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Fanfic: Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -


Capítulo: 23? Capítulo

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Capítulo 21 - Escuridão e Luz
Era
noite de sábado.Eu estava vestida com minha camiseta do Cure e shorts
preto,assistindo Drácula em slow motion.Parei na parte onde Bela se
debruçou sobre uma Helen Chandler adormecida e me lembrei de quando
Christopher me beijou em seu sofá de couro preto.Fitei longamente a
cena e avancei mais alguns quadros.
A campainha me tirou de meu
transe de auto-piedade.”Atende você!”Eu gritei, mas me lembrei que
minha família tinha ido ao cinema.
Eu olhei através do olho-mágico mas não vi nada.Então eu olhei novamente e descobri uma Annie pequenininha parada na soleira.
“Que é que você quer?”Perguntei abrindo a porta.
“Se vista!”
“Achei que você viria aqui para se desculpar.”
“Me desculpa, mas você tem que acreditar em mim! Você tem que ir até a Mansão-agora!”
“Vai pra casa!”
“Dulce,agora!”
“O que está acontecendo?”
“Por favor, Dulce, depressa!”
Eu corri escada acima e vesti uma camiseta preta e um jeans.
“Rápido!”
Eu a bombardeei com perguntas assim que entramos na caminhonete do pai dela,mas ela se recusou a me contar qualquer coisa.
Eu
imaginava a Mansão coberta de grafite, suas janelas violadas, Memo e
sua trupe de jogadores esnobes saindo pela colina com um Christopher
ensangüentado.E depois uma outra horrível imagem,silenciosa.Um A VENDA
no jardim e nenhuma cortina negra pendurada na janela do sótão de
Christopher.
Annie não estacionou na Mansão,mas uma quadra antes.
“O que foi?”Perguntei”Por que você não estaciona mais perto?”
Mas
assim que saímos,eu vi vários carros estacionados ao longo do meio-fio
pelo caminho até a Mansão, fora do comum ara uma rua deserta.
Na
distancia eu avistei dois homens vestidos de preto como se fossem a um
funeral.Mas eles estavam andando rápido,segurando tochas acesas.
Meu coração afundou.”Nós nunca vamos conseguir!”Eu gritei.
Pior foi ver outro homem ,também vestido de negro e carregando uma tocha. Eu pirei. Tudo parou dentro de mim.


Era igualzinho ao final de Frankenstein – onde as pessoas da cidade foram queimar o castelo e expulsar o pobre
Frank de sua casa. Essa era apenas uma pequena turba. Eu não podia
acreditar que eu tinha vindo pra isso. Eu já podia sentir o cheiro da
fumaça.
“Não, não!”Eu gritei, mas o homem já havia dobrado a esquina em direção ao portão.
Minha
imaginação sombria poderia não estar preparada para o que eu veria: Uma
pequena multidão de Dullsvilianos nas dependências da Mansão. Pessoas
conservadoras vestidas de vampiro? Todo mundo estava tão sombrio que eu
pensei que estava usando óculos escuros, mas uma Annie candente me
convenceu de eu estava vendo tudo direito. Havia uma monte de gente
vivida pela frente daquela Mansão solitária -e eles estavam se
divertindo!
Eu não entendi nada daquilo. Aquela aglomeração mais
parecia uma festa,mas não fazia nenhum sentido!Será que era apenas
outra piada doentia?E então eu vi o cartaz no portão que fazia tudo
perfeitamente claro: BENVINDOS A VIZINHANÇA.
“Antes tarde do que nunca.”Annie disse.
Fitas vermelhas também estavam penduradas no portão, e as tochas iluminavam a colina.
“Ei menina, não nos ignore!” alguém chamou enquanto Annie e eu entrávamos pelo portão.
Eu me virei. Era a May! Ela estava vestida com um vestido de vinil preto justinho e botas de salto baixinho, também preta-vinil.
“Eu
já consegui um encontro com essa roupa, Dulce. Você nunca vai acreditar
– foi o mordomo!” Ela riu como uma garota do colegial, e afofou seu
cabelo, recém tingindo de preto, enquanto se olhava no seu espelhinho
compacto. “Ele é mais velho, mas é meio que legal!”
Pela aparência
da May, parecia que ela tinha sido tirada diretamente de uma passarela
em Paris. Até mesmo seu poodle branco estava usando uma coleira preta e
um suéter para cachorros preto.
“Está me reconhecendo?” Era
Angelique com um mini-vestido preto e botas de combate. “Acha que é a
minha cor?” ela falou, revelando o esmalte preto.
“Qualquer tom de preto serve!” Eu disse.


