Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy

— Onde está Ucker? — Eu pergunto, deixando meu copo. Eu não o vi desde a noite passada. Conhecendo as visões tradicionais da minha mãe, eu insisti que dormíssemos separadamente, na noite anterior ao nosso casamento. Ele se recusou a sair do meu quarto até um minuto para a meia-noite, e então, ele fez isso em um poderoso xingamento,
quando minha mãe estava batendo na porta. Eu podia ver que ele estava morrendo de vontade de pisar em cima dela, mas, surpreendentemente, ele admitiu sem muito barulho,
apenas uma feroz cara feia para a minha mãe, quando ela o guiou para fora do quarto.
— Eu acho que ele está se aprontando. — May bebe o Most Marvellous.
— Maite Perroni, vá com calma! — Mamãe adverte, pegando o copo dela. — Você tem todos os dias para isso.
— Desculpe — . May me dá um sorriso atrevido. Eu sei por que ela está insistindo na bebida tão cedo: a combinação Derrick e Christian.
— E o meu pai e irmão?
— No bar, Dulce. Todos os homens estão no bar. — May enfatiza todos.
— Todos os homens? —Eu pergunto.— Como todos os homens, incluindo Christian?

May acena em concordância com os meus pensamentos óbvios.
— Sim, todos os homens, exceto Ucker e incluindo Christian... e Derrick —. Eu estremeço. Hoje vai ser pesado para May. Derrick atrasou seu retorno para Austrália, para que pudesse estar aqui para o meu casamento, mas ele não falou muito, nem na noite da proposta ou depois. Ele não precisa. É óbvio, que ele está lutando, tanto com a direção da minha vida quanto em estar perto de May, especialmente, com Christian alheio à cena. Kate está lutando muito, embora tentando não parecer afetada.
— Vamos lá, então. — May bate palmas. — Você quer se vestir ou vai caminhar até o altar assim? Tenho certeza que ele não vai se importar.

Eu sorrio para a minha amiga de fogosa. Ela sabe sobre a compulsão de Ucker por renda, mas a minha mãe, não.
— Estou me vestindo. — Eu desembalo meus sapatos do papel de seda e deslizo-os, me levantando de quatro polegadas. — Certo — eu respiro fundo e caminho até a porta, onde o meu vestido está esperando por mim.
— Talvez você deva usar o banheiro, antes de vesti-lo. — Mamãe sugere, ao me juntar ao vestido. —Oh, Dulce. Eu nunca vi nada como isso.

Eu cantarolo minha concordância, meus olhos vagando de cima e abaixo do comprimento total.
— Eu sei. E sim, eu preciso de um xixi. — Deixo minha mãe admirando meu vestido e vou para o banheiro, pegando May ter outro gole rápido, enquanto minha mão está virada de costas. Se eu não estivesse tão preocupada com o meu local de casamento, eu poderia estar preocupada em passar o dia com Derrick e May, no mesmo ambiente cuspindo distância um do outro.

Eu fechei a porta, silenciosamente, antes de usar o banheiro, saboreando um momento privado. Então, ouço uma batida forte na porta da suíte, seguida pela voz inconfundível de pânico da minha mãe. Perguntando-me o que está acontecendo, eu faço o trabalho rápido de me arrumar e lavo as mãos, antes de sair do banheiro.
— Christopher — Minha mãe está, claramente, exasperada. — Você e eu vamos nos desentender, se você não fizer o que eu disse.

Olho para May, que está bebendo mais do Most Marvellous, enquanto minha mãe se distrai. Ela sorri para mim em um encolher de ombros.
— O que está acontecendo?— pergunto.
— Ucker quer vê-la, mas Blanca está negando isso.

Eu reviro os olhos, voltando a minha atenção para a porta, onde minha mãe está bloqueando o pequeno espaço entre a porta e o batente. Então eu o ouço.
— Nós não vamos nos desentender, mãe, se você me deixar entrar — Eu sei que ele está sorrindo para minha mãe, mas sua jovialidade não está me enganando. Eu posso detectar a ameaça em seu tom. Ele vai entrar na sala, e nunca minha mãe vai impedi-lo.
— Christopher Uckermann, você não deve me chamar de mãe, quando eu tenho apenas nove anos a mais do que você.—Ela cospe. — Agora vá, você vai vê-la em meia hora.
— Dulce!—Ele grita através da minha mãe.

Eu lanço meus olhos para May, e ela balança a cabeça, imediatamente, pegando meu movimento. Nós duas corremos em direção à porta, May desenganchando meu vestido por cima e eu recolhendo ao fundo em meus braços, antes de entrarmos no banheiro e pendurá-lo na parte de trás da porta.
May ri.
—Será que a sua mãe aprenderá ou ela vai continuar tentando domá-lo?
— Eu não sei. — Eu suavizo a frente do meu vestido para baixo e sigo May volta para fora, fechando a porta atrás de mim. Minha mãe ainda está guardando a porta, com o pé preso na parte inferior. Isso não vai impedi-lo.
— Ucker, não! — Ela está empurrando contra ele agora. — Oh, não! É má sorte. Você não tem respeito pela tradição, seu homem teimoso?
—Deixe-me entrar, Blanca. —Ele está cerrando os dentes, eu sei que ele está.

Eu olho para May e balanço a cabeça. Ele está pisoteando a minha mãe, como ele prometeu fazer se ela estiver bloqueando seu caminho e ela está, certamente, em seu caminho.
May pega outra bebida da bandeja e caminha casualmente até a porta.
— Blanca, apenas deixe-o entrar, você nunca vai detê-lo. O homem é um rinoceronte.
— Não! — Mãe está, realmente, a cavar seus saltos no chão, para ele não entrar.

Ela deveria saber isso por agora, mesmo após o limitado tempo que ela passou com ele.
— Ele não vai... oh!... Christopher Uckermann!— Eu sorrio para mim, enquanto eu assisto minha determinada mãe recuar um pouco, antes de ser levantada a partir de seus pés e ser colocada, cuidadosamente, de lado, dando a Ucker o acesso pra mim. Ela reorganiza seu vestido e endireita o cabelo, o tempo todo cuspindo pregos no meu homem desafiador. Então, lanço meus olhos de volta para a porta aberta. Seus olhos são duas piscinas verdes de desejo e eles estão me observando de perto, seu rosto inexpressivo, o queixo mal barbeado. Meus olhos gananciosos arrastando, lentamente, em sua meia nudez, pois ele está diante de mim com apenas seus shorts soltos, seu peito sólido e úmido e seus cabelos escuros com o suor. Ele estava correndo novamente.