Fanfics Brasil - Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -

Fanfic: Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -


Capítulo: 19? Capítulo

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Capítulo 17 - O Encontro dos Sonhos

Meu primeiro encontro! Annie disse que meu primeiro encontro foi o jantar
na Mansão, mas eu não concordo. Hoje nós iríamos sair: pra ver um
filme, jogar mini-golfe, dividir um refrigerante na padaria da Shirley.
Eu passei a tarde inteira falando com Annie, especulando sobre onde ele
iria me levar, o que ele estaria usando e quando ele me beijaria.
Eu
estava tão empolada, eu corri o caminho todo até lá. Eu tinha que
encontrar Christopher no portão de ferro da Mansão. Minha mãe iria
pirar se ela soubesse que eu iria num encontro com o cara que vivia em
uma casa mal assombrada. Eu não conseguiria suportar o fato dele
aparecer na porta da minha casa e meu pai fazer perguntar pra ele sobre
tenistas e os planos dele para a faculdade. Então eu tinha que
encontrar meu Romeo na sua sacada.
E ali estava ele, encostado no portão, sexy na sua calça jeans preta e jaqueta de couro preta e segurando uma mochila.
“Nós vamos fazer uma trilha?” Eu perguntei.
“Não, um piquenique.”
“A essa hora?”
“E tem hora melhor?”
Eu balancei minha cabeça, com um sorriso.
Eu não fazia idéia de onde o Christopher me levaria, mas eu poderia imaginar o que os Dullsvillians falariam.
“Isso não encomoda você?” Eu perguntei, apontando para a pichação.
Christopher
franziu o nariz. “Christian queria pintar por cima, mas eu não deixei.
A pichação de um é a obra de arte de outro.” Ele pegou minha mão e me
guiou rua abaixo sem qualquer pista dos nossos planos para a noite. E
eu não me importava aonde estávamos indo, desde que fosse a milhões de
quilômetros e ele nunca soltasse minha mão.
Nós paramos no cemitério de Dullsville.
“Chegamos,” ele disse.
Eu
nunca tinha ido a um encontro antes, muito menos em um no cemitério. O
cemitério de Dullsville tinha sido construído no começo de 1800. Eu
tenho certeza que Dullsville era muito mais interessante como uma
cidade pioneira


– pequenas lojas de vestidos, bares,
comerciantes, jogadores, e aquelas botas Vitorianas, de cano alto e de
cadarço que estavam na moda.
“Você traz todos os seus encontros aqui?” eu perguntei.
“Você está com medo?” ele perguntou.
“Eu costumava brincar aqui quando criança. Mas durante o dia.”
“Este cemitério é provavelmente o lugar mais vivo da cidade.”
Os
rumores eram verdadeiros. Christopher realmente vinha no cemitério
durante a noite. O portão estava fechado para dificultar o acesso para
os vândalos de Dullsvile.
“Nós teremos que pular o portão,” ele disse. “Mas eu sei que você gosta.”
“Nós poderemos ter problemas por causa disso,” eu apontei.
“Mas tudo bem entrar na casa dos outros, certo?” ele pediu. “Não se preocupe. Eu conheço uma das pessoas.”
Morta? Viva? Um cadáver? Talvez um primo de Christian trabalhasse um turno no cemitério, literalmente.
Christopher virou de costas enquanto eu lutava para passar com o meu vestido apertado.
Depois
que nós dois tiramos a poeira das roupas, ele pegou minha mão e me
guiou até o caminho do meio, aonde lápides se alinhavam por
quilômetros. Algumas delas indicavam que uma peste havia devastado nos
anos de 1800. Christopher andava calmamente, como se soubesse
exatamente aonde estava indo.
Para onde ele estava me guianddo? Como
ele conhecia esse lugar? Ele dormia aqui? Ele me trouxe aqui para me
beijar? E eu me tornaria uma vampira?
Eu diminui o passo. Eu realemente queria virar uma vampira. E chamar isso de casa. Por toda a eternidade.
Eu
tropecei no cabo de uma pá, que me fez tropeçar. Eu comecei a cair
dentro de uma cova vazia. Christopher pegou meu braço bem na hora. Eu
fiquei pendurada acima da cova, encarando a escuridão.
“Não tenha medo. Não tem seu nome nela,” Christopher brincou.
“Eu acho que deveria estar em casa,” eu disse nervosa, tirando o poeira da cova do meu vestido.
Mas ele me guiou ainda mais fundo no cemitério com sua mão forte.
De repente nós estávamos no topo de uma pequena colina, abaixo de um monumento gigante de mármore.


