Fanfic: Algum Dia. | Tema: Vondy

Ficamos comendo em silêncio por um tempo até que Gustavo decide falar de novo.

— Eu queria ter um irmãozinho.

Eu e Christopher nos entreolhamos de novo.

— Sabia que a Dul tá com um bebê na barriga? − falou Ucker.

Os olhos de Gustavo brilharam.

— Eu vou ter um irmãozinho? 

Assentimos. 

— Vai, só não sabemos se é menino ou menina. − respondi tomando um gole de coca.

— Mamãe, como ele foi parar aí na sua barriga? − olhou para mim.

Christopher arregalou os olhos e eu cuspi toda a coca. Olhei para Ucker pedindo por uma resposta, mas ele deu de ombros.

— Foi uma sementinha que eu comi. − respondi a primeira coisa que me veio na cabeça.

— Na verdade eu que dei pra ela comer. − falou Ucker piscando e com aquele maldito sorriso malicioso na boca.

O fuzilei com os olhos.

— Pai, você me dá também? 

Sorri irônica para Ucker que quase engasgou.

— Não filho, só mulher que fica grávida. Quando você tiver uma namorada bem gatona como a mãe Dul você dá essa sementinha pra ela comer. − sorriu. − Quando você crescer eu te ensino uns truques pra ela não fazer errado.

— Christopher! − repreendi. − Ele só tem quatro anos.

— Mas não pra sempre, né. − piscou.

Revirei os olhos.

— Tô feliz que vou ganhar um irmão. Ou irmã. − deu de ombros. − Pra ficar tudo certo só quero que vocês sejam namorados.

— Gu, isso não vai acontecer. − falou Christopher.

— Ainda. − repeti piscando.

Christopher mostrou a língua.

— Chata. − falou.

— Quem mostra a língua quer beijo. − falei de um jeito provocante.

— Temos criança na mesa.

Olha quem fala!

Ignorei o que ele disse e fazendo a maior cara de inocente do planeta comecei a passar meu pé em sua perna por baixo da mesa. Ele ficou tenso. Continuei roçando meu pé subindo até alcançar sua intimidade por cima da bermuda. Massageei seu p/ênis que percebi que logo começou a ganhar vida. As pressões contra sua ereção foram aumentando cada vez mais. Eu continuei comendo como se nada estivesse acontecendo, Gustavo começou a falar da escola, mas eu e Ucker não prestávamos atenção em nada. Christopher começou a suar frio e fechava suas pernas em torno do meu pé que continuo ali fazendo um excelente trabalho. 

Tirei meu pé de lá voltando a sentar como uma pessoa civilizada e tomei um gole de coca deixando propositalmente escorrer pelo canto da minha boca, caindo pelo meu pescoço e desceu até o decote da minha regata. Depois vai ficar melecado, mas não me importo. Christopher que na hora estava levando um pedaço de pizza à boca, parou o movimento com o garfo no ar e ficou de boca aberta. Se eu não estivesse excitada teria dado risada. Sorri e dei um piscadela. 

— PAI! − despertamos de nosso transe com Gustavo.

— An... o... que disse? − perguntou Ucker.

— Quero dormir.

— Eu te coloco na cama, Gus. Mas primeiro vamos escovar os dentes. − falei me levantando e o pegando no colo. Ele assentiu sonolento. − Ah, Chris depois eu venho lavar a louça.