Fanfics Brasil - Capitulo 6 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 6

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Quero dar as super boas vindas às minhas novas leitoras: larissaponny, pradonaty, Annie Portilla  e AL. Muito obrigada por favoritar e acompanha à web,flores!!


 


 


 


Entrei cautelosamente, olhando ao redor. Surpreendi-me com o que vi. Estava tudo limpo e em ordem. A mesa, duas cadeiras, a cama. Uma fina camada de poeira era o único sinal de negligência. Alguém cuidara da conservação da cabana. Quem? Por quê?


— Revivendo velhas lembranças?
Virei-me em direção à voz masculina sexy.


— Alfonso? Você me assustou.


Uma silhueta surgiu no limiar, bloqueando a luz do sol.


—  Não deveria assustar-se com tanta facilidade.
Procurando alguma coisa para dizer, com um gesto apontei para os objetos.


—  Está tudo igual. Pensei que estivesse tudo destruído. 
Ele encolheu os ombros. O clima estava tenso. Eu não conseguiria suportar por muito tempo essa situação de confronto. Decidi não prolongá-la. Encarando-o, perguntei num tom defensivo:


—Por que quis encontrar-me aqui?


—Apenas para aborrecê-la.


—Conseguiu. Essa foi a única razão?


—Não. Poderia ter pedido que fosse até Houston. Porém, considerando nossa história... — Ele apoiou-se na porta.


Com as mãos na fivela do cinto, a calça jeans delineando os músculos das pernas, era todo masculinidade e atração. Desviei o olhar. Não queria lembrar-me das vezes em que ele desvestira os jeans e a camisa, expondo seu corpo para mim, uma apaixonada e ansiosa.


Obriguei-me, desesperadamente, a concentrar-me na conversa.


—   Você leva muito mais vantagens do que eu, por negociar aqui —  argumentei. — Despertando velhas memórias, jogando com meus sentimentos de culpa... tudo isso poderá me enfraquecer, não é?


—   Sim. Jogo para vencer. Melhor compreender esse ponto desde agora, Anahí.


Contrai os lábios.


— E se não compreender?


— Compreenderá. Você e eu vivemos num círculo. Voltamos ao ponto de partida. Todavia, não é a mesma coisa. Você mudou. Eu mudei. Nossa situação mudou.


— Em que mudou? — indaguei, curiosa. — Em que você mudou? O que fez, depois que deixou o rancho?


Alfonso hesitou. Por um instante, pensei que ele não responderia.


— Primeiro, concluí meus estudos. Depois, trabalhei vinte e quatro horas por dia para construir minha... fortuna.


— Suponho que foi bem-sucedido.


— Diria que sim.


— É tudo o que tem para me dizer? Que estudou e enriqueceu?


— Sim.


Eu o encarei, cheia de suspeitas. Sem dúvida, Alfonso não revelara tudo. Havia muito mais para contar.


— Por que tanto mistério? — questionei-o, dando voz às minhas preocupações. — O que está escondendo?


— Ainda me agredindo, Anahí?


— Tenho o direito de saber. Afinal, é o meu rancho que está em jogo.


Alfonso negou com um movimento de cabeça.


— O rancho pode ser seu. Mas quem está no comando sou eu. Quero que isso fique bem claro.


— Não, não está nada claro! — esbravejei. — Aliás, vou logo avisando que não admitirei que fique jogando nosso passado no meu rosto, a todo momento. Não passarei o resto da minha vida, pedindo desculpas por uma falta que não cometi.


— Não pretendo tocar mais nesse assunto, Anahí. Creio que precisamos esclarecer certos pontos, para que não haja nenhuma dúvida na sua cabeça. Não quero que diga, depois, que não avisei.


— Avisou-me?


— Há sete anos, você está administrando sozinha este rancho, levando-o quase à ruína. Agora, estou aqui com a intenção de salvá-lo. E conseguirei. Entretanto, você terá que entender e aceitar que eu assumi o comando. Não admitirei que me questione na frente dos empregados ou que discuta minhas decisões. Terá que confiar em mim, Anahí. Inteiramente. Sem perguntas. Começaremos agora.


—   Você esteve longe durante tanto tempo... Não me parece razoável...


