Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 30 de abril de 2011 - Anahí

- hei! Decidiu aparecer? 
- Me desculpa Pon... Eu andei meio... Hum... Enrolada com algumas coisas!- Já era final de tarde quando resolvi ligar pro celular de Poncho. Eu andara completamente envolvida com essa historia do Luca de casamento. Ele tinha me cercado todo os dias desde sábado, sempre com novas idéias e com um entusiasmo incomparável. Eu tentava de todas as formas fugir, mas parecia que a cada momento isso se tornava impossível. 
- está tudo bem no trabalho? Tentei te ligar hoje para almoçarmos, mas seu celular estava na caixa postal e Joana disse que você. Que você...- ele parou alguns segundos - ATCHIM! - eu o escutei espirrar - que inferno isso! - eu ri do seu estresse
- o que houve? Está dodói? 
- quando você fala assim parece que tenho 5 anos de idade.. E infelizmente, acho que sim... Na verdade, tenho certeza! Me sinto péssimo... - finalmente eu percebia sua voz anasalada e seu nariz entupido. 
- Está no trabalho? 
- tenho milhares de coisas pra fazer...Eu...ATCHIM! 
- Poncho! Você precisa sair daí...Esta resfriado! Precisa de um banho quente e um bom chá. Depois reclama que falo como se tivesse 5 anos de idade. E não parece? Age como um menino irresponsável. - eu briguei com ele de forma séria. Eu realmente ficava preocupada. Em hipótese alguma em minha vida queria ver Poncho mal. Seja doente, seja triste, seja infeliz... Ele é uma das pessoas que mais me importam nesse mundo.
- Tudo bem mãe... Você está pior do que a dona Helena. - ele bufou - vou sair daqui e dar um pulo em meu apartamento, só lá tenho descanso... - eu suspirei

- bem, te liguei exatamente pra isso...
- ah, quer dizer que não ligou porque estava com saudade? Bom saber... - eu ri levemente
- é claro que estava bobo! Mas liguei pra saber se posso dar um pulinho no apartamento hoje, eu estava...- eu parei alguns segundos - querendo fugir de tudo isso. Dessa loucura que tem sido esses dias, e me lembro muito bem que você me disse que lá poderia ser um refugio... - eu sorri com a lembrança daquele dia.
- e é o nosso refugio. Por que não nos encontramos lá? Ou você prefere ficar sozinha? Não tem problema...
- NÃO! Eu prefiro que esteja comigo... Posso te preparar um chá com mel enquanto você descansa e escuta meus problemas, pode ser? - ele riu
- adorei a idéia. Te encontro em 20 minutos. - Nós então nos despedimos e eu sorri levemente. Desde quando acordara estava pensando em ir ao apartamento. Eu já não podia lidar com as ligações de Luca e muito menos com suas aparições. Tudo ao meu redor gritava casamento e isso estava me enlouquecendo. Precisava ficar sozinha, seria a melhor solução. Na verdade, melhor do que ficar sozinha seria ficar com Poncho ao meu lado... Sua presença era tudo o que eu precisava. Só ele era capaz de me acalmar e me fazer esquecer meus problemas...me fazer esquecer de tudo e principalmente de todos. 

....

- Gatito! Já cheguei! - Eu entrei em meio ao apartamento carregando algumas sacolas. Pelo caminho parei em uma farmácia e em um pequeno mercado. Como sabia que o apartamento não tinha muitas coisas, resolvi comprar alguns medicamentos pra Poncho e abastecer o estoque de chá e coisas mais saudáveis pra ele comer. 
- estou no quarto! - eu ouvi sua voz rouca falar, quase sem força. Me preocupei e andei rapidamente até o quarto. Quando cheguei encontrei Poncho completamente enrolado em um edredom e tremendo. Seus olhos tinham olheiras e ele estava pálido. 
- Poncho! - eu exclamei e fui até ele. Subi na cama e encostei com a mão em sua testa - você está ardendo de febre! Por que não me disse o quão doente estava? Meu deus... - ele apenas piscava e eu encarava seus olhos. 
- desculpa... - ele falou baixinho e me olhou com aquele olhar. Aquele olhar de cachorro molhado, em que é simplesmente impossível que minha raiva não passe no mesmo instante.
- não adianta me olhar assim... Estou brava porque não me disse nada! - eu tentei não amolecer - vamos... Você precisa de um banho frio pra febre baixar. Ainda bem que passei na farmácia e trouxe alguns remédios... Agora levanta! - eu tirei seu cobertor de cima e o ajudei a levantar. Mas antes ele puxou meu pulso e me fez sentar na cama novamente e encará-lo. 
- você vai cuidar de mim? - eu suspirei fortemente
- e tem como não cuidar? - ele sorriu e eu também. - mas não pense que vou ser boazinha, hein? E se não melhorar irá ao hospital! - ele riu
- tudo bem enfermeira... - eu empinei o nariz
- doutora Anahí, por favor... - ele riu - vamos paciente, já pro banho! Vou preparar seu chá e o remédio pra febre. Quero o senhor deitado nessa cama em 10 minutos, ouviu bem? - ele riu

- arrumei uma médica muito brava...Assim não dá! - ele foi resmungando de maneira brincalhona até o banheiro da suíte e eu após o observar por alguns segundos, sorri e me dirigi até a cozinha. Como eu poderia não cuidar dele? Eu o queria por no meu colo e o ninar, e o acariciar e o beijar... Não! Não comece Anahí...

....

Desculpas chicas, mas ja consegui arrumar as coisas aqui!