Fanfics Brasil - 537 - 3ª temporada (Inicio da Temporada) Mi Hombre (Adaptada)

Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 537 - 3ª temporada (Inicio da Temporada)

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Meus nervos estão em pedaços. Não sei o porquê. Eu sei que estou fazendo a coisa certa, mas d/roga, eu estou uma massa de nervos.
Estou sozinha, o meu primeiro, silencioso, momento de reflexão do dia, até agora e, provavelmente, o último. Eu estive esperando por este pequeno fragmento de tempo, implorando por ele, em meio ao caos ao meu redor. Eu preciso deste momento, só eu comigo mesmo, absorvendo o enorme salto que estou tomando, tentando me reunir a mim mesma. Eu sei que esses momentos, provavelmente, serão preciosos, a partir deste dia em diante.
É o dia do meu casamento.


É o dia em que me prometo a este homem, para o resto da minha vida - não que eu precise de um pedaço de papel ou uma argola de metal em meu dedo, para fazer isso. Mas ele precisa. É por isso, que apenas duas semanas depois dele ter caído de joelhos, no terraço do Lusso, eu vou me casar com este homem. E por que, agora, estou sentada com o meu
robe, na espreguiçadeira de uma das suítes privativas do The Manor - a suíte onde Ucker me encurralou, todas essas semanas atrás - tentando me esconder.
Vou me casar no The Manor.


O dia mais importante da minha vida está para acontecer no paraíso do sexo, refúgio do meu Senhor. Meus nervos não são apenas pelo fato de que eu seja a noiva. Meus pais, irmãos e familiares estão todos perambulando em torno do local, suposto refúgio do país de Ucker. Estão todos se acolotovelando ao redor do prédio e manifestando-se sobre opulento esplendor. É por isso, que eu tenho cinco quilos de cadeados nas portas duplas para a sala comunal. Eu verifiquei isso um milhão de vezes, e o dobro de verificações, de que todas as cruzes de madeira suspensas e os quadros da grade de ouro foram removidos de todas as suítes privadas. Eu tenho, também, atormentado o pessoal do The Manor, por repetidas vezes. Pobre exército de funcionários de Ucker, por ter suportado todos os meus constantes cortes e lembretes persistentes de que minha família não sabe a respeito. Eles não me contrariam, apenas reviram os olhos e me dão um balanço de ombros reconfortante ou um olhar de simpatia, mas não me faz sentir melhor. Eu não estou tão preocupada com os membros masculinos da minha família, todos eles apoiarão, eles mesmos, no bar e somente mudam sob necessidade. Mas minha mãe e minha tia são uma história, completamente, diferente.
Minha mãe, com o seu amor por todas as coisas de luxo, está irrompendo por todo o lugar e, de repente, assumiu o papel de guia turístico, ávida por demonstrar o quão magnífica é a propriedade do condado de Ucker. Eu gostaria que ela não fizesse isso. Gostaria que ela se juntasse ao meu pai no bar. Eu gostaria de poder cimentar seu bumbum em um banquinho e alimentar Mario’s Most Maravellous dela, durante todo o dia e noite. Casar no The Manor é um stress, que realmente, eu não precisava no dia do meu casamento, mas quando o meu desafiador, neurótico, garoto aniversariante, me cercou por sua força e energia calorosa e esparramado sobre o terraço, eu concordei – f/oda sem sentido exigida.
Eu sei que ele tomou conta de tudo. O The Manor, realmente, parece apenas ser resort exclusivo, mas eu sei o que está no andar de cima, e todas essas camas estão dançando no teto acima de mim, como se estivessem solitárias. Elas, provavelmente, estão.