Num movimento brusco, Alfonso arregaçou a manga da camisa.


— Está vendo esta cicatriz? — Uma linha comprida e tor­tuosa marcava o antebraço.


— Sim. — senti um frio na espinha.


— Eu a ganhei quando o delegado jogou-me pela janela. Há outra, na coxa. Um dos homens de Lomax tentou marcar um gol com a espora. Quase conseguiu. Quebrei a clavícula e algumas costelas nesta porta. — Examinou-me com atenção. — Ainda está fora de esquadro. Depois de tudo, parece que deixei minha marca aqui.


Constrangida, perguntei-me como o pai e o delegado Lomax puderam agir com tanta crueldade.


—   Você voltou para vingar-se, não? — perguntei num fio de voz. — Quer o controle do rancho para vingar-se do modo como meu pai o tratou e, também, porque não fui embora com você?


— Acredite no que quiser, Anahí. — Inclinou-se em minha direção. Suas palavras soaram frias e duras. — Veja bem. Fui expulso destas terras uma vez. Não acontecerá de novo. Se não concordar com minhas imposições, venda o rancho. Mas, se casar comigo, não espere uma sociedade. Nos meus negócios, quem dá as ordens sou eu.


— Sua palavra é lei. É isso?


— Exatamente.


— Acontece que também tenho algumas condições.


— Ah, sim? Quais são?


Tirei do bolso a lista que preparei. Ignorando o riso abafado de Alfonso, indaguei:


—Como ficam meus empregados? Estão conosco há muitos anos. Como poderá me garantir que nada mudará em relação a eles?


—Não estou garantindo nada. Se cumprirem suas tarefas satisfatoriamente, ficarão. Do contrário...


Senti um sinal de alarme. Todos os empregados sempre foram dedicados e cumpridores de suas tarefas. Todavia, poderiam não ser suficientemente bons, dentro dos padrões de Alfonso.


Pensei em Aron. Com uma perna defeituosa, não era tão forte e rápido como um capataz deveria ser. Pensei no casal Mateo e Inez Arroyas. Inez era uma governanta competente, mas tinha seis filhos para cuidar. Eu sempre insistia para que as crianças viessem em primeiro lugar, mesmo em detri­mento do serviço da casa. Mateo era excelente no trato com cavalos. Porém, tendo perdido um braço num acidente de au­tomóvel, tinha dificuldades em conseguir emprego.


Duvidava que Alfonso compartilhasse de minha opinião.


— Mas..


— Já começou a questionar meus julgamentos? — ele perguntou num tom suave.


— Não, exatamente. Gostaria de ter algum tipo de garantia que essas pessoas não serão demitidas. — Percebi que a expressão dele tornou-se séria. — Sou responsável por elas — forçei-me a explicar. — Não conseguirão trabalho em outro lugar.


— Não sou um homem desumano ou insensato. Seus em­ pregados não serão demitidos sem justa causa.


Não era propriamente uma garantia, mas era o melhor que conseguira dele.


— E minha avó?


Um brilho de raiva surgiu nos olhos dele.


— Pensa que não sei o quanto essas terras significam para ela?


— Você não pretende obrigá-la a mudar-se?
Imediatamente, percebi que o ofendi.


— Por mais que a ideia me atraia, não é minha intenção arrancá-la de seu lar. Qual a próxima pergunta da lista?


— Quero um acordo pré-nupcial, estabelecendo que, em caso de divórcio, ficarei com o rancho.


—  Não haverá divórcio.
Levantei o queixo.


—  Então você não faz objeção a esse acordo, não?
Alfonso passou a mão pela nuca, denotando impaciência com a lista.


— Melhor deixar que nosso advogado cuide desses detalhes. Recuso-me a começar um casamento, discutindo um divórcio imaginário.


— Ok.


— Próxima?


Respirei fundo. O último item poderia ser o mais po­lémico de todos.


— Não dormirei com você — falei num só fôlego.
Alfonso sorriu com ironia.


— Este quesito é o que há de mais irreal. E você sabe muito bem disso.


— Eu...


Eu não completei a frase, pois Alfonso me interrompeu bruscamente.