Ele pegou alguns narcisos e colocou ao pé no monumento da Baronesa Uckermann.
“Eu gostaria que você conhecesse alguém,” ele falou, olhando para mim gentilmente e então para o túmulo. “Vovó, essa é a Dulce.”
Eu
não sabia o que dizer, enquanto encarava o lápide. Eu nunca havia
conhecido uma pessoa morta antes. O que eu deveria dizer – `Ela é a sua
cara`?
Mas é claro que ele não esperava que eu dissesse nada, e sentou na grama e me puxou para o lado dele.
“Vovó
costumava viver aqui – quero dizer, na cidade. Ela nos deixou a casa e
nós finalmente conseguimos depois de anos na justiça. Eu sempre amei a
Mansão.”
“Uau, a baronesa é sua avó?”
“Eu visitava ela quando me
sentia sozinho. Ela entendia como era se sentir assim. Ela não se
encaixava no lado Uckermann da família. Vovô morreu na guerra. Ela
disse que eu sempre pareci muito com ele.” Ele respirou fundo e olhou
para as estrelas. “É bonito aqui, não acha?” ele continuou. “Não há
muitas luzes para bloquear as estrelas. É tipo como se o universo fosse
uma grande tela, salpicado com luzes que brilham e piscam, como um
pintura que está sempre aqui. Apenas esperando para ser observada. Mas
as pessoas não notam porque estão ocupadas. E é o trabalho mais bonito
de todos. Bom, quase—.”
Nós ficamos em silêncio por alguns minutos,
olhando para o céu. Eu ouvia apenas a sua respiração calma e o som dos
grilos. Todos os primeiros encontros deveriam ser tão bons quanto este.
Isso é totalmente melhor que um filme.
“Então sua avó é a mulher que ficava encarando na jan—eh, eu quero dizer, hm...”
“Ela era uma artista maravilhosa. Ela me ensinou como pintar super-heróis e monstros. Muitos monstros!”
“Eu sei.”
“Você sabe?”
“Eu quero dizer, eu sei que deve ser difícil pra você. Mas eu gosto de vampiros, também!” eu insinuei.
Ele
parecia estar pensando em outra coisa. “Eu viajei muito, e já que eu
tinha tutores, eu nunca tive a chance de me encaixar em nenhum lugar.”
Ele parecia tão perdido, tão solitário, tão profundo. Eu queria que ele me beijasse agora.


Eu queria que ele soubesse que eu era dele por toda a eternidade.
“Vamos comer,” ele disse de repente, ficando de pé.
Ele
colocou cinco velas pretas em candelabros comemorativos e acendeu elas
com um isqueiro antigo. Ele tirou da mochila uma garrafa de suco, e
bolachas, e queijo, e espalhou uma toalha preta sobre a grama fria.
“Você já se apaixonou?” eu perguntei enquanto ele enchia minha taça.
De repente nós ouvimos um uivo e as velas se apagaram.
“O que foi isso?” eu perguntei.
“Eu acho que foi um cachorro.”
“Parecia mais um lobo!”
“De qualquer jeito é melhor irmos!” ele falou com urgência.
Eu comecei a jogar tudo dentro da mochila dele.
“Nós não temos tempo pra isso!” ele disse, pegando na minha mão.
O vento continuava a uivar. O barulho chegava mais perto. Nós nos escondemos atrás do monumento.
“Se
é um fantasma que você veio para ver,” uma voz familiar falou, “Eu
posso assegurar que o único fantasma que você vai ver hoje é o seu
próprio.”
Um homem com uma lanterna. Era o velho Miguel, o zelador, com Luke, seu cachorro.
Se
ele me reconhecesse essa hora, eu teria que subornar ele, com um ano de
mantimentos de biscoito de cachorro para que ele não contasse aos meus
pais.
Nós espiamos e pudemos ver o cachorro lambendo o suco da grama.
“Me de isso Luke,” o velho Jim disse e pegou a garrafa. Ele tomou um longo gole.
“Agora!” Christopher sussurrou. Ele apertou minha mão mais forte e nós corremos, pulando sobre a cerca.
Eu não acho que um fantasma de verdade, e um lobo poderiam ter me assustado mais que o velho Miguel e o seu Luke.
“Eu
acho que devia ter te levado para o cinema no fim das contas,”
Christopher disse com um sorriso depois que recuperamos nosso fôlego.
“Eu levo você pra casa.”
“Nós podemos ir pra sua casa?” eu pedi. “Eu quero ver o seu quarto!”
“Você não pode ver meu quarto.”
“Nós temos tempo.”
“Não mesmo.”
Tinha uma pontada de rudeza na voz dele que eu não tinha escutado antes.
“O que tem no seu quarto, Christopher?”
“O que tem no seu quarto, Dulce?” ?”


