Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

Música - Joss Stone - Breathe 


México, 15 de maio de 2011 - Anahí

Quando eu pisei naquele apartamento já passava-se de meia noite. Eu respirei fundo e sorri. A passos lentos me dirigi até a grande varanda do apartamento e a abri. Acendi um cigarro e comecei a tragá-lo, calmamente. Era só esperar, eu sentia que sim... Olhei para um céu repleto de estrelas e uma lua cintilante que parecia me tocar. Repeti para mim mesma a palavra: livre. Fumei dois cigarros e já estava completamente relaxada. Não sei quanto tempo se passou, mas parecia uma eternidade. Foi então que ouvi o barulho da porta se abrindo. Eu caminhei até o meio da sala e então parei, assim que meu olhar encontrou o dele. Eu sorri levemente. Ele estava parado, me encarando. E eu vi sua expressão se suavizar, assim que nossos olhares se acharam em meio aquela leve penumbra. 
- eu não sei o porque...Mas sabia que iria te encontrar aqui. - ele falou, dando um fim aquele silêncio.
- e eu tinha certeza de que você me encontraria. - eu dei alguns passos em sua direção e então parei bem a sua frente. - eu só tenho uma pergunta...- ele diminuiu ainda mais o espaço entre nós, quase colando nossos corpos.
- e qual é? - eu encarei seus olhos, e logo em seguida olhei seus lábios. Eu aproximei meu rosto do dele e sussurrei
- por que demorou tanto? - eu o vi sorrir. Sorrir deliciosamente com malícia. Ele então levantou sua mão e acariciou meu rosto levemente. Parou seus dedos em meus lábios.

- me desculpe, anjo. Você deixou alguns problemas para trás... - eu ri brevemente
- era essa a intenção... - eu mordi meu lábio inferior e Poncho fez questão de soltá-lo de meus próprios dentes. Ele já encarava meus lábios descaradamente.
- e como você se sente? - eu podia sentir nossas respirações misturando-se. Eu podia sentir cada vez mais o calor de seu corpo. Ele tocou minha cintura com sua mão livre. Eu estremeci.
- Livre... - minha voz quase não saia - e você?
- me sinto triste por seu aniversário ter sido arruinado... 
- e quem disse que ele foi arruinado, Pon? Eu acho que meu verdadeiro pedido de aniversário está prestes a acontecer... - ele arqueou uma sobrancelha 
- e qual é esse pedido? - eu sorri e então esperei alguns segundos. Subi na ponta dos meus pés e encostei meus lábios nos dele. Olhei seus olhos com nossos lábios colados e falei
- que o meu melhor amigo faça amor comigo... Essa noite. - eu senti seu peito subir e descer. Poncho pegou em meu rosto e encaixou seus dedos em minha nuca. Sua respiração estava alterada e aquilo me instigou ainda mais. Ele queria...Tanto quanto eu. 
- você quer que eu o chame? - eu ri, ainda com nossos lábios colados, de sua brincadeira
- não precisa... Ele está bem na minha frente. - ele sorriu - será que você poderia tornar o meu pedido realidade? 
- com o maior prazer do mundo, meu anjo... - foi então que nós dois sorrimos. Sorrimos e demos inicio a um beijo completamente apaixonado. Nossas línguas logo se encontraram e começaram uma batalha dentro de nossas bocas. Enquanto Poncho puxava meu cabelo de uma maneira arrebatadora, sua outra mão apertava minha cintura com intensidade. Logo minhas mãos já estavam em seu peitoral, seguindo até sua nuca e entrelaçando-se lá. Eu amava sentir o gosto dele, era maravilhoso e agora mais do que sentir o gosto da boca de Poncho, eu o sentiria por completo, dentro de mim. Eu não poderia imaginar uma melhor sensação e isso me deixava extremamente ansiosa. Quando precisamos de ar, Poncho partiu rumo ao meu pescoço. Seus beijos eram suaves, molhados e faziam pisar em nuvens. Eu me permiti fechar os olhos e inclinar minha cabeça para o lado oposto enquanto ele ia deslizando por toda extensão de minha pele. Minhas unhas arranhavam sua nuca, tentando lhe mostrar o quanto estava gostando daquela caricia. Ele então parou por alguns segundos e encarou meus olhos. Ele deu um pequeno espaço e então me levantou em seus braços. Não foi necessário dizer uma palavra. Logo estávamos na grande suíte e eu fui colocada sentada naquela grande e confortável cama com lençóis brancos. Poncho abaixou-se em minha frente e então começou a tirar minhas sandálias. Assim que ele tirou a primeira, beijou levemente meu pé e foi subindo seus beijos por minha perna, até chegar a parte interna de minha coxa. Eu estava completamente arrepiada com aquelas caricias deliciosas. Ele repetiu o mesmo quando tirou o outro par de minha sandália. Suas mãos deslizavam por minhas pernas. Eu lutava para permanecer de olhos abertos, mas estava ficando cada vez mais impossível. Ele beijou a parte interna de minhas coxas e eu apertei os olhos por sentir sua respiração tão perto de minha intimidade. Ele então me puxou pelo pulso e me fez ficar de pé. Nossos narizes tocaram-se, enquanto nossos olhos se buscava.
- eu preciso ver você por inteira... - ele falou com sua voz rouca e sensual e eu só consegui assentir. Ele me virou de costas e abaixou as alças de meu vestido, logo em seguida depositando beijos por meus ombros e costas. Meu vestido caiu até minha cintura, Poncho colocou suas mãos em meus quadris e fez questão de abaixar o resto de tecido até o chão. Eu não agüentava aquela ansiedade, aquela expectativa. Eu me virei pra Alfonso e ele deu um passo para trás.

