Fanfics Brasil - Capitulo 5 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 5

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Quero dar as super boas vindas à minha nova leitora:ponnyaya!Muito obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor *---*


                                             


                                                         


                                                          CAPITULO III


 


Alfonso narrando:


 


Coloco a pasta sobre a escrivaninha de  “A” em meu escritório. Após uma leve batida na porta, meu assistente, Kevin Anderson, entra na sala.


—   E, então? Ela concordou em vender o rancho?


Tiro alguns papéis de dentro da pasta, colocando-os de lado.


— Ainda não. Mas concordará... de um modo ou de outro. — Olhei para meu assistente, com expressão de contrarie­dade. — Por que não me falou de Buli Jones e de tudo o que ele anda fazendo?


— O capataz? — Kevin hesitou por um momento. Depois, ergueu os ombros. — Não pensei que fosse importante.


— Claro que é importante — Adverti-o asperamen­te. — As decisões devem ser minhas. Não suas.


— Desculpe, chefe. Não acontecerá de novo. — Kevin pausou por um instante, antes de me perguntar num tom cauteloso: —Imagino que tenha conhecido o capataz.


— Sim.


— Ele o reconheceu?


Não respondi de imediato. Aproximei-me da janela. Houston se descortinava diante de seus olhos. A intensa umidade vinda do Golfo do México prenunciava uma nova onda de calor sobre o sul do Texas.


—   Não — disse, por fim. — Não me reconheceu. Também, não me preocupei em apresentar-me.


— Melhor assim. Que faremos com ele?


— Por enquanto, nada. — Voltei encarar o meu assistente. — Talvez, no futuro, tenha que tomar algumas atitudes.


— Como quiser. Você é o chefe.


—  De hoje em diante, quero que me mantenha informado de tudo. Mesmo de coisas que julgar sem importância. Não pretendo ser apanhado em flagrante outra vez.


—  Sim, senhor. Desculpe, senhor. Com licença. — Kevin saiu da sala.


Sentei-me e abri uma pasta com o nome Anahí Portilla. Espalhei sobre a escrivaninha inúmeras cartas, documentos, fotos. Escolhi duas fotos de Anahí, uma idêntica à que vira no escritório do rancho. Outra, de um mês atrás.


Observando a foto mais recente, senti a força de um desejo incontrolável, intenso, inesperado, dilacerando sob o meu corpo. Ainda a desejava. Queria acariciar os cabelos soltos de Anahí, queria tocar novamente sua pele macia e perfumada. Deixei a foto sobre a mesa.


—   Logo, logo — prometi a mim mesmo.


 


Anahí narrando:


 


Na manhã seguinte, a minha avó procurou-me no quarto.


—   Precisamos conversar — Rose disse, oferecendo-me uma xícara de café.


Fechei os olhos. Não conseguira dormir e a claridade do sol me incomodava.


—   Se é sobre Alfonso, por favor, esqueça. Não quero discutir sobre isso.


—   E sobre Alfonso.


—   Por favor, vovó. Não insista.


—   Preciso confessar algo e você vai me ouvir, nem que para isso tenha que jogá-la ao chão e me sentar em cima.


    —  Podemos, pelos menos, conversar durante cinco minutos sobre o tempo, enquanto bebo meu café?


—  O dia está quente e ensolarado. Vinte graus na sombra. Melhor beber seu café rápido. E sobre Alfonso..


Suspirei. Entre outras, a teimosia e a determinação eram características da personalidade da minha avó.


—  Do que se trata?


—  O que ele contou ontem, sobre o delegado, é verdade — Rose declarou.


—  Como sabe? Escutou nossa conversa?


—  Sim. Não estou nem um pouco envergonhada por admitir isso. Estou, sim, muito envergonhada por ter traído sua confiança, oito anos atrás. Anahí, fui quem preveniu seu pai sobre os planos de fugir com Alfonso. — Ela girava nervosamente a aliança no dedo.


Eu já desconfiava. A minha avó foi a única pessoa com quem eu comentei o assunto.


— Você contou a meu pai...


— Contei porque não queria que você partisse. Fui muito egoísta, não?


— Eu prometi que não iria embora!


Coloquei a xícara sobre a mesa de cabeceira e sai da cama. Contaria tudo à ela, simplesmente porque não poderia sair de casa, sem despedir-me da minha avó. Porém, não esperava ser surpreendida com uma notícia triste, que mudou todos os meus planos. A minha avó revelou que meu pai sofria de uma doença incurável e que teria pouco tempo de vida. Diante disso, eu não tive alternativa. Apesar de todo o amor que nutria por Alfonso, não poderia abandonar meu pai num momento tão crítico. Não seria justo.


