Fanfics Brasil - 42 A Dama e o Guerreiro - AyA

Fanfic: A Dama e o Guerreiro - AyA | Tema: AyA (adaptada)


Capítulo: 42

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— Senhor, por favor, não fiz nada para que coloque sua arma desta maneira — atreveu-se a dizer em francês, pois, estavam na França, aquele era o idioma que o desconhecido deveria compreender. Por sorte, havia aprendido o francês normando por causa da influência dos monarcas plantagenetas que haviam reinado na Inglaterra, e também o gaélico, considerando-se a proximidade das terras escocesas e de Clarin. Isso agora poderia ser uma vantagem, porque a ajudaria a se comunicar com o inimigo.


De qualquer forma, aquela figura estranha não parecia nem um pouco impressionada por Anahí saber sua língua. Verdade que ele baixou a espada, mas ainda assim, não proferira uma única palavra e agora começava a andar em tomo dela como se a estivesse avaliando atentamente.


— Certo, ouça, milorde. — Anahí começou a dizer, esforçando-se para demonstrar uma segurança e firmeza que estava longe de sentir. — Estou aqui para encontrar um dos nobres mais importantes da corte francesa. Se alguma coisa me acontecer, este nobre irá persegui-lo e o cortará em pedacinhos. Está me entendendo?


Por um longo e torturante momento, ninguém falou. Então o mascarado que empunhava a espada deu um passo à frente.


— Eu tenho dinheiro. Posso pagar para o senhor não me importunar! — Anahí praticamente gritou. Para seu alívio, o estranho embainhou a espada.


— Entenda que se me ajudar será regiamente recompensado, milorde. — tentou convencê-lo mais uma vez. — Mas, se não o fizer, terá um destino cruel.


 “Ah, sim, ele entendeu!”, pensou Anahí, deduzindo que o homem era, provavelmente, um ladrão de Calais. Com certeza, compreendia que o que estava lhe oferecendo poderia ser muito vantajoso.


— Está compreendendo o que digo? — insistiu ela.


Mas aparentemente o desconhecido não estava. Sem dizer uma palavra, ele tentou agarrá-la. Anahí gritou apavorada, antes de começar a debater-se, mas as mãos dele pareciam garras de ferro, tão fortes eram. Sem a menor cerimônia, foi comprimida de encontro ao peito largo. Por mais que lutasse para se desvencilhar, não conseguiu se afastar nem um centímetro sequer.


De repente, as mãos enormes estavam deslizando por seu corpo e desceram da cintura para a região dos quadris. Uma vez ali, ele fez uma pausa, pois encontrou os bolsos internos do vestido e as moedas de ouro e prata, bem como o valioso pingente celta.


— Acho que nosso amigo não está interessado em que a senhora lhe dê dinheiro. — falou um outro homem de baixa estatura e com inegável sotaque francês, aproximando-se deles. — Quero dizer, não quando ele mesmo pode pegá-lo, milady.


Anahí estremeceu. Ainda não conseguia se mexer.


Outros dois homens vestidos em trajes elegantes, e certamente roubados, aproximaram-se, ajudando o estranho mascarado a tirar-lhe todas as moedas do bolso.


No auge do desespero, ela debateu-se, chutou, esperneou, mordeu, mas não conseguiu se libertar. Então, de repente, sentiu que os braços fortes a jogavam sobre os ombros, e, enquanto o mascarado a carregava como se não passasse de uma criança, os outros dois homens lhe jogaram um capuz sobre a cabeça e deram uma sonora gargalhada.


— Parece, milady, que nosso amigo tem planos para a senhora, esta noite.


— Seus malditos! — Anahí grunhiu, conforme era carregada para a sela de um animal, com os braços fortes mantendo-a cativa. — Meu noivo vai matá-lo por isso! — esbravejou.


O mascarado, porém, permaneceu em silêncio, limitando-se a bater nos flancos do cavalo com a bota, antes de sair galopando em disparada para algum lugar que Anahí desconhecia e, pior, que ela nem ao menos conseguia ver.


Ao que tudo indicava, tinham cavalgado para bem longe da orla. Talvez tivessem chegado à civilização, Anahí pensou e, recusando-se a aceitar seu próprio destino, fez planos para gritar bem alto assim que percebesse o menor sinal de atividade por perto. Alguém iria ajudá-la. Sim, alguém haveria de entender quando contasse que viera à França para encontrar o conde Alain de Lacville. Os franceses logo perceberiam que estariam correndo sério risco se não a levassem até o noivo.


 




 


Anahí é um pouco suicida, só pode. E aí pessoal, o que acham que vai acontecer?


Comentem ;3



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Autor(a): traumayahd

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No fundo de seu coração, Anahí sabia que Alain não poderia ajudá-la pessoalmente, porque não tinha mais idade para enfrentar uma batalha, mas por certo mandaria uma dúzia de homens para resgatá-la assim que soubesse que estava ali. Todavia, quando o animal finalmente parou, ela não ouviu nenhum sinal de atividad ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 73



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  • franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:23:07

    CADE VC ????????????????????????

  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:14:25

    OLÁAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • kalita Postado em 03/10/2014 - 22:16:04

    E lá vamos nós para mais um mês sem posts.

  • kalita Postado em 08/09/2014 - 22:18:22

    Mais um mês se passou e vc não voltou!!!! :(((((((((((((((((((((((((((

  • kalita Postado em 09/08/2014 - 11:43:09

    Cadê tu, cê ta legal??

  • kalita Postado em 09/08/2014 - 11:42:02

    volta posta pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

  • kalita Postado em 09/08/2014 - 11:41:18

    eiiii 2 meses já e vc não vem postar aquiii ;/

  • jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:39

    Posta porfavorrrrrrrr

  • jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:02

    Nova leitora Posta mais porfavorrrrr

  • kalita Postado em 05/07/2014 - 23:29:29

    Volta loooogo!


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