Fanfics Brasil - Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -

Fanfic: Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -


Capítulo: 1? Capítulo

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“Eu quero um relacionamento em que eu possa finalmente cravar os meus dentes dentro.” —Christopher Uckermann
Em sua cidade pequena intitulada "Dullsville", Dulce de dezesseis anos - uma garota gótica e louca por vampiros - é uma pária. Mas não por muito tempo...
A intrigante e possívelmente assombrada mansão no alto da Colina Benson tem estado vazia e fechado a tábuas por anos. Isso é, até que os misteriosamente estranhos novos ocupantes se mudam para lá. Quem são essas pessoas apavorantes - especialmente o bonito, moreno e elusivo Christopher Uckermann? Ou melhor, o que eles são? A tagarelice da cidade poderia realmente ser verdadeira? Eles são vampiros? Dulce, que secretamente cobiça um beijo de vampiro, tanto arriscando sua própria mortalidade quando a confiança amorosa de Christopher, está morrendo de vontade de descobrir a verdade.
Os fatos mais excitantes que aconteceram em Dullsville na minha vida, em ordem cronológica:
1.
O vagão do trem das 03h10min saiu do trilho derrubando caixas do Tootsie Rolls, que nós devoramos em algumas horas.
2. Um aluno do ultimo ano explodiu uma bomba de cereja no banheiro causando sérios danos a escola e a fazendo fechar por uma semana.
3. No meu aniversário de 16 anos houve rumores de que a família que havia se mudado para a mansão mal assombrada no topo da Colina Benson eram vampiros.


Capítulo 1 - Monstrinho

Aconteceu pela primeira vez quando eu tinha cinco anos. Eu tinha acabado de terminar de pintar no livro do jardim da infância. Ele era cheio de desenhos tipo Picasso da minha mãe e do meu pai, colagens com papeis coloridos e respostas para perguntas (cor favorita, animais, melhor amiga etc), escrito pela nossa professora de cem anos, Mrs. Peevish.
Meus colegas de sala e eu estávamos sentados em um semicírculo no chão na área de leitura.
- Bradley, o que você quer ser quando crescer? - Mrs. Peevish perguntou depois que todas as outras perguntas foram respondidas.
- Bombeiro!
- Cindi?
- Uh... uma enfermeira, “ Cindi Warren suspirou em resposta.
Mrs. Peevish perguntou ao resto da sala. Policiais, Astronautas, Jogadores de futebol. Finalmente chegou minha vez.
- Dulce, o que você quer ser quando crescer? ” Mrs Peevish perguntou, seus olhos verdes me encarando.
Eu não disse nada.
-Uma atriz?
Eu balancei minha cabeça negativamente.
- Médica?
- Nuh, uh, eu disse.
- Aeromoça?
- Nunca! - Eu repliquei.
Então o que? – Ela perguntou entediada.
Eu pensei por um momento – Eu quero ser...
- Sim?
- Eu quero ser... uma vampira! Eu gritei para o choque e assombro da senhora Peevish e meus colegas de classe. Por um momento eu pensei que ela tinha começado a rir; talvez ela realmente tenha rido. As crianças que sentavam perto de mim se afastaram. Eu passei a maior parte da minha infância assistindo os outros se afastarem.

Eu fui concebida no colchão de água do meu pai ou no telhado do dormitório de faculdade da minha mãe sob estrelas cintilantes, dependendo de quem conta a história. Eles eram almas gêmeas que não conseguiam se separar durantes os anos setenta: amor verdadeiro misturado com drogas, incenso barato e músicas do Grateful Dead. Uma garota com bijuteria hippie, tops curtos, jeans cortados e pé no chão interligada com um cara de cabelo grande, barbudo, com estilo meio Elton John, doidão, com roupas zen, cheio de broches e com sandálias de couro. Acho que eles foram sortudos por eu não ser mais excêntrica. Eu poderia ter querido ser um lobisomem barbado e hippie! Mas de alguma forma eu me tornei uma obcecada por vampiros.
Blanca e Alexandre Saviñón tornaram-se mais responsáveis depois de minha vinda ao mundo. Ou pelo menos a cara de drogados diminuiu. Eles venderam a combi florida em que eles viviam e começaram a realmente alugar uma propriedade. Nosso apartamento hippie era decorado com pôster 3D de flores que brilhavam no escuro e tubos laranjas com substâncias estranhas que se mexiam sozinhas e que você poderia ficar olhando-as para sempre. Esse foi o melhor tempo da minha vida. Nós três ríamos e jogávamos Chutes e Ladders e ficávamos com os dentes sujos de Twinkies. Nós dormíamos tarde assistindo filmes do Drácula, Sombras Escuras, com o infame Barnabas Collins, e Batman numa tevê preto e branco que recebemos quando abrimos uma conta no banco. Eu me sentia seguro sob o cobertor da meia noite, mexendo na barriga da minha mãe que crescia mais e mais e que fazia barulhos como a substância laranja esquisita. Eu imaginei que ela estaria dando luz a mais substância do mesmo tipo.

