirar-lhe essa tarefa? Por que despediu Lenny também? É um bom empregado e um homem maravilhoso.


Alfonso contraiu os lábios.


—Já disse e repito. Não é essa a questão.


—Não concordo, Alfonso. Precisamos, sim, discutir sobre isso.


—Você está aborrecida porque tomei uma série de decisões sem consultá-la antes.


Respirei fundo, admitindo que Alfonso estava certo. Apesar dos inúmeros avisos de que ele cuidaria sozinho do rancho, no íntimo imaginara que Alfonso comunicaria suas intenções antes de realizá-las.


—Por que fez isso? Por que demitiu Orrie e Lenny? Por que mudou as tarefas de Mateo?—Diante do silêncio teimoso de Alfonso, gritei exasperada: — Você não vai me contar, não é?


—Não, não vou.


—Porque essa não é a questão? — indaguei jogando a vara na grama. Engatinhei, para sair de cima do cobertor. — O rancho é meu, também. Tenho o direito de saber. Você prometeu dar uma chance a todos os empregados. Você prometeu!


Largando a vara sobre o cobertor, Alfonso me segurou pelo tornozelo antes que eu me afastasse.


Essa é a questão — ele esbravejou. — Fiz uma promessa e a cumpri.—Você fez uma promessa, mas não a cumpriu.


Eu lutava para desvencilhar-me dos dedos dele.


—Não sei do que está falando.


Puxando-me, Alfonso se ajoelhou, apoiando as mãos ao lado da minha cabeça.


—Quem está no comando do rancho?


—Isso não tem importância.


—Tem importância, sim. Responda. Quem está no comando do rancho?


A resposta custou muito à mim.


—Você — obriguei-me a admitir.


Alfonso se afastou, permitindo que eu escapasse.


—Otimo. Nesse caso, você se lembra da nossa conversa lá na cabana. — Sua voz não escondia a satisfação.


Coloquei as mãos nos quadris.


—Muito engraçado. Como poderia esquecer? — Absolutamente não era uma das minhas recordações mais agradáveis. Cada detalhe daquela conversa foi gravado a fogo em minha memória.


—Então, você se lembra também das promessas que trocamos.


—Claro.


—Eu também lembro. — Ele estalou os dedos. — Prometi dar uma chance aos seus empregados. Prometi dar um lar à sua avó. Prometi assinar um contrato pré-nupcial. E tudo?


Encarei-o


—Sim.


—Você prometeu uma única coisa. Qual foi?


Sabia aonde Alfonso queria chegar e não gostava do rumo que a conversa tomava.


—Bem, parece que não foi uma única coisa — contemporizei.


—Então, você não lembra de nada?


Chegou o momento de encarar os fatos. Olhei-o direto nos olhos, e mordi o lábio antes de dizer:


—Prometi que aceitaria sua autoridade para administrar o rancho.


—O que isso significa?


Hesitei por um instante.


—Bem... que sua palavra é lei. Que eu não deveria ques­tioná-lo diante dos empregados, nem discutir suas decisões.  Que você não trabalha em sociedade — repeti as ordens dele.


—Você seguiu essas regras? Cumpriu a promessa?


 Neguei com um movimento de cabeça.


—Não. — Tampouco cumpri a promessa de tornar o nosso casamento  numa união verdadeira.


— Por isso estou zangado. Quero que confie em mim, que acredite que tudo o que faço, é para seu bem e em benefício do rancho. Vai confiar em mim, sem me questionar?


— Você é muito misterioso.


—  Sim, sou.


Mordi o lábio. Não sabia como atendê-lo, uma vez que tudo fazia parte de um plano de vingança.


—Não creio que possa confiar em você, Alfonso. Você está me pedindo para arriscar.


—Sim, estou.


—Isso é demais — murmurei. Com a ponta do dedo, contornava os desenhos do cobertor. — Não posso atendê-lo. Ainda não.


Passou um longo minuto antes que Alfonso inclinasse a cabeça.


—Ok. Responderei às suas perguntas. Desta vez.


Eu o fitei surpresa.


—Vai me contar por que despediu Orrie e Lenny? E por que proibiu Mateo de cuidar dos cavalos?


