Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho
Quero dar as super boas vindas às minhas novas leitoras amadas: Belle_Doll, rannyelle, daycris, vic_herrera, aliceguedes, izabelaSpaniColunga e anahivida. Muitissimo obrigada por acompanhar e favoritar a minha web,flores *--*
CAPITULO II
Por uma fração de segundos, o choque me paralisou. Recuperei-me rapidamente, ergui o queixo, enquanto lutava para desvencilhar-me dos braços de Alfonso.
—Tenho pena de você, Alfonso, porque não conseguirá nada.
—Veremos.
Desisti de lutar. Em vez ao resisti, decidi usar as armas que possuía. Palavras.
—Você realmente acreditou que, depois de tantos anos, chegaria aqui e, com, um estalar de dedos, me teria aos seus pés? Sua arrogância é ultrajante. Depois de tudo o que me fez, eu não deveria nem permitir que ultrapassasse os limites do rancho!
—Um pouco melodramático, não acha?
Contendo-me para não perder o controle diante dele, esbravejei:
— Melodramático? Atrevido! Você roubou minha inocência! Você me usou, me enganou, interessado apenas no rancho! — Toda a minha amargura reprimida durante tantos anos, de repente, explodia com a força de um vulcão. — Eu tinha apenas dezoito anos e estava perdidamente apaixonada. E, você me usou!
— Mentira! Eu apenas peguei o que você me oferecia.
A crueldade dele me atingia impiedosamente. Fitei-o direto nos olhos.
— Não queira fugir da responsabilidade. Você obteve o que queria, sem se preocupar com o sofrimento dos outros.
— Você nunca soube o que eu queria. Ainda não sabe.
Revoltei-me com a ideia de que Alfonso me julgava tão cega e ingénua, a ponto de não perceber suas verdadeiras intenções. A garota crédula e cega de amor que ele conhecera no passado, não existia mais. Por culpa e obra dele. Indignada, o ataquei:
— Você não mudou, Alfonso. Continua ambicionando a mesma coisa que há oito anos. Minhas terras. Não seja pretensioso!
— Não é pretensão, Anahí. Nunca foi. Se encarar a realidade dos fatos, verá que estou certo. Que sempre estive certo.
Alfonso puxou-me para mais próximo de seu corpo quente, lentamente, abraçou-me, envolvendo-me em seus braços fortes, impedindo qualquer possibilidade de fuga. Ao tentar recuar, pressionei as mãos contra o peito dele, lutando para manter uma pequena distância entre nós. Entretanto, aquele toque foi o bastante para despertar-me emoções esquecidas. Senti os meus olhos embaçados pelas lágrimas, mas, com esforço, as conteve. Naquele momento, as lágrimas não ajudariam em nada.
— Por que está agindo assim? — Indaguei. — Depois de tantos anos?
— Porque isso me dará o que mais desejo.
Ri, num misto de dor e desilusão.
— Há oito anos, quando você me disse essas mesmas palavras, ingenuamente, acreditei que era a mim que queria. Enganei-me. Era o rancho que você queria.
— Eu disse?
— Sim! Só por esse motivo que me levou para a cama? Por que assim realizaria seu sonho? Não deu certo, não é mesmo?
— Levei para a cama? Uma explicação curiosa para algo que fizemos juntos e que, aliás, está muito longe da verdade. Além disso, Anahí pelo que me lembro, nunca nos utilizamos de uma cama!
Recusei-me a sentir vergonha de um ato que considerava a experiência mais bonita de sua vida.
— E verdade. Nunca utilizamos uma cama, porque você foi embora antes que surgisse a oportunidade para tanto. Você não teria partido, se meu pai não tivesse ameaçado de deserdar-me. Ele me obrigou a escolher entre você e o rancho.
— E, você fez sua escolha.
Segurei-o pela camisa, incapaz de controlar-me.
