Fanfics Brasil - 24 - Manhã Seguinte  A SECRETÁRIA - Vondy

Fanfic:  A SECRETÁRIA - Vondy | Tema: vondy


Capítulo: 24 - Manhã Seguinte 

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POV Dulce


 


No minuto em que rolei na cama e abri meus olhos, senti como se houvesse um filho da mãe em miniatura martelando meu cérebro. Fechei os olhos novamente contra aquelas pontadas doloridas, e depois de alguns instantes o tormento pareceu cessar gradativamente e eu fui capaz de abrir minhas pálpebras mais uma vez.


Eu estava deitada de lado na cama de Christopher, de frente para o criado-mudo onde havia um relógio digital iluminando as horas para mim: 11:45 da manhã. Mer/da. Nosso vôo para casa partiria em três horas.


Mesmo enquanto eu sentia a chegada abrupta do pânico por estar atrasada para o avião e o constrangimento de ter dormido até tão tarde, uma memória muito pior e mais assustadora invadia meus pensamentos. Era uma daquelas lembranças tão embaraçosas, tão mortificantes que chegava a ter um efeito físico no presente.


Meu coração acelerou de forma desigual, minha cabeça martelava agora sob um novo prisma, e eu podia sentir todo meu corpo rapidamente ser entornado por um rubor de humilhação.


Céus, eu te amo, Christopher.


Eu realmente tinha falado aquilo. Enquanto ele lambia as minhas coxas, depois de ter me feito go/zar num corredor escuro e úmido. O que eu tinha na cabeça?


Christopher tinha me beijado tipo ontem e eu já estava declarando a por/ra do meu amor pro cara? Por que eu não simplesmente apareço na casa dele com uma muda de samambaia e uma foto manipulada de como nossos filhos vão se parecer um dia?!


Graças a Deus que consegui salvar de alguma forma a noite de ontem usando a desculpa do estou tão bêbada que não faço idéia do que estou falando, e lançando a cartada extra, provavelmente não vou lembrar de nada disso pela manhã.


Mas, sério, eu tinha que superar essa mer/da. Tinha que me manter numa boa, me manter calma e rezar na esperança de não ter assustado Christopher com as minhas palavras. Nós dois ficamos muito bêbados, eu presumo. Pessoas de por/re falam coisas estúpidas uma vez ou outra, não é mesmo? Eu esperava que ele não pensasse que eu fosse tão extremista assim, que eu era uma dessas garotas que usam, sem qualquer cuidado, frases como "eu te amo", sem ter um verdadeiro significado por trás delas. Mas entre Christopher me achar uma perseguidora doida, e uma bêbada idiota, eu escolhia a opção dois, sem pestanejar.


Contemplei essa ideia enquanto tomava banho, incapaz de sequer considerar a possibilidade de encarar as pessoas enquanto ainda cheirava igual ao fundo de uma lixeira e parecia o traseiro de um cavalo. Eu estava confiante de conseguir manter minha postura frente a essa situação de ontem à noite, ou no mínimo acrescentar esse assunto à pilha de conversas que nós estávamos aparentemente evitando.


Coisas do tipo, oh, hey, eu meio que falei para as minhas duas amigas que você é o pai do bebê de Ninel, e agora tenho que dar uma explicação para as duas do porque não te odeio mais com todas as minhas forças. Mas, espera, elas acontecem de estar namorando os seus irmãos, que não fazem idéia que o verdadeiro pai da criança é o Papai Uckermann.


Só umas coisinhas triviais desse nível.


Eu joguei por cima do corpo um robe preto de seda – que trouxe comigo na mala – logo que saí do banheiro enquanto secava meu cabelo com uma toalha em movimentos bruscos.


Choquei-me instantaneamente à forma rígida do corpo de Christopher, contente pelo meu cabelo e toalha bloquearem a imagem do meu rosto. Um rubor imediato tomou conta da minha face, porque aparentemente a confiança que eu estava sentindo com relação ao que houve ontem à noite não reagia apropriadamente nas minhas bochechas rebeldes.


"Calma aí," a boca dele pronunciou sob meu ouvido, enquanto seus braços automaticamente me envolviam para nos equilibrar, "não queremos que você fique sem algum pedaço."


Christopher tomou a toalha das minhas mãos e a substituiu por uma sacola marrom do McDonalds. Ele parou por um instante com o nariz sufocado entre os fios do meu cabelo úmido, antes de se afastar.


