Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy
Eu recomeço a escovar os dentes, tomo um banho rápido e me depilo antes de pegar sua camisa no chão e vesti-la com algum short de malha. Atravesso o patamar e lembro da
correspondência que eu ainda não tinha entregue para Ucker. Faço um desvio rápido até o quarto creme, pego e retomo as escadas, ignorando o fato de que estou longe dele por,
aproximadamente, 20 minutos, e eu já sinto falta dele.
Eu o encontro na cozinha, com o dedo enfiado num pote de manteiga de amendoim, enquanto ele olha fixamente para a tela de seu laptop. Eu executo o meu olhar habitual de
repulsa ao pote e o meu desmaio habitual por causa deste homem bonito, antes de me sentar no banquinho em frente a ele.
— Aqui, eu esqueci de te dar isso. — Eu lhe entrego a correspondência e me sirvo de um pouco de suco de laranja. — Você não vai abrir?
Eu vejo as chaves do meu carro na bancada.
— Trouxeram meu carro?
— John trouxe. — Diz ele, continuando a estudar tudo o que ele tem na tela de seu computador. Eu sorrio para mim e para a imagem de Big John dirigindo meu pequeno Mini.
— Você é religiosa? — Ele pergunta casualmente.
Eu franzo a testa no meu suco.
— Não.
— Nem eu. Você tem alguma preferência em relação a datas?
— Por quê? — Eu pergunto. Eu soo confusa, o que é bom porque eu estou mesmo.
Ele olha para mim com uma expressão pesada.
— Existe alguma data especial em que você gostaria de se tornar a Sra. Dulce Uckermann?
Oh?
— Eu não sei. — Eu dou de ombros. — No ano que vem, um ano depois. — Eu pego uma torrada e começo a passar manteiga. Ele só me pediu em casamento meia hora atrás. Eu preciso de uma chance de processar isso corretamente. Há tempo de sobra para tudo isso, e eu preciso falar com meus pais, para começar.
Ele deixa cair o seu pote de manteiga de amendoim na ilha de mármore, fazendo-me saltar.
— No ano que vem? — Exclama, com um olhar de puro desgosto.
— Tudo bem, no ano seguinte. — No próximo ano está um pouco cedo, eu suponho.
Eu corto minha torrada ao meio e coloco entre os dentes.
— No ano seguinte? — Ele pergunta.
Eu olho para ele e encontro seu belo rosto contorcido em descrédito total. Eu realmente não me importo. No ano seguinte, no outro, não é uma preocupação para mim. Eu dou de ombros e continuo mastigando a torrada.
Sua expressão se transforma em uma carranca.
— Nós nos casamos no mês que vem. — Ele pega o pote e enfia o dedo de forma agressiva. — No ano que vem uma merda. — ele murmura, sacudindo a cabeça.
Eu quase engasgo com a minha torrada, e começo a mastigar freneticamente para me livrar dela. No mês que vem? Ele está louco?
— Ucker, eu não posso me casar com você no próximo mês!
— Sim, você pode e você vai. — Ele exclama sem olhar para mim.
Eu recuo um pouco. Eu sequer disse à minha mãe e ao meu pai que eu estou vivendo com ele, e muito menos que vou casar com ele. Eu preciso de tempo.
— Não, eu não posso. — Eu retruco meio que rindo. Ele tem que estar brincando.
Seus olhos ferozes voam para os meus e ele coloca o pote para baixo. Isso me faz saltar novamente.
— Desculpe-me? — Diz ele, com a voz genuinamente chocada.
— Ucker, meus pais nem sequer sabem realmente sobre você. Você não pode esperar que eu ligue pra eles e jogue esse tipo de notícia pelo telefone. — Eu silenciosamente peço
para ele ser razoável. Já vi essa cara dele muitas vezes e sempre sugere que ela não irá mudar.
— Nós vamos vê-los. Eu não vou deixar de enfrentar o problema, Dulce.
Nervosa, tomo um gole do meu suco de laranja enquanto ele me perfura com olhos descontentes. A ideia de apresentar Ucker para os meus pais me enche de pavor, e o que posso
dizer-lhes sobre o que ele faz para viver? Sua sugestão de dizer-lhes que ele é dono de um hotel não vai durar para sempre.
Murcho sob o seu olhar feroz, mas eu tenho que manter a minha própria opinião aqui.
— Você está sendo irracional. — Eu protesto silenciosamente. Nós não poderíamos organizar um casamento em um mês, de qualquer maneira. Eu dou uma mordida na minha
torrada e absorvo o ressentimento que emana de cada poro do meu homem desafiador.
— Você me ama? — Ele pergunta bruscamente.
Eu olho para ele com os olhos apertados.
— Não faça perguntas estúpidas. — Ele é impossível às vezes.
— Bom. — ele resmunga com finalidade absoluta, voltando sua atenção para o seu laptop. — Eu também te amo. Nós nos casaremos no mês que vem.
Eu largo minha torrada, exasperada.
— Christopher, eu não vou me casar com você no próximo mês. — Eu me levanto da minha cadeira e levo o meu prato para o lixo para me livrar do meu café da manhã meio comido. Perdi completamente o apetite.
— Vem aqui. — Ele grita para as minhas costas.
Eu me viro para encará-lo, encontrando a ferocidade de volta. O que há de errado com a espera? É apenas um ou dois anos. Eu não vou a lugar nenhum.
— Não. — Eu lanço para ele. Seus olhos se arregalam. — E você não vai fazer nenhuma p/orra de acordo sem mim. Esqueça isso. — Continuo de pé aqui defendendo minha posição.