O The Manor foi fechado aos membros, por dois dias, para que os preparativos pudessem ser feitos, e que custa a Ucker uma pequena fortuna em reembolso de taxas de adesão. Eu
posso estar tão impopular com os membros masculinos, quanto já sou com os membros femininos, agora. Todos eles devem me odiar - as mulheres para arrebatar o seu Senhor de
debaixo de seus narizes, e agora os homens, por provocar uma interrupção temporária em suas aventuras sexuais preferidas.
Eu olho para o teto e reviro os olhos e balanço os ombros, em uma tentativa de dissipar um pouco da tensão crescente. Não está funcionando. Estou muito, desgraçadamente, nervosa. Puxando-me para cima da minha posição reclinada, vou até o espelho e olho o meu reflexo. Apesar do meu desconforto, eu pareço viçosa. Eu estou brilhante e minha maquiagem está leve e natural. Phillipe fez um trabalho incrível de encobrir o meu cabelo escuro, embutindo-o uma polegada de forma natural, as longas e pesadas ondas debatendo-se, livremente, e levemente presas, em um dos lados, com um pente de cabelo intricado de joias. Ucker ama meu cabelo solto. Ele também me ama com renda.


Dirijo-me para a porta, onde o meu vestido está pendurado e deleito-me com a vasta extensão de renda - muitas rendas, com explosões de pequenas pérolas costuradas aqui e ali. Eu sorrio. Ele vai parar de respirar. Este vestido simples, com alças delicadas, mergulhando nas costas e parando na cintura, que terá meu Senhor sobre seus joelhos.
Elegância discreta.
A renda marfim passa sobre minha bunda, abraça as minhas coxas, e empoça no chão por um metro, em todas as direções. Sally da Harrods chegou ao melhor posto, com este vestido. Ela me entendeu, até mesmo quanto aos saltos marfim simples. Sem espalhafato, apenas um clássico Christian Louboutin, com salto agulha.
Eu recolho meu telefone de cima do criado-mudo. É meio-dia. Em apenas uma hora, eu vou encontrar Ucker na sala de verão e fazer meus votos. Meu estômago faz um rápido giro de trezentos e sessenta graus... de novo.


Escorregando meu robe, eu coloco minha calcinha, antes de pegar meu espartilho de renda marfim, sem alças e vesti-lo, puxando-o por cima da minha barriga e organizando a minha pequena fenda entre as taças. Só agora, mas não esconder o hematoma, perfeitamente circular, no meu seio. Minha marca.
Há uma batida calma na porta. Meu silencioso tempo de reflexão termina.
— Sim? — Eu respondo, deslizando meu robe sobre minha roupa íntima e caminhando através da suíte.
— Dulce, querida, você está decente? — É a minha mãe.


Eu abro a porta.
— Eu estou decente, e eu preciso de sua ajuda.


Ela entra, fechando a porta atrás dela. Ela parece impressionante, distante da tradicional mãe-da-noiva, combinando vestido, casaco e chapéu, e ao invés adornou-se arrumada de forma que parece com uma agradável mãe de uma pérola colorida, vestida com um vestido solto de cetim. Seu curto penteado radical está arrumado, com um tufo de cabelos postiços e pérola.
— Desculpe, querida. Eu estava mostrando à tia Ângela as instalações do SPA. Acho que ela vai perguntará a Ucker, sobre como se associar. Ela ficou muito impressionada. Você
precisa ser associado para o SPA e ginásio, ou é apenas para convidados?


Eu tremo no local.
— Apenas para convidados, mãe.
— Oh, bem, tenho certeza que ele fará uma exceção para a família. Seus avós teriam pensado que estavam no Palácio de Buckingham, que Deus tenha suas almas. — Ela perde tempo com o meu cabelo, e eu bato em suas mãos, agitando-as para longe. — Você já vestiu sua roupa de baixo? — Ela corre os olhos chocolate, para cima e para baixo do meu corpo coberto pelo robe. — Está quase na hora.


Eu deslizo meu roupão, novamente, e dispondo-o na cama.
— Sim, eu preciso de você para prender isso. — Eu viro as costas para ela e puxo meu cabelo para cima do meu ombro. Duas semanas com as mãos de Ucker passando creme nas minhas costas, havia limpado as evidências da minha surra. As marcas físicas tinham ido, mas naquele dia ficará gravado para sempre na minha mente.
— Ah, ok. — Ela inicia segurando todos os ganchos e colchetes. — Dulce, você deve ver a sala de verão. Tem aparência, absolutamente, linda. Você é tão sortuda, por ter um lugar maravilhoso para se casar. Mulheres refazem hipotecas para pagar locais como esse.


Estou feliz que ela não pode ver meu rosto, pois ela iria ver uma expressão, dolorosamente, desconfortável.
— Eu sei — Eu tinha visto a sala e está linda. Tessa, nossa organizadora de casamento, me assegurou disso. Mas, então, cada parte do The Manor exala esplendor, de qualquer forma, com casamento ou não. Eu fiz muito pouco nos preparativos do meu próprio casamento. Ucker me presenteou com Tessa, no dia seguinte que eu concordei em casar com ele, uma pequena indicação, de que o meu homem desafiador já a havia contratado para assumir o papel de organizar o nosso casamento - o casamento que nós deveríamos discutir juntos como adultos. E, muito convenientemente, o The Manor também detém uma licença de casamento. Eu nem sequer perguntei, como ele conseguiu isso. Tudo o que eu fiz para o meu casamento foi visitar Sally, para encontrar meu vestido. Eu não tive nenhum stress planejamento, apenas stress do local.
— Não. — Mamãe me vira e varre meu cabelo para trás, por cima do meu ombro.


Ela está olhando para mim, pensativa, e eu sei o que está por vir.
— Querida, sua mãe pode lhe oferecer um conselho?
— Não. — eu respondo, rapidamente com um pequeno sorriso.


Ela devolve o meu sorriso e me senta na ponta da cama.
— Quando você se torna uma esposa, você se torna o núcleo de seu marido. — Ela sorri, com carinho. — Deixe-o pensar que ele está no comando, deixe-o pensar que você não pode viver sem ele, mas nunca deixe que ele se aposse de sua independência ou identidade, querida. Eles precisam que seu ego seja amaciado, estes homens. — Ela ri um pouco. — Eles gostam de pensar que eles usam calças, e você tem que deixá-los acreditar nisso.


Eu balancei minha cabeça um pouco.
— Mãe, isso não é necessário.
— Sim, é. —Ela insiste. — Homens são criaturas complicadas.


Eu zombo. Ela não tem ideia de quão complicada a minha criatura é.
— Eu sei.
— E enquanto eles mantêm uma fachada de virilidade e força, eles são frágeis, sem nós! — Ela puxa meu rosto corado para ela. — Dulce, eu posso ver que Ucker te ama, e eu admiro sua franqueza, quando se trata de como ele se sente sobre você, mas lembre-se quem você é. Nunca o deixe mudar você, querida.
— Ele não vai me modificar, mãe. — Eu não estou nada confortável com essa conversa. Mamãe e papai ficaram conosco por dois dias após a proposta de Ucker, e já estão de volta em Londres desde quarta-feira, assim eles têm tido a experiência completa sobre o jeito de Ucker comigo, menos as contagens regressivas e vários graus de f/odas. Eles testemunharam a proximidade, os constantes toques e o carinho, e as suas observações tranquilas não passaram despercebidas. Não da minha parte, de qualquer maneira. Ucker é alheio. Não, não alheio, ele simplesmente, não se importa, e eu não pretendo impedi-lo. Eu desejo o contato constante, tanto quanto ele faz.


Mamãe sorri para mim.
— Ele quer cuidar de você, e ele deixou bem claro, que você é preciosa para ele. Faz a mim e a seu pai muito feliz, em saber que você encontrou um homem que te adora, um homem que vai andar através do fogo por você.
— Eu o adoro, também. — Eu digo baixinho. A sinceridade das palavras de minha mãe está prendendo minhas cordas vocais, fazendo com que a minha voz esteja um pouco trêmula. — Por favor, não me faça chorar. Minha maquiagem ficará arruinada.


Ela aperta meu rosto em suas mãos e a planta um beijo em meus lábios.
— Sim, vamos parar com coisa emocional. Apenas, não faça nada que você não quiser. Eu também posso ver que ele pode ser bastante persuasivo. — Eu rio realmente, e minha mãe ri
comigo. Persuasivo? — É uma vergonha que a família dele não possa estar aqui. — Ela reflete.


Eu estremeço um pouco.
— Eu já lhe disse, eles vivem no exterior. Eles não são muito próximos. — Eu só, vagamente, resumi a razão para a falta da família de Ucker.


Muito vagamente. A história que Ucker me contou, quando nos conhecemos o suficiente. É perfeitamente plausível.
— Dinheiro — ela suspira. — Isso faz mais fendas da família, do que qualquer outra coisa.
— Faz— eu concordo. Assim como, as casas de sexo e de tios playboys.


Somos interrompidas por outra batida na porta e minha mãe me deixa na cama para atender.
—Oh, que seja Maite. —Ela canta.
— Eu tenho bebidas! Uau, Blanca, você está incrível! — A voz animada de May entra na sala, antes que ela tamborile passando por minha mãe e me bata com seus olhos castanhos encantados. — Você não está vestida ainda? — Ela pergunta, colocando uma bandeja na cômoda de madeira. Ela parece fabulosa de uma forma simples, vestido marfim de cetim, seus longos cachos de um amontoado de chamas vermelhas, que cercam seu rosto pálido - a minha única dama de honra, mas com o entusiasmo de dez.
— Apenas prestes a fazer. — Estou ajustando meus seios em meus bojos novamente.
— Aqui, pegue um desses. —Ela empurra um copo de líquido rosa para mim.
— Oh, sim, você deve! — Mamãe entoa, fechando a porta e rapidamente caminhando para pegar um para ele mesmo. Ela toma um longo gole e suspira. — Oh, aquele pequeno italiano sabe como manter uma mulher feliz.


Eu balanço minha cabeça para o copo, que está flutuando na minha frente.
— Não, eu estou bem. — Eu não quero exalar álcool debaixo do nariz de Ucker.
— Isso vai melhorar seus nervos. — May insiste, pegando minha mão e colocando o copo nela. — Beba.


Ela sabe a causa dos meus nervos. Fiz May verificar o cadeado e suítes privadas um milhão de vezes, também. Ela acena com a cabeça para o copo, com as sobrancelhas levantadas e eu cedo, tomando um gole generoso do Mario’s Most Marvellous. Tem um sabor maravilhoso, como sempre, mas nenhuma quantidade de álcool vai me curar.



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 722



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  • gaby_vondy Postado em 30/07/2021 - 07:52:41

    Meu Deus, eu tô em choque com isso. Como assim, as pessoas não percebem o quão tóxica e irritante essa história é? É totalmente abusiva e machista. Em um todo mesmo. É doentia. Não é culpa sua querida adaptadora, mas não tem como romantizar isso, eu li bastante até, me forçando a esperar que a Dulce tivesse alguma atitude de valor, tivesse amor próprio, mas não aconteceu, ela sempre recua e só vive com medo dele, totalmente manipulada, submissa, aceitando absurdos e mais ninguém na história, nem mesmo a melhor amiga a ajuda, vendo ela ser obviamente maltratada ???!!! Honestamente não consigo entender quem gosta disso, parece um inferno esse relacionamento tóxico onde ele faz o que bem quer, xinga, controla até o que ela pode falar, comer, vestir e pra piorar, ela volta pra esse personagem horrível que é o Christopher. É uma história grave, não tem graça, eu desisti de ler porque estava com raiva de tudo já, tenho certeza que mulheres que sofrem esse abuso psicológico teriam gatilho.

  • larissa_de_sousa Postado em 22/12/2020 - 01:04:33

    Já li e Reli, não me canso dessa história 💖

  • aucker Postado em 14/12/2020 - 18:37:27

    Finalmente terminei, emocionante do começo ao fim

  • aucker Postado em 11/12/2020 - 21:41:13

    Não entendo pq essa fic tem poucos comentário, é extremamente surpreendente a história

  • aucker Postado em 11/12/2020 - 02:41:20

    Ele é muito mandão

  • aucker Postado em 11/12/2020 - 01:49:23

    Esse homem é louco com certeza kkkkk

  • aucker Postado em 10/12/2020 - 22:39:15

    A possesividade dele as vezes me irrita kkk

  • aucker Postado em 10/12/2020 - 20:08:45

    Comecei a ler e já tô amando kkkkk Quanto esse Ucker é prepotente

  • nathalia_muoz Postado em 09/11/2020 - 19:16:20

    La leí 2 veces, me encantó la historia Felicidades

  • thayna_chagas Postado em 14/05/2020 - 11:14:19

    Amo essa história, segunda vez que releio S2


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