Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 26 de abril de 2011 - Alfonso

O jantar por incrível que pareça terminou bem. Depois de fumarmos nosso cigarro e olharmos mais algumas fotos, descemos e nos juntamos a todos. A conversa foi até de madrugada e mal vimos o tempo passar. Amélia em determinado minuto na volta pra casa ficou emburrada, ela alegara que sentiu-se excluída. Eu tentei explicar que ela era nova em tudo aquilo e havia muita historia por trás de tudo. Por fim, ela se deu por vencida, mas colocou na cabeça e impôs que queria participar muito mais de nosso grupo de amigos. Eu apenas assenti, depois lidaria com isso. 
Os dias passaram em um piscar de olhos. Eu e Anahí estávamos mais próximos que nunca, o que me deixava extremamente feliz. Almoçávamos juntos, escapávamos do trabalho, passeávamos no parque... Nós colocamos nossa amizade em primeiro plano e o resto...bom, algumas vezes nos vimos em um clima mais intenso, mas fingíamos não perceber ou deixávamos de lado em prol de nos mantermos amigos. É claro que tudo isso que estávamos vivendo juntos, não poderia chegar em hipótese alguma ao ouvido de Amélia. Ela jamais entenderia, na verdade, ultimamente ela andava me pressionando em relação a Anahí. Fazendo perguntas que sempre me deixavam em uma posição difícil de responder. Eu tentava contornar da melhor maneira possível. 
Era um sábado já, e Amélia insistira em fazermos compras pela cidade. Eu estava exausto, tinha trabalhado a semana inteira e quase não tive um tempo pra mim. Hoje decididamente eu tiraria algumas horas pra passar em meu apartamento. Eu precisava por meus pensamentos em ordens, ler um bom livro. Quem sabe eu poderia ligar pra Anahí e conversarmos...ela era a única que conseguia me acalmar...

- Alfonso ? Está me escutando ? Alfonso ? - eu balancei a cabeça rapidamente voltando aos meus pensamentos. 
- desculpe querida...- eu carregava milhares de sacolas e a seguia pelas ruas da cidade.
- em que mundo está ? Posso saber ? - nós andávamos rapidamente, quando escutei uma trovoada.
- querida, acho melhor voltarmos... Irá chover! 
- ah Alfonso, não posso voltar agora... Ainda tenho muita coisa pra comprar ! Tenho certeza que se você estivesse com a sua amiguinha lá não iria reclamar, mas comigo não tem a mínima paciência... - ela cruzou os braços. Ela estava falando de Anahí novamente. E isso estava se tornando extremamente insuportável.
- se você está falando de Anahí, acho melhor parar... Estou aqui, certo ? Carregando todas as suas bolsas e te acompanhando... - eu falei sério e ela parou de repente
- mas era só o que me faltava ! Além de passar grande parte do seu tempo com ela, não pense que não sei querido... Ainda a defende! é um absurdo mesmo...
- Amélia, posso saber o que te deu ? Você sempre foi uma mulher compreensiva e agora está dando uma de... Louca ! De uns dias pra cá vem jogando indiretas e principalmente usando do nome de Anahí a todo momento ! 
- Alfonso, escute bem... Sempre fui compreensiva porque nunca me deu motivos... - ela se aproximou de mim apontando um dedo - mas não sou cega e não tenho sangue de barata... 
- não sei do que esta falando... 
- não sabe ? Tudo bem então querido... Vamos deixar pra lá. Tudo tem seu tempo e sua hora, não é ? Talvez eu esteja vendo coisas demais... - eu a encarei sério. Nunca tinha visto Amélia falar daquele jeito. Ela sempre foi muito séria e principalmente não deixava transparecer suas emoções. Aquilo estava me assustando. 
- Amélia... O que está acontecendo ? - eu a vi fechar os olhos por dois segundos e os abri novamente. Sua expressão suavizou e ela sorriu, como sem nada tivesse acontecido.

- me perdoe meu amor... Estou um pouco estressada. Meu trabalho na cidade não está saindo como eu gostaria, preciso encontrar uma boa editora pra trabalhar. São as mudanças... Me deixaram até com esse ciúme bobo ! - ela riu e se aproximou de mim. Pegou na gola de minha camisa social e a ajeitou - sei que Anahí é sua melhor amiga. Simplesmente não estou acostumada a te ver tão próximo de uma mulher que não seja eu...mas não se preocupe, vai passar. Estou descontando em você. - ela sorriu amavelmente e eu suspirei. Encarei os olhos dela e apesar de desconfiado, acreditei em suas palavras. Amélia sempre foi muito sincera. 
- eu.. Eu entendo meu amor, prometo te ajudar mais em relação ao trabalho, combinado ? Quero que se sinta bem aqui... 
- obrigada...- ela se aproximou e então encostou seus lábios no meu - você é o melhor marido do mundo... - eu apenas abri uma leve linha de sorriso. Eu sabia que não era. A verdade era que esse comportamento novo de Amélia era culpa minha. Eu a tinha deixado de lado, eu estava completamente envolto com Anahí. Eu a tinha a traído ! Por deus ! Com beijos, talvez mais do que com beijos... Com sentimentos. Isso não estava certo. 

To entrando pra postar rapido e escondido aqui na faculdade, depois respondo todos os comentários atrasados!