Fanfics Brasil - Presentes De Noiva Fire and Blood... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Fire and Blood... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Alfonso, AyA, Targaryen, Medieval


Capítulo: Presentes De Noiva

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Acabou tão depressa como começou. Os arakhs estremeceram um contra o outro mais depressa do que Annie conseguia acompanhar, um dos homens falhou um passo, o outro brandiu a lâmina num arco horizontal. O aço mordeu a pele acima da cintura do dothraki e o abriu da espinha ao umbigo, derramando-lhe as entranhas na poeira. Enquanto o perdedor morria, o vencedor agarrou-se à mulher mais próxima– nem sequer aquela por quem tinha lutado –e a possuiu ali mesmo.


Escravos levaram o corpo para longe e a dança recomeçou.


Magíster Illyrio também prevenira Annie sobre aquilo. "Uma boda dothraki sem pelo menos três mortes é considerada aborrecida" dissera. O casamento dela devia ter sido especialmente abençoado; antes de o dia terminar, tinha morrido uma dúzia de homens.


A medida que as horas foram passando, o terror cresceu em Annie, até que se transformou em tudo o que a impedia de gritar. Tinha medo dos dothrakis, cujos modos pareciam estranhos e monstruosos, como se fossem animais em pele humana, e não verdadeiros homens. Tinha medo do irmão, do que ele poderia fazer se ela lhe falhasse. Acima de tudo, tinha medo do que poderia acontecer naquela noite, sob as estrelas, quando o irmão a desse ao pesado gigante que bebia a seu lado, com um rosto tão imóvel e cruel como uma máscara de bronze.


Sou do sangue do dragão, disse de novo a si mesma.


Quando o sol por fim baixou no céu, Khal Alfonso bateu palmas, e os tambores, os gritos e o festim chegaram a um súbito fim. Alfonso ergueu-se e pôs Annie de pé a seu lado. Tinha chegado o tempo dos seus presentes de noiva. E ela sabia que depois dos presentes, depois do soldesaparecido no horizonte, chegaria o momento da primeira cavalgada e da consumação do casamento. Annie tentou afastar esse pensamento, mas ele não a abandonava. Apertou os braços contra o corpo, tentando evitar tremer.


O irmão Viserys ofereceu-lhe três aias. Annie sabia que nada lhe tinham custado, que sem dúvida fora Illyrio quem tinha oferecido as mulheres. Irri e Jhiqui eram dothrakis de pele acobreada, cabelos negros e olhos amendoados, Doreah era uma jovem lysena de cabelos claros e olhos azuis.


– Estas não são criadas comuns, minha doce irmã –disse-lhe o irmão enquanto as traziam uma por uma. –Illyrio e eu as selecionamos pessoalmente para você. Irri a ensinará a montar, Jhiqui a treinará na língua dothraki e Doreah a instruirá nas artes femininas do amor –ele deu um tênue sorriso. –É muito boa. Tanto Illyrio como eu podemos jurar.


Sor Jorah Mormont desculpou-se pelo presente.


– É coisa pouca, minha princesa, mas é tudo aquilo de que um pobre exilado pode dispor – disse, ao pôr-lhe à frente uma pequena pilha de velhos livros.


Viu que eram canções e histórias dos Sete Reinos, escritas no Idioma Comum. Agradeceu-lhe de todo o coração.


Magíster Illyrio murmurou uma ordem e quatro corpulentos escravos apressaram-se a avançar, trazendo entre eles uma grande arca de cedro com aplicações em bronze. Quando a abriu, encontrou pilhas dos mais finos veludos e damascos que as Cidades Livres podiam produzir... e, em cima de tudo, aninhados nos suaves panos, três enormes ovos. Annie ofegou.


Eram as coisas mais belas que já vira, diferentes uns dos outros, com padrões de cores tão ricas que ela a princípio pensou que estivessem incrustados de joias, e tão grandes que precisava de ambas as mãos para pegar num. Ergueu um delicadamente, à espera de encontrá-lo feito de algum tipo de fina porcelana ou delicado esmalte, ou até de vidro soprado, mas era muito mais pesado do que julgara, como se todo ele fosse rocha sólida. A superfície da casca estava coberta de minúsculas escamas, e quando rodou o ovo entre os dedos elas cintilaram como metal polido à luz do sol poente. Um ovo era de um verde profundo, com manchas de lustroso bronze que iam e vinham, dependendo do modo como Annie o virava.


Outro era creme-claro listrado de dourado. O último era negro, tão negro como o mar da meia-noite, mas vivo, com ondulações e remoinhos escarlates.


– O que são? –perguntou, com a voz baixa e maravilhada.


– Ovos de dragão, vindos das Terras das Sombras para lá de Asshai –disse Magíster Illyrio. — As eras os transformaram em pedra, mas ainda possuem uma beleza ardente e brilhante.


– Serão preciosos a mim para sempre –Annie ouvira histórias sobre aqueles ovos, mas nunca vira nenhum, nem pensara chegar a vê-los. Era um presente realmente magnífico, se bem que ela soubesse que Illyrio tinha possibilidade de ser generoso. Ganhara uma fortuna em cavalos e escravos pelo papel que desempenhara na sua venda a Khal Alfonso.


Os companheiros de sangue do khal ofereceram-lhe as três armas tradicionais, e que estupendas armas eram. Haggo deu-lhe um grande chicote de couro com cabo de prata; Cohollo, um magnífico arakh com relevos em ouro; e Qotho, um arco de dupla curvatura, feito de osso de dragão, mais alto que ela.


Magíster Illyrio e Sor Jorah tinham-lhe ensinado a recusa tradicional daquelas oferendas.


– Este é um presente digno de um grande guerreiro, ah, sangue do meu sangue, e eu não passo de uma mulher. Que o senhor meu marido o use em meu nome –e assim Khal Alfonso também recebeu os seus "presentes de noiva".


Annie ainda ganhou uma profusão de outros presentes, oferecidos por outros dothrakis: chinelos, jóias e anéis de prata para o cabelo, cintos de medalhão, vestes pintadas e peles suaves, tecidos de sedaria e potes de perfume, agulhas, penas e minúsculas garrafas de vidro púrpuro, e um vestido feito da pele de mil ratos.


– Um belo presente, khaleesi –disse Magíster Illyrio deste último, depois de lhe dizer o que era. –Muito afortunado.


Os presentes amontoavam-se em seu redor em grandes pilhas, mais presentes do que poderia imaginar, desejar ou usar.


E, no fim de tudo, Khal Alfonso trouxe-lhe o seu próprio presente de noiva. Um silêncio de expectativa se alastrou a partir do centro do acampamento quando ele saiu do lado dela, crescendo até engolir todo o kalasar, 



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Autor(a): Alien AyA

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Quando regressou, a densa multidão de ofertantes abriu-se à sua frente, e ele levou o cavalo até ela. Era uma potranca jovem, espirituosa e magnífica. Annie sabia apenas o suficiente sobre cavalos para reconhecer que aquele não era um animal vulgar. Havia algo nela que cortava a respiração. Era cinzenta como o mar de inverno, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • hadassa04 Postado em 02/07/2014 - 23:35:06

    Minha bb essa fic foi tudo, parabéns pela escolha do livro, final simplesmente maravilhoso. Espero mais fic sua...

  • alien Postado em 26/06/2014 - 07:19:41

    julyanniaya as cronicas de gelo e fogo é uma historia só em que todos personagens querem o trono de ferro, o livro é separado por pontos de vista então você em um capitulo pode estar no Norte e no outro vendo o que está acontecendo no Sul, todas historias no final se entrelaçam, mas o George ainda não terminou de escrever todos os livros até agora são cinco gordinhos livros, falta ainda dois pelo que ele falou...

  • julyanniaya Postado em 26/06/2014 - 02:31:01

    Um livro conta várias hitórias diferentes? Eu pensei q cada livro fosse a continuação do outro.

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:30:24

    a fic* tem continuação...?? :(

  • alien Postado em 25/06/2014 - 22:27:23

    fran ''Ajoelhou, beijou Alfonso nos lábios e apertou a almofada contra o rosto.'' contra o rosto dele... aquele tipo de vida que ele iria viver pior do que a morte...

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 22:25:36

    ;( tem continuação essa fic*? :(

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 22:14:59

    não consigo nem continuar lendo...any vai matar o poncho é isso mesmo.... não to entendendo mais nada... ;(

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 21:56:39

    any beijou o cavaleiro na boca :o

  • franmarmentini Postado em 24/06/2014 - 15:09:25

    ai amiga to mal...

  • franmarmentini Postado em 24/06/2014 - 15:00:46

    ;(


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