Fanfics Brasil - Capitulo 15 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 15

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Quero dar as boas vindas à minha nova leitora:Leelopes. Muito obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor!!


 


 


Na sexta-feira, saímos do rancho logo ao amanhecer. A en­trevista com o pessoal da Lyon Enterprises estava marcada para a tarde daquele dia.


Eu me vesti com esmero, escolhendo uma saia, blazer azul-escuro e blusa de seda branca. Os meus cabelos estavam presos num coque que me davam um toque de sofisticação. E, para comple­mentar, decidi usar a corrente que Alfonso me ofereceu como presente de casamento.


Surpreendentemente, Alfonso se vestiu sem qualquer for­malidade. Trocou os jeans por calças de algodão. A camisa xadrez era igual às que costumava usar no trabalho.


— Relaxe — aconselhou-me, durante o trajeto. — Ninguém vai torturá-la.


— Receio que prefiram estrangular-me — tentei brincar. — Principalmente depois que avisei para não me importunarem mais.


— Não exagere. No máximo, a venderão como escrava branca. — Ele soltou uma gargalhada. — Estou brincando, querida.


— Estou começando a acreditar que não foi uma boa ideia ir pessoalmente à Lyon Enterprises.


— Quer voltar para casa?


— Não. — Agitei-me no banco. — Acha que depois desta conversa me deixarão em paz?


Ele deu de ombros.


—   Talvez. Não se anime muito, não. Eles são homens de negócio. Tudo o que querem é consolidar o património da empresa. Se comprar seu rancho significa um aumento substancial nos lucros, então, não tenha dúvidas que continuarão insistindo.


— Preciso encontrar um meio de convencê-los.


— Quem sabe uma bomba... — ele zombou.


O comentário gerou uma ideia e eu sorri misteriosa.


— Tenho minhas dúvidas em relação à bomba, porém, não des­carto totalmente a ideia. Talvez uma demonstração menos drástica.


Aguardando o momento propício, abri o porta-luvas, remexi os objetos até encontrar o que eu procurava. Sem qualquer explicação, guardei, sorrateiramente, algo no bolso do blazer, atenta para que Alfonso não percebesse meu gesto.


Continuamos a viagem em silêncio, até que Alfonso estacionou defronte a um prédio alto, moderno, com janelas de vidro fume.


—   Chegamos — avisou-me, entrando no estacionamento.


Descendo da pick-up, pegamos o elevador da garagem, que nos deixaria no saguão.


No hall, seguimos direto para a mesa dos seguranças.


— Em que andar fica a Lyon?


— No prédio todo.


— No prédio todo? — repeti, sem esconder o espanto.


—   A Lyon é uma grande empresa e o prédio é próprio. — Segurou-me pelo cotovelo. — Vamos.


Apertei a bolsa contra o peito. Não imaginara que a empresa fosse tão assustadoramente poderosa. De repente, sen­ti-me pequena e vulnerável. Quem poderia defender meu rancho contra esse gigante chamado Lyon Enterprises? Olhei de re­lance para Alfonso. Tudo o que precisava era confiar nele,


Depois de verificarem os documentos, o segurança nos acom­panhou até o elevador exclusivo da diretoria. Assim que a porta se fechou, Alfonso pegou a minha mão.


—  Ouça, Anahí. Esses homens adoram jogar às feras pessoas como você. Não se mostre tão apreensiva. Relaxe. Olhe direto nos olhos deles. Não responda nada que não queira responder. E, principalmente, não perca o controle. Entendeu?


—  Entendi. — As palavras dele deixaram-me mais tensa.


Os lábios de Alfonso se curvaram num sorriso divertido e eu conclui que ele vibrava com aquela situação.


— Você terá todo meu apoio. Se precisar de ajuda, estarei ao seu lado para socorrê-la. Do contrário, o show será todo seu.


— Alfonso.


Ele ergueu a sobrancelha.


— Sim?


— Obrigada.


— Não me agradeça. — O tom sério deu às palavras uma conotação sinistra. — Ainda não.


Assim que saímos do elevador, deparamos com uma secre­tária esperando por nós.


—  Bem-vindos à Lyon Enterprises — ela nos recepcionou. — Acompanhem-me, por favor.


Fomos conduzidos até o final de um corredor. Abrindo uma porta dupla, com um gesto, a secretária convidou-nos a entrar numa sala de reunião. Sentados ao redor de uma enorme mesa de vidro, havia alguns homens e mulheres. Um dos homens se levantou com a nossa chegada.


—   Srta. Portilla — cumprimentou-me. — É um prazer conhecê-la. Sou Buddy Peterson. Nosso presidente pediu-me para assumir esta reunião, se é que não se oponha.


