Fanfic: Adorável Mentirosa - AyA

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Florzinhas não me matem, nem morram por Deus!!!

Último Capítulo de hoje...besitos

COMENTEMMMMMMMMM

—  Como está Patty?
— indagou.

—  Está feliz, em
companhia da mãe.

—  Angelique
recuperou-se completamente?

—  Mais ou menos.
Está descansando em minha casa de campo.

—  Isso deve estar
aguçando o interesse da im­prensa — ela comentou.

—  Talvez. Acredito
que a verdade virá à tona, qualquer dia desses.

Any colocou o copo de água sobre a
mesinha de centro.

— Eu não divulgarei
nada — defendeu-se.

— Eu sei, mas andei
pensando no que me disse. Era um segredo muito grande para ser escondido por
tanto tempo. Angel e eu discutimos e chegamos à conclusão de que não podemos mais
ficar em silêncio. Isso
está afetando minha vida, meus relacionamentos.

Any pensou que Alfonso estava se
referindo a seu relacionamento com Laura.

— Achou que a verdade
sobre Angelique magoaria muitas pessoas — comentou.

— Pensei no efeito que
teria sobre minha mãe. Sabe, só descobri que tinha uma meia-irmã quan­do meu
pai morreu, há dois anos. Imagine minha surpresa, quando ele confessou que
tivera um
caso, e que eu tinha uma irmã que não conhecia.

Alfonso olhou pela
janela, pensativo.

— O caso não durou
muito tempo — continuou.

—  Meu pai amava minha mãe e percebeu o erro, mas
sempre sustentou Angel. Eles tinham um ex­celente relacionamento.

Any disse a si mesma que, se não contasse
que estava grávida, seria uma injustiça para Alfonso e para o bebê, porém não
tinha certeza se con­seguiria vê-lo casado com outra mulher e só apa­recendo
para visitar o filho nos feriados e nos aniversários.

—   Sua mãe não sabe?
— perguntou.

—   Eu supunha que
não, até que ela me ligou um dia desses, dizendo que estava feliz por eu estar
cuidando de Patty. Contou que perdoara meu pai, muitos anos atrás.

Alfonso fitou Any com evidente tristeza.
Ela teve vontade de confortá-lo, mas lembrou-se de Laura e falou a si mesma que
não o desejava em sua casa, porque ele despertava-lhe emoções qua­se
incontroláveis.

— Por que está me
contando isso? — indagou.

—  Não quer que eu escreva a respeito, quer?

—   Quero.

—   Não posso.

—   Como não pode? — Alfonso
mostrou-se incré­dulo. — É sua grande chance.

—   Procure outra
pessoa.

—   Não quero outra
pessoa. Quero você e quero que jante comigo hoje à noite.

— Não vai me fazer
mudar de idéia.