—Sim. Da próxima vez, confiará ou não em mim. Pouco me importa. Não espere justificativas pelos meus atos. Entendeu? Pois bem. Coloquei Mateo para trabalhar no celeiro. Isso acarretará um aumento de ordenado. Algo que ele e a família necessitam. Além disso, ele entende mais de mecânica do que de cavalos.


—Mas... ele entende muito sobre cavalos.


—Não, ele entende mesmo é de consertar nossos equipamen­tos. Quanto a Lenny... Ele não estava satisfeito por trabalhar no rancho. Porém, como não conseguia outro emprego e precisava de dinheiro, sujeitou-se a trabalhar contrariado. Então, o enca­minhei para o setor de vigilância do banco em que Conrad Michaels era gerente. Lenny adorou a oportunidade.


Surpreendi-me com esse lado perspicaz do caráter de Alfonso.


—E Orrie?


Alfonso franziu as sobrancelhas.


— Orrie é um ladrão.


— Ladrão? Não acredito. O que ele roubou?


—  Sua tiara de prata.


Atónita, arregalei os olhos.


— O quê? Ele roubou a tiara que usei no casamento? Mas estava no nosso...


— Quarto — Alfonso completou a frase.


Em silêncio, peguei a vara de pesca. Sentia-me traída e a traição magou-me demais. Lentamente, recolhi a linha. O grilo desaparecera do anzol, mas não tinha estômago para procurar outro. Perdi o entusiasmo para pescar.


Percebendo tanta tristeza, Alfonso me segurou pela trança eu, não resisti. Precisava de conforto. Ele me abraçou e eu acabei me rendendo à aquele abraço.


— Tudo bem? — ele perguntou.


— Não —  admiti. — Veja o que acontece quando confiamos em alguém.


— Eu sei. Mas não sou Orrie.


— Não é. Desculpe, Alfonso. Deveria ter acreditado que você faria o melhor pelo rancho.


— De pleno acordo.


— Também não deveria tê-lo questionado diante dos empregados.


— De pleno acordo — ele repetiu. — Desculpas aceitas.


Ele soltou-me. Inesperadamente, tirou a camisa e as botas.


Depois, em silêncio, destrançou os meus cabelos.


—Alfonso, não! — protestei, mas Alfonso não me atendeu.


Como que hipnotizado, desabotoou a minha blusa que eu usava, tocando a minha pele macia. Contornou as linhas do meu pescoço e da curva dos meus seios. Incapaz de controlar-se, inclinou a cabeça, beijando o meu mamilo enrijecido.


Prendi a respiração. Enterrei as unhas no ombro dele, arranhando-o.


— Alfonso! — O nome escapou, carregado de uma inegável carga de paixão e urgência.


De imediato, ele procurou pelos meus lábios. Beijou-me com ardor. Eu explorava o corpo dele avidamente, ansiando por absorvê-lo por completo. A barreira formada pelo tecido da blusa parecia estimulá-lo ainda mais.


Lentamente, Alfonso ergueu a cabeça. O rosto moreno refletia desejo, ansiedade, eu conhecia essa expressão, sabia que ele chegava ao limite de sua resistência. Olhei-o incerta, dividida entre completar a intimidade que ele implorava e pela qual eu tanto ansiava, ou recuar diante de um ato que con­solidaria a posse total das conquistas de Alfonso. Fechei os olhos, esperando que ele me despisse, para tornar-me a sua esposa de fato e de direito. Entretanto, Alfonso se afastou e pude imaginar o quanto lhe custara afastar-se.


Beijou-me novamente.


— Não aqui. Não assim. Logo, logo — avisou-me com determinação. — Quando você não tiver mais dúvidas, quando não houver a mínima chance de arrepender-se, você será minha.


Numa tarde nublada, voltei da cidade, quando de­parei com Alfonso dirigindo um trator ao redor da casa.


— O que está fazendo? — gritei.


Alfonso não respondeu. Limitou-se a acenar com a mão, con­tinuando seu trabalho. As pás enormes revolviam a terra, des­truindo o jardim de Rose. Inez se aproximou.


— O que ele está fazendo? — perguntou à governanta, que parou ao lado.


— Não sei. — Inez encolheu os ombros. — Sua avó viu, ficou muito zangada è correu para a cozinha.


