Fanfic: Mi Hombre (Adaptada) | Tema: Vondy
É segunda-feira. Eu acordei no início da madrugada e chorei, silenciosamente, para mim mesma. Eu estou apenas adiando o inevitável. Eu preciso ver Doutor Monroe.
Eu saio da estação de metro Green Park em Piccadilly e paro por alguns instantes, absorvendo a frenética hora do rush com um borrão de pessoas. Eu sinto falta disso. Sinto falta do caos do metrô e de andar as poucas quadras ao meu escritório - toda a agitação desordenada, a movimentação dos corpos e as vozes, principalmente gritando em um telefone celular. Isso, juntamente com o barulho de carros e ônibus, o buzinar das impacientes sirenes e o toque de sinos dos ciclistas, tudo estranhamente traz um pequeno sorriso ao meu rosto, até eu obter um cutucão nas costas, e então faço força me mantendo no fluxo frenético do tráfego de pedestres que corre. Eu me livro do meu devaneio e mudo meus pés em marcha, rumo à Berkeley Square.
— Bom dia, flor. — O grande corpo de Patrick caminha para fora de seu escritório em direção à minha mesa.
Eu tomo meu lugar e viro para encará-lo.
— Bom dia. — Eu preciso simular animação em um nível, estupidamente, acima-do-topo.
Ele se empoleira na minha mesa, induzindo ao ranger habitual da madeira e minha tensão habitual em antecipação. Vai ceder um dia.
— Como está a noiva que cora? —, Ele cacareja em meu rosto, carinhosamente e dando piscadelas.
— Perfeita — . Sorrio, rindo de mim e da minha capacidade de escolher a palavra mais imprecisa, para descrever como estou me sentindo. Eu poderia ter dito bom, ou muito bom, ou ótima, mas não... eu digo perfeita. Perfeitamente perturbada, que é o que eu estou.
— Foi uma recepção maravilhosa. Obrigado.
— Oh, você é bem-vindo. — Eu demonstro reconhecimento ao meu chefe. — Onde está todo mundo? — Eu pergunto desesperada para desviar a conversa do dia do casamento caótico, e o casamento, provavelmente, caótico também.
— Zoe está colocando em ordem o armário de arquivos, Tom e Anahi deveriam estar aqui agora. — Ele olha para o relógio. — Reyes — ele volta os olhos para mim, e eu me esforço para parecer relaxada com a menção do nome do meu cliente dinamarquês. — Ele ainda tem entrado em contato?
— Não —, eu ligo meu computador e sacudo o mouse para obter a tela. Isso não escapa dos meus pensamentos, de que eu dei um prazo até hoje, para informar meu chefe da missão de vingança de Rodrigo, mas dado o meu estado atual dos acontecimentos e o fato de que deixei Ucker, eu estou achando que meu Senhor não me pressionará sobre esta questão. — Ele disse que estaria em contato, uma vez que ele estivesse de volta ao Reino Unido.
— Razoável — Patrick desloca-se na minha mesa. Eu decido que ele, pelo menos, ainda insiste em torturar a coitadinha. — E qualquer coisa a informar sobre seus outros clientes? Os Kents, Srta. Quinn... Sr. Uckermann. — Ele ri de sua própria piada, e embora eu esteja em crise com meu marido, eu sou grata pela aceitação de Patrick da minha relação com Ucker. Se haverá mesmo um relacionamento após os próximos dias.
— Tudo ótimo. Sr. e Sra. Kent estão em pleno andamento, o trabalho de Srta. Quinn começa amanhã, e o Sr. Ucker gostaria de me incumbir das camas para os novos quartos, o mais rápido possível. Elas podem levar meses. — Patrick ri.
— Dulce, flor, você não tem que chamar seu marido de Sr. Uckermann .
— Hábito. — Eu resmungo. Eu poderia pensar em um monte de palavras, que eu poderia chamá-lo neste momento.
— Quer dizer aquelas adoráveis camas de estilo treliça?
— Sim —, eu retiro o projeto de minha gaveta e o apresento a Patrick.
— Impressionante —, diz ele, simplesmente —, Aposto que custarão um bocado de dinheiro—. Impressionante? Sim. Caro? Ridiculamente. Mas Patrick não percebe os benefícios destas camas em um lugar como The Manor. Para o meu grande e fofo chefe urso, The Manor ainda é apenas uma encantadora área de refúgio.
— Ele pode pagar. — Eu dou de ombros e pego o projeto quando ele o entrega a mim.
Estou feliz arquivando e me distanciando quando o barulho de pedaços de madeira se quebrando, severamente, soa através da tranquilidade do nosso escritório, e eu assisto, em choque, quando Patrick cai no chão com um olhar de alarme no rosto. Eu não sei o por que. Ele fez isso acontecer. Meu colo está repleto de pedaços da mesa, e eu sou eternamente grata, por que minhas pernas não estavam debaixo dela. Elas estariam quebradas.
— Mas que inferno! — Patrick grita, rolando entre os muitos pedaços de madeira quebrada e peças que enfeitavam minha mesa, incluindo o meu computador de tela plana.
Eu não sei se levanto para ajudá-lo ou simplesmente rio. Um riso rasgado estrondoso está borbulhando na minha garganta, e está tomando todo o bocado de energia para contê-lo.
Isso é muito engraçado.
Eu perco a batalha. A gargalhada voa da minha boca. Não é uma chance, na terra, de Patrick se levantar do chão, sem qualquer ajuda, mas duvido que eu seja de alguma ajuda. Ele deve pesar seis vezes mais do que eu.
— Eu sinto muito! — Eu rio, recobrando o controle do meu corpo se contraindo. — Aqui — Eu estendo minha mão para ele, e ele levanta o braço para pegá-la, sua extensão forçando os botões da camisa. Ela voa aberta, espalhando botões por todo o chão do escritório e revelando a pança de Patrick. Isso não me faz nenhum favor, minha risada inicial retorna com força total.
— Diabos! — , Ele amaldiçoa, mantendo um aperto firme na minha mão. — Duplo diabos!
— Oh Deus! — Eu choro, curvando-me para parar de fazer xixi em minhas calcinhas. — Patrick, você está bem? — Eu sei que ele está. Ele não estaria rolando e amaldiçoando se ele estivesse gravemente ferido.
— Não, eu não estou sangrando. Você vai se controlar e me ajudar? — Ele puxa minha mão.
— Eu sinto muito! — Isso não é bom. Estou chorando, o rímel, provavelmente, está escorrendo pelo meu rosto. Eu jogo todas as minhas forças para Patrick levantando-o do chão, fazendo um trabalho rápido, para que eu possa ir ao banheiro. E eu faço, quando eu, finalmente, o tenho de pés. — Desculpe-me! — Eu rio, correndo em direção ao toalete,
passando um olhar chocado a Zoe, quando eu passo pelo arquivo.
Quando eu me arrumo e componho meu corpo aos puxões, eu ando de volta para o escritório para encontrar Tom e Anahi que tinham chegado e Zoe de joelhos, recolhendo um milhão de clipes.
— O que aconteceu? — Sussurra Anahi.
— Na minha mesa, finalmente cedeu— Eu sorrio, e tentar o meu melhor para evitar que meu ataque de risos volte novamente. Se eu começar, não vou parar.
— Senti falta disso! — Tom chora, incrédulo. — D/roga — . Ele pendura sua bolsa masculina no encosto da cadeira. —Querida! Como está a noiva?
— Tudo bem, — eu respondo.
— Ah, sim! — Anahi canaliza. — Quando eu me casar, vai ser como o seu casamento, exceto, talvez não quanto a.….— Eu lanço olhar de alerta para a minha colega de trabalho pateta, e ela reconhece seu erro próximo, instantaneamente, fechando a boca e, apressadamente, retirar-se da área.
Ajoelho-me para ajudar Zoe.
— Foi lindo, Dulce. — Ela reflete sonhadora. — Você é tão sortuda. — As palavras doces de Zoe, apenas aumentam minha melancolia - até que meu telefone começa a tocar na minha bolsa. Eu olho na direção dele, sentado em meio ao caos da mesa quebrada. Eu não posso falar com ele. Estou um pouco surpresa que ele demorou até agora para me ligar, e ainda mais surpresa que ele não foi tão persistente na noite passada. Estes sinais são uma indicação de uma coisa e apenas uma coisa. Ele sabe que extrapolou os limites. Eu não posso nem imaginar o que ele está fazendo com ele mesmo, além de dar contínuas voltas pelo Royal Parks.
Zoe olha para mim com expectativa, mas eu apenas sorrio e continuo pegando os clipes e jogando-os em um pote. Só agora eu me pergunto, por que, de todas as coisas que poderíamos estar arrumando, estamos coletando a menor de todas as coisas.
— Eu vou ligar de volta. — Digo para Zoe, embora pensando o quão salutar isto realmente é.
Quando fizemos, Zoe se levanta e vai para a cozinha para fazer café, enquanto eu me levanto e vou para o escritório de Patrick. Eu bato na porta e me intrometo com a cabeça. Ele está sentado em sua mesa, com o rosto um pouco vermelho, penteando seu cabelo.
— Você está bem, Patrick? — Eu pergunto, mordendo meu lábio, furiosamente, enquanto eu pego em seus botões escancarados escondendo sua barriga arredondada.
— Sim, sim. Eu estou bem. — Ele bufa, deslizando o pente na frente de sua jaqueta e dentro do bolso. — Eu acho que Irene deverá ver isso como um sinal para perder algum peso. — Ele sorri um pouco, fazendo-me sentir muito melhor por rir dele. Eu sorrio também. —Estou feliz por ter feito seu dia, flor.
— Me desculpe, mas você deve ter ouvido os rangidos, cada vez que você se sentava.
— Sim, eu ouvi. Estúpidas coisas baratas!
— Tenho certeza — Concordo com uma cara séria. Não havia nada barato sobre minha mesa. — Gostaria de um café?
— Não.— ele resmunga. — Eu preciso ir para casa e me trocar.
— OK. — Eu escapo de seu escritório e voltar para a minha pilha de madeira, vasculhando entre as partes perdidas até eu encontrar minha bolsa. Eu localizo meu celular, desmarco a chamada não atendida de Ucker, em seguida, disco para o meu médico.
— Ele está bem?— Tom pede em uma risada, Anahi se juntar a ele.
— Ele está bem, mas mantinha uma cara séria, quando saiu para ir trocar sua camisa que explodiu. —Eu sorrio.
— Ele arrebentou seus botões? — Anahi ri, se jogando para trás em sua cadeira.
Tom olha para Anahi e se a ela junta na risada.
— Oh diabo maldito! O que eu faria para voltar no tempo, para ter certeza que eu estaria aqui.— Eu consigo segurar minhas risadas e escorrego para o arquivo, quando minha
chamada conecta. Após passar pelo cão de guarda da recepcionista, eu finalmente, consigo uma consulta para quatro horas.
Autor(a): dricapentas
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O dia passa muito rapidamente, com apenas algumas chamadas não atendidas do meu Senhor. As ligações eram esperadas, mas o que não se esperava era a sua falta de persistência. Ele não ligou para o escritório, ele não impediu isso e ele não tocou fora do gancho. Eu não estou certa se devo me convencer de que ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 722
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
gaby_vondy Postado em 30/07/2021 - 07:52:41
Meu Deus, eu tô em choque com isso. Como assim, as pessoas não percebem o quão tóxica e irritante essa história é? É totalmente abusiva e machista. Em um todo mesmo. É doentia. Não é culpa sua querida adaptadora, mas não tem como romantizar isso, eu li bastante até, me forçando a esperar que a Dulce tivesse alguma atitude de valor, tivesse amor próprio, mas não aconteceu, ela sempre recua e só vive com medo dele, totalmente manipulada, submissa, aceitando absurdos e mais ninguém na história, nem mesmo a melhor amiga a ajuda, vendo ela ser obviamente maltratada ???!!! Honestamente não consigo entender quem gosta disso, parece um inferno esse relacionamento tóxico onde ele faz o que bem quer, xinga, controla até o que ela pode falar, comer, vestir e pra piorar, ela volta pra esse personagem horrível que é o Christopher. É uma história grave, não tem graça, eu desisti de ler porque estava com raiva de tudo já, tenho certeza que mulheres que sofrem esse abuso psicológico teriam gatilho.
-
larissa_de_sousa Postado em 22/12/2020 - 01:04:33
Já li e Reli, não me canso dessa história 💖
-
aucker Postado em 14/12/2020 - 18:37:27
Finalmente terminei, emocionante do começo ao fim
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 21:41:13
Não entendo pq essa fic tem poucos comentário, é extremamente surpreendente a história
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 02:41:20
Ele é muito mandão
-
aucker Postado em 11/12/2020 - 01:49:23
Esse homem é louco com certeza kkkkk
-
aucker Postado em 10/12/2020 - 22:39:15
A possesividade dele as vezes me irrita kkk
-
aucker Postado em 10/12/2020 - 20:08:45
Comecei a ler e já tô amando kkkkk Quanto esse Ucker é prepotente
-
nathalia_muoz Postado em 09/11/2020 - 19:16:20
La leí 2 veces, me encantó la historia Felicidades
-
thayna_chagas Postado em 14/05/2020 - 11:14:19
Amo essa história, segunda vez que releio S2