Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy
— Podemos tentar? — Ele estica a gola da minha camiseta e puxa meu sutiã pendurado em meus braços antes de aliviá-lo sobre a minha cabeça.
Eu começo a levantar os braços para acomodar esperando Ucker baixar a camiseta, mas as lágrimas começam a surgir em meus olhos com o esforço e arder dolorosamente. Eu
balanço minha cabeça freneticamente. Vai doer muito.
— Dul, eu não sei o que fazer. — Ele detém a camiseta longe do meu corpo. — Eu não posso deixar você sair, sem nada. — Ele se abaixa e olha para mim. — Por favor, não chore. — Ele beija minha testa, enquanto as lágrimas escorrem pelo meu rosto. — Oh, f/oda-se isso! — Ele puxa a camiseta por cima da minha cabeça e a joga no sofá. — Vem aqui. — Ele se
curva e enrola o braço debaixo da minha b/unda e me levanta com um braço. — Enrole suas pernas em volta da minha cintura, coloque seus braços ao redor do meu pescoço. Tenha
cuidado. — Eu faço o que ele diz devagar e com cuidado. — Você está bem? — Ele pergunta.
Concordo com a cabeça em seu ombro e ligo meus tornozelos ao redor da sua cintura.
Eu o sinto puxar o meu cabelo sobre meu ombro e descansar a mão na minha nuca, me segurando tão apertado quanto consegue, mas sem infligir mais dor. Meus seios estão esmagados contra seu peito, as costas completamente exposta, mas eu não poderia me importar menos. Ele caminha a passos largos para a porta e libera o pescoço para abri-la,
antes de substituir a mão de forma segura na minha nuca.
— Tudo bem, baby? — Pergunta ele, andando pelo corredor até a sala de verão.
Concordo com a cabeça em seu pescoço. Estou longe de estar bem. Eu me sinto como se eu estivesse mentindo diretamente sob o sol, toda a minha pele queimada, expondo a carne
crua.
— John! — Ele grita. Há uma sucessão de suspiros chocados, todos parecendo mais chocados do que quando fui carregada.
— Como está a menina? — A voz baixa de John está por perto.
— Como p/orra, ela parece? Consiga um lençol de algodão limpo, de um dos quartos.
John não retalia a falta de jeito de Ucker.
— Ucker, há alguma coisa que eu posso fazer?
Eu ouço a voz de uma mulher cheia de alarme e seus saltos estalando no chão da sala de verão, quando ela tenta falar com Ucker.
— Não, Natasha. — Ele responde asperamente. Eu não posso nem reunir a força para levantar a cabeça e jogar-lhe um olhar sujo. Existe alguma coisa que ela pode fazer? O quê?
F/oder com ele de novo?
— Dulce?— O tom frenético de May ataca meus ouvidos. — Oh, p/uta que pariu! O que você fez, sua vaca estúpida!
— Vou levá-la para casa. — Ucker não para pra ninguém, nem mesmo por May. — Ela está bem, eu vou chamá-la se precisar.
— Ucker, ela está sangrando!
— Eu sei Maite. Eu sei, p/orra! — Eu sinto seu peito subir debaixo de mim. — Eu ligo para você. — Ele a apazigua, e eu não a ouço novamente, mas eu não ouvi a voz calma de
Christian, sua voz alegre como de costume, em situações preocupantes.
Eu sei que estamos chegando perto do hall de entrada porque o ar frio começa a se espalhar lentamente nas minhas costas. É uma sensação muito bem-vinda.
— Christopher, cara, eu não sabia.
Ucker para abruptamente e o silêncio cai, toda conversa preocupada chegando a uma parada completa, quando eu ouço a voz de Steve chegando a meus ouvidos. Eu aperto o corpo de Ucker com o pouco de força que consigo encontrar, e ele fuça meu pescoço.
— Steve, você deve agradecer a todos os malditos santos que eu tenha a minha menina nos meus braços, porque se eu não a tivesse, o serviço de limpeza estaria recolhendo seus restos de m/erda por um ano. — A voz de Ucker é ácida, seu coração bate descontroladamente.
— Eu... Eu... — Steve gagueja e gagueja mais em suas palavras. — Eu não sabia.
— Ninguém disse que ela era minha? — Ucker pergunta claramente chocado.
— Eu... Eu assumi... Eu...
