Fanfic: Olá, Coração! | Tema: Ponny, RBD

México, 15 de maio de 2011 - Alfonso

Eu ainda não acreditava que tinha Anahí em meus braços. Que tinha feito amor com aquela mulher há apenas alguns minutos atrás. Que minha melhor amiga estava nua, em minha cama e que eu tinha acabado de fazê-la minha. Só minha. Aquilo devia ser um sonho, ou realmente a mágica dos pedidos de aniversário. Ela estava deitada em meu peito e eu acariciava suas costas. Nós tínhamos feito amor, eu repetia isso mentalmente a cada segundo, talvez para me fazer acreditar. Um amor delicioso, indescritível. O melhor sexo de toda a minha vida. Definitivamente era um sonho. Eu ri.
- ei, o que foi ? - ela levantou o olhar para encarar meus olhos. Eu sorria.
- nós fizemos amor, Anjo... 
- eu sei Pon, eu estava aqui a todo momento... - eu então cai na gargalhada. Eu estava tão feliz. 
´- é que é tão surreal... É tão..estou meio sem palavras nesse momento. - eu neguei com a cabeça.
- mas você está feliz ? Porque acho que no final é isso que importa... - ela deu de ombros
- se eu estou feliz ? Anahí, eu sou o homem mais feliz do mundo. - ela sorriu - e você ?
- feliz é uma palavra muito pequena para o que estou sentindo. - eu acariciei seu rosto e sorri. Eu precisava tanto daquela mulher, era uma necessidade. A verdade era que eu a amava. A amava por completo. Eu a apertei mais em meu abraço. Seu corpo pequeno se encaixa perfeitamente ao meu. Ela voltou a deitar a cabeça em meu peito. E eu comecei um cafuné lento em seus cabelos - Pon...
- sim... - ela abraçou mais minha barriga
- hum...como ficou a situação lá na boate ? - eu suspirei
- você quer mesmo falar disso agora ? - ela então levantou o tronco para me ver

- ficou tão ruim assim ? - ela fez uma careta
- bem... Um pouco. Depois que você foi embora, seu noivinho quis me bater, mas não conseguiu e eu acidentalmente dei um soco nele...mas..nada demais.. - eu dei de ombros e ela arregalou os olhos
- PONCHO ! 
- ele disse um monte de besteira de você, eu não poderia aceitar ! - eu falei de forma séria. E ela suspirou - ele está bem... Apenas com um olho roxo... - ela revirou os olhos
- e o resto..e..- ela mordeu o lábio inferior apreensiva. 
- e Amélia ? - ela assentiu - bem, eu dei um bom sermão nela. Alguns gritos a mais e a deixei lá. Plantada. Ela ficou bem furiosa, mas merecia... Depois disso tudo, eu fui procurar você, mas não perdi muito tempo, pois já sabia que estaria aqui no meu apartamento. - Eu a vi suspirar profundamente e encarar o nada. - o que foi, anjo ? - ela então sentou-se na cama e puxou o lençol para cobrir os seios, eu me sentei logo em seguida.
- o que faremos agora, Pon ? Depois de tudo isso... - era uma pergunta bem complicada. Mas que no fundo, eu sabia a resposta. Eu só precisava saber se a minha resposta era equivalente a dela. 
- isso irá depender... - ela me encarou
- do que ? - eu toquei seu rosto. 
- do que sentíamos um pelo outro e do que estamos dispostos a enfrentar...- seus olhos azuis abriram-se ainda mais. Eu me aproximei dela e segurei suas mãos - você sabe o que sente em relação a mim ? - eu a vi piscar algumas vezes. Seus olhos brilharam e eu vi lagrimas se formarem neles. Ela então assentiu
- sim, eu sei... E você ? Você, sabe ? - eu então aproximei meu rosto do dela e encostei nossos narizes. 
- eu sempre soube... - eu falei mais baixo. - e então... Você já sabe o que fazemos fazer ? 
- sim... Nós enfrentaremos tudo e todos. Porque eu te amo e estou completamente apaixonada por você Alfonso... E eu nunca mais vou te perder. Nunca mais... - eu sorri e então encostei meus lábios nos dela sentindo uma lágrima escorrer por seu rosto delicado e pequeno.

- você promete ? - eu puxei suas mãos e as beijei, uma após a outra.
- eu juro, minha pequena. - ela então puxou meu rosto e demos inicio a mais um beijo. Um beijo calmo e doce. Um beijo que selava o que tínhamos acabado de dizer. Nós nos separamos apenas por falta de ar, mas continuamos a nos encarar.
- será que isso é um sonho ? - ela me perguntou risonha
- hum.. Por que não dormimos um pouco, e aí quando acordarmos checamos se foi um sonho ou realidade ? - eu brinquei com ela
- Poncho... Mas se for um sonho, aí eu terei feito amor com você só uma vez... - ela fez um bico enorme e eu não me contive e ri
- tudo bem, você está certa... Então por que não fazemos amor mais umas milhares de vezes antes de dormir ? Só por garantia sabe...
- eu acho uma ótima idéia... - ela sorriu - mas com uma condição..
- qual ? 
- se em todas essas milhares de vezes, você disser que me ama... 
- você não precisa nem me pedir isso, meu amor... Eu falarei até você se cansar e não pu..
- espera ! - ela fez sinal com a mão para que eu parasse - volta... Do que você me chamou ? - eu parei para pensar alguns segundos e então me lembrei, eu sorri
- acho que...meu amor ? 
- eu posso me acostumar com isso, sabia ? - eu ri
- é mesmo ? Então prefere meu amor no lugar de anjo ?
-NÃO ! Você nunca poderá parar de me chamar de anjo, Poncho... - ela disse séria e cruzou os braços
- e por que não ? - eu a puxei, a fazendo encostar seu peito nu ao meu. 
- porque eu sou seu anjo. Só eu. E de mais ninguém. Porque sempre me chamou assim, porque eu te pertenço quando me chama dessa forma. - nossas bocas já estavam bem próximas. 
- repete... - eu sussurrei em seus lábios

- o que, gatito ? - ela sorriu
- o que você disse... Que você me pertence. - ela riu
- você gosta de escutar isso ? - eu assenti então com aquela voz rouca e sensual falou em minha boca - eu te pertenço, Poncho. Eu sou sua... - instantaneamente meu corpo reagiu. Um onda de desejo percorreu cada célula do meu corpo. Eu arfei. Era incrível que com apenas palavras ela me deixava daquele jeito
- ah anjo... Acho que vai ser agora que vou te provar que isso é bem real. Muito real... - eu a joguei na cama e ela surpresa soltou um gritinho divertido. Logo eu já estava em cima dela. E logo já estávamos fazendo mais uma vez amor. De uma maneira indiscutivelmente deliciosa e repleta de paixão. Porque era como nos sentíamos, completamente, apaixonados. E a cada segundo que passava-se eu sentia que Anahí era a mulher da minha vida. E tínhamos tomado a decisão certa, enfrentaríamos o que fosse preciso para ficarmos juntos. Porque não só ela me pertencia, mas eu também me sentia por completo dela. Éramos um do outro, inegavelmente e irrevogavelmente.

Desculpas a demora, não irei abandonar aqui, prometo que essa semana volto aqui!

Beijos, comentem e hasta la vista!