Rose voltou à varanda, trazendo uma bandeja com uma jarra de chá gelado e copos.


— Já que vamos presenciar todo o meu trabalho ser des­truído, merecemos um mínimo de conforto.


Tirei-lhe a bandeja das mãos, colocando-a sobre uma mesa de ferro. Rose sentou-se, servindo-se de um copo de chá. Olhou na direção trator, que se afastava.


— Onde ele está indo agora? Se Alfonso pensa que vai deixar meu jardim desse jeito, está enganado. Quando voltar, vou dizer-lhe umas verdades! -Inclinou-se sobre o parapeito.


—Ele foi guardar o trator. Já está voltando.


Alfonso foi até a pick-up, de onde tirou várias mudas de plantas.


— Olhe, ele trouxe jasmins! Adoro jasmins — exclamei.


—Ainda bem que teve o bom senso de trazer rosas. Do contrário, jamais o perdoaria por destruir meu jardim — Rose queixou-se. Alfonso alinhou as mudas ao redor da casa. Depois, regou-as. Virando-se em direção à varanda, falou direto com Rose:


— E, então? Não quer ajudar?


— Que espécie de jardim é esse?


— Não sou jardineiro.


— Pois vou ensinar como é que se prepara um jardim de verdade. Vou buscar minhas luvas — Rose avisou, entrando na casa.


Ofereci um copo de chá gelado para Alfonso.


— Muita gentileza sua em refazer o jardim. Da última vez em que Buli Jones estacionou o carro sobre o canteiro de rosas, vovó desanimou e não quis mais replantá-las.


Ele bebeu o chá, devolvendo o copo vazio à mim.


—Ele não destruirá novamente. — Empurrou o chapéu com o dedo enluvado e pensei que nunca o vira tão atraente quanto naquele momento.


— Flores da paz? — indaguei, numa alusão à antipatia entre Alfonso e Rose.


— Bem, creio que chegou a hora de nos entendermos. Plantaremos as flores juntos e, nesse meio tempo, conversaremos. Antes de terminarmos o trabalho, já teremos superado nossas diferenças.


Sorri.


— Tenho certeza que sim.


— Pode apostar.


Rose reapareceu, de chapéu e luvas. Voltei para a va­randa, de onde observava a minha avó e Alfonso trabalhando na terra.


Alfonso prometou mudanças. Realmente, muitas coisas ha­viam mudado. Reconhecia que, graças a ele, o rancho revivera. Sentia que Alfonso se tornava cada vez mais importante. Para os empregados, para o rancho, até mesmo para a minha avó. Porém, mais do que tudo, Alfonso tornou-se importante para mim. Quase vital.


Vendo-o conversar com Rose, senti-me invadida por uma onde de ternura. De repente, conscientizei-me de que o amava e sempre o amaria.


Assustada, escondi o rosto entre as mãos. Tudo o que não queria, aconteceu. Amava Alfonso. Ele conseguira tudo: o rancho e meu coração. Diante disso, me perguntava o que ele faria quando descobrisse?


 


 


Amanha e domingo postarei 2 capitulos por dia dessa web que ja esta na reta final, falta  apenas 7 capitulos + o epílogo para acabar. Deixem comentarios, por favor,beijos,Bella.


 


 




larissaponny: Sao muito engraçadas algumas brigas deles, igual essa do Poncho carregando Annie no ombro e vira para avó da Annie e fala que vai dar um passeio com ela kkk ixi o Poncho nao vai parar tao cedo de mandar no rancho e tambem na Anahí!!!Obrigada por comentar Lari *--* Beijos!!


franmarmentini: E quem nao fica? Mas nao precisa se preocupar o maximo que vai acontecer é  uma discussao, porem logo eles fazeram as pazes!!! Obrigada por comentar,Fra!! Beijos *--*



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CAPITULO VIII     Logo cedo, no dia seguinte, chegou a nova oferta áàe Lyon Enterprises, trazida por um mensageiro especial. Li a proposta e, furiosa, sai à procura de Alfonso. Encontrei-o na cocheira, escovando meu cavalo. —Veja isto. — Entreguei-lhe a carta. Largando a escova, Alfonso pegou o papel e leu. Comprimiu levemente ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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