Fanfics Brasil - Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -

Fanfic: Bєijøs dє Vαмρirø - αdαραŧαdα - DyC -


Capítulo: 8? Capítulo

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Capítulo 7 - Feliz Halloween

Halloween. Meu dia do ano favorito. Um dia do ano que eu era incluída. É o único dia do ano em que todo mundo me aceita e me cumprimenta, e eu até consigo recompensas daqueles generosos vizinhos que não pensam que eu sou muito velha pra celebrar - ou estão mesmo muito assustados com o que as minhas travessuras poderia ser.
Entretanto, esse ano eu decidi que realmente queria usar uma fantasia. Eu comprei em lojas que provavelmente nunca entraria e peguei coisas emprestadas da minha mãe. Eu amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo com presilhas cor-de-rosa e um sweater de cashmere branco brilhante com uma saia de tênis rosa. Dei a mim mesma um corado saudável com a base e o blush da minha mãe e usei um brilho labial macio e até carreguei a raquete de tênis do meu pai. Andei pela casa dizendo coisas do tipo, “Mamãe querida, estarei em casa depois das minhas aulas de tênis!”.
Garoto Nerd não me reconheceu quando eu passei por ele na cozinha. Então seu queixo caiu quando reparou que era eu e não uma garota da vizinhança pedindo doces.
"Eu nunca vi você tão... Boa," Ele falou, vestido de jogador de baseball. Achei que eu ia adoecer aqui e agora.
Meus pais queriam tirar fotos. Imaginem. Eles estavam agindo como se eu tivesse indo para o baile. Eu os deixei tirarem só uma. Meu pai finalmente poderia ter uma foto minha que ele podia orgulhosamente exibir em seu escritório.

Annie e eu estávamos almoçando no refeitório mais tarde naquele dia. Todo mundo me olhava como se eu fosse à garota nova. Sério, ninguém me reconheceu. Foi divertido no começo, depois um pouco irritante. Eu atraía olhares quando eu me vestia de preto. Eu atraía olhares quando me vestia de branco. Eu não conseguia ganhar! Então Memo entrou no refeitório vestido de Drácula. Seu cabelo estava penteado para trás e ele estava usando uma capa preta. Ele tinha presas de plástico e lábios quentes e vermelhos.


Ele estava com Poncho quando ele olhou ao redor me procurando. Ele queria exibir o novo visual na minha cara. Poncho finalmente apontou pra mim e Memo precisou olhar duas vezes. Ele me encarou longa e duramente, me olhou de cima a baixo. Eu nunca o vi me olhar desse jeito antes. Era como se ele estivesse na terra das paixões, enquanto analisava meu suéter branco e brilho saudável. Eu achei que com certeza ele viria até mim falar algo estúpido, mas ao invés disso ele sentou do outro lado do refeitório, de costas para mim. Ele até foi embora antes de mim. Eu estava livre dele! Mas eu estava errada. Eu devia saber que nossa trégua não iria durar.

Minha cestinha de abóbora estava quase cheia com Smarties, Snickers, Mary Janes, Jolly Ranchers, chicletes Dubble Bubble, e muitos outros doces. E mais importante - anéis de aranhas e tatuagens temporárias. Annie e eu andamos a cidade toda e agora nos perguntávamos o que nos esperava na porta da frente da mansão. Nós estávamos deixando a melhor casa para o final. Aparentemente, todo mundo também.
Havia até uma fila na porta de entrada. Era como se estivéssemos na Disney. Fantasma, punks, Mickey Mouse, Fred Flinston e Home Sinpson estavam todos ansiosamente esperando sua vez. E um bando de pais que apareceram para dar uma olhadinha lá dentro. O circo estava na cidade e todos tinham ver as aberrações.
"Ele é realmente assustador", um Frankenstein de 12 anos falava para um lobisomem quando passaram por nós.
O Garoto Nerd localizou a mim e a Annie enquanto ele andava pela entrada de carros.
"Vale muito a pena a espera, Dulce! Você vai amar! Essa é minha irmã!" Ele falou orgulhosamente para seu amigo esquisito vestido de Batman, que me olhou como olhos impressionados.
"Você viu alguma cabeça decapitada? Ou monstros com presas?" Eu perguntei.
"Não"
"Então talvez estejamos perdendo nosso tempo"
"Aquele cara velho é muito esquisito! Ele é aterrorizante e nem está usando uma fantasia!"


