Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

Música Rehab - Rihanna

México, 30 de abril de 2011 - Anahí

Estar nos braços de Poncho me fazia tão bem. Eu me sentia protegida, acolhida. Eu sentia que aquele lugar me pertencia. As suas perguntas me perturbaram, mas sentir o calor do corpo dele fez com que eu as esquecesse por alguns segundos. Era óbvio que eu não queria me casar com Luca. Se antes já não era o meu real desejo, agora tudo parecia uma simples loucura. Eu sentia as lágrimas escorrerem por meu rosto. Eu não queria chorar, mas estava acontecendo. O pior, eu não estava chorando por ter que me casar com Luca, eu estava chorando por ser ele o noivo e não Poncho. Eu tentava tirar aquela idéia maluca de minha cabeça, mas estar ali, encolhida em seu peito só me fazia perceber a verdade. Eu estava apaixonada por aquele homem. Eu já não podia negar. Eu pensava nele a cada segundo de meu dia. Eu precisava estar perto dele, sentir ele... Eu precisava...
- Poncho... - eu então levantei meu rosto até encontrar seu olhar. 
- não chora, anjo... - ele soltou uma das mãos que me envolviam e começou a enxugar minhas lágrimas. Eu a segurei e permaneci encarando seus olhos. Por um segundo eu tive a certeza de que ele sabia o que eu iria fazer. Eu subi meu rosto e então passei meu nariz no dele. Eu só conseguia voltar meus olhos para seus lábios. Sim, era uma loucura, mas eu precisava disso. Eu então encostei meus lábios nos seus e empurrei minha boca contra a dele. Imediatamente ele tomou meu rosto e eu sabia que ele queria tanto quanto eu. Minha língua não demorou a adentrar sua boca e sentir seu gosto. Minhas lágrimas ainda caiam, e deixavam uma marca salgada em nosso paladar. Eu subi mais meu corpo e então aprofundei nosso beijo. Nossas cabeças começaram a se mover em sincronia e em alguns milésimos de segundos o beijo ganhou uma intensidade desproporcional. Era maravilhoso poder sentir aquilo. Aquela sensação quem invadia cada parte do meu ser, me dominando e fazendo meu corpo pegar fogo. Eu mordi seu lábio e o soltei devagar. Foi o tempo de encarar seu rosto e então me sentar em seu colo, de frente pra ele. Ele percebeu o passe livre que o havia dado e não hesitou em usá-lo. Suas mãos que antes acariciavam meu rosto e meu cabelo pareciam ter tomado vida própria e começaram a passear por meu corpo. Elas acariciaram minha cintura e a apertaram com vontade. Isso só fez o meu desejo acender ainda mais. Eu precisava daquele homem. Ele podia ser meu melhor amigo, mas, naquele momento ele era o homem que eu queria. Eu sentia que Poncho era uma droga e eu estava cada mais viciada nele. Seus beijos só me faziam ansiar por mais. Eu não queria parar. Eu não podia parar. Minhas mãos buscaram sua nuca e minhas unhas fizeram questão de o arranhar. Ele gemeu em minha boca e eu senti cada pêlo do meu corpo se arrepiar. Uma mão sua invadiu minha blusa e começou a percorrer o caminho das minhas costas. Ele fez questão de puxar meu corpo mais pra frente, me fazendo sentir que o próprio corpo dele já demonstrava o evidente desejo por mim. Sua outra mão parou em meu bumbum e o apertou. Foi a minha vez de gemer. O beijo tinha se tornado incontrolável. As línguas dançavam freneticamente em nossas bocas. Eu me sentia completamente luxuriosa, completamente cheia de tesão e principalmente úmida.

- eu preciso de você... Agora... - sua voz saiu entrecortada. Aquela voz rouca e sensual. Aquela voz máscula que só Poncho tinha. Eu apenas assenti. Eu não conseguia emitir qualquer som. Ele então pegou na barra da minha blusa e começou a levantar. Eu subi meus braços a fim de facilitar seu trabalho. Poncho já estava no meio do caminho, encarando meus olhos com puro desejo. Eu ofegava, assim como ele. Só existíamos nós dois naquele momento. Nada mais estava envolta...Nada mais até... O telefone celular dele tocar. Eu segurei suas mãos e ele me encarou.