Eu me opunha, sim. Queria falar diretamente com o cabeça da empresa.


— Ele não está aqui?


— Bem, ele preferiu que eu negociasse em lugar dele.


Peterson não respondeu exatamente à minha pergunta, mas, ba­seando-se em minha experiência com Alfonso, eu sabia que não obteria uma resposta direta.


—   Herrera — Peterson continuou. — Ficamos muito surpresos quando nos informaram que estaria presente a esta reunião com a srta. Portilla.


— Ficaram, é? Não sei por que, considerando que Anahí é minha esposa.


Sua esposa? — Todos trocaram olhares rápidos. Peterson sentou-se. — Bem, nesse caso as negociações mudam total­mente de figura.


Alfonso afastou o chapéu da testa.


—  Muda, sim.


Peterson riu. Em seus olhos, havia um brilho de cinismo.


—Parabéns... Estou impressionado. Eu não teria feito melhor.


Eu olhei para Alfonso, com expressão confusa.


—Eles o conhecem?


—Somos apenas conhecidos.


—Você não me contou.


— Não era importante. Você tem alguma coisa a dizer para estes senhores?


— Sim.


— Então, diga.


Eu me senti como um fantoche num jogos sem regras. Olhei para Alfonso, assaltada por milhões de dúvidas, mas extremamente consciente de que desconhecia uma peça vital de informação. Uma chave que me ajudaria a explicar o clima misterioso que pairava na sala de reuniões. Suspeitava que, naqueles poucos momentos, já fora falado tudo o que precisaria ser dito, numa linguagem que não conseguira decifrar. Qual­quer gesto meu seria considerado vazio, inútil. Porém, decidi­damente não poderia perder aquela oportunidade. Que­ria dizer algo inesquecível,fazer algo inesquecível. Queria que jamais esquecessem que Anahí Portilla Herrera esteve na Lyon Enterprises e que marcou a sua presença.


Caminhei até a mesa e estendi um envelope, que tirei da bolsa.


—  Recebi esta semana.


—  Sim, nossa oferta — Peterson falou com impaciência. —Não me diga que pretende aceitar. — Olhou de relance para Alfonso. — Nesse caso, poupará tempo e energia de nossa diretoria.


—  Não aceito sua proposta e também não quero nunca mais vê-los em minhas terras. Seus empregados já me importunaram muito. Não sou mais aquela mulher vulnerável a quem prejudicaram tanto. — Lancei um rápido olhar na direção de meu marido.


Ele assentiu com um movimento de cabeça quase imperceptível.


— Agora, tenho ajuda. Não permitiremos mais que Buli Jones contamine nossos poços, corte nossas cercas ou espante nosso gado. Vocês não conseguirão nos intimidar. Nunca mais.


—  Sim, sim — Buddy Peterson me interrompeu. — Se já expôs sua decisão...


—   Ainda não terminei.


Peguei no bolso do blazer o isqueiro que eu tirei do porta-luvas. Acendi parando a alguns passos da mesa,e  aproximei a chama do envelope. Esperei até que pegasse fogo. Depois, atirei o papel em chamas no centro da mesa. Os executivos pularam de suas cadeiras.


— Não precisava exagerar — Alfonso falou, baixinho.


Ergui o queixo.


— Ah, precisava, sim. Agora já expus minha opinião.


— Sua opinião e algo mais — Alfonso murmurou.


— Estou satisfeita. Vamos embora?


—Mais um minuto só. Espere-me no carro. Irei em seguida.


Assim que eu sai da sala, o alarme começou a tocar. Os executivos fugiam em disparada da sala.


 


Alfonso narrando:


 


—   Desliguem esse alarme! — Buddy Peterson ordenou.


Eu continuei sentado, de braços cruzados, indiferente ao jato do extintor de incêndio.


— Que loucura, Alfonso — gritou ele, para se fazer ouvir.


—  Ela é um tanto... explosiva, não?


— Não me referi à ela. Até quando vai manter segredo?Até quando vai esconder dela sua verdadeira identidade?


— Até quando for necessário.


— Você está fazendo um jogo perigoso. Poderá perder tudo — Peterson avisou-me


— Não perderei. — A minha voz soou ameaçadora. — Um conselho de amigo. Se alguém abrir a boca, você sofrerá as consequências. Aguarde notícias minhas. — Sai da sala, sem esperar pela resposta.


Já no carro, Anahí indagou:


—   O que conversaram depois que deixei a sala?


Após dirigir por alguns minutos, entrei em outro estacionamento. Desta vez, de um prédio de apartamentos.


— Nada de mais.


— Alfonso! — exclamou, exasperada. — Por que nunca me dá uma resposta completa? O que você disse? Onde os conhe­ceu? Por que tanto segredo?