"Sério mesmo?" – perguntei incrédula, virando-me para observá-lo enquanto Christopher pegava os travesseiros da cama e os jogava no chão em frente ao sofá. "Eu não teria imaginado que a família Uckermann era chegada num fast food."


Christopher sentou no sofá, e apontou para os travesseiros aos seus pés, indicando para que eu sentasse. "O que você tem nessa sua mão pequeninha e quente, senhorita," ele me falou, em sua melhor voz austera, "é a cura para ressaca, aprovada pelos Uckermann. Coca com muito gelo do McDonalds e fritas grandes. Acredite em mim; eu já fiz a entrega de outros desse aqui para o meu irmão idiota, sua amiga loirinha e minha mãe arrependida. Agora, sente-se, por favor."


Obedientemente sentei no chão com as costas para Christopher, ouvindo-o gemer quando meu robe se abriu na frente do meu corpo, expondo minhas pernas completamente. Eu as esfreguei uma conta outra ligeiramente para o proveito dele.


"E como eles estão?" – indaguei, enquanto Christopher começou a secar meu cabelo gentilmente com a toalha. Aparentemente nós iríamos evitar qualquer conversa sobre ontem à noite, pelo que eu estava eternamente grata.


"Christian tomou o equivalente à sua massa corpórea em Vodka e eu me arrisco a dizer que Anahí está de ressaca pelo simples fato de não estar acostumada a beber tanto" Ele pegava punhados específicos de um lado do cabelo e passava a toalha, de forma tão suave e com tanto carinho que eu engoli seco algumas vezes, sentindo um caroço se formando na minha garganta.


"Você presumiu certo," eu falei enfim, depois de um gole de Coca. Minha mão livre distraidamente começou a acariciar o tornozelo de Christopher, mesmo por cima do jeans, e eu o senti suspirar e beijar o topo da minha cabeça antes de voltar suas atenções ao meu cabelo.


"Então, eu falei com a minha mãe hoje de manhã." Ele falou, depois um silencio confortável. "Ela provavelmente não vai descer do quarto para se despedir, já que reage à bebida tão bem quanto Anahí e Christian juntos."


"É justo." Eu concordei, perguntando-me onde essa conversa ia, enquanto apreciava os efeitos da geniosa cura para ressaca.


"Você provavelmente viu as erguidas de sobrancelha que ela ficou me dando ontem." Ele falou, muito casualmente. Eu teria que estar cega para não enxergar os olhares significativos que Christopher recebia cada vez que me tocava, então assenti contra os movimentos da toalha no meu cabelo. "Ela ficou chocada porque eu nunca trouxe uma namorada para casa para conhecê-la, apesar da circunstancia fora do comum."


Eu sabia que ele podia me sentir ficando tensa, e sob meu toque em seu tornozelo eu também senti Christopher se contrair, provavelmente esperando pela minha reação. Namorada. Ele não pensa em mim como uma doida varrida e perseguidora. Ele me quer. Eu me acalmei, relaxando meus ombros tensos enquanto as mãos de Christopher cautelosamente voltaram a massagear meus cabelos.


"Mas, ela não me odeia por eu ter pensado coisas tão ruins a respeito de você quando chegamos aqui? Ou talvez ela pense que eu seja um babuíno, depois da nossa discussão sobre o Titanic ontem à noite?" – perguntei, usando o mesmo tom casual de Christopher.


"De jeito nenhum, aliás, você saber da situação com a Ninel acabou levando-a a tomar alguns passos. Ela e Vítor vão ter que abrir o jogo para Chris e Poncho logo. E, além disso, ela quer jantar conosco e Vítor quando estiver na cidade, para se entender com ele e sondar a posição dele sobre essa situação toda." Ele terminou de secar meu cabelo e corria seus dedos pelas ondas sedosas, como se fosse uma escova.


Eu ignorei as implicações do quão horrível uma noite assim seria; e me foquei no fato de que a mãe de Christopher não queria meu fígado frito. O que era uma ideia realmente nojenta, pensando bem.


"Agora, ela está só esperando você se mudar para o meu apartamento para poder começar a redecorar o lugar." Christopher falou, em sua voz casual demais.


Eu ri automaticamente e ignorei o arrepio que minha imaginação produziu à ideia dele me insinuar na sua vida daquela forma. À ideia de acordar todas as manhãs com Christopher, adormecer em seus braços.


