Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho
Quero dar as super boas vindas às minhas nova leitoras amadas: anna_laura, SenhoraNini ∞, micheleponny, steph_maria, camile_ponny, franmarmentini♥, AnaCarolina e mabilyponny!Muitissimoo obrigada por favoritar e acompanhar a web ,flores *---*
O beijo era tudo aquilo que eu me lembrava e muito mais.
Ele sempre combinara força com ternura, porém, aquele beijo continha uma exigência cruel, que parecia dominar meu corpo e a mente, paralisando-me. Os lábios dele me subjugavam com voracidade e paixão.
Completamente fora de controle, enlaçei-o pelo pescoço, redescobrindo a largura dos ombros dele, a rigidez dos músculos das costas e do peito. Com dedos trémulos, toquei a base da garganta, sabendo que, se apertasse, ele perderia as forças. Porém, algo impediu meu gesto. Ele fora meu primeiro amor... o único amor. Havia uma ligação entre nós, que nada poderia destruir.
Para minha surpresa e embaraço, eu correspondia ao beijo. Regozijava-me com as lembranças que aquele beijo despertavam-me. De repente, sentia-me reviver nos braços dele, transformando-me, novamente, na mulher que fora, um dia. Enquanto o lado emocional se inebriava, a minha parte racional não se esquecia do quanto sofrera nas mãos dele. Por isso, conhecia o perigo que corria e o preço que pagaria se permitisse que ele derrubasse as barreiras que, às duras penas, ergueram-se a meu redor. Não suportaria passar por novo sofrimento. Aquele homem quase me destruiu uma vez, então não lhe daria oportunidade para completar a destruição.
Ele me beijava lentamente, como o conquistador acossando sua presa. Ele não conteve um débil gemido de satisfação, foi esse som que me trouxe de volta à razão. Com dificuldade, consegui desvencilhar-me dos braços dele. Recuei alguns passos. Tocando os lábios com dedos trémulos, fitei-o com os olhos arregalados, não acreditando que aquele homem era Alfonso Herrera, o único homem que eu esperava jamais reencontrar!
Ele me encarou, com ar divertido.
— Hei, Anahí! Há quanto tempo, não? — cumprimentou-me.
As palavras dele me despertaram um mundo de mágoa. Esforcei-me para não demonstrar as lembranças dolorosas que o beijo ressuscitara. Não entendia como Alfonso podia agir com tanta naturalidade, depois de tudo o que acontecera.
— Nem tanto tempo assim. O que está fazendo aqui, Alfonso?— perguntei com voz fria. — O que quer?
Ele riu.
— Você sabe muito bem o que quero. O que sempre quis.
Neguei com um movimento de cabeça.
— Não. O rancho, não.
— O rancho? Arrisque outro palpite, Annie. — Ele tirou um recorte de jornal, do bolso da camisa. — Vim em resposta ao seu anúncio.
— Você não está falando a sério...
— Nunca falei tão sério em minha vida.
A voz soou como um aviso, recuei mais alguns passos.
— Você não está agindo direito. Aliás, nem deveria ter vindo. Você sequer marcou entrevista! — Sabia que a desculpa era inconsistente, porém, precisava impedi-lo de avançar o sinal.
— Por que não me entrevista agora?
— Sem chances.
— Não concordo. Exatamente por não concordar, foi que respondi ao seu anúncio com o nome de A.H Rodrigues.
Fechei os olhos por um momento. Depois da experiência desagradável com Manuel Velasco Coelho, eu depositei todas as esperanças no desconhecido A.H Rodrigues. Exagerara demais ao sonhar com o cavaleiro de armadura brilhante. Alfonso Herrera não tinha nada de cavaleiro, era um antigo namorado, um vaqueiro no sítio do pai, um ladrão que roubou meu coração, antes de desaparecer como a neblina da madrugada. Mas, nunca um cavaleiro.
Ele guardou o recorte de jornal no bolso e segurou-me pelo cotovelo.
— Para dentro, Anahí! Temos muito o que discutir.
— Não! — protestei, soltando o braço. — Não tenho nada para discutir com você.
Depois de pegar o rifle do chão, Alfonso descarregou-o.
— Sugiro que reconsidere sua decisão, Anahí.
Com as mãos nos quadris, encarei-o:
— Você não é bem-vindo aqui.
— Ultima chance. Tenho certeza de que, no íntimo, você não quer brigar comigo.
As palavras eram frias. A ameaça implacável. A expressão dos olhos quase me impedia de respirar. Peferia que Alfonso não me olhasse daquela maneira, não entendia o comportamento dele. Nunca o prejudicara. Apenas o amara. E, em troca desse amor, ele me abandonou.
Senti que começei a entrar em pânico. Precisava reagir.
Do contrário, não conseguiria enfrentá-lo. Conhecia-o muito bem. Para lidar com ele, precisaria de calma, de tato, de inteligência. Decidi ouvi-lo para depois mandá-lo embora.
— Ok, Alfonso. O que tem a me dizer?
O ruído das balas na mão dele me incomodava.
— Entre, Anahí.
Não ofereci resistência. Em silêncio, fomos direto para o escritório. Alfonso fechou a porta e deteve-se nas fotos de família, penduradas na parede, ele observou com atenção uma foto minha, tirada na época em que ambos nos conheceram, eu tinha acabado de completar dezoito anos.
— Imaginava que seus cabelos tivessem escurecido. —Virou-se para mim. — Enganei-me. Continuam tão claros como prata. De tão macios, pareciam seda. Espero que não tenham mudado.
— Pare com isso, Alfonso! — Ordenei.
Ele olhou de novo para a foto
— Não retrata a realidade.
— Se está se referindo à foto, não concordo. Eu era exatamente assim.
— Nem tanto. — Ele sorriu com ironia. — A foto não revela a paixão... nem a crueldade que você possuía. — Encarou-me novamente. — Ainda possui?
Contrai os lábios.
— Mudei muito nestes anos todos. Não percebeu?
Procurando assumir uma postura mais autoritária, parei atrás da escrivaninha de carvalho, Alfonso não se intimidou, tirou o chapéu, jogou-o sobre o móvel, sentando-se na beirada, próximo à mim.
— Por que veio, Alfonso? Não acredito que seja em resposta ao anúncio.
— Você sabe o motivo de minha vinda.
— Posso imaginar. — Observava aqueles olhos verdes perscrutadores, sentia-me intimidada por eles, como nunca antes em sua vida.
Alfonso Herrera mudara. Oito anos atrás, aos vinte e cinco ele era rebelde, em aparência e atitudes. Usava cabelos longos amarrados por uma tira de couro, num rabo-de-cavalo. Os olhos refletiam uma feroz determinação de vencer num mundo que não o compreendia. Porém, o que mais me atraíra, foi o rosto. Os maxilares bem torneados, o nariz aquilino, as feições marcantes transmitiam força e vitalidade.
Braços e pernas compridos, ombros largos, músculos rígidos, lembrava-me uma mistura do sangue de conquistadores com índios americanos. Nos braços dele, sentia-me viva e vibrante e sabia que jamais conseguiria amar outro homem.
— Veio assistir à ruína dos Portillas? E isso?
Alfonso sorriu com cinismo.
— Dominados, sim. Arruinados, jamais. Não era o lema do seu pai? Não, Anahí. Apenas, vim para saber o motivo de não ter vendido o rancho, já que a situação está tão difícil. Será que não havia outra saída? Precisava recorrer a isto? — Tirou novamente o recorte do bolso, amassando-o.
Choquei-me com a reação dele, porém, permaneci impassível. Não aceitaria recriminações de ninguém. Principalmente de Alfonso.