Fitei a minha avó.


—   Eu disse que iria ao encontro de Alfonso para explicar sobre a doença de papai. Pretendia pedir-lhe para esperar...para voltar depois... depois...


Rose encolheu os ombros.


—   Talvez ele tivesse concordado. Mas, eu não tinha certeza. —Suspirou. — Ouça, garota. Tomei uma decisão. Quero que se case com Alfonso.


— O quê? —  Arregalei os olhos, atónita.


— Está surda? Eu disse que quero que se case com Alfonso —Rose repetiu.


— Por quê?


— Porque... — Rose ergueu o queixo, num gesto determinado.— Bem, hoje logo cedo, recebi um telefonema de Conrad Michaels.


—   O que ele queria?


— Oficialmente, para comunicar sua aposentadoria. Oficiosamente, para que soubéssemos que não poderemos mais contar com sua intercessão junto ao banco. A mensagem que captei foi que não conseguiremos empréstimo bancário em qualquer circunstância.


— Alfonso! — exclamei.


—  Foi o que me ocorreu também. — Os olhos da minha avó se estreitaram. — Acha que ele é tão influente, a ponto de forçar o afastamento de Conrad?     


— Possivelmente. Se Alfonso é tão impiedoso quanto sus­peitamos, não é à toa que queira que me case com ele.


— Pois, acho que devemos tirar vantagem dessa impie­dade toda.


— Acha mesmo?


Inclinando a cabeça, Rose olhou fixamente para a xícara de café que segurava nas mãos, como se as respostas para seus problemas estivessem lá. Por fim, ergueu os olhos, me fitando com expressão dura.


— Você tem duas opções. Poderá vender o rancho ou brigar com a Lyon Enterprises. Se quiser vender, dê a palavra e, então, desistimos e nos mudamos daqui. Mas, se quiser vencer a Lyon, Alfonso é o homem indicado para ajudá-la. A decisão de casar-se ou não com ele, é sua. Única e exclusivamente sua. Porém, aconselho-a a aceitá-lo. Homens como Alfonso aparecem uma vez só em nossa vida. Você teve muita sorte. Ele não baterá à sua porta duas vezes.


Sorte? Eu tinha minhas dúvidas. Alfonso acreditava que foi eu quem contou a Henrique Portilla nossos planos de fuga. Por isso, ima­ginaria que ele voltou, apenas para vingar-se. E, ao deparar com o meu anúncio, apressou-se em tirar proveito da minha vulnerabilidade .


Olhei para a minha avó. O rosto de Rose era a imagem do deses­pero. A perda do rancho significaria sua morte. Senti uma sensação estranha ao constatar que, de certa forma, tinha o destino de minha avó em minhas mãos. O poder de vida ou morte. De repente, compreendi que só havia um caminho a seguir.


—   Vou telefonar para Alfonso — comuniquei à avó.


Pela primeira vez, vi o brilho de lágrimas nos olhos da minha avó.


— Não aceite a primeira oferta, garota — aconselhou-a. — Negocie e só terá a ganhar com esse casamento.


— Não sou sua neta por acaso, vovó. Não permitirei que Alfonso comande o espetáculo sozinho.


Só depois de completar uma lista de exigências que pretendia apresentar a Alfonso, percebi que ele não deixara o número de seu telefone. Esse fato, porém, não chegou a re­presentar um problema. Exatamente vinte e quatro horas após o encontro do dia anterior, Alfonso telefonou.


— Qual é sua resposta? — indagou, sem preâmbulos.


— Gostaria de encontrá-lo para discutir a situação — ponderei.


— Você quer discutir os termos de rendição?


— Sim. — choquei-me com o som da minha própria voz.


— Agora, você está sendo sensata. Como vê, desistir, não é tão mau quanto parece.


— Bem, onde posso encontrá-lo? — Mudei deliberadamente de assunto.


— Estou em Houston. Não precisa dirigir até aqui. Estarei à sua espera amanhã, ao meio-dia na cabana.


Eu não acreditava no que acabara de ouvir.


— Isto não é uma brincadeira, Alfonso.


— Nem pretendo que seja. Estou falando sério, Anahí. Encontre-me amanhã, ao meio-dia, na cabana. Como antigamente. Espero que não mude de ideia. Não haverá uma segunda chance.