“Eu tentei te avisar para você não ir ao Baile
de Inverno,” Annie começou rapidamente enquanto subíamos o caminho da
garagem. “Mas Memo me chantageou. Você sempre esteve lá para mim quando
eu precisei de você, e eu não estava aqui para você. Você pode me
perdoar?”
“Eu estava tão envolvida que não escutei os avisos. E você
está aqui para mim agora.” Eu peguei a mão dela. “Eu estou feliz que
você não está mais sob o feitiço do Memo.”
Enquanto Annie e eu continuamos a andar morro acima, nós encontramos Derrick James, usando uma blusa de gola role preta e jeans.
“Eu
estive esperando todos esses anos para o momento certo de retribuir o
que você fez,” ele confessou. “Eu forneci as roupas para a festa. Não
há nada preto sobrando na loja!”
Agora, depois de todos esses anos, era a minha vez de dar um beijo agradecido na sua bochecha. “Isso é inacreditável!”
“Não
foi minha idéia de todos usarem preto,” Derrick disse, apontando para
um rapaz que usava botas Doc Martens, camiseta preta e cabelo puxado
para trás, preto.
“E aí garota!” Era Poncho. “Eu estava com medo
que você não viesse. Nós tivemos que mandar Annie atrás de ti. Nós não
poderíamos dar as boas vindas ao Christopher depois de todo esse tempo
sem você!” Meu olhos se iluminaram. “Christopher perguntou de você a
noite inteira.”
Eu olhei ao redor, sem palavras. Eu queria abraçar todo mundo. Mas aonde estava Christopher?
“Eu acho que você vai achá-lo lá dentro,” Poncho deu a dica.
“Eu
não posso acreditar que você fez isso!” O pensamento de ver Christopher
novamente me animou. Eu abracei Poncho com um abraço estilo May. Eu
acho que ele estava tão surpreso com a minha afeição quanto eu.
“É melhor você ir lá – antes que o sol nasça,” ele disse.
Eu parei, lembrando de um Dullsviliano que eu não tinha visto. “Ele não vai estar se escondendo nas sombras, certo?”
“Quem?”
“Você sabe quem!”
“Memo? Ele não foi convidado.”
“Obrigada Poncho. Obrigada mesmo!” Eu disse, fazendo um sinal de positivo com a mão.


“Você fez isso, realmente. Está sendo bom para nós, dar uma volta no lado selvagem.”
Annie
agarrou meu braço e me guiou em direção a Mansão. Uma mesa de refrescos
foi arrumada perto da porta. Sucos e refigerantes, salgadinhos e
SnoCaps, Sprees, Good&Plenty e Dots. Tudo que o Christopher tinha
na noite que nós assistimos TV na sua casa.
“Não mesmo!” eu exclamei. Eu encarei Annie. “Eu contei para você sobre os SnoCaps?” eu percebi.
“Se eu mantesse isso em segredo também, nós não teríamos refrescos,” Annie adicionou.
Ela
se preparou para meu ataque de fúria, mas ao invés eu sorri e disse,
“Eu fico feliz que você tenha uma memória tão boa. De quem foi a idéia
da festa de boas vindas?” Eu imaginei.
Annie olhou para além da soleira da porta.
Pelo canto do meu olho eu notei dois apaixonados moderninhos de mãos dadas.
“Oh, aí está ela,” Eu ouvi o homem moderninho dizer.
Eram
meus pais! Minha mãe estava em calças boca de sino pretas, sandálias de
plataformas preta e uma blusa de seda também preta, com um colar de
contas vermelho ao redor do pescoço. Meu pai estava usando óculos de John Lennon pretos, e havia espremido seu corpo num jeans Levi’s preto com uma camisa de seda preta, desabotoada até a metada.
“Você está drogado?” Eu imaginei alto, estupefata.
“Oi querida,” minha mãe disse. “Nós tínhamos que fazer algo para tirar você da cama.
Meu
pai riu e duas crianças vestidas de Drácula apareceram zunindo. Um
deles estendeu a capa com as mãos e fingiu voar em minha direção.
“Eu vim para sugar seu sangue,” era Fercho Boy.
“Você está divino! Você é o vampiro mais fofo que eu já vi,” eu disse.
“Sério? Então eu vou usar isso na escola, na segunda.”
“Oh, não você não vai,” meu pai censurou. “Um radical na família é mais do que podemos lidar.”
Meu pai olhou para minha mãe em busca de auxílio. Fercho piscou para mim e voou para longe.
Christian apareceu segurando uma jaqueta preta.
“Aqui está sua jaqueta, Sr. Saviñón,” ele disse, estendendo a jaqueta para meu pai.


“O rapaz não queria soltar. Algo sobre o perfume da sua filha.”
Eu estava embaraçada, mas eu derreti por dentro.
“É bom ver você, senhorita Dulce.”
Eu
queria ver Christopher. Eu queria ver ele agora. Eu queria ver o seu
rosto, seu cabelo, seus olhos. Eu queria ver se ele ainda parecia o
mesmo, se ele ainda sentia a nossa conexão amorosa. Ou se ele pensava
que tudo era uma mentira.
Como se pudesse ler meus pensamentos, Christian disse, “Não quer entrar?”
Eu
entrei, agradecida pelo fato de que nosso encontro – ou o fora – seria
particular. Estava quieto ali dentro, sem música pulsando do sótão, e
escuro, com apenas algumas velas iluminando o caminho. Eu chequei a
sala de estar, a de jantar, a cozinha e o corredor. Eu subi na
escadaria.
“Christopher?” Eu sussurrei. “Christopher?”
Meu coração estava batendo forte e minha mente estava frenética. Eu espiei nos banheiros, na biblioteca e no quarto de casal.
Eu ouvi vozes na sala de TV.
Renfield
estava contando ao doutor sobre o Conde Drácula. Era durante essa cena
que Christopher tinha me beijando e eu tinha desmaiado. Eu sentei no
sofá e assisti impaciente por um minuto, esperando ele retornar. Mas eu
fiquei ansiosa demais e voltei para o corredor.
“Christopher?”
Eu olhei para o carpete vermelho da escada que levava para o sótão. A sua escadaria!
A
porta no topo da sua escadaria estava fechada. Sua porta. Seu quarto. O
quarto que ele não me deixava ver. Eu gentilmente bati na porta.
Não houve resposta.
“Christopher?” eu bati de novo. “Sou eu, Dulce. Christopher?”
Atrás
daquela porta estava o mundo dele. O mundo que eu nunca tinha visto. O
mundo que tinha todas as respostas para todos os mistérios dele – como
ele passava os dias, como ele passava as noites. Eu girei a maçaneta, e
a porta rangeu levemente aberta. Não estava trancada. Eu queria mais
que tudo empurrar e abrir. Para fuçar. Mas então eu pensei. Foi assim
que os problemas começaram: comigo fuçando. Eu não havia aprendido nada?


Então eu respirei fundo e agi contra o meu
impulse. Eu fechei a porta e me apressei para descer a escadaria
rangente do sótão e a escadaria principal com uma confiança nova. Eu
parei na porta da frente e sentindo uma presença familiar novamente, eu
me virei.
Ali estava ele, como o Cavaleiro da Noite, olhando
diretamente para mim com aqueles olhos escuros, profundos, amáveis,
calmos, solitários, adoradores, inteligentes, sonhadores.
“Eu nunca quis machucar você,” eu soltei. “Eu não sou o que o Memo disse. Eu sempre gostei de você, por quem você é!”
Christopher não falou nada.
“Eu
fui tão estúpida. Você é a coisa mais interessante que já aconteceu em
Dullsville. Você deve pensar que eu sou tão pirralha.”
Ele ainda não falou uma palavra.
“Diga alguma coisa. Diga que eu agi como uma criança da terceira série. Diga que você me odeia.”
“Eu sei que somos mais parecidos do que somos diferentes.”
“Você sabe?” eu pedi, surpresa.
“Minha avó me contou.”
“Ela fala com você?” Eu falei, sentindo um arrepio.
“Não, ela está morta bobinha! Eu vi as flores.”
Ele esticou a mão dele em busca da minha.
“Há algo que eu quero mostrar para você,” ele disse misteriosamente.
“Seu quarto¿” eu perguntei, segurando a mão dele.
“Sim, e alguma coisa no meu quarto. Está finalmente pronto.”
“Está?” Minha imaginação correu solta. O que o Christopher fez no quarto dele? O que quer que fosse estava morto ou vivo?
Ele me guiou através da escadaria principal e da escadaria do sótão. A sua escadaria.
“Está na hora de você conhecer meus segredos,” ele disse, abrindo a porta. “Ou pelo menos a maioria deles.”
Estava
escuro, exceto pelo luar que iluminava através da pequena janela do
sótão. Uma cadeira velha e confortável e um colchão de casal no chão.
Uma manta preta esticada revelava lençóis marrons. Uma cama como a de
qualquer outro adolescente. Não um caixão. E então eu notei as
pinturas. Big Ben com morcegos voando ao redor do relógio, um castelo
em cima de um morro, a torre Eiffel de cabeça para baixo.


Havia uma pintura escura de um casal mais
velho em roupas góticas, com um enorme coração vermelho ao redor deles.
O cemitério de Dullsville, a avó dele sorrindo sobre seu túmulo. Uma
pintura feita do seu sótão com pessoas pedindo doce-ou-travessuras em
todo o lugar.
“Essas são do meu período negro,” ele brincou.
“São espetaculares,” eu falei, chegando mais perto.
Tinta estava por tudo, até mesmo no chão.
“Você é totalmente incrível!”
“Eu não tinha certeza se você gostaria delas.”
“São incríveis!”
Eu notei o quadro coberto com um lençol num cavalete no canto.
“Não se preocupe, não vai morder.”
Eu
parei antes de puxar, pensando o que tinha ali em baixo. E pela
primeira vez minha imaginação faltou comigo. Eu peguei a ponta do
lençol e lentamente puxei, igual quando eu havia descoberto o espelho
de Christopher no porão. Eu estava encantada.
Eu estava encarando
a mim mesma, vestida para o Baile de Inverno, um corsage vermelho na
minha roupa. Mas eu carregava uma cesta de abóbora no meu braço e
segurava um Snickers em uma das mãos enquanto na outra eu usava o Anel
Aranha. Estrelas brilhavam acima da minha cabeça e neve caia levemente
ao redor de mim. Eu ria maravilhada com dentes de vampiro falsos.
“É
exatamente como eu! Eu nunca imaginei que você fosse um artista! Eu
quero dizer, eu sabia que você fez os desenhos no porão e a pintura na
estrada... Eu não fazia idéia.”
“Aquela era você?” ele pediu, refletindo.
“Por que você estava parado no meio da rua?”
“Eu estava indo para o cemitério para fazer o quadro do monumento da minha avó.”
“Os pintores não usam pequenos tubos de tinta?”
“Eu misturo a minha própria tinta.”
“Eu não fazia idéia. Você é um artista. Agora tudo faz sentido.”
“Eu
fico feliz que você tenha gostado,” ele disse com alívio. “É melhor
voltarmos para festa antes de darmos a alguém munição para fofocas.”
“Eu suponho que você esteja certo. Você sabe como os rumores se espalham nessa cidade.”


