Fanfic: ☼... ♪Born To Love ♫... (Herroni) | Tema: Herroni

Aquelas revelações me cogelaram, eu não sabia o que fazer e o que falar. Eu a fitava atônico, e ela esperava minha resposta.

- É Maite... Eu ainda te amo, e como te amo garota. – falei olhando-a fixamente. – Não sabe o quanto é duro você ver a pessoa em que você tento ama, aquela que você quer dividir sua vida, seus desejos, suas alegrias, suas tristezas ao lado de outro, ainda mais quando esse outro é um cara que não vale nada, sabe por que Maite? Por que se fosse qualquer um que valesse a pena eu não teria ido embora, não teria mudado, porque agente ama, só queremos ver a felicidade da pessoa amada e eu não queria ficar aqui para lhe ver sofrer e chorar, apesar de isso ter acontecido só agora, mas se eu tivesse ficado eu não iria aguentar ver você sendo enganada e ficar calado, eu iria abrir a boca e contar tudo e aí você iria sofrer... – suspirei. – Esse é o foco, não aguento te ver sofrer... mas acabei fazendo isso quando te ignorei... Me perdoa? – pedi com lagrimas nos olhos.

- Por Deus Alfonso, estou ouvindo direito? Você está me pedindo perdão? – ela indagou incrédula. – Eu que devo lhe pedir...

Sorri sem graça.

- Me perdoa?  - ela me perguntou.

- Perdoo. – sorri.

Ela ficou calada, e de repente ela enlaçou os braços ao redor de meu pescoço e enlaçou os lábios aos meus, põem não deu tempo de iniciar um beijo, pois eu recusei o próprio.  Me afastei dela e me virei de costas.

- Não pode fazer isso. – falei.

- Por que? – ela me perguntou me abraçando por trás.

- Mai, o que está acontecendo com você? – me virei para ela alterado e confuso.

- Não percebeu Poncho?

- Não percebi o que? – perguntei.

- Também te amo seu tonto! – ela sorriu.

- Não pode, como? – indaguei. – Quando?

- A pouco tempo. – Mai respondeu.

- Não, não, você está é confusa com tudo isso do Derrick. – repliquei.

- Por que não acredita em mim? Passei a noite toda pensando em você!

- Não acredito porque... Tenho medo que seja uma coisa de momento e depois você se vá... – admiti cabisbaixo.

- Claro que não seu bobo. – ela me aproximou de mim. – Eu te amo, e olha que eu nunca disse isso para ninguém. – sorriu. – Alfonso, eu sou segura de mim, não faço as coisas quando não tenho certeza e se eu estou lhe dizendo que te amo é porque eu te amo seu bobinho! – segurou meu rosto com as suas duas mãos pequenas e delicadas.