Fanfic: A Dama e o Guerreiro - AyA | Tema: AyA (adaptada)
Sentindo o peso de sua decisão minar-lhe os nervos, Anahí fez uma breve pausa para rezar e pedir proteção à Virgem Santíssima, antes de encher os pulmões de ar e preparar-se para colocar seu plano em ação.
Ela saiu da cabine com facilidade, já no deque, sorriu para alguns marujos, cumprimentou outros e até mesmo proferiu algumas palavras cordiais quando lhe pareceu apropriado fazê-lo. Então, no instante em que todos estavam bastante ocupados para prestar atenção no que ela fazia, Anahí moveu-se como se estivesse prestes a regressar à cabine, mas, em vez disso, seguiu até a amurada que ficava junto à popa e olhou para o mar.
Era uma altura considerável até a água lá embaixo, mas agora não havia mais como voltar atrás. Enchendo os pulmões de ar, colocou primeiro uma perna para fora, depois outra e deixou-se cair nas ondas espumantes que lambiam o casco de madeira.
À medida que o mar revolto a envolvia num abraço gelado e assustador, Anahí sentiu todo seu corpo tremer e inspirou profundamente, ao mesmo tempo que movimentava pernas e braços e começava a nadar em direção à costa. Temia que alguém a tivesse visto saltar, por isso, ocasionalmente, olhava para o Wasp a fim de se certificar de que nenhum marujo havia dado o alarme de que a prisioneira estava fugindo.
Por sorte, tudo no convés parecia transcorrer normalmente o que significava que sua fuga ainda não havia sido notada.
Anahí não pôde evitar sorrir consigo mesma “Então ele não tira os olhos de uma certa inimiga, não? Pois, sim!”, pensou, dominada por um inesperado orgulho pelo que acabava de fazer. Afinal, Alfonso Graham a subestimara, uma vez que tinha escapado sem ser vista. Satisfeita, deu as costas ao Wasp e continuou a nadar na direção oposta.
Logo, porém, percebeu que a distância até a praia era muito maior do que havia imaginado a princípio. Cada braçada que dava parecia mais difícil, pois além do cansaço havia também o peso de suas roupas encharcadas e o fato de água estar tão ou mais fria do que aquele dia em que se aventurara no mar irlandês. Ainda assim, a despeito de estar quase congelando, Anahí obrigou-se a nadar para o mais longe possível do porto, pois temia que o mensageiro escocês pudesse estar ali e levá-la de volta ao navio. Tinha chegado muito longe para literalmente morrer na praia, disse a si mesma, enquanto lutava para manter seu corpo acima da linha de água que parecia se estender até o infinito.
Finalmente, avistou uma pequena enseada, cuja praia era uma estreita faixa de areia.
Nadou até lá. Assim que alcançou terra firme, deixou-se cair sobre a areia macia e ficou ali estirada durante um tempo que lhe pareceu interminável. Fechou os olhos, sentindo o coração bater tão rápido que mal conseguia respirar. Estava tremendo tanto que podia ouvir o ranger de seus dentes. Aos poucos, porém, a respiração foi se normalizando e Anahí acreditou que o pior havia passado.
Mas que ledo engano fora o seu!
Justamente quando imaginava estar recuperando o controle sobre sua própria vida, sentiu a lâmina de uma espada ser pressionada contra a pele macia de seu pescoço.
Arregalou os olhos no mesmo instante. Estupefata, observou a lâmina da espada e ergueu o rosto para tentar descobrir quem a empunhava.
Seu agressor era obviamente um bandido. Sim, pois só um bandido se vestiria daquela forma. Ele usava uma pesada capa amarrada junto ao pescoço, uma calça justa e botas de pele de gazela, porém, o mais surpreendente era o fato de os cabelos estarem protegidos por um imenso chapéu com uma pena branca no alto e o rosto estar oculto por uma espécie de máscara. Quem mais se esconderia daquela forma se não um bandido perigoso?
Bem, a não ser que fosse um leproso totalmente desfigurado pelas chagas que lhe carcomiam a pele!, Anahí deduziu e inspirou tão profundamente que quase engasgou com a própria respiração. Obedecendo a um impulso, ela colocou-se em pé de um salto. Mesmo assim, o desconhecido permaneceu em silêncio e continuou a acossá-la com sua espada.
Autor(a): traumayahd
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— Senhor, por favor, não fiz nada para que coloque sua arma desta maneira — atreveu-se a dizer em francês, pois, estavam na França, aquele era o idioma que o desconhecido deveria compreender. Por sorte, havia aprendido o francês normando por causa da influência dos monarcas plantagenetas que haviam reinado na Inglaterra, e tamb&eac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 73
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:23:07
CADE VC ????????????????????????
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:14:25
OLÁAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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kalita Postado em 03/10/2014 - 22:16:04
E lá vamos nós para mais um mês sem posts.
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kalita Postado em 08/09/2014 - 22:18:22
Mais um mês se passou e vc não voltou!!!! :(((((((((((((((((((((((((((
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:43:09
Cadê tu, cê ta legal??
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:42:02
volta posta pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:41:18
eiiii 2 meses já e vc não vem postar aquiii ;/
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jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:39
Posta porfavorrrrrrrr
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jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:02
Nova leitora Posta mais porfavorrrrr
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kalita Postado em 05/07/2014 - 23:29:29
Volta loooogo!