— Será um casamento de verdade. No mais completo sentido da palavra. Dormiremos juntos, beberemos, comeremos, fare­mos amor juntos.


— De jeito nenhum — protestei, à beira do desespero. — Você quer o controle do rancho e terá. Eu não faço parte da permuta. Não aceito!


— Aceitará, Anahí, e gostará — afirmou com segurança. —Eu a conheço muito bem para saber o que é melhor para você.


— Você conheceu uma garota de dezoito anos, inexperiente e ingénua. Mas não sabe nada a respeito da pessoa na qual me transformei. Não sabe absolutamente nada sobre meus sonhos, minhas esperanças, meus anseios. E jamais saberá.


— Outro desafio? — Alfonso aproximou-se de mim — Poderemos resolver isso agora mesmo! A cama é um pouco estreita, mas não tem importância. Garanto que não se decepcionará.


Recuei.


— Atrevido! Não poderá me forçar!


— Não costumo usar a força. Aliás, não será necessário.


Por um terrível momento, imaginei que ele se dispu­nha a provar o que afirmara. Que, num movimento rápido, me seguraria, levando-me para a cama. Aliviada, percebi que Afonso relaxava, apesar do olhar intenso e misterioso.


—   O que tem a dizer a respeito de filhos? — ele perguntou inesperadamente. — Ou será que esse item está fora da sua lista?


Os fatos haviam se precipitado de tal maneira, que eu esqueci por completo do assunto.


— Você quer filhos? — indaguei, meio incerta.
Alfonso continuava me olhando com desconfortável intensidade.


— Você quer? Ou devo perguntar se você quer meus filhos?


— Um dia, sonhei com isso — confessei em voz baixa.


— E agora?


Olhei-o, tentando esconder o nervosismo.


—   Sim, quero ter filhos.


—   Não os terá, se eu concordar com suas condições. Tire essa exigência da sua lista, Anahí. Está totalmente fora de cogitação.


Eu não concebia a ideia de entregar-me a ele sem amor, sem compromisso. Todavia, eu não tinha escolha.


—   Alfonso, por favor...


Ele me tocou. Segurando a minha cabeça entre as mãos, obrigou-me a fitá-lo.


—   Faremos amor, você e eu, e teremos filhos. Muitos. As chances de nascerem loiros com olhos azuis são mínimas. Você poderá suportar isso?


— Não sou igual ao meu pai. Sei que não acredita, mas é verdade. Acha que amarei menos um filho só porque é moreno, em vez de louro? — Atrevi-me a acariciar os cabelos pretos de Alfonso.


Ele tomou a minha mão, pousando-a sobre o seu braço cicatrizado. A minha palidez contrastava com sua pele bronzeada.


— A diferença de cor incomoda a muita gente.


— Não a mim. Nunca incomodou.


Alfonso assentiu, aparentemente aceitando as minhas palavras.


— Mais alguma condição?


— Não. Entretanto, não prometo que jamais o questionarei. Amo este rancho e farei o possível para proteger o pessoal daqui.


— Agora, isso é comigo.


— O que não significa que não me preocuparei.


— As preocupações também fazem parte do meu trabalho.
Concordei. Faltava apenas uma questão para ser resolvida.


— Sobre o casamento...


—   Quero casar no final da semana. Diga-me onde e quando.
Estarei lá. Não quero que passe de sábado.


— Assim rápido? Falta menos de uma semana!


— Você já está com segundas intenções, Anahí?


— Não... Há muito para ser feito e o tempo é curto.


— Arrume tempo. — Apertou-me em seus braços. — Agora, preciso ir. — Beijou-me.


O beijo afastou os fantasmas do passado. Por mais que eu ten­tasse opor-me a ele, mantendo um pedaço de mim mesma protegido e em segurança, Alfonso derrubava todas as suas resistências com incrível facilidade.


O beijo se tornava mais exigente. Alfonso acariciou o meu seio, tocando o mamilo enrijecido sob o tecido fino da blusa. Eu não me rebelei... Permitia que Alfonso me tocasse como desejava, que explorasse meu corpo como queria, que me conduzisse por ca­minhos de sonho e prazer, que eu conheci somente com ele.


