Fanfics Brasil - Capitulo 8 Marido por encomenda (Adaptada) AyA

Fanfic: Marido por encomenda (Adaptada) AyA | Tema: Romance, Aya, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 8

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Conrad começou a andar e eu o acompanhei. Para não fugir ao tema, instrumentos de cordas tocavam músicas me­dievais. Com os olhos fixos em Alfonso, deixei-me conduzir por Conrad, alheia ao que se passava ao meu redor. Como num sonho, vi Alfonso pegar em a minha mão.


O padre começou a cerimónia, e eu não ouvi uma só pa­lavra. Nem mesmo recordava-me de ter feito os votos de casa­mento. A aliança que Alfonso colocou em meu dedo era o início das mudanças que ocorreriam em minha vida. Observei a aliança por longo tempo, estudando o trabalho em ouro e me pergun­tando o motivo pelo qual ele escolheu aquele modelo delicado.


—   Anahí — Alfonso despertou-me daquele estranho estado de letargia.


Olhei-o confusa.


— Sim?


— Já somos marido e mulher. — Enlaçou-me. — É hora de beijar a noiva.


Apesar de saber que aquela situação toda não passava de uma manobra de Alfonso para conseguir o controle do rancho, eu fui incapaz de resistir aos carinhos dele. Perdi-me na­quele abraço, sucumbindo ao calor do meu primeiro beijo como esposa de Alfonso.


—   Anahí, minha mulher — ele murmurou, fitando-me direto nos olhos.


O olhar de satisfação dele me irritou. Felizmente, a irritação de­sapareceu, dando lugar à alegria de receber os cumprimentos dos amigos e empregados.


Depois, todos se dirigiram à sala de jantar, também enfeitada com flores e velas. Eu e Alfonso sentamos frente à frente na mesa principal. Durante todo o jantar, senti o olhar intenso de Alfonso, acompanhando todos os meus movimentos. À medida que o tempo passava, mais me conscientizava da presença dele.


Quase ao final do jantar, Alfonso se levantou com o copo na mão.


— Um brinde — anunciou. Todos os convidados se voltaram para ele.


— Um brinde à noiva? — Conrad indagou.


— Um brinde à minha esposa — Alfonso ergueu o copo. A mulher mais bonita que já conheci. Que todos os seus sonhos se realizem... e valham o preço que ela está pagando.


Os convidados responderam ao brinde. Em seguida, foi a minha vez de levantar.


—   Ao meu marido. A resposta aos meus sonhos. — Bebi o líquido num só gole.


Antes da meia-noite, os convidados começaram a se despedir. Rose combinara passar o fim de semana em casa de amigos. Os empregados ganharam alguns dias de folga. Somente Aron ficaria no rancho para cuidar dos animais. Porém, conhecendo-o tão bem, sabia que não o veria até a manhã de segunda-feira.


Depois da saída do último convidado, eu e Alfonso para­mos no hall. A tensão entre nós era quase palpável, apertei as mãos, sentindo novamente o peso da aliança. Lem­brei-me do meu pensamento que me ocorreu durante a cerimónia.


—Você comprou as alianças ou...
Alfonso me interrompeu.


—Lógico que as comprei. Ou será que pensa que encarreguei minha secretária para comprá-las.


—Nem sabia que você tem secretária — confessei. — A propósito, Alfonso, o que você faz?


Após um instante de hesitação, ele disse:


— Bem, digamos que trabalhava numa empresa resolvendo situações problemáticas que ninguém conseguia resolver.


Eu caminhava pela sala, apagando as velas.


— Imagino que seja um bom profissional. Então, por que largou tudo para retornar ao campo?


— Quem disse que larguei?


— Ah, não? — eu não consegui esconder a surpresa.


— Em caso de urgência, o pessoal sabe onde encontrar-me. — Segurando-me pelo braço, tirou-me de perto de algumas velas colocadas em nível mais baixo.  — Cuidado. Odiaria ver este vestido em chamas.


— Foi de minha mãe. Não tinha certeza se você gostaria dele.


— Gosto — Alfonso sussurrou à meia-voz.
Retendo a respiração, disse:


— Ainda não respondeu à minha pergunta.


— Que pergunta?


—  Por que resolveu voltar para o rancho, já que tem um bom emprego?


—  Trata-se de um trabalho interminável. Agora, esqueça. A menos que queira começar uma discussão na nossa noite de núpcias.


Eu não entendi a sua explicação sobre o emprego, mas não insisti.


Alfonso apagou as velas restantes, deixando a sala na semi-escuridão.


—   Tenho um presente de casamento para você. — Ele falou tirando uma caixa de dentro de uma cesta de flores, entregou-me . — Abra.


Eu desembrulhei a caixa lentamente. Ao abri-la, deparei-me com uma curiosa pedra azul presa a uma corrente por um aro de ouro.


—   Igual à sua! —  exclamei. Meus olhos lacrimejaram.