— Como pode afirmar se não estava mais aqui para saber? Mas, uma coisa é certa. Se tivesse me decidido por você, teria cometido um erro do qual me arrependeria amargamente. Nunca me ocorreu imaginar que, sem o rancho, eu não valia nada para você. — Ao descobrir essa verdade, eu sofri muito. Somente o orgulho ferido me deu forças para não desmoronar. — Então, depois de iludir-me, para vingar-se do meu pai, desapareceu na estrada.
Alfonso pegou as minhas mãos, obrigando-me a soltar a sua camisa.
— Vamos ser justos. Não desapareci. Fui expulso.
— Oh, não é verdade. Esperei-o na cabana durante horas. Não é engraçado? — Um leve tremor percorreu meu corpo, machucando-me pelas lembranças que, há muito, enterrei. — Naquela tarde, fazia muito calor. Mesmo assim, esperei. Temia ser descoberta por algum peão que, por qualquer motivo, decidisse passar a noite na cabana. Mas, não fui embora. Repetia para mim mesma, que você viria. As horas pareciam uma eternidade. Anoiteceu e eu ainda procurava uma desculpa para sua ausência.
— Pare, Anahí!
Não consegui conter as recordações que fluíam como o vento.
— Era noite de lua cheia. Sentei no chão. Pela janela da cabana acompanhava a caminhada da lua pelo céu.
Alfonso me fitou, impassível e distante.
— Chovia.
— Não, até às duas da manhã — corrigiu ele, num fio de voz.
— A chuva entrava pelas goteiras, mas, como uma tola, fiquei. — Movimentei a cabeça, desesperadamente. — Fiquei e fiquei e fiquei!
— Por que? Por que ficou? — ele insistiu. — Olhe para mim, Anahí. Olhe dentro dos meus olhos e conte todas suas mentiras. Sim, porque não acredito em nada do que está dizendo.
— Como você pode afirmar isso, se não estava lá para testemunhar minha ingenuidade?
— Diga! — ele esbravejou.
Forçada pelo tom imperioso,ergui a cabeça. Alfonso afastou uma mecha dos cabelos louros do meu rosto. Apesar de tocá-me com ternura, a expressão dele continuava fria.
— Fiquei porque esperava que me levasse embora, como prometera — admiti com voz trémula. — Quando o dia amanheceu, finalmente compreendi, que você não viria. Então, jurei que jamais confiaria em homem algum. Diga-me a verdade, Alfonso. O que aconteceu? O que houve de tão relevante para que desaparecesse sem qualquer explicação, impedindo-o de voltar?
— Aconteceu o delegado Lomax.
Ergui a sobrancelha, sem entender o significado das palavras dele.
— O que...
Alfonso me interrompeu com uma estrondosa gargalhada.
— Deixe disso, Anahí! Toda essa história de ter ficado à minha espera na cabana, enfrentando um calor infernal, de olhar a lua... tudo isso não passa de uma grande mentira.Tudo invenção. Você sabe muito bem disso. Entretanto, gostei da parte das goteiras no telhado. Muito patético.
— O que o delegado tem a ver com seu desaparecimento?
— Como eu prometera, fui até a cabana. Você não estava lá. Mas, o delegado estava, acompanhado de alguns policiais.
— Não acredito.
— Foi preciso seis homens para expulsar-me da cabana. Em sua comovente narrativa, você esqueceu de mencionar os móveis despedaçados, os vidros quebrados. Ou a porta arrebentada. Eles conseguiram me vencer, mas, não foi fácil.
— Não sei... — Forçei a memória, na tentativa de lembrar se reparara nos móveis ou nas vidraças. — Realmente, as coisas estavam meio bagunçadas, mas...
Alfonso interrompeu-me:
— Creio que estava ocupada demais observando as estrelas, que nem reparou nos estragos. — Puxou-me pela trança. — Ou, talvez, não tenha reparado porque é tudo mentira. Admita.Naquele dia, você não esteve na cabana.
— Estive!
— Mentira. Somente duas pessoas sabiam do nosso encontro. Você e eu. Não abri a boca. Desde que o delegado apareceu em seu lugar, Anahí, só há uma explicação. Você mudou de ideia e, temendo minha reação, correu para pedir socorro ao papai.
