Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho

CAPITULO VIII

Logo cedo, no dia seguinte, chegou a nova oferta áàe Lyon Enterprises, trazida por um mensageiro especial. Li a proposta e, furiosa, sai à procura de Alfonso. Encontrei-o na cocheira, escovando meu cavalo.

—Veja isto. — Entreguei-lhe a carta.

Largando a escova, Alfonso pegou o papel e leu. Comprimiu levemente os lábios. Depois, encolheu os ombros.

—E daí? É só escolher. Aceita a proposta ou amassa o papel e joga fora. — Conduziu o cavalo de volta à baia.

Eu o acompanhei com olhar. Não era essa a reação que eu esperava.

—É tudo o que tem a dizer? — indaguei, decepcionada.

Alfonso passou por mim, atravessou a coxia em direção do feno. Com a ajuda de dois ganchos, pegou um fardo, levando-o até a baia.

—O que quer que eu diga?

Eu continuei a olhá-lo com ar de frustração.

—Bem... sei lá... algo mais concreto, talvez. Estou cansada de ser importunada por essa gente. Achei que você também estaria. Ou não se importa mais se eu vender o rancho?

—É o que você quer? Vender? Pensei que o único motivo do nosso casamento era evitar que a Lyon pusesse as mãos no rancho.

—Era, mas você parece tão... — Abri os braços. — Não sei. Desinteressado.

—Estou mesmo. Afinal, o rancho não é meu.

Estreitei os olhos. Alguma coisa na indiferença dele soava falso. Afinal, ele se casara com a finalidade de proteger o rancho. Não acreditava que Alfonso realmente não se impor­tava com o fato de eu aceitar a oferta da Lyon.

— Então, não se opõe que eu venda o rancho?

— Não. — Ele interrompeu o trabalho. — Se bem que, de acordo com a lei, não poderá vender sem me oferecer o direito e preferência.

— Como assim?

Alfonso arregaçou as mangas da camisa e se debruçou no monte de feno, deixando à mostra os músculos rijos do braço.

—   O contrato pré-nupcial. Lembra-se? Em caso de divórcio, o direito de ficar com o rancho será exclusivamente seu. Porém, se decidir vender, o direito de preferência é meu, isto é, antes, deverá me oferecer o imóvel. E, só no caso de eu não aceitar, poderá vender para a Lyon ou outro interessado qualquer. — Olhou-me enviesado. — Foi você quem insistiu em assinar esse bendito acordo. Nem se preocupou em ler documento?

—  Li, sim — menti. Eu apenas assinei onde o ad­vogado indicara.

—  Otimo. — Pelo tom de voz, demonstrava que não acreditava em mim. — Se você o leu, sabe que há mais uma ou duas cláusulas sobre as quais precisamos conversar.

—  Não vim à sua procura para discutir as cláusulas do acordo pré-nupcial. Quero discutir a oferta da Lyon.

—  Pode discutir. Sou todo ouvidos.

Soltei um longo suspiro.

— Pretendo ir até Houston conversar pessoalmente com a direção da empresa.

Interrompendo o trabalho, Alfonso olhou-me perplexo.

— Você o quê?

— Melhor resolver esta questão de uma vez por todas. Vou ao escritório da Lyon Enterprises dizer que definitivamente não venderei o rancho.

Alfonso me fitava como se eu tivesse perdido a razão.

— Se não quiser vender, rasgue a oferta e esqueça o assunto. Não vejo necessidade de ir até Houston apenas por esse motivo.

— Preciso ir à Houston.

— Por quê?

— Já falei. Quero conversar pessoalmente com o pessoal de lá.

Os músculos de Alfonso se retesaram. Por uma fração de segundo, seus movimentos tornaram-se lentos. Inclinando-se, juntou o que restara do feno. Depois de amarrá-lo, colocou-o na pilha de fardos. Passou por mim. A aba do chapéu envolvia o rosto dele em sombra. Mesmo assim notei as feições contraídas e um brilho estranho nos olhos verdes. Não con­seguia decifrar se ele estava zangado.

— Por que insiste tanto em conversar pessoalmente com a Lyon?

— Tenho que encontrar essa gente. — Ergui a folha de papel no ar. — Esta oferta é o cúmulo! Não vou mais aguentar provocações. Vou deixar bem claro que estão perdendo tempo, pois não vou vender o rancho. De jeito nenhum. Se necessário, mencionarei essa cláusula do acordo pré-nupcíal. Essa que es­tipula que você tem o direito de preferência, em caso de venda.

Ele negou com um movimento de cabeça.

— Não permito que abra a boca com relação a isso. Esse assunto é nosso. Só diz respeito a nós.

— Ok — concordei, impressionada com o comportamento estranho de Alfonso. — Mesmo assim, quero ir até Houston. Gostaria que você fosse comigo.

— Eu? Por quê?

Eu o olhei, ainda mais intrigada.

—  Para me dar apoio.

Alfonso virou de costas, colocando o pé sobre o fardo de feno. Os ombros caídos refletiam seu estado de tensão. Eu não me atrevia a questioná-lo. Se ao menos pudesse ler os pen­samentos dele...

Por fim, olhou-me, concordando.

—Ok. Irei com você. Sairemos sexta-feira e passaremos o fim de semana em meu apartamento

—Você tem apartamento em Houston? — Não escondi a surpresa.

—Você constatará quando chegarmos. — Hesitou por um instante, antes de me pedir — Anahí, quero que me prometa algo.

