Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

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Ed Sheeran - Give Me Love 

A primeira garrafa de vinho havia acabado indo em caminho oposto a nossa conversa, que agora já era cercada de risadas, brincadeiras e muitas provocações por conta do nosso estado um tanto alto. Estávamos sentados no sofá, um de frente pro outro. Meus pés estavam no colo de Alfonso, que já tomava um gole da sua taça de vinho de uma segunda garrafa aberta. Enquanto isso, sua outra mão massageava meus pés. Eu fechei os olhos e soltei um leve gemido de aprovação.
- eu realmente poderia me acostumar a isso...- eu sorri, ainda de olhos fechados
- a isso, o que? - eu então encarei Alfonso
- vinho, massagem nos pés...- eu sorri, assim como ele. Mas, diferentemente seu olhar demonstrou um sentimento mais carregado.
- eu não reclamaria de viver fazendo massagem em você... Na verdade, nunca reclamei pelo o que me lembre... - eu semicerrei os olhos, respondendo a esse seu olhar mais intenso
- não posso negar... Você sempre foi extremamente atencioso comigo. Recebi por muitos anos, muitos cafunés...Massagens nos pés...
- nas pernas...Nas costas. Carinhos...Abraços... - ele então foi subindo suas mãos, passando por minhas panturrilhas e rodeando meus joelhos. E aquele calor voltou a percorrer meu corpo - por que não vem até aqui, pra eu fazer o serviço completo? Você não disse que precisa relaxar? E quem melhor do que eu poderia fazer isso... Não me diga que seu noivinho tomou meu lugar - eu então soltei uma gargalhada

- posso perguntar o por que do diminutivo? - eu desci os pés de seu colo e então engatinhei um pouco para chegar mais perto de Alfonso. Me sentei bem próxima ao seu corpo, e agora já conseguia colocar as duas pernas em seu colo, deixando minhas coxas completamente de fora. Se eu não estivesse enganada, notei quando Alfonso as encarou.
- porque é isso que ele é... É pequeno. E não é pra você... Você é grande anjo, é a melhor em todos os sentidos... - Alfonso já falava de forma mais baixa, e tinha uma expressão mais séria.
- bom, se eu não te conhecesse tão bem, diria que está com ciúme... - eu então encarei seus lábios. O que estava fazendo? 
- e se eu dissesse que estou? Melhor...E se eu te perguntasse o que pensa em relação à Amélia? Você demonstraria ciúme também? Como sempre fez quando éramos mais novos... 
- o que eu penso? Deixa-me ver... - eu fiz uma pequena cara teatral de pensamento - ela é realmente bonita, extremamente séria...E bom...Não é sua alma gêmea, e muito menos a mulher que merece estar ao seu lado - ele sorriu de forma sensual e aquilo me hipnotizou
- tão julgadora... Me permita te perguntar Anahí...E quem é a mulher que merece estar ao meu lado? - sua voz saíra rouca e profunda e naquele momento apenas uma palavra veio a minha mente. EU. Eu devia estar completamente louca, eu estava definitivamente bêbada e essa proximidade com Poncho não estava me fazendo nem um pouco bem. Eu já podia sentir sua respiração perto da minha. Eu mordi meu lábio inferior e subi meu olhar de sua boca, para encontrar o dele. 
- não morda o lábio... Nunca gostei que fizesse isso...- eu senti seus dedos passearem por meu lábio inferior, fazendo com que eu o soltasse
- e por que não? - ele então caminhou com sua mão por meu rosto, me acariciando de uma maneira deliciosa. Sua outra mão ainda segurava sua taça, assim como eu segurava a minha. Ele percorria meu rosto com seus olhos.
- por que sempre me fez pensar em outras coisas... Desde quando éramos adolescentes...

- e no que você pensava poncho? - eu mal pude escutar minha voz. Eu estava sendo envolta por uma onda de calor extremo naquele momento.
- pensava que seus lábios eram muito macios para serem mordidos dessa forma... Que se eles fossem mordidos, deviam ser com leveza, com delicadeza...- eu prendi a respiração ao sentir um frio percorrer minha barriga antes da minha próxima pergunta
- e você conhece alguém que possa fazer isso por mim? - ele sorriu. Sorriu de forma maliciosa e deliciosamente perigosa
- eu posso te mostrar quem é... Você aceita? - e eu apenas assenti. Eu sabia o que iria acontecer. Foi quando Poncho puxou com a mão, que antes me acariciava, meu rosto e então colou seus lábios nos meus. Eu tentei soltar todo aquele ar que havia prendido, mas fora completamente impossível. Eu fechei os olhos e me entreguei àqueles lábios macios e quentes que tocavam os meus. Ele então começou um beijo calmo e suave e eu me permiti abrir a boca para aumentar nosso contato. Ele então virou a cabeça e pediu passagem com sua língua para adentrar minha boca. Seus movimentos começaram a ficar profundo e isso despertou um desejo ainda maior dentro de mim. Com a mão solta adentrei meus dedos por seus cabelos e os puxei levemente, ele por sua vez pegou em minha nuca e puxou ainda mais minha cabeça, como se fosse possível ficarmos ainda mais unidos. Nossas cabeças começaram a se mover em sincronia e nossas línguas dançavam em nossas bocas, brincando de se encontrarem. O ar já me faltava, mas eu não queria terminar aquele beijo. Eu estava adorando aquelas correntes elétricas vagando por meu corpo. Eu nunca havia sentido isso antes, era uma sensação incrível, como se nossas bocas pertencessem uma a outra. A questão era que eu estava beijando Alfonso Herrera, o meu melhor amigo, e eu estava adorando cada segundo daquele beijo maravilhoso.

Bem, esse poste foi em comemoração ao aniversário da minha irmã liiinda Cheel, esse beijo Ponny vai tooodo pra você amiga!

Beijos, até amanhã e comentem!