Estacionei num box com a inscrição  A. Herrera na parede. Desligando o carro, apoiei os braços no volante.


—   Conheço a diretoria da Lyon devido ao meu trabalho. E não há nenhum segredo. Apenas procuro ser seletivo naquilo que conto a você.


— Por quê?


— Porque, agora, a Lyon é problema meu. Eu lidarei com eles.


Abri a porta do carro.


— Vamos?


Peguei as malas e caminhamos até o elevador. Pres­sionei o botão do último andar.


—  Cobertura? —  Anahí perguntou contraindo-se.


Eu hesitei  por um momento.


— Eu tinha um salário excelente, no meu último emprego.


—  Posso imaginar. Aliás, estou surpresa por deixado esse emprego. Você comentou que ainda presta serviços ocasionais, quando é requisitado. Resolver problemas! É essa sua espe­cialidade, não?


—  Sim.


—  Como você disse mesmo que era o nome da empresa?


—  Não disse. — Cruzei os braços. — Por que o interroga­tório, Anahí?


—  Você deveria adivinhar que eu faria perguntas. — Ela falou apertando a bolsa com força. — Estou... surpresa.


—  Por eu não ser mais aquele cowboy pé-de-chinelo?


Ela fulminou-me com o olhar.


—  Já conversamos sobre isso, Alfonso. Você sabe muito bem que a questão não é essa. Pediu-me para confiar em você. Cegamente. Porém, não me contou nada sobre sua vida, o que significa que não confia em mim.


—  Ponto para você, Anahí —  admiti.


A porta do elevador se abriu suavemente, dando para um hall de entrada. Anahí não conteve a surpresa.


—  Céus! Alfonso, que lindo!


—  Sinta-se em casa, Anahí.


Abri a porta principal. Com os olhos arregalados, Anahí entrou. Seus passos ecoavam no assoalho de carvalho do hall que conduzia à sala de visitas.


—   Por que não me contou antes? — ela indagou, num fio de voz. — Que jogo você está fazendo?


Eu atirei o chapéu, que voou sobre a mesa de centro, caindo bem no meio do sofá.


—  Ok. Reconheço que omiti um ou dois detalhes a respeito de minha vida nos últimos oito anos.


—  Um ou dois detalhes? — repetiu ela com ironia.


—  Ou três. Que diferença faz? Tenho dinheiro. Tenho um apartamento em Houston. E daí?


—  É uma cobertura.


—  Sim. É uma cobertura — irritei-me. — Isso não muda nada. Ainda somos casados. Ainda administro o rancho. Você ainda é minha esposa.


— Sou?


Eu passei a mão pelos cabelos.


— Aonde você quer chegar, Anahí?


— Por que casou-se comigo, Alfonso?


— Você sabe por que.


— Pelo rancho. Talvez, por vingança. Porém, o que não consigo entender é por quê? Por que se importaria com um pedaço de terra, se você tem tudo isto?


 


Anahí narrando:


 


Alfonso não respondeu à minha pergunta. Eu sabia que poderia passar horas e horas perguntando, que Alfonso não responderia. Peguei minha mala.


— Gostaria de tomar um banho.


— Claro. — Alfonso apontou para o corredor. — Terceira porta à direita.


Em silêncio, segui pelo corredor. Abri a porta que ele indicara. Era o quarto principal. Fechei a porta e fui direto para o banheiro. Depois de um banho relaxante, vesti um robe, voltando para o quarto.


Observei a cama de casal por um longo momento, antes de deitar-me. Queria descansar, mas meus pensamentos insistiam em voltar para Alfonso e para nossa conversa.


A situação tornava-se cada vez mais confusa. Dentro daquele apartamento luxuoso de cobertura, uma prova concreta da ri­queza e do poder que de há muito suspeitava, era obrigada a encarar os fatos. Alfonso Herrera retornara ao rancho por uma única razão... razão essa que decidira não revelar a mim.


Por mais que eu tentasse ignorar, a mesma pergunta martelava em minha mente. Com tanto dinheiro, por qual outro motivo Alfonso queria meu rancho? Qual outro motivo, que não fosse vingança?


 


 


Amanha finalmente terá o capitulo hot do casal aya, escrita por mim, ja que autora do livro nao descreveu esse momento! Me mandem sugestões de webs para eu ler, por favor(mandem por comentario ou mensagem). Amanha tem mais dois capitulos.Boa noite,beijos,Bella.




larissaponny:Eu fico muitooo contente ao saber que você esta amando essa web *---* Amanha finalmente tera o capitulo hot(escrita por mim ja que autora do livro nao descreveu a cena). Obrigada pelas sugestoes de webs depois vou dar uma olhadinha nelas!!Beijos,Lari.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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