“Não é estranho?” ele perguntou, me entregando
uma soda, de volta ao gramado depois de termos nos misturado com
enegrecidos Dullsvillians. “Nós não somos excluídos hoje.”
“Vamos aproveitar. Tudo estará de volta ao normal amanhã.”
Os festeiros estavam rindo e se divertindo.
Mas então eu notei uma figura distante, lentamente subindo o até o gramado.
“Memo!” eu falei com uma arfada. “O que ele está fazendo aqui?”
“Ele é um monstro!” ele gritou, chegando na festa. “A família inteira dele.”
“De novo isso não!” eu disse.
Todos os olhares estavam em Trevor.
“Christopher, vá para dentro,” eu falei. Mas ele não se moveu.
“Ele
sai no cemitério pelo amor de Deus!” Memo disse, apontando para o meu
Companheiro Gótico. “E não havia morcegos nessa cidade antes de ele
aparecer!” ele gritou.
“E não havia otários nessa ciadade antes de você aparecer!” eu disse.
“Dulce, acalme-se,” meu pai falou sereno.
“Chega disso!” Poncho falou, com Derrick James logo atrás dele.
“Olhem
isso! Eu fui atacado!” Memo exclamou, apontando para um arranhão no
pescoço dele. “Por um morcego! Eu vou ter que tomar uma vacina contra
raiva!”
“Esqueça isso, Memo,” Poncho falou, exausto.
“Aconteceu
quando eu vinha para cá. Eu liguei para sua casa e sua mãe falou que
você estava numa festa na Mansão! O que é que está havendo? Era para
você estar saindo comigo!”
“Você fez isso sozinho,” Poncho
respondeu. “Eu estou cansado de ser seu chofer, e te levar ao redor da
cidade para você poder espalhar seus rumores estúpidos. Você me
manipulou tempo o bastante Memo.”
“Mas eu estava certo! Eles são vampiros!” Memo gritou.
“E eu estava certo em não convidar você,” Poncho falou.
“Vocês são malucos. Festando com malucos!” Memo discutiu, encarando a todos nós.
“Ok Memo, já chega,” meu pai falou, andando na direção dele.
“Eu não tive nada a ver com isso,” Christopher disse, confuso.
“Eu acho que sabemos disso,” eu confirmei.
“Mas –,” Memo começou, seus olhos furiosos querendo sangue.


“Eu preferia não ter que ligar para seu pai,” meu pai finalmente disse, colocando sua mão no ombro de Memo.
Memo
estava espumando de raiva, mas ele estava ficando sem munição. Não
havia ninguém aqui que cairia nas brincadeiras dele, apoiá-lo, pensar
que ele era maravilhoso por ter marcado o gol da vitória. Nenhuma
garota risonha queria namorar um jogador esnobe ou sair com ele porque
ele era popular. Não havia nada para ele, a não ser ir embora.
“Você apenas espere – meu pai é dono dessa cidade!” ele disse, enquanto saía furioso. Era a única coisa que ele podia dizer.
“Não esqueça de colocar gelo no pescoço,” minha mãe aconselhou como se fosse Florence Nightingale.
*******
******* Florence foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos na guerra.
“Ele precisa de um dardo tranqüilizador, não gelo, mão.”
Nós todos assistimos enquanto Memo saia pelo portão, e então ele finalmente tinha ido.
“Bom,
nós havíamos planejado um telegrama cantado, mas eles devem ter
colocado as instruções erradas,” meu pai brincou. A multidão riu em
alívio.
Christopher e eu nos abraçamos buscando conforto. As crianças começaram a correr, fingindo serem vampiras.