Tudo mudou quando ela deu a luz a um garoto; só que ele não era uma substância que se mexia. Ela deu a luz a um Nerd! Como ela pode? Como ela pode destruir todas as nossas noites de Twinkies? Agora ela ia para a cama cedo com aquela criação que os meus pais chamavam de Christian, que chorava e esperneava a noite toda. De repente eu estava sozinha. Era só o Drácula, o Drácula da tevê, que me fazia companhia enquanto minha mãe dormia, o menino Nerd chorava e meu pai trocava fraudas fedorentas no escuro.
E como se isso não fosse ruim o suficiente eles me mandaram para um lugar que não era o meu apartamento. Que não tinha pôster de flores 3D nas paredes, só colagens feitas a mão por crianças. Quem decora isso aqui? Eu pensei. Estava lotado de catálogos da loja Sears, com vestidos balão e garotos de calças dobradas e cabelos perfeitamente penteados. Mamãe e Papai chamavam aquilo de jardim da infância.
- Eles serão seus amigos – Minha mãe me garantiu quando eu fui para o seu lado receosa. Ela deu um tchauzinho e me mandou beijos enquanto eu ficava sozinha com a malvada senhora Peevish, que era tão solitária quanto uma pessoa era capaz de ser. Eu assisti minha mãe se afastar com o garoto Nerd preso em sua cintura enquanto ela o levava de volta para o lugar cheio de pôster que brilhavam no escuro, filmes de monstros e Twinkies.
De alguma forma eu sobrevivi aquele dia. Cortando e colando papeis, pintando os lábios da Barbie de preto e contando para a professora ajudante histórias de fantasmas; enquanto as crianças do catálogo da loja Sears corriam ao redor como se todos eles fossem convidados de um piquenique de uma família-modelo americana. Eu até estava feliz quando vi o garoto Nerd quando a minha mãe finalmente veio me pegar.
Aquela noite ela me encontrou com os meus lábios pregados na tela de tevê tentando beijar Christopher Lee em O terror de Drácula.

- Dulce! O que você está fazendo acordada tão tarde? Você tem escola amanhã!
- O quê? – Eu perguntei. A torta de cereja que eu estava comendo caiu no chão e o meu coração caiu junto com ela.
- Mas eu pensei que seria só daquela vez! – Eu disse em pânico.
- Querida Dulce. Você tem que ir todo dia!
Todo dia? As palavras ecoaram na minha cabeça. Era uma sentença de morte!
Naquela noite nem o garoto Nerd conseguiria competir com as minhas dramáticas lágrimas e rebuliços. Quando eu deitei sozinha na minha cama eu rezei por escuridão eterna e um sol que nunca acordasse.
Infelizmente no dia seguinte eu acordei com a luz da manhã me cegando e uma dor de cabeça terrível.
Eu decidi que devia ficar perto de uma pessoa com quem eu me identificasse. Mas eu não consegui encontrar nenhuma, em casa ou na escola. Em casa o líquido laranja foi substituído por abajours Tiffany. Os postes que brilhavam no escuro foram cobertos por papel de parede Laura Ashley. E a nossa tevê preto e branco foi substituída por um modelo de vinte e cinco polegadas.
Na escola ao invés de cantar as músicas de Mary Poppins, eu assobiava o tema de O Exorcista.
Na metade do jardim de infância eu tentei virar uma vampira. Memo Uchoa, um loiro perfeitamente penteado e com fracos olhos azuis, era minha presa do momento. Eu o lancei um olhar ameaçador quando ele tentou passar à minha frente na fila. As crianças e a professora o beijavam porque o pai dele era dono da maioria das terras em que suas casas eram situadas. Memo estava na fase de morder. Não porque ele queria ser um vampiro como eu, mas só porque ele era malvado. Ele tinha arrancado pedaços de carne de todo mundo, menos da minha. Eu estava começando a ser seguida.

Nós estávamos no parque perto da cesta de basquete quando eu arranquei a pele de seu pequeno braço com tanta força que eu achei que ia espirrar sangue. Sua face ficou vermelha. Eu esperei imóvel. O corpo de Memo tremeu de raiva. Seus olhos brilharam com vontade de vingança e eu despreocupadamente sorri de volta. Então ele deixou suas expressões dentárias na minha mão. Mrs. Peevish foi forçada a colocá-lo junto à parede da escola e eu dancei alegremente ao redor do parque esperando para me transformar em uma vampira.
- Essa Dulce é uma esquisita. – Eu escutei a senhora Peevish dizendo para outra professora quando eu passei por um Memo chorão e o mandei um beijo de gratidão com a
minha mão mordida. Eu usei minhas asas orgulhosamente no pátio da escola. Eu podia voar agora, certo? Mas precisava de algo para me colocar em alta velocidade. Eu estava ansiando pelas nuvens macias e planejava voar pelo parque na frente de um Memo perplexo. Ao invés disso eu me esborrachei na areia causando danos na minha mão mordida. Chorei mais por que não possuía poderes sobrenaturais como meus heróis da tevê do que pela minha pele machucada. Com a minha mão coberta de gelo a senhora Peevish me colocou no muro para descansar enquanto o mimado de nariz empinado do Memo agora estava livre para brincar. Ele mandou-me um beijo implicante e disse “obrigado“. Eu mostrei minha língua e o chamei de um nome que eu tinha ouvido alguém falar em O Poderoso Chefão. Mrs. Peevish me mandou para dentro imediatamente. Eu fui mandada várias vezes para dentro durante a minha infância. Era o meu destino.

 


 


 


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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • juhvnd Postado em 20/12/2011 - 13:15:20

    Oh, já acabou mesmo? Amei a web, pena que acabou... Vai continuar, ou acabou mesmo?

  • vondyforever01 Postado em 09/02/2010 - 23:38:16

    omg ñ diga q acabou =O
    ah ñ fim =/

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:13

    posta ++++++++
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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:06

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:00

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:53

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:45

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:40

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:32

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:27

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