Fanfic: A Dama e o Guerreiro - AyA | Tema: AyA (adaptada)

Capítulo X

O conde Breslieu era um cavalheiro galante e charmoso, que cumprimentou Anahí com toda deferência. Ele estava acompanhado de dois soldados do rei e de duas aias enviadas para ajudá-la caso precisasse de alguma assistência.

Após trocarem os cumprimentos habituais, eles deixaram Calais em uma grande comitiva: Wallace cavalgava com um grupo de seis homens, entre eles, Alfonso, Christopher, Longueville, Dulce e Hélène. Havia também cinco criados para carregar e cuidar da bagagem.

Anahí fora avisada de que sua criada pessoal, Birdie, e que Deus a perdoasse, pois quase a tinha esquecido, também estaria esperando por ela em Paris, uma vez que tinha sido levada para a corte por outra comitiva de escoceses e franceses. Por uma fração de segundo, ela se perguntou se Birdie a reconheceria quando a visse, uma vez que tinha mudado muito naquele curto espaço de tempo.

“Ora, que bobagem a sua, Anahí!”, ralhou consigo mesma ao dar-se conta de que as mudanças tinham acontecido em seu interior, não na aparência, e de que Alfonso Graham` fora o grande responsável pela maior parte delas.

Ah, sim, Alfonso... Naquela manhã ele a havia deixado sem uma única palavra, nem mesmo um adeus ou uma prece pelo futuro de ambos. A princípio, ele cavalgara à frente da comitiva, entretido em uma conversa com Wallace e Breslieu, enquanto Dulce e Hélène seguiam junto a Anahí, falando sem parar sobre a beleza ímpar da paisagem bucólica que se estendia a perder de vista.

Cavalgaram por horas a fio e pararam para pernoitar em St. Omer, onde foram muito bem recebidos pelos frades de um monastério.

O dia seguinte também amanheceu claro e ensolarado, e depois das preces matinais e um leve café da manhã, seguiram para Arras. Anahí, como sempre, tinha Dulce e Hélène a seu lado e as duas mulheres insistiram em fazer uma visita às tecelãs locais, onde Anahí aproveitou para comprar um presente de casamento para Alain, um belo milles fleurs, que ficaria perfeito para uma capa de nobre.

No final daquele dia, pararam em uma pousada de beira de estrada, que apesar de simples era limpa e confortável. Na manhã seguinte, rumaram para Amiens, onde pararam em uma imponente catedral e rezaram para que o restante da viagem a Paris fosse feito em segurança.

A catedral era um lugar maravilhoso, com algumas partes ainda em construção, embora o altar e a nave principal já estivessem prontos. O padre foi acordado para rezar uma missa e quando Anahí ajoelhou-se bem próximo ao altar, percebeu que Alfonso estava a seu lado. Aturdida, escondeu o rosto entre as mãos e tentou se lembrar de que estava na casa de Deus.

— Rezando para que Deus a ajude a ser uma esposa fiel e devotada, milady? — indagou ele.

Anahí olhou para o lado, esperando ver ironia no rosto bonito, mas, em vez disso, deparou-se com uma expressão grave nas feições angulosas.

— Talvez eu devesse mesmo fazê-lo. E quanto a você? Pelo que reza? Pela derrota dos ingleses?

— Não, milady. — Alfonso respondeu simplesmente. — Estou rezando para que Deus me permita esquecê-la. — Dizendo isso, ficou em pé e a deixou sozinha no altar.

Triste ;\

amanda14: Pois é, é triste, mas não perca a fé e não esqueça de conspirar KKKKKKKKKKKKKKKKKKK é pra vocês <3

franmarmentini: Nem eu ): mas vai acontecer, mas como eu disse a amanda14, não esqueça de conspirar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK no final, sim, eles ficam juntos, assim como na vida real U_U amém.