Eu pude perceber que o Garoto Nerd estava tentando criar laços comigo, já que era a primeira vez que podia me mostrar para os amigos. Mas eu também pude perceber que o Nerd esperava demais.
"Obrigado pela informação"
"Obrigado? Uh... tá... claro, mana"
"Te vejo em casa, se você quiser trocar algum doce"
O Garoto Nerd concordou entusiasmadamente. Ele sorriu s saiu como se estivesse encontrado sua irmã perdida.
Annie e eu esperamos ansiosamente nossa vez. Nós éramos as últimas da fila, e quando o Charlie Brown e a bruxa que estavam na nossa frente saíram com suas guloseimas, a porta se fechou. Eu olhei para a maçaneta em formato de U e me perguntei se era a inicial do novo dono. Ao chegar mais perto, eu percebi que era uma serpente com olhos de esmeralda. Eu bati gentilmente, esperando que o cara gótico atendesse. Eu queria perguntar se era ele na estrada naquele dia, e se fosse, o que ele estava fazendo? A maioria das pessoas se exercitava na academia, não em estradas assustadoras no meio da noite. Mas ninguém atendeu.
"Vamos embora", Annie sugeriu ansiosamente.
"Não, eu esperei um tempão por isso! Eu não volto até pegar algum doce. Ele nos deve!"
“Estou cansada. Estivemos fora a noite toda. Provavelmente é só um cara estranho e velho que quer ir dormir. E eu quero também”
"Não podemos ir embora agora"
"Eu vou para casa, Dulce"
"Eu não acredito que você é tão covarde. Mas vá, eu achei que fossemos melhores amigas!"
"Nós somos. Mas está tarde"
“Okay, Okay. Amanhã eu te ligo e conto tudo sobre o Senhor Assustador”. Havia coletores de doce o suficiente para que eu não me preocupasse com Annie. Ela voltaria segura para casa. Mas e eu?
Eu olhei para a maçaneta de serpente e me perguntei o que ficava por trás da imensa porta de madeira. Talvez o novo dono fosse me puxar para dentro e me fazer sua prisioneira. Eu podia apenas ter esperanças!
Eu bati de novo e esperei. E esperei.
Eu bati de novo. E bati e bati e bati. Minha mão estava começando a machucar.


Eu fui pro lado e aí ouvi as fechaduras se destrancando e a porta barulhenta abrindo. Corri de volta aos degraus. E lá estava ele na minha frente: Homem Assustador.
Ele era alto e magrelo, seu rosto e mãos pálidos como neve, em nítido contraste com seu uniforme de mordomo preto. Ele não tinha nenhum fio de cabelo, não como se ele ouvesse perdido, mas como se ele nunca tivesse tido nenhum, e monstruosos olhos verdes e protuberantes. Ele parecia estar vivo por séculos. Eu o amei.
"Nós não temos mais nenhum doce senhorita", Ele disse em um forte sotaque estrangeiro enquanto ele me encarava de cima.
"Verdade? Mas você tem que ter alguma coisa. Alguns doces de pasta de amendoim? Um pedaço de torrada?"
Ele abriu a porta, não além que o necessário. Eu não conseguia ver nada atrás dele. Como aquele lugar era por dentro? Como haviam mudado o local desde que eu havia entrado anos atrás? Quem eram "nós" e será que eles também eram assustadores? Nós todos poderíamos ser amigos. Eu senti alguém assistindo, espiando, e tentei passar da soleira da porta.
"Quem mais vive aqui?" Eu perguntei ousadamente "Você tem um filho?"
"Eu não tenho filhos, senhorita. E eu lamento, mas não sobrou nenhuma migalha". Ele começou a fechar a porta.
"Espere!" Eu disse e bloqueei o fechamento da porta com meu sapato. Coloquei a mão dentro da minha cesta de abóbora e tirei de lá um Snickers (N/T= é um chocolate) e um anel de aranha. "Eu gostaria de desejar boas vindas à vizinhança. Esse é o meu doce e o meu brinde de Halloween preferidos. Espero que você também goste deles.
Ele quase não sorriu. Mas então, quando coloquei os presentes em seus dedos brancos como neve e parecidos com pernas de aranhas, ele sorriu um sorriso torto, partido, de dentes magros, Até seus olhos esbugalhados pareciam brilhar.
"Até mais!" Eu disse, dançando ao descer os degraus.
Eu havia conhecido o Homem Assustador! Todo mundo da cidade podia falar que ganharam doce dele, mas quem mais poderia dizer que deu a ele alguma coisa?


Eu sai girando no gramado da frente e olhei novamente para a grande mansão. Eu avistei uma figura assistindo da janela do sótão. Seria o Cara Gótico? Eu rapidamente parei de girar e olhei de volta, mas não havia ninguém lá, só o chacoalhar de uma cortina escura.
Eu havia acabado de cruzar o portão de ferro quando um vampiro fantasmagórico num Camaro vermelho veio até o meio-fio.
"Quer uma carona, garotinha?" Memo perguntou. Alfonso, o fazendeiro, estava sentado confortavelmente atrás do volante.
"Minha mãe me disse para não falar com estranhos", eu disse, dando uma mordida difícil num Mary Jane. Eu não estava no clima para um confronto com Memo.
"Eu não sou um estranho, gata. Você não está um pouco velha para essa coisa de `doce ou travessura`?"
"Você não está um pouco velho para essa coisa de jogar papel higiênico pela cidade?"
Memo desceu do carro e veio até mim. Ele estava particularmente sexy. É claro que eu acho todos os vampiros sexys, até mesmo os falsos.
"O que era para ser sua fantasia?" Ele perguntou.
"Eu estou vestida como uma aberração, não dá pra perceber?"
Ele estava tentando ser legal, mas estava pisando nele mesmo. Eu era a única menina que já havia dito não a ele. A única garota da cidade que ele nunca poderia ter. Eu sempre fui um mistério pela maneira de me vestir e me comportar e agora eu estava na sua frente, vestida como a perfeita garota dos seus sonhos.
"Então você está visitando Amityville sozinha?" Ele olhou para a mansão. "Você é uma garota louca, não é mesmo?" Ele olhou para baixo, causando calafrios em mim - ele estava lindo em sua capa de Drácula.
Eu não disse nada.
"Eu aposto que você nunca beijou um vampiro antes", ele disse, seus dentes de plástico brilhando ao luar.
"Bem, quando ver um, me avise", eu rebati, e comecei a ir embora.
Ele agarrou meu braço.
"Dá um tempo, Memo!"
Ele me puxou para perto."Bem, eu nunca beijei uma jogadora de tênis", ele brincou.


Eu ri, era uma cantada tão brega. Ele me beijou direto na boca, seus dentes de plástico atrapalhando. E eu o deixei. Talvez eu ainda estivesse tonta de girar na grama.
Ele finalmente parou para respirar.
"Bem, agora você já beijou!" Eu disse, me afastando. "Eu acho que o Fazendeiro Poncho está esperando por você!"
“Eu não peguei nenhum doce” Ele disse, apontando para a minha cesta de guloseimas. Ele puxou uma barra de Snickers.
“Ei, esse é meu favorito! Pegue o de manteiga de amendoim”.
Ele rasgou a embalagem do Snickers com suas presas de vampiro, que se soltaram e caíram no chão, fazendo escorrer chocolate e caramelo. Eu rapidamente procurei por ele, mas Memo agarrou meu braço, espalhando meus doces por todo canto.
“Veja o que você fez!” Eu gritei.
Ele apanhou doces até ficar com as mãos cheias e os enfiou em seu jeans. Eu assisti enquanto minhas recompensas eram strewn em todos os cantos do gramado. Os únicos doces que eu consegui resgatar eram alguns Smarties sem graça e uma Mars Bar despedaçada.
“Ainda quer ser um casal?”, ele perguntou, seus bolsos totalmente cheios com meu trabalho de uma noite inteira enquanto ele me puxava para perto. “Ainda quer ser minha namorada?”
De repente ele me soltou e foi em direção à mansão “Agora eu vou pegar algum doce de verdade”.
Dessa vez, eu agarrei o braço dele. Quem sabia o que Memo poderia fazer se ele atravessasse a porta?
“Já com saudades?” Ele perguntou, perplexo que eu não saí correndo.
“Eles não têm mais doces”
“Bem, eu vejo isso!”
“As luzes estão apagadas. Eles foram dormir”
“Isso vai acordá-los” Ele puxou uma lata de spray de tinta de debaixo da capa. “Eles decididamente precisam de alguém que saiba decorar!”
Ele andou em direção a mansão. Eu corri atrás dele.
“Não, Memo. Não faça isso”
Ele passou por mim. Ele ia vandalizar a única coisa dessa cidade que era realmente linda.
“Não!” Eu choraminguei.
Ele tirou a tampa e agitou a latinha.
Eu tentei segurar seu braço, mas ele me derrubou.

