Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy
Eu encontro meu telefone e ligo para May.
— Olá? — A voz rouca surge através do telefone. Ela parece de ressaca.
— Ei, se sentindo mal? — Eu pergunto.
— Não, cansada. Que horas são?
Eu olho para o relógio.
— Onze.
— M/erda. — ela exclama, e eu ouço um barulho no fundo. — Christian, seu perdedor. Estou atrasada! Dulce, eu deveria estar no Chelsea entregando um bolo! Eu te ligo mais tarde.
— Ei, nós ainda vamos sair esta noite? — Eu grito antes que ela desligue na minha cara.
—Claro. Você ainda tem permissão? — Ela brinca.
— Sim! Estarei no seu apartamento às sete.
— Maravilha! Vejo vocês depois.
Eu desligo meu telefone e imediatamente vejo o aviso de uma mensagem de texto. Eu abro quando o sistema de monitoramento da cobertura começa a piscar para mim. Caminho
para o dispositivo sem fio que irá conectar-me a Clive, eu olho para baixo para minha tela.
Meu sangue congela. É Rodrigo.
Eu não quero olhar para ele, mas meus polegares pressionam para baixo no botão de abrir antes que eu possa convencer o meu cérebro para excluí-lo sem ler.
Eu não posso ir na segunda-feira. Estou de volta à Dinamarca temporariamente. Eu entrarei em contato no meu retorno para reorganizar a nossa reunião.
Meu estômago voa até minha boca, me sufocando, e meu celular começa a tremer na minha mão. O que diabos eu vou fazer? Eu sequer considerei avisar Ucker sobre isso. Ele vai
entrar em colapso, sem dúvida. Eu excluo a mensagem imediatamente, sabendo de que péssimas maneiras Ucker poderia ter encontrado essa mensagem no telefone. Não respondo
também. Pelo menos eu tenho um pouco mais de tempo para descobrir como fazer isso e falar com Patrick. Quanto tempo ele vai ficar fora? Quanto tempo eu tenho para me
preparar para essa reunião? Eu penso sobre enviar uma mensagem de texto de volta para dizer-lhe que já sei sobre sua esposa e Ucker, mas os gritos do interfone me interrompem
novamente, me assustando.
Eu respondo a Clive.
— Dulce, há uma entrega aqui para você. Eu estarei aí em um minuto.
Eu não tenho a chance de perguntar o que é ou quem é. Clive desliga. Volto para a cozinha, apreensiva e nervosa, e começo a procurar o meu telefone, buscando a instalação
do PIN para que eu possa impedir Ucker de interceptar mais mensagens que Rodrigo possa enviar. Ele vai ficar tão desconfiado quando ele descobrir que tem um bloqueio, mas eu
prefiro lidar com seu estado abandonado, do que lidar com um turbilhão voando através da cobertura. Ele sabe que seus modos ruins ao telefone me irritam, por isso não deve ser muito difícil de escapar dessa. Eu não tenho outra escolha.
Eu caminho até a porta. Vou lidar com isso na segunda-feira de manhã, quando Ucker não estiver tão perto de mim e do meu telefone. Até então, eu preciso fazer uma cara não
afetada, o rosto relaxado, e eu realmente preciso falar com Patrick.
Abro a porta e ouço o elevador chegar e, em seguida, o som inconfundível de Clive resmungando. Curiosa caminhando em direção ao elevador e acho Clive levantando caixa
depois de caixa e bolsa após bolsa.
— Dulce, você tem um problema sério. Eu acho que você é o que eles chamam de uma compradora compulsiva. Você quer tudo lá dentro? — Ele bufa.
— Urh, sim. — Eu olho e vejo sacolas e caixas de presentes da Harrods em todos os lugares. Mas que diabos? Eu estou como uma peça sobressalente, segurando a porta, a boca
aberta, Clive passando com tudo através da porta e despejando na cobertura.
Eu não posso acreditar que ele fez isso. Por que eu não suspeitei que algo estava errado quando ele de bom grado, deixou-me levar a melhor na negociação?
Ou deixe-me pensar que eu tenho a minha maneira, mais direta, ao ponto. O homem deve ter gasto uma quantidade ridícula de dinheiro ontem.
Clive deixa a última bolsa e começa a fazer o caminho de volta para a porta.
— Esse é o seu lote. Ficou alguma coisa a mais na loja?
Eu olho perplexa para Clive.
— Perdão?
Ele se vira e franze a testa.
— Na loja, que você comprou?
— Urhhh, sim. Obrigada, Clive.
— Oh, uma jovem senhora passou por aqui. — Clive me informa, mas, imediatamente, fecha a boca, obviamente percebendo o seu erro.
Que logo se encaixa no meu estado atordoado.
— Sério? — Eu digo.
Seus velhos olhos estão arregalados.
— Urm... Eu não sei... — Ele começa a andar para trás. — Na verdade, talvez fosse para um morador diferente. Não posso ter certeza. — Ele ri nervosamente. — É a minha idade.
— Sim, qualquer coisa que seja, Clive. Cabelo preto curto? — Eu pergunto. Ele disse madura quando se referiu à um ondulado loiro, que agora sabemos ser a esposa de Rodrigo -
ou ex-esposa.
— Não posso ter certeza, Dulce.
Na verdade, eu sinto um pouco de pena dele. O pobre homem não deveria ter que lidar com isso.
— Vamos manter isso em segredo, não é?
— Oh? — Ele parece aliviado.
— Sim, você não diz a Ucker sobre a jovem, e eu não vou contar a ninguém sobre os hábitos dos vizinhos.
