Fanfic: ☼... ♪Born To Love ♫... (Herroni) | Tema: Herroni

Despertei com Chris e Ucker gritando que nem uns loucos.

- Ganhei!!! – gritava Ucker.

- Mentira!!! – gritava Chris.

Me levantei e bebi um pouco de água e depois me sentei ao lado deles.

- E aí, quanto tempo de viagem já temos? – perguntei a eles.

- Nossa, bastante viu! – Chris respondeu.

- Hmm...

Eles continuaram a jogar, até que resolvi me juntar a eles. E assim o tempo se passou, logo o avião aterrissou, pegamos nossas coisas e descemos. Eu tinha me esquecido de como era bom o tempo daqui, quente... Respirei fundo esse novo ar, adentrou em meus pulmões e me senti vivo. Coloquei meus óculos escuros e a mochila em minhas costas.

- O que vamos fazer primeiro? – perguntou-me Ucker.

- Como assim? Vamos em primeiro lugar alugar um carro. – falei.

- Que seja um de luxo! – disse Chris.

- Está bem então. – concordei.

Fomos na empresa em que se alugava os carros, tinha vários tipos desde os simples aos luxuosos. Escolhemos os mais bonitos de todos.

- E aí cara, passa o endereço da sua Mãe pra gente ir lá te visitar. – Ucker disse.

- Não Ucker, eu não vou ficar na minha Mãe, vou alugar um AP. – anunciei.

- Como assim cara? Sua Mãe vai ficar mal! – Chris disse.

- Mas afinal de contas por que disso? – indagou Ucker.

- Vai que a Maite ainda mora no bairro ou na rua, sei lá...

- É pode ser... – refletiu Ucker.

- Mas de qualquer maneira você um dia vai ter infetá-la Alfonso. – pausou Chris serio. – Ou você acha que ela não quer explicações?

- Eu sei... – concordei cabisbaixo. – Mas já chega eu já decidi, ok?

- Está certo, quando alugar o tal Ap nos liga pra passar o endereço! – disse Ucker.

- Está bem, falou! – me despedi e assim fui pegar meu carro de aluguel.

Entrei no carro conversível, coloquei o cinto, liguei o som no ultimo volume e assim fui em busca dos AP´s. Passei por vários edifícios de alugueis, mas um me chamou mais a atenção, pois era tudo que eu queria. Estacionei o carro, sai do próprio e coloquei os óculos escuros na gola da camisa. Com as mochila nas costas fui até a recepcionista conversei com ela, expliquei tudo e ela foi pegar as chaves e preparar um AP para mim. Fiquei esperando-a no mesmo lugar, estava super distraído olhando a decoração do lugar.

- Poncho? – escutei aquela doce e suave voz me chamar.

Eu não podia crer nos meus ouvidos, eles só podiam estar enganados, equivocados, errados...

Respirei profundamente e engoli em seco. Quando finalmente me virei pude constatar que realmente meus ouvidos não estavam enganados.

A fitei atônico, sem saber que dizer, porém foquei no momento.

Ela continuava linda, só que agora ainda mais, pois agora ela era um mulher formada e muito linda, posso dizer que até mais que antes.

- Olá Maite, como está? – falei normalmente.

Ela sorriu ironicamente.

- Olha, me desculpe, mas como agente se encontra depois de dez anos sem se falar e do jeito que você se foi e você me cumprimenta assim? Como se nada tivesse acontecido! – ela disse meio irritada.

- Como assim? Não estou entendendo! – falei desviando o olhar.

- Alfonso... Você... você se foi sem mais e nem menos da minha festa de 18 anos, no outro dia te procurei e sua diz que foi para a Inglaterra sem ao menos se despedir de mim? Da sua melhor amiga! – ela disse incrédula.

- Bom, o que eu posso dizer que eu simplesmente quis uma vida melhor. – falei. – Fui pra lá sem despedidas porque você já sabe, minha Mãe lhe explicou.

- É, ela explicou, mas aquilo não era nem um pouco a sua cara! – ela retrucou.

Coloquei as mãos no bolso e suspirei.

- Passado é passado! – a fitei friamente. – Naquela época eu era um garoto muito burro, ingênuo, vivia naquele mundinho de: bandinha, seção pipoquinha, festinhas e blá, blá, blá... Aff Maite, não sou mais assim!

- É, eu percebi. – ela concordou. – Agora você é um homem frio, seco e calculista. – Maite disse e em seguida se foi.