— Não é verdade.
— Não? Então, me diga. Se tivéssemos nos encontrado naquela noite, você teria partido comigo?
Nunca tinha dito mentiras antes. Continuaria sendo sincera, independente das consequências.
— Não, Alfonso. Não teria partido com você.
Ele contraiu os músculos do rosto. Por um momento, esperei por uma explosão de raiva, não senti medo, tinha certeza de que Alfonso jamais me agrediria fisicamente.
— Não acredito. — Soltou-me e levantou-se, como se quisesse manter-se distante de mim.
Sabia que as minhas explicações não mudariam nada. Porém, precisava tentar. Pela primeira vez, toquei-o espontaneamente no braço.
— Há uma razão para eu afirmar que não teria ido embora com você...
— Basta, Anahí. Já ouvi demais. Você subestinia minha inteligência. Além do mais, suas desculpas absolutamente não me interessam.
Ergui os ombros, consciente de que não poderia obrigá-lo a me ouvir.
— Então, por que está aqui? — indagei. — Para que provocar mais mágoas? Mágoas que nenhum de nós precisa enfrentar?
— Porque é o dia de hoje que importa. Seu rancho e o anúncio.
— Não permitirei que coloque as mãos no rancho... ou em mim — preveni-o com determinação. — Desista e vá embora. Jamais me casarei com você.
O som de sua gargalhada irónica invadiu o escritório.
— Não estou lhe propondo casamento, doçura.
Senti nesse momento o rosto corando.
— Deduzi que veio por esse motivo. Trouxe o recorte de jornal e insinuou...
— Insinuei o que?
— Que estava interessado em casar comigo. — Sustentei o olhar divertido dele. — Você veio, atendendo ao meu anúncio, não é?
— Não para propor casamento. Vim, porque você não publicaria o anúncio se não estivesse desesperada. Portanto, creio que poderíamos fazer uma troca. Quero o rancho, Anahí , e farei o possível para consegui-lo.
Fitamos por um longo momento. Antes, que eu tivesse tempo de responder, ouvi o som insistente de uma buzina. Alfonso espiou pela janela.
— Chegou alguém. Outro pretendente, talvez.
Passando por ele, aproximei-me da janela. Reconheci pick-up estacionada na frente da casa. O motorista pressionou a buzina novamente.
— Oh, não — resmunguei. — Parece que hoje é o dia das surpresas. Surpresas desagradáveis, aliás. — Peguei o rifle que Alfonso colocou na estante.
— O què está acontecendo, Anahí? — Ele quis saber. — Quem é seu visitante?
— Buli Jones. É o capataz do Circle P.
— Circle P.?
— Uma organização nova, a única existente por aqui, com exceção do nosso rancho. Todos os ranchos da região foram adquiridos por uma grande companhia, a Lyon Enterprises.Agora, estão tentando me intimidar. Olhe, peço por favor. Fique fora disso. Esse assunto não lhe diz respeito.
Alfonso não discutiu. Colocou chapéu, seguiu-me até a varanda.
Durante a semana postarei um capitulo por dia,pois eu faço faculdade no periodo da noite e no periodo da manha eu faço estagio, porem no final de semana postarei 2 capitulos por dia para recomenpensa-los!!Amanha tem mais um capitulo amores, deixem comentarios, por favor.Beijos,Bella.
micheleponny:eu ficarei muito feliz se você comentar sempre, porque adorooo receber comentarios kkk. Eu tenho essa outra web que tambem é aya http://fanfics.com.br/fanfic/32037/perdida-adaptada-ponny-rebelde-aya-anahi-e-poncho Muito obrigada por comentar,beijos!!
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 59
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maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35
Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li
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valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07
Web perfeita como tds bella <3 amei
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daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59
amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk
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franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)
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franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15
*-*
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pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21
Linda demais a fic, posta mais assim :D
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camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21
Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)
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micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00
Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*
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thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09
AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.
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micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45
ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd