Fanfic: Adorável Mentirosa - AyA
Fitou-o. Ainda não conseguira respostas quanto ao relacionamento dele com Angelique, nem descobrira por que eles não se casariam.
— Sabe o que acho? Acho que você é um homem que leva suas responsabilidades muito a sério. Ama Patty e quer o melhor para ela, mas, no íntimo, está com medo de se comprometer com Angelique.
— Por quê?
Any encolheu os ombros.
— Talvez porque esteja com medo de perdê-la, como perdeu sua esposa — disse. — Seu instinto de auto-proteção afasta-o de um relacionamento mais profundo.
Alfonso ficou imóvel por alguns segundos, fazendo com que ela achasse que atinara com a verdade.
— Vocês, babás, também entendem de psicologia? — ele perguntou.
— Estou certa, não?
— Não. Está completamente errada e passando dos limites. Meu relacionamento com Angelique não é da sua conta. Está aqui para cuidar de Patty, não para analisar meus romances.
Any teve a sensação de que levara um tapa no rosto.
— Desculpe, mas você começou a fazer perguntas pessoais — replicou. — E não acha que passou dos limites, quando me beijou esta tarde?
— Touché. Talvez tenha sido uma boa lição para nós, para mantermos distância um do outro.
— Se é o que quer...
Any levantou-se e começou a recolher a louça suja com raiva. Por que se sentia daquele jeito? Alfonso tinha todo o direito de não querer que ela se intrometesse em sua vida. Foi para a cozinha.
Estava envolvendo-se perigosamente. Adorava toda vez que Alfonso falava num tom de voz sensual e, cada vez que ele se mostrava ríspido, ficava chocada.
Lembrou-se de que estava naquela casa para conseguir uma reportagem. Seu trabalho era o que havia de mais importante. Nada devia desviá-la dele. Nada de emoções. Começou a arrumar a louça na máquina, furiosa consigo mesma.
— Deixei-a irritada — Alfonso declarou, encostado no batente da porta, observando-a.
— Não, acho que fui eu que o irritei.
— Não vamos discutir — ele falou, sorrindo.
Aquele sorriso fez com que Any se sentisse vulnerável. Não queria sentir-se atraída por ele, mas sentia-se. Diante das circunstâncias, aquele era um erro de proporções inimagináveis.
— Não, não vamos discutir — ela disse, ligando a máquina. — Provavelmente estamos cansados.
— Talvez.
Apesar de a conversa transcorrer educadamente, havia tensão no ar.
— Quer café? — Any ofereceu, pegando a cafeteira.
— Lembrou-se de fechar o portão, quando Henri foi para casa?
Ela franziu a testa e virou-se, vendo que ele observava os monitores.
— Claro que fechei — respondeu. — Eu...
Recordou que tinha fechado o portão depois que Henri saíra, mas esquecera-se de fechá-lo após a saída do carro de entrega do Le Gardin. Sentiu as faces corarem.
— Mais atenção, Anahi! Podia haver repórteres lá fora, sem contar os ladrões.
Ela nem acreditava que tivesse feito tamanha bobagem. Estivera tão preocupada com o jantar, que fechar o portão não lhe passara pela cabeça.
— Não posso pensar em tudo — murmurou.
Aproximou-se da pia para encher a cafeteira com água e olhou fixamente para a janela. Pelo pouco que conhecia de Alfonso, repórteres eram tão "bem-vindos" quanto ladrões. De súbito, viu alguém lá fora. Ficou tão chocada, que soltou um grito.
— O que foi? — Alfonso indagou, parando ao lado dela. — O que aconteceu?
— Tem alguém lá fora. Alguém estava olhando para nós.
Ele olhou pela janela, mas não viu ninguém.
— Vou ligar para a empresa de segurança — decidiu, pegando o telefone.
Depois de dar a senha, colocou o fone no gancho, em seguida caminhou na direção da porta dos fundos.
— Não vá lá fora — Any pediu, assustada. — Ele pode estar armado. Pode estar esperando por você.
— Acho que depois do grito que você deu, ele está a quilômetros de distância daqui.
— Mesmo assim, não abra a porta. — Ela segurou o braço musculoso. —-Eu não suportaria, se algo acontecesse com você. Seria minha culpa, por ter deixado o portão aberto e...
— Acalme-se. Tudo bem, não vou abrir a porta. Ele encostou a cabeça dela contra seu peito.
— É tudo minha culpa — ela se lamentou. — Desculpe eu ter deixado o portão aberto. Estava
tão entretida com o jantar...
Alfonso abraçou-a.
— Esqueça, não aconteceu nada, exceto com seu sistema nervoso — murmurou.
O perfume da colônia masculina fez com que Any se lembrasse da noite anterior, quando entrara no quarto de Patty só de lingerie.
— Sente-se melhor? — ele perguntou.
Ela afastou-se e fitou-o.
— Eu me sinto muito bem em seus braços — disse.
— Que inferno, Anahi!
O tom de voz dele era uma mistura de impaciência e desejo. Any sabia que aqueles dois sentimentos eram perigosos, assim como Alfonso. Ele inclinou a cabeça e beijou-a apaixonadamente.
Ela pressionou o corpo contra o dele, querendo mais. Não conseguia pensar com clareza, desejava apenas saborear aquele momento. Então, o som da campainha os fez afastar-se. Any fitou-o, sem saber o que dizer.
— É melhor mantermos distância — Alfonso disse, ofegante.
A campainha tocou de novo.
— Deve ser o pessoal da empresa de segurança — ele comentou, caminhando para a porta. — Vou atender, antes que acordem Patty.
Any observou-o afastar-se. Precisava sair daquela casa o mais rápido possível, antes que a situação fugisse de seu controle.
Autor(a): izaeleuza
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Any já estava deitada. Os homens da empresa de segurança ficaram procurando o suspeito durante horas. Ela os ob¬servara pela janela do quarto, por um bom tempo, vendo a luz das lanternas iluminar a escuridão, depois fora até o armário e pegara a mala. Mas não pôs nenhuma roupa dentro. A mala ficou no chão, aberta e v ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 363
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ponnyyvida Postado em 24/12/2014 - 00:28:28
Posta maisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss ssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssss
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ponnyyvida Postado em 24/12/2014 - 00:25:53
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ponnyyvida Postado em 24/12/2014 - 00:25:07
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ponnyyvida Postado em 24/12/2014 - 00:24:22
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kikaherrera Postado em 09/05/2010 - 01:10:20
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