Mais tarde, depois que Christopher disse tchau para seus vizinhos, Annie me encontrou limpando a mesa de refrescos.
“Eu sinto muito,” ela disse.
“Você vai se desculpar pelo resto da sua vida?”
Eu abracei ela um abraço de May.
“Vejo você amanhã,” Annie falou com olhos cansados.
“Eu achei que seus pais já tinham ido.”
“Eles mantém o horário de fazenda, você sabe. Dormir cedo e acordar cedo.”
“Então com quem vamos?” eu perguntei, confusa.
“Poncho.”
“Poncho!”
Ela sorriu com um sorriso que dizia: eu-estou-caidinha-por-ele.
“Ele não é tão esnobe quanto parece.”
“Eu sei. Quem imaginaria?”
“Ele nunca andou num trator antes,”Annie disse. “Você acha que ele diz isso para todas as garotas?”
“Não Annie, eu acho que ele falou sério!”

“Vamos Annie,” Poncho chamou, como ele chamava Memo.
“Eu alcanço você em um minuto,” eu disse.

Eu
estava ajudando Christian com o último saco de lixo quando Christopher
desceu as escadas, usando uma capa, cabelo puxado para trás e dentes de
vampiro falsos.
“Meu vampiro dos sonhos,” eu disse.
Ele me puxou para perto, no corredor.
“Você tentou me salvar essa noite,” ele disse. “Eu vou ser eternamente grato.”
“Eternamente,” eu disse com um sorriso.
“Espero poder devolver o favor algum dia.”
Eu ri enquanto ele mordiscava meu pescoço.
“Eu
não quero ir,” eu choraminguei. “Mas Annie está me esperando. Vejo você
amanhã?” Eu perguntei. “Mesmo bat-horário? Mesmo bat-canal?”
Ele me levou até a porta e me mordeu de mentirinha no pescoço com seus dentes de vampiro.
Eu ri e tentei puxar os dentes falsos da boca dele.
“Ai!,” ele exclamou.
“Não é pra você passar super-cola neles!”
“Dulce, você ainda não acredita em vampiros, acredita?” ele perguntou.
“Eu acho que você me curou disso,” eu respondi. “Mas eu vou manter o batom preto.
Ele me deu um longo e apaixonado beijo de boa noite.
Enquanto
eu me virava para sair, eu notei o espelhinho compacto com um monograma
da May na soleira da porta e peguei. Eu abri para arrumar o meu batom.
Eu vi a porta aberta da Mansão refletida no seu espelho.
“Bons sonhos,” eu ouvi Christopher dizer.
Mas ele não apareceu no espelho.
Eu
me virei. Christopher estava claramente parado na soleira da porta. Mas
quando eu chequei o espelho de novo, ele tinha sumido!
Quando eu virei de novo, eu encontrei a maçaneta de serpente me encarando. Eu bati desesperadamente.
“Christopher! Christopher!”
Eu me afastei da porta desacreditada. Eu dei alguns passos para trás e olhei para cima para o sótão. A luz acendeu.
"Christopher!” eu chamei.
Ele
espiou por detrás das cortinas. Meu cara gótico, meu parceiro gótico,
meu príncipe gótimo, meu cavaleiro da noite. Olhando para mim,
distante. Ele tocou a janela com a palma da sua mão.

Eu permaneci imóvel. Conforme eu comecei a fazer menção de ir até ele, ele se afastou da cortina e a luz sumiu.




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • juhvnd Postado em 20/12/2011 - 13:15:20

    Oh, já acabou mesmo? Amei a web, pena que acabou... Vai continuar, ou acabou mesmo?

  • vondyforever01 Postado em 09/02/2010 - 23:38:16

    omg ñ diga q acabou =O
    ah ñ fim =/

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:13

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:06

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:00

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:53

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:45

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:40

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:32

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:27

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