—Esse não é um problema seu — defendi-me. — Não devo satisfações a ninguém, muito menos a você, Alfonso
—Estou assumindo este problema, Anahí — corrigiu-me, num tom ríspido. — E quero ouvir uma explicação.
Respirei fundo, tentando manter o autocontrole.
— Você está realmente interessado, ou trata-se apenas de curiosidade?
Alfonso cruzou os braços.
—Se não estivesse realmente interessado, não teria vindo até aqui.
—Pois bem. Não tinha outra escolha, a não ser apelar ao anúncio.
—Essa desculpa não me convence. Sempre temos escolha. Você tomou a decisão errada.
—Você não é obrigado a concordar com minhas decisões, porém, isso não significa que estejam erradas. — Fiz uma pausa por um instante. — Tenho enfrentado sérias dificuldades. Papai morreu um ano depois de sua partida.
—Sei.
Surpresa,ergui a sobrancelha.
— Sabe?
Eu não podia evitar uma pontada de decepção. Alfonso soubera e nunca se preocupara me procurar para ver se precisava de ajuda, de apoio, de proteção. Encolhi os ombros. Não, nunca precisava de proteção, sou forte o suficiente para proteger a si mesma, também para proteger a avó, o rancho, cuidei de tudo sozinha, com sacrifício, abnegação, desprendimento.
— Li o obituário no jornal. — Alfonso inclinou-se e eu prendi a respiração, inebriando-me com o perfume da loção pós-barba. — É natural que o rancho tenha entrado em decadência, desde então. Você pode ser eficiente, dedicada e bem-intencionada, porém, está muito longe de possuir a experiência de seu pai.
Por um momento, senti-me frágil e vulnerável. Perguntei-me como pudera envolver-se com Alfonso. Mesmo aos dezoito anos, deveria ter percebido a frieza da alma e a perspicácia da mente, sob a aparência de homem atraente e charmoso.
— Não vou perder tempo em defender-me. Não me importo absolutamente com sua opinião a meu respeito. Além do mais, você não tem o direito de me julgar. Agora, diga logo o que veio fazer aqui e saia das minhas terras.
Percebi um brilho de raiva nos olhos dele. Num movimento rápido e inesperado, Alfonso agarrou-me pela cintura, prendendo-me entre as pernas.
— Você não adivinha por que estou aqui?
Encarando-o, respondi:
— Você veio atendendo ao anúncio.
—Muito mais que isso, Anahí. Muito mais — murmurou.
Os lábios dele curvaram num sorriso irónico.
— Vim por causa do rancho. — As suas pupilas se dilataram. — E... por você.
É melhor vocês se acostumarem,pois o capitulo quase sempre irá parar na melhor parte haha kkk Amanha tem mais leitores amados!!Continuem comentando e acompanhando a web!!Boa noite,beijos,Bella.
steph_maria: ixi o Alfonso tem muita atitude ainda mais quando ele quer algo, digamos que ele é "grosso" com Annie, e ambos ainda vao brigar muito por isso kkk realmente ela esta desesperada,mas tambem quem nao ficaria com a possiblilidade de estar perdendo as suas terras? Obrigada por comentar, fico super feliz com isso!!Seja super bem vinda,flor.
micheleponny: Olá!!Seja super bem vinda!!!Pode deixar que eu irei postar sempre que der, muitoo obrigada por comentar,flor! Obs.:Amoo as suas webs *---*
franmarmentini:Fra do meu coração, seja bem vinda novamente à mais uma das minhas webs, sei que sempre posso contar contigo!!Muito obrigada por comentar,flor!!Beijos
Autor(a):
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 59
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maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35
Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li
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valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07
Web perfeita como tds bella <3 amei
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daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59
amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk
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franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)
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franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15
*-*
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pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21
Linda demais a fic, posta mais assim :D
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camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21
Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)
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micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00
Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*
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thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09
AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.
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micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45
ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd