Fanfic: Bloodlust + | Tema: The Vampire Diaries, The Originals
Há muito tempo nós, os vampiros, vivemos como comuns entre os humanos. Sim, vampiros. Muitos de nós vivem em completa harmonia com o mundo dos humanos. Eles vão a faculdades, trabalham em escritórios e blá blá blá. Antigamente não era assim. Costumavamos viver nas sombras como seres macabros piores que os bebedores de sangue que nós somos. Nas nossas casas tinham caixões, não para dormir dentro deles - até porque isso é um mito - e sim para a decoração das nossas casas.
Alguns vampiros tem sua humanidade ligada. Eles se apaixonam por mortais ou por outros vampiros, tem sentimentos e muitos deles se alimentam apenas de animais. O que não é meu caso. Sou uma vampira que não tem lado da humanidade ligado e me alimento de sangue humano. Mas também não sou nenhuma serial killer. Muitas vezes me alimento das pessoas e depois apago suas memorias. Isso é bastante comum entre os vampiros de hoje em dia. É como se eles tivessem se machucado no pescoço ou levado um chupão de seus namorados. Eu não me importo de machucar pessoas para me satizfazer.
Me trasformei em vampira em 1509, eu tinha 19 anos e morava em uma colonia na França. Nessa época quando ainda era humana eu namorava o Dylan e bem depois de um tempo namorando descobri que ele era um vampiro. O próprio Dylan me trasformou. Pra trasformação acontecer eu tenho que me alimentar do sangue de um vampiro, morrer, e quando voltar a vida me alimentar de sangue humano, ai a transição é completa. Dylan me trasformou por um unico acaso: viver a eternidae juntos, mas isso não foi bem como esperávamos. Quase um século juntos eu vi Dylan morrer bem na minha frente. Isso acabou comigo e me destrui. Amava Dylan mais que minha vontade de viver. Sofri muito com a perda de Dylan até que desliguei minha humanidade. Isso me fortaleceu. E aqui estou eu, com 523 anos e corpinho de 19.
Eu estava me preparando pra mais um ano em uma faculdade nova. Era meu passa tempo. Faculdade era um bom lugar pra se alimentar, já que acontecem festas de fraternidade onde todos ficam bebados e não lembram o que fazem. Dessa vez eu escolhi Yale, aproveitando que ela é perto de Nova York e eu amo Nova York. Eu apenas levava algumas coisas em uma bolsa de couro, não tinha carta de inscrição nem nada. Chegando em Yale logo fui na sala do reitor pra fazer minha matricula.
- Seu nome por favor. - falou o reitor.
- Alicia Mary Haynes. - eu disse
Ele digitou meu nome no computador, ficou olhando por um tempo. Obvio que ele não iria encontrar nada já que eu nunca tinha recebido uma carta.
- Me desculpe senhora Haynes mas aqui não consta que você foi convidada a estudar em Yale.
- Eu entrei mas eu não precisei de carta. - falei olhando em seus olhos e hipinotizando ele.
- Você entrou e não precisou de carta. - ele repetiu o que eu disse.
Ele terminou de fazer a minha matrícula e me disse onde meu quarto era. Ia conhecer minha parceira de quarto na qual ia me alimentar dela quando não tivesse nada melhor pra fazer. Geralmente minhas colegas de quarto são as que mais sofrem na minha mão, uso elas de todas as formas. Enfim, cheguei lá e tinha uma garota de pele clara, olhos azuis e cabelos castanhos e longoos. Ela era magra e mais ou menos do meu tamanho.
- Oi, você deve ser minha parceira de quarto. - ela disse empolgada.
- Acho que sou. - falei sorrindo sarcasticamente.
- Nossa, você é linda, espero que sejamos amigas. - disse a menina com um grande sorriso na cara.
- Não, nós não vamos ser amigas.
- Só queria ser simpatica. - ela fez cara de merda e se virou para continuar arrumando suas coisas.
Gente chata ninguém merece, acho que vou ter que mudar a pessoa que ela é. Bom, arrumei rapidamente minhas coisas e de noite fui pra uma festa de alguma fraternidade. Que se dane, ia me alimentar de alguém, fazer sexo com um deconhecido e beber o sangue dele. Otímo, festas de faculdade sempre acontecem isso.
Chegando na festa percebi que a festa não tinha garotos e que era uma festa lésbica. O local da festa era bem propício pro momento. Era na parte de fora de uma grande casa. Só tinham garotas. Muitas delas estavam ficando. Bom, se só tinha isso o que eu podia fazer? Logo avistei minha vítima. Ela tinha cabelos ruivos e olhos cinzas. Ela estava sozinha encostada na parede. Cheguei perto dela com dois copos de cerveja na mão.
- Olá. - falei dando um sorriso malicioso.
- Oi. - ela riu pelo nariz. - Você me assustou.
- Desculpa, não era minha intenção. - disse dando um sorriso falso. - Tava observando você e vim te trazer uma cerveja.
Falei dando o copo pra ela. Como eu odiva ter que fingir isso. Tentar ser meiga pra se satisfazer. Pelo menos depois a recompensa era boa.
- Obrigada. - ela disse sorrindo.
Não ia perder tempo. Sorri pra ela e logo em seguida a beijei.
Autor(a): emmablack
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