—O quê?

Ele tirou as luvas, colocando-as no cinto.

—Depois que você tiver conversado com o pessoal da Lyon, quero que me deixe lidar sozinho com a situação.

—O problema não é seu, Alfonso.

— E meu, sim. Tudo o que diz respeito ao rancho, é problema  eu também. E, lidar com grandes companhias como a Lyon Enterprises faz parte do meu trabalho.

— Você acha que não me dispensarão a devida atenção?

— Não é isso. Acontece, que tenho mais experiência do que você. Tenho mais know-how para vencer essa guerra.

De repente, uma imagem brilhou na minha mente. Um ca­valeiro montado num cavalo branco, lutando com o dragão para salvar a donzela. Tinha certeza de que Alfonso era o dragão e que eu deveria lutar minhas próprias batalhas. Porém, começava a ter esperanças de que enfrentariamos juntos todas as batalhas e que a Lyon Enterprises seria derrotada, definitivamente.

— Está bem, Alfonso. Converse em meu nome com a Lyon.

— Otimo. — Enlaçou-me pelos ombros. — Estou faminto. E, você?

—   Acho que comeria um boi! — confessei.

Juntos, voltamos para casa.

Alfonso narrando:

Já era tarde da noite quando eu tirei o fone do gancho e disquei alguns números. Kevin atendeu.

— Sou eu — Eu me identifiquei. — Estou indo. Convoque uma reunião.

— Algo errado? — Kevin indagou. — O que aconteceu?

— Anahí recebeu nova oferta da Lyon e quer conversar com o pessoal.

— O quê?

— Você ouviu.

— O que pretende fazer?

— Apresentá-la à direção da Lyon. Tem outro jeito?

— Eu quero dizer... o que você vai fazer? E se ela descobrir?

— Não descobrirá — falei com certeza absoluta.

— Por que não?

— Porque ninguém se atreverá a contar-lhe.

— Se acharem que isso ajudará a convencê-la, talvez...

— Logo notarão que ela confia em mim — interrompi-o bruscamente. — Compreenderão, também, que será mais vantajoso ficarem de boca fechada. Além do mais, todos são bem espertos para saberem que não adiantará nada contar a Anahí quem sou.

— Talvez você tenha razão. Aliás, você sempre tem razão. Comunicarei que você está por chegar.

— Por favor, abra o apartamento. Passaremos o fim de se­mana lá.

—Ela não suspeitará de nada? Aquele não é propriamente um apartamento de um homem de classe média.

— Anahí estará preocupada demais para notar certos... detalhes.

— Tudo bem. Vejo-o na sexta.

— Ok.

Desliguei o telefone, e relaxei o corpo na poltrona. An­siava por resolver aquela situação, mas não poderia precipitar os acontecimentos. Ouvi uma leve batida na porta do escritório.

— Incomodo? — Anahí perguntou.

— Não. Entre.

— Com quem conversava a esta hora da noite?

— Com um sócio.

Anahí se aproximou. Os cabelos soltos quase chegavam à cintura.

—  Algum problema?

Neguei com um movimento de cabeça.

—  Apenas avisei que estarei em Houston durante o fim de semana.

—  Oh. — Ela parou meio insegura. — Você... vai deitar logo?

Empurrando a cadeira, caminhei na direção dela.

—  Agora está bem?

—  Sim.

Nossos olhares se encontraram.Eu nunca vi tanta beleza e graça. Os olhos de Anahí brilhavam como ametistas. O rosto em forma de coração estampavam força, caráter e determinação

— Quero fazer amor com você — murmurei, enterrando os dedos na cascata de seda dos cabelos dela. — Já fui paciente demais.

Anahí apertou as mãos.

— Sei. Mas...

— Sexta-feira. — Segurei-a pelo queixo, obrigando-a a en­carar-me. — Quero uma decisão até sexta, Anahí

Lentamente, ela concordou com um movimento de cabeça.

— Ok. Sexta-feira. Marcaremos uma reunião com o pessoal da Lyon e depois, teremos todo o fim de semana só para nós.

Eu sorri, satisfeito.

— Combinado. Agora, mulher, hora de deitar. — Abraçei-a e Anahí tremeu nos meus braços.

— Alfonso...

Sentindo que as defesas de Anahí começavam a cair, e a interrompi com um beijo. Um beijo que antecipava o prazer que ambos compartilhariam durante o fim de semana.

Ainda hoje postarei outro capitulo para vocês!!Já que essa web esta na reta final quero pedir para que comentem,quero saber o que vocês estao achando dessa web!!Quem for escritor(a) me mandem as suas webs, eu estou a procurar de webs para ler. Ate mais tarde,beijos,Bella.

micheleponny: Pose dá dó mesmo da Annie, mas ainda bem que o Poncho esta ao lado dela nesses momentos dificies!!!Eu tambem achei super fofo o Poncho plantando as flores favoritas da Annie,sinal que ele gosta dela ne? Beijoss,Mi!!

franmarmentini: Eu tambem achei isso super fofo o Poncho arrumar o jardim da avo da Annie *---* sinal que ele esta tentando fazer as pazes com a avó dela *---* Beijos,Fra!!

larissaponny: O Poncho pode ser grosseiro com Annie, mas ele jamais demitiria um empregado do rancho por motivo bobo!!Mas confesso que adoraria ver o Alfonso com ciumes da Annie,seria muitooo fofo