— Ela é minha! — Ucker grita, me sacudindo em seus braços. Eu choramingo do flash de dor lancinante que o seu movimento instiga e ele fica tenso, empurrando seu rosto na
curva do meu pescoço. — Eu sinto muito. — Ele sussurra. Eu sinto sua mandíbula marcando contra mim. — Você é um homem morto, Steve. — Ele fica parado por alguns momentos, e eu sei que ele está olhando para Steve com um olhar assassino esculpido em sua face. Sinto-me responsável.
— Ucker? — o estrondo na voz de John quebra o silêncio gritando. — Está tudo de bem. Prioridades, tá bom?
— Sim. — Ucker movimenta seus pés novamente e o ar frio de repente está e atirando nas minhas costas. Ele caminha lentamente os degraus.
— Eu abro a porta. — May diz assim que seus calcanhares barulhentos descem os degraus.
— Eu faço isso, May.
— Ucker, deixe de ser um idiota teimoso e aceite a m/erda da ajuda! Você não é o único que se preocupa com ela.
Estou tão apertada contra ele.
— Minhas chaves estão no bolso de trás.
May apoia a mão sobre minha calça enquanto ela procura as chaves no bolso de Ucker, e eu sorrio por dentro, minha amiga ardente, fazendo jus à sua reputação. Meus olhos abrem
e olho pra May.
— Oh, Dulce. — Ela balança a cabeça e destrava o carro de Ucker.
Ucker volta-se para a Mansão.
— Todo mundo precisa voltar para dentro. — Ele não quer que ninguém me veja. Eu ouço o ranger do cascalho sob os passos quando Ucker espera comigo em seus braços, garantindo que todos tivessem ido antes de ele me liberar de seu corpo. — Dul, eu vou colocar você no chão, você precisa virar para o seu lado e entrar no banco do passageiro. Você pode fazer isso? — Ele pergunta suavemente. Eu solto meu aperto do pescoço para mostrar que estou de acordo e sou lentamente colocada dentro do carro. — Não se incline para trás.
Eu desloco lentamente sobre o couro macio até que meu ombro está descansando contra o banco e eu estou enfrentando o lado do motorista. P/uta que pariu, dói. Ele então coloca um lençol em cima de mim antes de fechar a porta suavemente, sem sequer tentar colocar o cinto de segurança em minha volta. Minha cabeça cai contra o assento e os meus olhos fecham por vontade própria. Em nenhum momento, a porta do motorista fecha e o cheiro de Ucker invade meu nariz. Abro os olhos e ajusto minha visão até que eu estou confrontando com lamentáveis olhos verdes. Sinto-me triste. Eu sou uma inútil, desamparada e patética de uma mulher que tem causado todo este caos, dor e destruição, porque eu estava tentando provar um ponto - um ponto que eu oro a Deus, que eu tenha tido sucesso, porque se eu passei tudo isso, testando Ucker com isso e ele ainda não entender, então ele está extremamente acabado. Nós não podemos fazer isso um com o outro. O pensamento faz minha frequência cardíaca parar.
Ele chega mais perto e escova minha bochecha com seus dedos.
— Pare. — Ele ordena, limpando outra lágrima, mas eu não estou chorando de dor. Estou chorando por desespero.
Ele liga o motor e dirige devagar pela garagem, o rugido apressado e a louca habilidade de condução que eu rapidamente tinha me acostumado, é trocado por um ronronar sensível do motor do DBS. Ele faz as manobras com cuidado, acelera e freia suavemente e lança olhares para mim em intervalos regulares. Estou sem cinto de segurança, seminua e exibindo as feridas, ferida por toda minha costa. Se a polícia nos parasse, levaria algumas explicações interessantes.
Eu ainda permaneço olhando fixamente para o perfil do meu lindo, homem perturbado e me pergunto se eu poderia ser classificada como problemática agora também.
Minha sanidade é certamente questionável, mas estou sã o suficiente para admitir isso. Eu era uma menina sadia de espírito normal. Eu definitivamente não me qualificaria mais para isso.
O silêncio durante viagem de volta é preenchido apenas pelo zumbido do carro e o som do Snow Patrol ao fundo.
Ucker dirige até a Lusso e faz o seu caminho para o meu lado do carro, me ajudando enquanto tenta me manter coberta.