O único objeto de identificação, deixado com Alfonso no or­fanato, foi um pingente feito com uma pedra idêntica à réplica que ele me oferecereu. Ele usava como talismã, embora nunca tenha conseguido descobrir suas origens.


—   Achei que uma corrente de ouro ficaria melhor do que a minha tira de couro.


—   Obrigada. É linda. — Entreguei-lhe a caixa, e virando de costas, pedi: — Coloque, por favor.


Suspendi o véu e os cabelos para que Alfonso colocasse a corrente em volta de meu pescoço. A pedra aninhou-se entre meus seios, fria e pesada contra a pele macia.


Antes que eu desse por conta, Alfonso me ergueu nos seus braços. Apoiei-me nos ombros dele. Com o coração descompassado, admiti que o inevitável estava por acontecer. Alfonso atravessou o hall, subindo as escadas em direção do quarto principal.


     Tentei protestar, mas, ao deparar com o quarto todo decorado com flores e velas, sorri. A minha avó pensou em todos os detalhes. E, ao destinar esse quarto para o casal, Rose demons­trou que aceitava a posição de Alfonso como chefe da família.


—Onde é o quarto de Rose? — ele perguntou, como se adivinhasse os meus pensamentos.


—No térreo. Ela tem uma ala independente, construída quando meus pais se casaram. Vovó sempre quis manter não só sua privacidade, como também a do casal.


Alfonso forçou um sorriso.


—   Então, ainda há esperanças para uma amizade entre sua avó e eu.


Ele colocou-me no chão. O sorriso desapareceu. A expressão dos olhos dele se intensificou. Tirou a tiara de prata e o véu da minha cabeça, depois recuou alguns passos.


—   Tire o vestido. Não quero rasgá-lo.


O ruído das correntes, o farfalhar do tecido, os sapatos, as mãos de Afonso ajudando-me... Na minha mente, tudo acon­tecia em câmera lenta. De repente, no meio do quarto, senti-me terrivelmente consciente de que meu corpo estava coberto apenas pelo con­junto de seda.


—   Alfonso—murmurei. — Creio que ainda não estou preparada.


— Relaxe — aconselhou-me com voz abafada. — Não há pressa. Temos todo o tempo do mundo. — Abraçou-me — Lembra-se de como fomos felizes juntos?


— Não somos mais os mesmos, Alfonso. Nossos sentimentos mudaram.


— Algumas coisas não mudam. E isso é uma delas.


Os olhos dele brilhavam, cheios de calor e ansiedade. As feições sérias refletiam desejo. Com a ponta do dedo, tocou o meu queixo, obrigando-me a fitá-lo.


Eu estremecei. Alfonso sempre foi extremamente carinho­so. Um amante que combinava sensibilidade com paixão. Por isso, fazer amor com ele foi uma experiência que eu jamais esqueci.


—   Quero fazê-la feliz, Anahí. — Beijava-me no lóbulo da orelha, no pescoço. Com dedos ágeis, ele desabotoou meu sutiã.


Fechei os olhos. Sabia como era maravilhoso fazer amor com Alfonso. O que me preocupava, porém, era o dia se­guinte, quando teria de encarar a realidade. Tocou-me o seio e meu coração parecia querer explodir sob a palma de sua mão. Por um longo momento, ainda hesitei entre entregar-me à ma­gia do momento ou reprimir minhas emoções.


— Foi tudo tão rápido — tentei argumentar.


— Faremos com que se prolongue. — Com a ponta do dedo, acariciava o mamilo, quase me enlouquecendo.


Tirou o paletó e a gravata. Desabotoou a camisa e depois me conduziu até a cama. Cuidadosamente, colocou-me sobre o colchão, deitando-se a meu lado. Enterrou os dedos nos meus cabelos encaracolados.


— Desejei fazer isto, desde o momento em que vi a foto — ele confessou.


— Que foto? — Eu o olhei confusa. Pelo modo como falava, Alfonso dava a entender que viu uma minha foto recente. Mas, onde? quando?


Os músculos dele se contraíram. Alfonso levou algum tempo até explicar:


— A foto que estava sobre a escrivaninha de seu pai. Você aparece com os cabelos soltos.


— Na época em que você trabalhou aqui, meus cabelos eram curtos.


— Sim. Mas gosto deles compridos. — Ele se esquivou, sem se preocupar em esclarecer a confusão.


O clima de encantamento esvaiu-se. Eu me afastei.


— Alfonso — balbuciei. — Não posso.


— Seu nervosismo é natural — ele comentou num tom frio, sem esboçar qualquer tentativa para tocar- me.


— Não é apenas nervoso. — Cobri-me com o lençol, sob o olhar perscrutador dele. — Você conseguiu seu objetivo, Alfonso. Estamos casados e não podemos voltar atrás. Ainda há pouco, você mesmo disse que teríamos todo o tempo do mundo. Por que apressar-me, pondo em risco nosso relacionamento? Novamente, ele se contraiu.


—   Acredita que se fizermos amor prejudicaremos nosso relacionamento?