— Não houve há oito anos atrás. Por que agora seria diferente?


— Será diferente — ele prometeu.


— Sim, tudo será diferente.


— Muito bem, Anahí. Ainda há esperança para você.


Eu tentei me controlar, determinada a ignorar as provocações.


—   Preferia encontrá-lo no escritório. O que acha? Alfonso? —eu falava sozinha. Mais do que provocada, sentia-me ultrajada.


Lentamente, coloquei o fone no gancho. As perspectivas para um futuro ao lado de Alfonso não eram nada encorajadoras.


Entretanto, não poderia carregar para sempre a culpa do episódio da cabana. Tentei explicar, mas, aparentemente, Alfonso não acreditara em minha inocência.


No dia seguinte, depois do café da manhã, fui até o pasto, para ver Dreamseeker, o garanhão recém-adquirido. Ao chegar junto à cerca, assovei. O cavalo preto veio galopando pela grama. Parou a alguns metros de distância, escavando a terra e balançando o rabo.


—Não faça charme, rapaz — brinquei. — Trouxe uma coisa para você. — Abri a mão, de modo que o animal visse os torrões de açúcar. — Venha. Sei que você gosta.


Sem hesitar, o cavalo se aproximou da cerca. Comeu o açúcar na palma da minha mão. Depois, mordiscou de leve os meus dedos, num gesto de domínio. Com um relincho, ga­lopou de volta ao pasto.


Cruzei os braços, recusando-me a me deixar se abater pela tristeza. Fiz minha escolha. Uma escolha que protegeria o garanhão, protegeria o rancho, protegeria a minha avó e todas as criaturas que viviam sob minha responsabilidade.


De volta à casa, selei um cavalo e fui para a cabana. Apesar de primavera, o tempo estava mais quente e úmido do que aquele fatídico dia de oito anos antes. O ar estava abafado, carregado com a ameaça de tempestade. Tremi. As coincidências que cercavam os dois encontros pareciam assustadoras demais.


Ao chegar, amarrei o cavalo, Alfonso não havia chegado ain­da, parei na porta, relutando em entrar na cabana. Re­lutando em enfrentar mais lembranças. Durante oito anos, evi­tei esse local. Porém, justamente por causa de Alfonso, não poderia evitá-lo mais. Respirei fundo e, de queixo erguido, abri a porta da cabana.


 


 


 


Amores, eu fiz um face para fazer novas amizades e tambem para quem quiser conversar comigo sobre a web, ou conhecer mais um pouco sobre mim, então me add, é so avisar que é leitora minha que eu aceito na hora  >>https://www.facebook.com/profile.php?id=100008296963791 << Queria agradecer pelos comentarios que recebi, eles me deixaram super feliz, continuem deixando comentarios, por favor!Amanha tem 2 capitulos novos,beijos,Bella.


 


 




micheleponny: Realmente houveram muitos mal entendidos no passado entre Annie e o Poncho, porem com passar do tempo eles irao se entender. Infelizmente o Poncho voltou para se vingar da Annie, entretanto ele se apaixona, entao você sabe o que acontece ne?kkk Muitissimo obrigada por comentar,beijos!


steph_maria: O Alfonso tem muita atitude mesmo, porem tem esse lado rude, mas quem nao gostaria um homem desses ne?kkk Se ele me pedisse em casamento aceitaria na hora e se possivel ainda me casaria no mesmo dia kkk Muitissimo obrigada por comentar,beijos.


tcfreitas:Seja super bem vinda leitora nova *---* Claro o Alfonso é um homem de atitude e ele ainda vai aprontar muitooo com a Anahí kkk Fico muito feliz por estar amando a web, pode deixar que sempre postarei mais capitulos!! Muitissimo obrigada por comentar,beijos.


ponnyaya:Seja super bem vinda leitora nova *---* Fico feliz ao saber que esta gostando da web, pode deixar que postarei capitulos novos sempre que der.Muitissimo obrigada por comentar,beijos.


franmarmentini:Sim no passado eles era realmente muito apaixonados, porem o pai e avo da Annie separaram eles e fizeram ambos pensarem muitas coisas erradas sobre o outro ;/ Porem logo eles irao resolver esse problema.Muitissimo obrigada por comentar,fra,beijos.


camile_ponny:Sim o pai da Annie nunca aprovou o namoro dela com o Alfonso e por isso sempre o rebaixou!Finalmente a senhoria esta lendo,confesso que estava sentindo falta dos seus comentarios, sua chatinha do meu coração


 


                                    



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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