Ok.


Tudo bem.


Que se fo/da.


Eu estava imaginando a bun/da dele pelada no chuveiro toda manhã.


"Céus," falei enfim, "ela está indo rápido."


Em resposta, Christopher deslizou do sofá de tal forma que agora eu estava entre as suas pernas; uma de suas mãos voltou a brincar com o meu cabelo, enquanto a outra massageava minha coxa de modo possessivo.


"Talvez." Ele concordou, depois de se fazer confortável atrás de mim. "Mas, eu avisei para ela que nós tínhamos que fazer alguns testes, sabe, para manter as coisas em ordem e tudo o mais."


"Você falou, é?" – eu suspirei, me inclinando para trás, agora mais confortável contra o peito de Christopher, enquanto levava à sua boca algumas batatas fritas por cima do meu ombro. E, fala sério, um homem mordendo um punhado de batatas deveria ser uma visão assim erótica? "E no que consistiriam esses testes?"


A mão dele começou a percorrer o lado de dentro da minha coxa, mal tocando nas minhas pernas a cada passada. Fazendo-me ter certeza de que eu desejaria abolir o uso de calcinhas pelo resto da minha vida.


"Oh, você sabe. Ficar nua na minha jacuzzi enquanto eu violo seu corpo até você ficar sem os sentidos; ficar nua no meu chuveiro enquanto eu arrebato seu corpo até ficar sem sentidos; ficar nua no tapete em frente à minha lareira enquanto eu possuo seu corpo até você não ter mais sentidos..."


"Então, o que eu estou compreendendo é que possivelmente vai haver algum tipo de nudez envolvida?" – perguntei loquaz, porque era escolher entre falar bonito ou gritar histericamente de felicidade, por finalmente ter esse homem por inteiro.


Christopher riu gravemente e virou sua cabeça para que pudesse me dar aquele beijo na ponta do nariz, sua marca registrada. Meu coração falhou uma batida; assim como das outras vezes que ele fez esse gesto carinhoso.


 


"Querida," ele respondeu, articulando as palavras tão bem quanto eu, "acho que talvez eu coloque em prática uma política de deixe suas calcinhas na entrada no que diz respeito a você."


"Quando começamos?" – questionei, fitando-o em tom de desafio por cima do ombro.


"O que você vai fazer amanhã à noite?" – Christopher replicou de imediato.


Eu me aproximei, até que minha boca estivesse encostada em seu ouvido, e sussurrei na voz mais rouca que consegui, "pelo jeito, vou estar nua enquanto você possui meu corpo até eu não sentir mais nada..."


Se o gemido de Christopher era qualquer indicador do que iria acontecer, amanhã à noite nós finalmente marcaríamos um gol de placa.


Oh, yes.


 


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Autor(a): Jorge_DyC

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • kfer Postado em 03/01/2022 - 12:50:53

    Mulher, posta mais, pelo amor de Deeeus! Li sua fic em 1 dia hehehe. Quero mais!

  • janaynafarias Postado em 19/04/2016 - 16:05:23

    📢📢📢flor cadê VC,contttttttttttttt POR FAVOR!!!!!!!!

  • janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:04:22

    Amada li sua fic em três dias estou amado...simplesmente estou apaixonada pelo o jeito d ucker pela dul tão fofo ahhhhhhh conttttttttt amada! ♥♡♥

  • vondyfforever Postado em 24/07/2015 - 00:03:50

    Poxaa mais de um ano e vc nao voltoo! E definitivoo? ;'( ;'( ;'(

  • traumadaa_ Postado em 04/05/2015 - 11:29:08

    Cadê você?? É ansiedade que não cabe dentro de mim! Beijos!

  • traumadaa_ Postado em 29/04/2015 - 15:05:21

    Hey. Nova leitora aqui, to apaixonada pela web. Posta mais! 😘

  • e51 Postado em 22/12/2014 - 11:56:50

    Continua por favor!!!!!!!!

  • vondyfforever Postado em 01/11/2014 - 14:44:05

    heeeey cade vc? posta mais

  • senhorita_ackles Postado em 18/08/2014 - 14:22:37

    Ahh continua por favor :)

  • jacquevondy Postado em 10/08/2014 - 08:25:39

    Heeeeeeey posta maaaaaaaiis pliiiiix to pirando com essa fic mds volta loooogooo ^_-




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