“Vamos ver... que tal ‘Bem vindos à vizinhança’?”
“Não, Memo, não!”
“Ou ‘vampiros amam companhia’? Eu assino o seu nome”
Não só ele ia vandalizar a propriedade deles, ele ia me culpar por isso. Ele balançou a lata mais uma vez. E então começou a pichar a mansão.
Eu me apressei e puxei minha raquete de tênnis. Eu usava para jogar com meu pai e nenhuma vitória era mais importante que essa. Eu fixei meu olhar no cilindro de alumínio cheio de tinta como se fosse uma bola e acertei-o o mais forte que pude. A latinha girou a distância e, como eu geralmente faço nos jogos, perdi meu equilíbrio e a raquete saiu voando atrás. Trevor deu um grito tão alto que achei que o mundo todo ouviria. É, acho que acertei mais do que apenas a lata.
De repente, a luz da porta da frente se acendeu e eu ouvi o barulho de fechaduras sendo destrancadas.
“Nós temos que sair daqui!” eu gritei para Memo, que estava agachado, segurando sua mão machucada.
Eu estava pronta para escapar quando senti algo que nunca tinha sentido antes: uma presença. Eu me virei e soltei um grito sufocado sem som algum, pois o medo havia me deixado sem ar. Eu parei congelada.
Ali estava ele. Não o Homem Assustador. Não o Senhor ou Senhora Família da Mansão. Mas o Cara Gótico, Companheiro Gótico, Príncipe Gótico. Ele estava na minha frente como um cavaleiro da noite!
Seu longo cabelo preto pendia pesadamente em seus ombros. Seus olhos eram escuros, profundos, amáveis, solitários, adoravelmente inteligentes, sonhadores. Um porão para sua alma sombria. Ele, também, estava parado, respirando em mim. Sua face era pálida como a minha e sua camiseta preta apertada estava enfiada em seu jeans preto, que estavam enfiados nas suas botas de combate monster-chic-punk-rock.
Normalmente, medo só é algo que eu sinto quando eu fico sabendo que minha mãe vai dar uma festa da Mary Kay e quer me usar como modelo. Mas nós estávamos em propriedade privada e a minha curiosidade de conhecer essa estranha criatura foi sobreposto pelo medo de ser pega.

Esses tênis foram uma boa escolha hoje à noite. Eu podia ouvir o Memo enquanto me seguia, “Seu monstro! Você quebrou minha mão!”
Eu corri pelo portão aberto e subi na camaro.
“Me leva pra casa!” eu berrei “Agora!”
Alfonso estava embasbacado por seu passageiro inesperado, Ele apenas me encarou, numa negação silenciosa.
“Me leva pra casa agora! Ou eu digo a polícia que você estava envolvido!”
“A polícia?” Ele falou. “No que Memo nos meteu agora?”
Eu pude ver o zangado Conde Memo correndo pela entrada da carros, sua capa ao vento, Ele estava quase no portão. O Cara Gótico não se moveu, mas continuou a olhar diretamente para mim.
“Dirija! Apenas dirija a porcaria do carro!” Eu gritei com toda a minha força.
O motor deu partida e nós nos afastamos até que a mansão e seus ocupantes incomuns estivessem fora do campo de visão. Eu me virei e vi através da janela de trás um Memo Drácula gritando e nos seguindo.
“Feliz Hallowen”, eu disse para Poncho e soltei um suspiro de alívio.



postei bastante hoje

só posto amanhã c tiver no minimo 5 comentarios bjinhoooss







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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • juhvnd Postado em 20/12/2011 - 13:15:20

    Oh, já acabou mesmo? Amei a web, pena que acabou... Vai continuar, ou acabou mesmo?

  • vondyforever01 Postado em 09/02/2010 - 23:38:16

    omg ñ diga q acabou =O
    ah ñ fim =/

  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:13

    posta ++++++++
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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:06

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:35:00

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:53

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:45

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:40

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:32

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  • vondyforever01 Postado em 03/09/2009 - 22:34:27

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