Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 23 de Março de 2011- Alfonso

Eu não estava pronto para aquele jantar. Definitivamente. Olhei minha imagem em frente ao grande espelho que se encontrava em minha frente. Um homem já. Quando saíra do México, nem barba tinha e olhe para mim agora. Ansioso e nervoso como aquele garoto cheio de sonhos que deixara tudo para trás. Eu não sabia o que falar, como agir, e nem ao menos se minha roupa era apropriada. Tudo parecia fora dos eixos. Respirei mais uma vez fundo e saí do quarto, encontrando Amélia na pequena sala da suíte do quarto de hotel. 
- está pronto, querido? - ela sorriu amável para mim. Eu assenti.

- vamos? - e assim seguimos para a saída do quarto e posteriormente do hotel. Eu havia alugado um carro para nós, por enquanto em que não pudera comprar um. Enquanto dirigia, permaneci calado e Amélia percebera meu nervosismo. Ela pegou em minha mão docemente e a beijou. Ela não fazia idéia do “porque” de estar assim, mas sabia que havia algo de errado comigo. Eu percebia em seu olhar. O caminho eu conhecia de cor e nem em um milhão de anos eu poderia me esquecer. A grande casa dos Portilla. Tão simples, mas ao mesmo tempo com sua beleza rústica. Estacionei o carro, logo em frente a casa e percebi o carro de meus pais já estacionado também. Antes de sair do carro, eu senti a mão de Amélia tocar-me levemente. Eu a encarei.
- não sei o que passa querido, mas fique tranqüilo. Tenho certeza que tudo será maravilhoso. - ela sorriu e eu retribui. Saímos do carro e eu então a acompanhei no caminho até a grande porta principal. Toquei a campainha e senti meu coração acelerar. Minha respiração estava alterada, por Deus! Acalma-se Alfonso. Após alguns segundos, a porta foi aberta e eu finalmente consegui respirar. 
- oh! Por Deus! Meu menino...Não posso acreditar! - foi inevitável não sorrir.
- Oi Tia Marichelo...- eu falei tímido. Ela então me abraçou apertado. Que sensação incrível. Que saudades. Tia Mari e tio Henrique sempre me trataram como um filho, assim como meus pais sempre trataram a Anny como uma filha. Éramos todos muito ligados. 
- você está um homem. Oh, o que estou falando... São quase oito anos certo? Deixe-me te olhar.- ela então segurou meus ombros sorrindo - está lindo, como sempre! Mas, oh que mal educada - ela então me soltou - esta deve ser Amélia não é? Seus pais me contaram... Muito bonita como vai querida? - Amélia sorriu e as duas se cumprimentaram.
- muito bem e a senhora? - Tia Mari sorriu.

- ótimo! Melhor agora que estamos todos juntos. Entrem, entrem...Seus pais estão na sala de estar com Henrique. - eu então entrei na casa, e aquele cheiro delicioso me invadiu junto com as lembranças. Estive por tantas vezes naquele lugar. Eram inúmeras historias e momentos. Entramos e logo encontramos a todos. Bem, não a todos. 
- Alfonso! Meu deus estamos velhos Gustavo... Chego a essa conclusão! Vem cá meu garoto! - eu sorri e lhe dei um abraço longo. - e que bela jovem ao seu lado! Prazer, Henrique - ele tocou a mão de Amélia e deu um beijo leve. Ela sorriu agradecida. Eu cumprimentei meus pais brevemente. 
- vamos nos sentar, logo o jantar será servido... - Tia Mari fez menção para que nos sentássemos.
- filho, adivinhe o que sua Tia preparou para o jantar? - minha mãe sorriu para mim.
- Pollo ao curry? - eu perguntei e eles assentiram sorrindo
- já vi que irão voltar a mimar esse rapaz dona Marichelo e seu Gustavo.- meu pai disse brincalhão e todos riram. 
- é nossa obrigação, ainda mais agora que voltaram. Alfonso é como um filho...
- assim como Anahí sempre foi para nós. - minha mãe completou a frase de tio Gustavo. Eu prendi a respiração. Anahí. Eu queria perguntar. Eu precisava perguntar. 
- tia...- eu mordi o lábio inferior - ela...- e então se fez silencio na sala. Todos sabiam de nossa historia. Todos vivenciaram essa historia. Apenas Amélia não fazia idéia da dimensão de tudo aquilo. E eu achava melhor que fosse assim.

- ela não irá vir querido...- ela passou a mão nos cabelos levemente - bom, ela me ligou agora noite e disse que não se sentia muito bem...- ela tombou um pouco sua cabeça. Era mentira. Ela sabia disso. Eu sabia disso. Quase todos naquela sala sabiam disso. Eu suspirei e ri tristemente. 
- espero que ela melhore...- foi apenas o que consegui dizer. Eu meneei a cabeça. Já devia estar esperando por isso e quer saber? Talvez no final fosse melhor assim. Se ela não queria me encontrar, eu também não irei querer. A quem estava enganado? Por deus, eu precisava vê-la. Eu necessitava. Mas pelo isto, não essa noite. 

Bem gente, como vocês sabem (deixei bem claro na descrição) a historia não é minha, a história é da Paullinha/ Pur.purina, e aqui esta o seu agradecimento:

Meninas, venho através dessa mensagem, agradecer de todo o coração o interesse e os elogios feitos à web. Gostaria de agradecer também à Ana que teve a ideia de trazer a web do orkut e repostar aqui, se não fosse por ela, vocês não estariam lendo essa web. Eu ainda estou escrevendo a mesma com todo o carinho, mas posso prometer que vocês ainda terão muitas surpresas e espero de verdade que gostem. Continuem aqui, acompanhando a "Olá, coração" e mandando muitos recadinhos carinhosos, porque eu como escritora, AMO esse reconhecimento. Muito obrigada e um beijo gigantesco em cada uma! ass. Paullinha/Pur.purina

Paullinha/Pur.purina, também quero agradece-la por permitir essa repostagem, amo sua história e sua escrita.

Beijos, até amanhã e comentem