Ele é dá um suspiro agudo. Ah, sim. Eu jogo sujo, velho. Eu dou mais um passo e fecho a porta na cara dele. O meu pobre cérebro pode enfrentar muito mais. Eu não vou contar a
Ucker. Eu não quero que ele entre em contato com Marian, ajudá-la, vê-la. Estou cheia de incertezas e medo, lutando contra o ciúme furioso e eu acabei de me estabelecer aqui para
toda a vida. Eu concordei em casar com ele. Eu sou estúpida?
O telefone de Ucker começa a gritar da cozinha, e eu sigo o toque até que eu estou na ilha olhando para a tela. Eu sabia que seria antes mesmo que eu tivesse um vislumbre da tela.
Certo ou errado, eu responderei, ignorando a minha consciência que está dizendo-me que eu sou uma hipócrita.
— Marian? — Eu digo, de forma uniforme e com clareza. Há um silêncio, mas ela não desliga. — Marian, o que você quer?
— Christopher está aí? — Sua voz é baixa, e eu estou um pouco surpresa que ela não desligou. Percebo agora que eu estava esperando que ela o fizesse, uma vez que ouvisse a
minha voz. Talvez eu só queira que ela esteja consciente de que eu estou consciente, eu não sei, mas ela certamente tomou algumas bolas.
— Ele está no chuveiro. Posso ajudá-la? — Eu soo educada, mas com uma ponta de irritação.
— Não, eu preciso falar com ele. — Ela não soa educada. Ela parece ofendida.
— Marian, você precisa parar de incomodá-lo. — Eu preciso me tornar clara aqui, parecendo de repente com Ucker, crescendo minha consciência.
— Dulce, não é? — Pergunta ela.
Eu não tenho certeza se eu gosto de seu tom.
— Isso mesmo. — Eu tento manter a minha regularidade, mas não tenho ideia para onde esta conversa está caminhando e isso está me deixando extremamente nervosa.
— Dulce, ele vai fazer você precisar dele, e depois abandoná-la. Vá embora, enquanto você ainda pode. — Ela desliga o telefone.
Eu fico com o telefone de Ucker ainda suspenso no meu ouvido, meus olhos correndo em torno da cozinha, minha mente inundada novamente. Eu não posso ir embora. Nem agora, nem nunca. E ele nunca me deixou, eu não quero. Eu tento convencer o meu cérebro que ela está apenas com inveja, todas essas mulheres estão com inveja e menosprezadas
porque Ucker jogou todas elas fora, usou e jogou fora quando ele estava entediado ou acabado com elas. Essa é a razão lógica. Eu sei como eu me sentia quando eu estava sem ele, então, se é assim que todas estas mulheres se sentem, eu entendo completamente. Eu também me sinto muito triste por elas, mas não é minha culpa que elas não podem suportar o fato de que ele mudou seus caminhos por mim - não foi por qualquer uma delas... por mim. Ele parou de beber por mim. Ele parou suas aventuras por mim. É a sua história, uma história desagradável, mas é a sua história, no entanto. É tudo história, e eu não posso usar o seu passado contra ele. Eu endireito meus ombros na minha pequena exibição privada de determinação. Eu nunca vou andar longe dele. Ele me fez precisar dele, mas sei que ele precisa de mim também. Eu não vou a lugar nenhum.
Autor(a): dricapentas
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Deslizando o telefone no balcão, eu ando de volta para a sala de estar e lembro-me imediatamente do que tinha feito o meu cérebro entrar em colapso antes da chamada de Marian. Eu abraço meu corpo, olhando para a montanha de bolsas e caixas de compras diante de mim. Eu não sei se fico animada ou furiosa. Ele ignora as minhas opiniões e desej ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 722
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gaby_vondy Postado em 30/07/2021 - 07:52:41
Meu Deus, eu tô em choque com isso. Como assim, as pessoas não percebem o quão tóxica e irritante essa história é? É totalmente abusiva e machista. Em um todo mesmo. É doentia. Não é culpa sua querida adaptadora, mas não tem como romantizar isso, eu li bastante até, me forçando a esperar que a Dulce tivesse alguma atitude de valor, tivesse amor próprio, mas não aconteceu, ela sempre recua e só vive com medo dele, totalmente manipulada, submissa, aceitando absurdos e mais ninguém na história, nem mesmo a melhor amiga a ajuda, vendo ela ser obviamente maltratada ???!!! Honestamente não consigo entender quem gosta disso, parece um inferno esse relacionamento tóxico onde ele faz o que bem quer, xinga, controla até o que ela pode falar, comer, vestir e pra piorar, ela volta pra esse personagem horrível que é o Christopher. É uma história grave, não tem graça, eu desisti de ler porque estava com raiva de tudo já, tenho certeza que mulheres que sofrem esse abuso psicológico teriam gatilho.
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larissa_de_sousa Postado em 22/12/2020 - 01:04:33
Já li e Reli, não me canso dessa história 💖
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aucker Postado em 14/12/2020 - 18:37:27
Finalmente terminei, emocionante do começo ao fim
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aucker Postado em 11/12/2020 - 21:41:13
Não entendo pq essa fic tem poucos comentário, é extremamente surpreendente a história
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aucker Postado em 11/12/2020 - 02:41:20
Ele é muito mandão
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aucker Postado em 11/12/2020 - 01:49:23
Esse homem é louco com certeza kkkkk
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aucker Postado em 10/12/2020 - 22:39:15
A possesividade dele as vezes me irrita kkk
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aucker Postado em 10/12/2020 - 20:08:45
Comecei a ler e já tô amando kkkkk Quanto esse Ucker é prepotente
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nathalia_muoz Postado em 09/11/2020 - 19:16:20
La leí 2 veces, me encantó la historia Felicidades
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thayna_chagas Postado em 14/05/2020 - 11:14:19
Amo essa história, segunda vez que releio S2