Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 13 de abril de 2011 - Alfonso

Finalmente o domingo tinha chegado e eu poderia relaxar um pouco. Eu despertei e Amélia ainda dormia pesadamente. Decidi sair um pouco pra espairecer. Tomei um banho, fiz minha higiene pessoal e fui rumo ao parque, a pé mesmo. Quando cheguei decidi acender um cigarro enquanto sentia a leve brisa da manhã tocar meu rosto. E como sempre, ao sentir o vento fui levado a ela. Anahí não havia me procurado depois do nosso beijo no escritório. Deus, como eu sentia falta dela... Eu tinha decidido esquecer essa historia e prosseguir com nossas vidas, mas precisava de Anahí mesmo que como minha amiga. Eu tinha que ligar devíamos conversar sobre tudo. Foi quando senti o meu celular vibrar e logo o atendi.
- Alfonso, querido? - eu reconheci aquela voz agradável e doce do outro lado.
- Tia Mari... - eu sorri
- te acordei, meu amor? 
- não, estou dando uma volta pelo parque. Não se preocupe... - eu a ouvi soltar o ar dos pulmões e sorri. Dei uma ultima tragada em meu cigarro e o joguei fora.
- que bom! Não gosto de acordar ninguém. Anahí me traumatizou em relação a isso... Tenho certeza que se ligar agora ela estará de mau humor e me xingara até a ultima geração... - ela riu, assim como eu. Era verdade, Anahí de manha era super mal humorada. Mesmo que linda quando acordasse. 
- sei exatamente como é... Mas posso saber o motivo dessa ligação logo pela manhã, tia?

- ah sim! Eu estivesse pensando aqui com seu tio Henrique e decidimos fazer um jantar aqui em casa hoje à noite! Acho um absurdo você voltar pra cidade e eu te ver pouquíssimas vezes... Antigamente você vivia aqui em casa, isso não é justo... Sei que é um adulto agora e tem sua vida, mas... - ela suspirou - sinto falta de vocês e preciso recuperar o tempo perdido! - eu ri de seu drama e principalmente de sua fala. Não tinha como negar um pedido desses, afinal Tia Marichelo e tio Henrique eram como meus segundos pais. 
- pois eu irei te compensar tia! Não se preocupe! A que horas devo chegar? 
- oh! Que bom que você vem, querido! Marquei para ás 19:00, certo? E não precisa trazer nada... Já combinei com seus pais também! Apenas venha e não se atrase! 
- pode deixar tia, levarei apenas meu estomago faminto pelo jantar delicioso que me espera! - ela riu e então nos despedimos. Seria bom voltar àquela casa que tanto gostava e principalmente me rodear de pessoas que realmente se importavam comigo. Não é vergonha pra ninguém, dizer que um carinho extra é sempre bom. Eu suspirei e continuei andando pelo parque que agora já estava um pouco mais cheio. Eu observava as pessoas ao redor e o que elas faziam, isso me distraia e tornava tudo mais leve. Passados uns 30 minutos eu tinha decidido que já era hora de voltar. Foi quando senti meu celular vibrar mais uma vez. Olhei no visor e pisquei algumas vezes antes de atender. 
- oi... 
- oi... Estava acordado? 
- estou no parque caminhando. Estranho é você estar acordada a essa hora, e mais estranho ainda é resolver me ligar depois de dias sumida. - ela bufou do outro lado da linha, impaciente e mal humorada. Como eu já sabia.
- minha mãe me acordou. E se eu soubesse que jogaria na minha cara eu ter ligado só agora, não o teria feito. Já estou me arrependendo. - eu sorri. Anahí ficava impagável com raiva.
- tudo bem estressadinha. Desculpe-me... Antes tarde do que nunca! Esta tudo bem? - ela ficou alguns segundos em silencio

- tudo indo... E você? 
- na mesma... - sua voz saíra tão desanimada quanto a mim. Talvez estivéssemos no mesmo estado. - mas... A que devo a honra de sua ligação?
- minha mãe já te falou do jantar, certo? Pois bem... Eu também vou. 
- e quem te disse que eu vou, anjo? 
- ela já me confirmou Poncho, não seja tonto. E além do mais se você não fosse, ela te buscaria em casa, tenho certeza. Você conhece a figura... - eu ri com seu jeitinho de falar. Eu tinha certeza que ela estava revirando os olhos como sempre fazia. 
- poxa vida, minha surpresa foi por água abaixo. Adoraria ver sua cara quando encontrasse comigo na mesa do jantar...Bem agora que você resolveu me ignorar e manter a distancia de mim... - eu levava na brincadeira, mas sabia que no fundo tudo aquilo me magoava e eu esperava uma posição dela.
- você realmente quer voltar nisso? Escuta... Estou te ligando pra te chamar pra almoçar. Acho que temos muito que conversar e bem... Eu tenho que... Te... Eu tenho que te pedir...Desculpa - ela sussurrou a ultima palavra
- você o que? Não escutei anjo... - eu a provoquei
- PONCHO! Você escutou não se faça de desentendido. Não vou repetir, eu te conheço! E aí... Você aceita ou não almoçar comigo? 
- e eu tenho outra escolha? - eu ri
- você é um cretino, sabia? 
- você já me disse isso! 
- ta, que seja! Argh! Te encontro meio dia no Piazza. E tchau estúpido!- ela desligou o telefone e eu ainda mantinha o sorriso no rosto. Tinha como não sentir falta dessa mulher? Eu não conseguia passar um só segundo longe dela. Não mesmo. Guardei o celular no bolso e fui para casa, me corroer até o almoço. Completamente louco para vê-la, essa era a verdade.

Desculpas pelo sumiço e obrigados pelos cometários, amanhã respondo todos!