Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 30 de abril de 2011 - Alfonso

Quando eu sai do banho Anahí ainda não estava no quarto. Eu vesti uma calça de moletom e uma blusa de manga e fui para debaixo da coberta. Eu realmente me sentia mal, mas parecia que a presença dela ali me fazia esquecer qualquer doença que eu poderia ter. E realmente era incrível ter Anahí cuidando de mim.
- Pronto, trouxe seu chá e um remédio para baixar sua febre... - ela veio até mim e me entregou a xícara. - abre a boca... - eu abri levemente e ela depositou um comprimido que eu engoli. 
- você não precisa fazer isso anjo...Vai ficar doente também...- ela então se sentou na cama e colocou as pernas pra cima ficando ao meu lado e aproximando seu corpo. 
- eu jamais deixaria você sozinho doente, pensei que soubesse disso - ela me olhou de forma terna e sorriu levemente. Ela então acariciou meu rosto delicadamente e eu fechei os olhos - o banho ajudou, já não está tão quente... - ela falou baixo. Eu abri os olhos e encarei aqueles imensos olhos azuis a minha frente. Eu nunca conheci em minha vida uma mulher tão bonita quanto Anahí. Era impossível não ficar admirando sua beleza angelical. - o que foi? - ela sorriu e eu meneei a cabeça. 
- nada... - eu depositei minha xícara no criado mudo. -estive pensando, acho que o aniversário de alguém aí está chegando... Você sabe quem é essa pessoa?- ela riu
- é alguém importante? 
- bom, pra mim é a pessoa mais importante do mundo! 
- ah então sou eu! - eu gargalhei junto com ela

- que convencida! Me conta... O que iremos fazer pra comemorar seu aniversário hein? Eu tenho algumas sugestões...- ela então suspirou pesadamente e fechou o sorriso imediatamente - o que foi, anjo? Estamos falando do seu aniversário, ok? Você ama comemorar esse dia... Estou começando a achar que você é quem esta doente agora...
- não... É só que... Eu estou com tantos problemas que esse ano não estou animada pra isso, pra comemorações... - ela deu de ombros - na verdade nem são tantos problemas, apenas um...Mas esse é gigante! - seu olhar ficou um pouco triste e eu me preocupei. 
- bom...Já que não liga de ficar doente, porque não chega pra cá e começa a me contar sobre esse problema gigante. Tenho certeza que juntos podemos solucionar... - eu peguei em seu pulso e a puxei levemente. Ela chegou mais perto de mim e eu a cobri, nossos corpos ficaram pertos. Pertos demais pro meu auto controle, por sinal. 
- é complicado... Eu... - ela suspirou e me encarou - eu preciso te contar uma coisa... - enquanto ela mordia o lábio inferior seu olhar foi desviado do meu. 
- o que foi, anjo? - ela então se virou de frente pra mim na cama e finalmente voltou a me encarar, parecia tomar coragem para contar algo. 
- meu casamento foi marcado pro dia 26 de dezembro Pon... Eu não tinha te contado antes porque... Eu não sei! Não sei o que dizer... Só que agora tudo está uma loucura. Passei esses dias vendo os preparativos e principalmente tentando fugir deles. Porque eu...Eu simplesmente... - eu não conseguia escutar mais uma palavra que saia da boca de Anahí. Ela tinha marcado a data do seu casamento. Não...Meu mundo tinha desmoronado em apenas alguns segundos. Em apenas uma frase. 
- você não pode se casar... - eu falei baixo, mais para mim mesmo do que para ela.

- o que? - ela parou abruptamente de falar e me encarou. Eu então tomei mais ar e encarei seus olhos de maneira firme
- você NÃO pode ser casar Anahí... - eu então tateei a cama até achar sua mão. A levantei e mostrei seu pulso para ela mesmo. A tatuagem... Aquilo era como uma representação de que, no final das contas, ela me pertencia. Pelo menos era assim que eu me sentia. Ela ficou encarando sua própria tatuagem e então fechou os olhos.
- você é casado, Alfonso... 
- não legalmente. Você não pode casar, Anahí. 
- pare de repetir isso! - ela falou mais baixo e soltou seu pulso de minha mão. - dizer isso não irá mudar as coisas! - e então ficamos em silencio. 
- é isso o que você realmente quer? É do lado dele que quer passar o resto de sua vida? 
- eu não sei o que quero... 
- são perguntas com respostas simples. Sim ou não. - eu me virei pra ela na cama e encarei seu rosto. - me responde, Anahí. 
- eu não tenho que te responder nada ! por deus... -ela se alterou e eu percebi que seus olhos já estavam repletos de lágrimas. Eu não queria a fazer chorar. Eu não podia. Eu soltei o ar dos meus pulmões e então a puxei fortemente a fazendo se deitar em meu peito. Eu a abracei com toda a força que podia e a vi se encolher em meu peito.
- você não precisa me responder... Eu sei a resposta, anjo. - eu fechei os olhos e então beijei o topo de sua cabeça. Anahí não iria se casar. Eu não iria permitir.

Spoiler: - Eu não preciso atender... - seu peito arfava. Eu fechei os olhos e soltei todo o ar dos meus pulmões. Isso era um sinal. Um sinal da loucura que estávamos prestes a cometer.
- sim você precisa... - eu disse de forma baixa e então abri meus olhos novamente. - deve ser sua esposa... - aquelas palavras saíram como vidro de minha garganta. Dilacerando cada pedaço. 
- Anahí... Não... - eu então sai de seu colo e peguei seu celular no criado mundo. Eu o entreguei. - eu não quero atender! 
- pode ser uma emergência Poncho. Vamos...seja sensato. - eu desviei meu olhar do dele. E então comecei a caminhar pelo quarto. Encostei na janela e dei o espaço necessário para que ele atendesse. E após mais algumas chamadas ele o fez.

Bom demorei bastante mais tô voltando e com tudo deixei até um Spoilerzinho basico para instigar a leitura

Beijos, até segunda e comeeentem!