Começando com eu querendo saber o significado de tudo isso. Eu não estou muito confiante, é certo, mas eu vou tentar o meu melhor para lutar com ele sobre isso.
— Cuidado com a p/orra da boca, Dulce. — Seu rosto está contorcido e seus lábios viraram uma linha reta enquanto ele me fura com seu olhar. — Três.
— Oh, não! — Eu rio. — Nem pense nisso! — Eu começo a esquadrinhar a cozinha para planejar minha rota de fuga, mas com ele mais perto da saída do que eu, estou prestes a
uma captura certeira.
— Dois. — Ele se levanta e esfrega suas mãos.
— Não!
—Um.
— Christopher, você pode f/oder tudo agora! — Eu me desprezo pela minha linguagem, que provavelmente só aumentou sua irritação. Palavrões e desafiá-lo? Não é uma boa
combinação.
— Boca! — Ele grita. — Zero. — Ele começa a caminhar ao redor da ilha para mim, e eu, instintivamente, começo circulando o outro lado. — Vem aqui. — Ele mói as palavras,
parando brevemente antes de começar a chegar até mim, por outra direção.
Eu garanto que ele permaneça no outro lado.
— Não, qual é a pressa? Eu não vou a lugar nenhum. — Eu tento argumentar com ele. Eu sei que assim que ele me tiver em seu potente alcance, eu estarei ferrada.
— Podes crer que não irá. Por que você vai adiar isso? — Ele continua calmamente vindo para mim.
— Eu não vou adiar. É preciso um ano para organizar um bom casamento.
— Não o nosso casamento. — Ele empurra o corpo para a frente ameaçadoramente, e eu mergulho na direção oposta. — Pare de correr de mim, Dulce. Você sabe que me deixa
louco, muito louco.
— Então pare de ser irracional! — Eu quase rio quando, de repente ele muda de direção e eu mergulho fora para o outro lado.
— Dulce!
— Christopher! — Eu zombo, ponderando a possibilidade de fazê-lo ir através do arco e subir as escadas antes que ele me pegue. Eu não gosto de me arriscar.
— Certo! — Ele grita e começa a correr em minha direção.
Eu grito e me lanço em direção ao arco. Eu sei que eu nunca vou fazê-lo subir as escadas, então eu vôo para a academia e tento fechar a porta de vidro. Ele está do outro lado,
empurrando-a contra mim, mas eu sei que ele está segurando para que ela não me machuque. Ele poderia me empurrar fora de meus pés com um toque de seu dedo mindinho.
— Deixe de lado a porta. — Ele grita.
— O que você vai fazer?
Imediatamente ele alivia a pressão e olha para mim através do vidro com uma leve preocupação em seu rosto.
— O que você acha que eu vou fazer?
— Eu não sei. — Minto. Eu sei exatamente o que ele vai fazer. Ele vai me bater com uma f/oda pra dar razão a ele. Minhas mãos estão ocupadas empurrando contra a porta
impedindo que meus dedos se aproximem de meu cabelo. O seu medo parece aumentar e a pressão sobre a porta diminui ainda mais. Aproveito e a bato fechando, lançando o bloqueio.
Autor(a): dricapentas
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Sua boca cai aberta. — Você realmente não fez isso. — Ele tenta a maçaneta da porta e eu dou um passo para trás. — Dulce, abra a porta. — Ele ordena. Eu balanço minha cabeça. Seu peito nu começa a levantar violentamente. — Dulce, você sabe como isso me faz sentir, quando eu não posso c ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 722
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
gaby_vondy Postado em 30/07/2021 - 07:52:41
Meu Deus, eu tô em choque com isso. Como assim, as pessoas não percebem o quão tóxica e irritante essa história é? É totalmente abusiva e machista. Em um todo mesmo. É doentia. Não é culpa sua querida adaptadora, mas não tem como romantizar isso, eu li bastante até, me forçando a esperar que a Dulce tivesse alguma atitude de valor, tivesse amor próprio, mas não aconteceu, ela sempre recua e só vive com medo dele, totalmente manipulada, submissa, aceitando absurdos e mais ninguém na história, nem mesmo a melhor amiga a ajuda, vendo ela ser obviamente maltratada ???!!! Honestamente não consigo entender quem gosta disso, parece um inferno esse relacionamento tóxico onde ele faz o que bem quer, xinga, controla até o que ela pode falar, comer, vestir e pra piorar, ela volta pra esse personagem horrível que é o Christopher. É uma história grave, não tem graça, eu desisti de ler porque estava com raiva de tudo já, tenho certeza que mulheres que sofrem esse abuso psicológico teriam gatilho.
-
larissa_de_sousa Postado em 22/12/2020 - 01:04:33
Já li e Reli, não me canso dessa história 💖
-
aucker Postado em 14/12/2020 - 18:37:27
Finalmente terminei, emocionante do começo ao fim
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 21:41:13
Não entendo pq essa fic tem poucos comentário, é extremamente surpreendente a história
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 02:41:20
Ele é muito mandão
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 01:49:23
Esse homem é louco com certeza kkkkk
-
aucker Postado em 10/12/2020 - 22:39:15
A possesividade dele as vezes me irrita kkk
-
aucker Postado em 10/12/2020 - 20:08:45
Comecei a ler e já tô amando kkkkk Quanto esse Ucker é prepotente
-
nathalia_muoz Postado em 09/11/2020 - 19:16:20
La leí 2 veces, me encantó la historia Felicidades
-
thayna_chagas Postado em 14/05/2020 - 11:14:19
Amo essa história, segunda vez que releio S2