— Só Deus sabe o que Clive vai pensar. — Resmunga enquanto me levanta de volta em seu peito. De repente, sinto pânico. — Dul, a menos que você me deixe jogar esse lençol sobre suas costas, não há nada que eu possa fazer. — Ele faz sanduíche de nossos corpos e passa o lençol entre nossos peitos e faz o seu melhor para mantê-lo fora para o lado, me protegendo de um ângulo antes de caminhar pelo foyer.
— Sr. Uckermann? — Clive parece perplexo. O pobre homem tem me visto bêbada e transportada; desafiadora e transportada; doente e transportada; cansada e transportada.
Deve ficar claro que sou nenhuma das opções acima.
— Eu tenho tudo sob controle, Clive. — Ucker tenta o seu melhor para soar calmo, mas eu não tenho certeza que ele o está. Entramos no elevador e os espelhos que cercam saltam
os nossos reflexos em todas as direções. Onde quer que eu olhe, eu posso ver o rosto perturbado de Ucker e meu corpo frágil em volta dele. Eu fecho meus olhos e deixo minha
cabeça cair pesada em seu ombro, sentindo os movimentos de seus passos ágeis, desde que ele me transporta do elevador, através da cobertura e até a suíte máster.
— Fácil. — Ele me coloca na cama sua frente.
Eu passo os braços debaixo do travesseiro e afundo a cabeça na suavidade, tendo uma pequena inspiração reconfortante do cheiro de Ucker. Eu sinto minhas calças jeans sendo
tirada pelas minhas pernas e poucos momentos depois, Ucker está deitado ao meu lado, espelhando a minha posição. Ele mantém uma mão livre e usa mais para suavizar a palma da
mão sobre o meu rosto, sem dúvida, conseguir o contato, que ele sempre precisa. É tudo o que ele pode fazer. Não poderá me virar de costas ou me empurrar contra a parede tão cedo.
Nós passamos um longo tempo, apenas olhando de um para o outro. É confortável.
Não há palavras que precisam ser ditas. Eu o deixo acariciar meu rosto e luto com o peso em meus olhos por um curto tempo, antes que ele passe os dedos sobre minhas pálpebras e elas não reabrem.
Autor(a): dricapentas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 722
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gaby_vondy Postado em 30/07/2021 - 07:52:41
Meu Deus, eu tô em choque com isso. Como assim, as pessoas não percebem o quão tóxica e irritante essa história é? É totalmente abusiva e machista. Em um todo mesmo. É doentia. Não é culpa sua querida adaptadora, mas não tem como romantizar isso, eu li bastante até, me forçando a esperar que a Dulce tivesse alguma atitude de valor, tivesse amor próprio, mas não aconteceu, ela sempre recua e só vive com medo dele, totalmente manipulada, submissa, aceitando absurdos e mais ninguém na história, nem mesmo a melhor amiga a ajuda, vendo ela ser obviamente maltratada ???!!! Honestamente não consigo entender quem gosta disso, parece um inferno esse relacionamento tóxico onde ele faz o que bem quer, xinga, controla até o que ela pode falar, comer, vestir e pra piorar, ela volta pra esse personagem horrível que é o Christopher. É uma história grave, não tem graça, eu desisti de ler porque estava com raiva de tudo já, tenho certeza que mulheres que sofrem esse abuso psicológico teriam gatilho.
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larissa_de_sousa Postado em 22/12/2020 - 01:04:33
Já li e Reli, não me canso dessa história 💖
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aucker Postado em 14/12/2020 - 18:37:27
Finalmente terminei, emocionante do começo ao fim
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aucker Postado em 11/12/2020 - 21:41:13
Não entendo pq essa fic tem poucos comentário, é extremamente surpreendente a história
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aucker Postado em 11/12/2020 - 02:41:20
Ele é muito mandão
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aucker Postado em 11/12/2020 - 01:49:23
Esse homem é louco com certeza kkkkk
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aucker Postado em 10/12/2020 - 22:39:15
A possesividade dele as vezes me irrita kkk
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aucker Postado em 10/12/2020 - 20:08:45
Comecei a ler e já tô amando kkkkk Quanto esse Ucker é prepotente
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nathalia_muoz Postado em 09/11/2020 - 19:16:20
La leí 2 veces, me encantó la historia Felicidades
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thayna_chagas Postado em 14/05/2020 - 11:14:19
Amo essa história, segunda vez que releio S2