Mordi o lábio, em seguida concordei com um movimento de cabeça.


— Prejudicaremos, sim, se não estivermos preparados. Com toda sinceridade,Alfonso,eu não estou preparada ainda.


— Quando estará? — perguntou num tom áspero.


— Não sei.


— Tente adivinhar, Anahí. Minha paciência não é infinita.


—   Não foi isso que você falou, há cinco minutos.
Alfonso me segurou pelos ombros.


— Há cinco minutos atrás, minha querida, você estava tão ansiosa quanto eu para consumar nosso casamento. Você me quer tanto quanto a desejo,Anahí. Não adianta negar.


— Isso é luxúria, não amor. Luxúria não é suficiente para mim. — Consciente do quanto inadvertidamente eu revelei, desvencilhei-me dos braços dele e sai da cama. — Eu... eu preciso apenas de mais algum tempo. É tão difícil entender? Estou pedindo demais?


Ele soltou uma gargalhada. Passou a mão pelos cabelos, denotando impaciência.


—   É inevitável que aconteça o que você está tentando adiar. Hoje, amanhã, depois... Qual a diferença?


Encarei-o com expressão desesperada.


— Quarenta e oito horas. — Falei.
Alfonso relaxou e eu sorri timidamente.


— Ok, Anahí. Esperarei. Todavia, não extrapole. Minha pa­ciência tem limites.


— Estou certa que sim. — Aproximei-me da porta. — Vou trocar de roupa.


— Não demore.


Com a cabeça erguida e envolta no lençol, sai em direção ao meu quarto de solteira.


Escolhi uma camisola simples. Depois de vesti-la, sentei-me na cama, ruminando seus pensamentos. Não tinha certeza se melhorei ou piorei a situação, já crítica. Encolhi-me, abra­çada ao travesseiro. Se ao menos Alfonso me amasse... Toquei o talismã que ele lhe ofereceu como presente de casamento, o amor de Alfonso mudaria tudo. Entretanto, precisava encarar a realidade. Quanto mais rapido aceitasse esse fato, menor seria o sentimento de frustração, por mais que tentasse se mostrar realista, não consegui evitar que as lagrimas corressem pela minha face.


 


 


Mais tarde postarei outro capitulo, como o prometido, amores!! Feliz Dia Das Mães!! Deixem comentarios,por favor!! Tenham uma boa tarde,beijos, Bella.


 


 




thaispaula_vondy: E quem nao fica com medo desse Alfonso?Se a gente esta com medo,imagina a Anahí kkkk No final da web você ira entender porque o Alfonso quer tanto o rancho da Annie sendo que ele já é rico. So nao te conto agora porque senao perde a graça ja que isso é o misterio da web haha. Obrigada por comentar,continuem sempre que der, deixando comentarios!!Beijos,flor!


camile_ponny: Pode esquecer porque amor mesmo no casamento deles tera apenas no final da web,ate la o Poncho e Annie irao brigar muito e o Poncho ira tratar Annie muito mal. Cena hot so terá quase no final da web e eu ainda terei que escrever porque autora do livro nao descreve esse momento ;/  A lua de mel deles sera um total desastre!! Eu sei, falta 3 dias para o niver da minha diva linda *---* to doidinha para que chegue logo!! Beijos,Cam!



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • maryangel Postado em 29/04/2015 - 06:34:35

    Ameiiiiiii *-*, me apaixonei por esse história!!Any grávida *-* kkkkkkk o anúncio mais lindo que li

  • valerynuness Postado em 06/12/2014 - 14:18:07

    Web perfeita como tds bella <3 amei

  • daninha_ponny Postado em 11/09/2014 - 17:04:59

    amei de paixão essa web,bjsss foi linda li em dois dias kkk

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 15:26:13

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a fic* foi maravilhosa bjussssssssss ;)

  • franmarmentini Postado em 19/05/2014 - 14:12:15

    *-*

  • pamela.zf Postado em 19/05/2014 - 00:32:21

    Linda demais a fic, posta mais assim :D

  • camile_ponny Postado em 18/05/2014 - 23:03:21

    Oh acabou e eu nem tive tempo Pra ficar aqui comentando :/ Mas q droga! Haha mas olha foi muito linda adorei. Ótimo esse final! Baby ponny? Ah morri amo baby ponny cara sou apaixonada! Ah bella que droga agora vou ficar me lamentando por nao ter comentado :/ mas vc tbm né fazendo essa maratona ai é sacanagem né!? Kkkk mas sério boa mesmo agora vou ver se pelo manos eu consigo acompanhar a outra né!? :D ;)

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 18:35:00

    Gostei muito,irei sentir saudades :/ bjos *-*

  • thaispaula_vondy Postado em 18/05/2014 - 17:42:09

    AMEEEEEEEI ;) VOU SENTIR SAUDADES.

  • micheleponny Postado em 18/05/2014 - 01:14:45

    ainn ansiosa pra amanha ainda mais com hot kkkk bjos postavuhd


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