Eu queria não corar, mas fora inevitável quando vi seu olhar pesar ao longo de meu corpo, parando exatamente em meus seios desnudos. 
- como você é perfeita...Meu Deus...Como agüentei ficar sem você por todos esses anos? - ele me olhava sério e eu só conseguia encarara seus olhos, repletos de desejo. Aquilo me motivou, ainda mais. Eu me aproximei dele, calmamente e então coloquei minhas mãos em seu blazer.
- minha vez... - ele sorriu e então eu comecei a despi-lo. Tirei seu blazer e o deixei no chão. Minha boca foi de encontro a seu pescoço e o senti soltar o ar de seus pulmões quando comecei a desabotoar calmamente cada botão de sua blusa social branca. Logo ela já estava no chão. Meus beijos desceram até seu peitoral, quando já estava em sua barriga, Poncho, sem conseguir agüentar mais me puxou e me fez lhe dar um beijo avassalador. Uns beijos velozes, deliciosos e repletos de tesão. Eu consegui me concentrar em abrir o botão de sua calça e a fazer descer pelas pernas torneadas de Poncho. Ele tirou os próprios sapatos, sem parar um só segundo de me beijar. Eu senti meu corpo ser empurrado até a cama, e quando senti algo encostar em meus joelhos, me permiti deitar. Foi aí que nossas bocas desgrudaram por alguns segundos. Eu escorreguei até os travesseiros e Alfonso logo vinha por cima de mim. Eu deitei e o vi pairar por sob meu corpo e apoiar-se em seus próprios cotovelos. Ele selou meus lábios e então partiu com sua boca para meus seios. Eu arfei. Sentir seus beijos ali naquela região era algo indescritível.

Ele acariciava um seio, enquanto o outro recebia sua boca sedenta, me fazendo delirar. Gemer tornara-se inevitável. Minha respiração estava completamente incontrolável. Eu puxava seu cabelo tentando amenizar o tanto de desejo que sentia, mas não adiantava. Poncho pressionou seu corpo no meu e eu pude sentir no meio de minhas pernas seu próprio desejo por mim. Sua ereção parecia ser cada vez mais crescente e aquilo apenas me deixou mais úmida do que já estava. Sua mão procurou a lateral de minha calcinha e eu o ajudei, sem qualquer pudor, a tirá-la. Não foi diferente com sua ultima peça de roupa intima. E então era isso, eu e Poncho nus, em cima de uma cama, prestes a fazer amor. Meu pedido estava preste a ser realizado e eu mal podia esperar por isso. Seu membro tocava deliberadamente minha parte mais intima e eu revirava os olhos. Meu desejo era cada vez mais intenso, como se isso fosse humanamente possível. Era cada vez mais incontrolável.
- eu preciso de você...Por favor,... - eu consegui sussurrar. Ele então segurou meu rosto
- abra os olhos, anjo... - e eu fiz o que ele mandou - preciso ver você. Preciso ver o seu desejo... - sua voz era entrecortada. Seus olhos eram negros de desejo. Nossas bocas encostavam-se, abertas por conta da falta de ar. Eu já não podia agüentar, não dava. Foi então que elevei meus quadris e ele percebeu que estava dando um caminho livre para que me possuísse ali. Naquele momento. Seu membro entrou em mim sem qualquer dificuldade e quando chegou ao final e eu pude sentir toda a sua extensão, eu finalmente consegui me sentir plena. Era melhor do que eu havia imaginado. Muito melhor. Eu sorri. Ele sorriu. Nós dois sabíamos a explosão que estava acontecendo entre nós. Nossos olhos transmitiam isso. Ele então começou a se movimentar e eu lutava para ficar de olhos abertos, mas não conseguia. Eu precisava me entregar de corpo e alma. E foi o que fiz. Suas investidas eram precisas e deliciosas. Eu gemia, sem nem ao menos pensar em meu auto controle.

Minhas unhas passaram a cravar em suas costas, assim que nossa velocidade se intensificou. Nossos quadris iam de encontro um ao outro e eu ouvia a respiração pesada de Poncho em meu ouvido. Meu corpo começou a se contrair e eu sentia o orgasmo cada vez mais perto. Poncho apertou minha cintura violentamente.
- vamos comigo... - eu consegui falar com muito esforço. Nossos corpos se chocavam freneticamente e depois de mais algumas investidas eu senti a série de espasmos por meu corpo e o relaxar de meus músculos logo em seguida. Não demorou dois segundos para sentir o liquido quente de Poncho me invadir. Nós dois tínhamos chegado ao orgasmo juntos. Ele então deixou seu peso cair sobre meu corpo. Nosso suor misturava-se, assim como nossa respiração ofegante. Eu sorri abertamente, e assim que abri os olhos senti uma lágrima grossa escorrer. Poncho então encarou meu rosto e viu a lágrima, ele rapidamente a secou com sua própria boca, beijando o lugar por onde ela havia descido
- o que houve, anjo? Está tudo bem? - eu assenti sorrindo
- houve que o meu pedido virou realidade... - ele então sorriu, assim como eu. Estávamos felizes. Estávamos plenos. Estávamos apaixonados. Eu podia sentir em cada partícula do meu ser. Eu podia sentir em cada parte do meu coração que gritava a todo o momento um só nome: Alfonso Herrera.

Bom, e ai o que acharam desse hot? 

beijos, comente e até outro dia!