Ele perguntou, me encarando. “Vamos voltar para a sua casa.”
“Uh,
bom...” Ele estava certo. Eu não podia levar ele pra minha casa e
sujeitá-lo ao Fercho Boy e aos meus pais. Não no primeiro encontro.
“Meu quarto é uma bagunça.”
“Bom, o meu também,” ele disse.
“Eu não tenho que ir pra casa, sério.”
“Eu não quero que você fique com problemas.”
“Eu sempre estou com problemas. Minha mãe não me reconheceria se eu não estivesse metida num problema.”
Mas
continuamos andando, de mão dadas, indo para a minha casa, e não
importava quão devagar eu andasse, antes que eu percebesse nós
estávamos na porta da minha casa dizendo adeus.
“Bom... até... a próxima vez...” ele disse, seu rosto brilhando embaixo da luz da varanda.
“Próxima vez no mortuário?”
“Eu achei que poderíamos ver um filme na minha casa.”
“Você tem TV?” eu disse. “É ligada com eletricidade, você sabe.”
“Engraçadinha. Eu tenho o Drácula de Bela Lugosi’s em DVD, já que você gosta tanto de vampiros.”
Drácula? Incrível!”
“Então é um encontro. Sete horas amanhã, ok?”
“Ótimo!”
Nós
tínhamos outro encontro e não havia nada para fazer além de dizer
tchau. Momento perfeito para um beijo. Ele colocou a mão dele no meu
ombro e se inclinou em minha direção, seus olhos fechados e os lábios
cheios.
De repente a tranca da porta vira Christopher sai da luz e
se esconde nos arbustos. “Eu pensei ter ouvido vozes,” minha mãe disse,
abrindo a porta. “Cadê a Annie?”
“Ela está em casa.” Isso era verdade.
“Eu não gosto que você saia sem me avisar,” ele entrou, segurando a porta aberta para mim.
Desejando ter o momento de novo, e quem sabe mais um, eu olhei para onde o Christopher estava.
“Vocês estavam no cinema?” ela perguntou enquanto eu entrava em casa relutantemente.
“Não mãe, a gente foi no cemitério.”
“Uma vez na vida eu agredeceria se você me respondesse direito!”
Uma vez na vida eu estava respondendo certo.


E enquanto eu olhava
sobre o meu ombro, por uma última réstia do meu Companheiro Gótico, ela
fechou a porta no meu perfeito primeiro encontro.



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Autor(a): lovedyc

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Capítulo 18 - Loucura CinematográficaEu sempre estava atrasada para tudo – jantar, escola, até mesmo cinema – mas hoje eu estava adiantada, cheguei na Mansão as 6:45. Christopher abriu a porta ele mesmo e me beijou polidamente na bochecha. Eu estava chocada com a repentina demonstração de afeto.“Isso nunca acont ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • juhvnd Postado em 20/12/2011 - 13:15:20

    Oh, já acabou mesmo? Amei a web, pena que acabou... Vai continuar, ou acabou mesmo?

  • vondyforever01 Postado em 09/02/2010 - 23:38:16

    omg ñ diga q acabou =O
    ah ñ fim =/

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:13

    posta ++++++++
    amei posta +++++

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:06

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:00

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:53

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:45

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:40

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:32

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:27

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