Por um instante, imaginei que ainda eu significava algo de especial para Alfonso, que me queria muito mais do que ao rancho. Porém, o momento de magia se desfez, quando lembrei-me que tudo não passava de um jogo de interesses, de vingança.


Por fim, Alfonso me soltou.


— Telefone-se contando sobre os detalhes — instruiu-me, caminhando para a porta. — Precisaremos obter a licença o mais rápido possível.


— Mais uma coisa — pedi. Após uma breve hesitação, prossegui: — Conrad Michaels aposentou-se. Você foi o res­ponsável pela aposentadoria dele?


—   Sim.


Eu ja suspeitava disso. Mesmo assim, chocou-me por ouvi-lo admitir o fato com naturalidade.


—   Por quê?


Alfonso não respondeu. Saiu da cabana, obrigando-me a se­gui-lo. Montou seu cavalo. Eu o alcançei.


— Alfonso , por favor. Por que forçou Conrad a aposentar-se?
Ele me fitou em silêncio, por um longo momento. Depois, in­clinou-se, com um brilho ameaçador nos olhos verdes.


— Porque ele a colocou em risco.


— Do que está falando?


— Do anúncio.


— Fui eu quem publicou o anúncio, não Conrad.


— Você foi uma tola, Anahí. Será que não imaginou o perigo que corria, entrevistando desconhecidos dentro da sua própria casa?


—  Por isso aposentou Conrad.


—  Acredite-me, tomei a decisão certa. Precisava fazer alguma coisa, antes que ele a influenciasse com outras ideias malucas. Considerando que Conrad é um velho amigo da fa­mília, resolvi facilitar as coisas para ele.


Um pensamento passou pela minha mente.


—   Se você é tão poderoso, suficientemente poderoso para forçar a aposentadoria de Conrad, por que faz tanta questão do rancho? — interroguei-o. — O rancho deve ser peixe pequeno para você. Por quê, Alfonso? Por quê?


Um sorriso irónico surgiu nos lábios dele. Com a ponta do dedo, afastou o chapéu da testa.


— Minha querida futura esposa, esta é uma pergunta à qual não pretendo responder.


Com isso, afastou-se. Nuvens escuras cobriam o céu, anun­ciando a tempestade que não tardaria a cair. Um relâmpago cortou o céu, na direção que Alfonso seguia.


Suspirei, perguntando-me se a fúria da natureza era um presságio de coisa tristes ou uma promessa.


 


 


 


Eu quero pedir desculpas se no capitulo tiver algum erro de portugues é porque o livro original é escrito em 3º pessoa e eu adaptei ele para 1º pessoa, entao acaba que sempre fica algum erro para tras!Mais tarde postarei outro capitulo para vocês,amores!Beijos,Bella.


 


 




micheleponny: Depois me add lá!! A hot vai ser bem mais frente e eu ainda vou ter que escrever, pois autora do livro nao descreve esse momento, entao para vocês nao ficarem bravas comigo eu escreverei a cena hot! Nao posso te dizer isso, mas com o tempo vocês irao perceber quem é o dono da empresa Lyon Enterprises. No final de semana postarei 2 capitulos ja que estou com mais tempo, porem meio de semana é muito dificil ja que eu faço estagio na parte da manha e faculdade à noite!!Beijos


camile_ponny: Eu leio a web "Anahí Mistakes" da dona MichelePonny, realmente a web é muito pervertida kkk menos ta Cam, seja menos dramatica e menos convencida, por favor, kkk.Tambem confesso que gosto mais dos rapazes malvados do que dos bonzinhos kkk nao sei se o Alfonso é realmente dono daquela empresa, mais para frente iremos descobrir a verdade sobre Alfonso. Ja postei um capitulo, mais tarde posto outro!Beijoss.


franmarmentini: Nao posso nem afirmar e nem negar por enquanto, mais a frente na web você ira descobrir a resposta dessa sua pergunta, por ora fique na curiosidade hahaha...Beijos


thaispaula_vondy: Oláaa, que bom que você esta comentando novamente,flor *---* Sim o Poncho ficou riquissimo, mais para frente você ira descobrir como ele ficou rico, por enquanto fique na curiosidade haha...Beijos!


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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