Fanfic: A Dama e o Guerreiro - AyA | Tema: AyA (adaptada)
E logo eles estavam seguindo o plano pré-estabelecido pelo líder do grupo, cada um assumindo uma posição estratégica.
Alfonso esperou até que os inimigos chegassem no ponto demarcado e, quando isso aconteceu, ele saltou no meio da clareira, bem diante do guarda que parecia liderar os demais.
— Oh, salve, cavaleiros! Aonde vão com tanta pressa? — gracejou, brincando com a espada que reluziu sobre os primeiros raios de sol da primavera.
O líder do grupo também desembainhou a espada e o fitou beligerante.
— Alto lá, escocês! Saia de nosso caminho ou o cortaremos em mil pedaços!
— Isso mesmo. E depois ainda o mandaremos de presente para o rei. — acrescentou o sujeito que cavalgava ao lado dele.
Alfonso observou os inimigos rapidamente, certificando-se de que não conhecia nenhum deles. Sim, todos usavam as cores de lorde Hebert, um homem desprezado em toda a região por suas atitudes arrogantes e agressivas para com todos que viviam sob seu jugo. Pelo que ouvira dizer, lorde Hebert tinha forçado os camponeses e aldeões a trabalhar de sol a sol para reconstruírem a estrada romana que cruzava suas terras, porque queria construir uma fortaleza como nunca se vira igual. Muitos homens tinham morrido naquela empreitada e o nobre inglês não parecia nem um pouco preocupado com isso.
— E que rei será esse? — Alfonso caçoou.
— O rei Eduardo, é claro, seu selvagem maldito. — disse o primeiro homem.
— Ah, mas Eduardo não é rei da Escócia. Será que não perceberam que estão cavalgando em terras escocesas, senhores?
— Acabem logo com o selvagem para que possamos seguir em frente. — empertigou-se o líder dos guardas.
— Acabar comigo? Engraçado, pois eu estava preste a lhes oferecer suas vidas em troca de cooperação — Alfonso falou, movimentando a espada como se estivesse brincando de acertar um ponto invisível.
— Oferecer-nos nossas vidas! — o inglês deu uma sonora gargalhada, o que fez com que o visor de seu elmo caísse. Rapidamente, ele o ajustou, furioso porque sabia que devia ter parecido tolo aos olhos dos demais. Assim, ele incitou o cavalo e jogou-o sobre Alfonso.
— Hum, hum. — Alfonso deu um salto para trás e apontou para a árvore, — Isso não foi uma coisa muito sábia a se fazer, meu caro. Em seu lugar, eu prestaria atenção em meus amigos ali em cima. Eles são os melhores arqueiros de toda a Escócia. Claro que o senhor está usando uma boa cota de malha, mas a esta distância, e sob este ângulo, não creio que ela lhe serviria de alguma coisa.
O inglês recuou instintivamente.
De seu posto na árvore, Garth sorriu, mas não mexeu um único músculo. O arco estava preparado, a seta apontada para o inimigo.
— Abaixe suas armas, escocês — ainda tentou convencê-lo o inimigo. — Somos doze homens bem-armados. Se me matar, eles vão trucidá-lo no mesmo instante.
— Entregue as carroças, queremos o que está nelas. — Alfonso falou, sem se alterar.
— Idiotas!
— Nós lhe daremos suas vidas em troca das carroças.
— Vou retalhá-los como porcos em dia de abate para o grande banquete do rei! — vociferou o inglês e incitou sua montaria a atropelar Alfonso, mas antes que pudesse fazê-lo, uma flecha já lhe perfurava a garganta e ele caía do alto do cavalo imponente.
Alfonso praguejou baixinho e seguiu no mesmo instante até o segundo homem, retirando-o do cavalo e nocauteando-o com um soco onde nem o elmo nem a cota de malha poderiam protegê-lo.
Os outros membros da comitiva estavam se adiantando, mas, pelo jeito, os escoceses estavam muito mais bem-preparados para lutar, embora menos equipados do que todos eles juntos. Logo havia seis ingleses no chão, dois mortos e quatro rendidos, enquanto os outros seis se descobriam na mira dos arqueiros e paravam onde estavam.
Alfonso ordenou rapidamente que Collum e Longueville trouxessem as duas carroças para frente e checassem seu interior, afinal, se estivessem certos, conseguiriam algumas armaduras de excelente qualidade para usarem nas próximas batalhas. Enquanto isso era feito, subjugaram os demais e começaram a tirar-lhes também as cotas e os elmos, pois muitos rebeldes que lutavam ao lado de Wallace não tinham nem mesmo armas para fazê-lo; assim, as cotas de malha seriam mais do que bem-vindas.
— E o que faremos com eles? Vamos deixá-los viver? — Alfonso perguntou a Christopher.
— Não sei, não. — respondeu o nórdico, num tom dissimulado. — Afinal, eles nos chamaram de selvagens. Meu ego está muito ferido, primo.
Um dos ingleses ficou em pé.
— Esperem um minuto. Nós cavalgávamos na retaguarda e não tivemos a menor chance de aceitar sua proposta de rendição.
Alfonso o estudou demoradamente.
O inglês era muito jovem, como ele próprio o fora em Falkirk e em Stirling Bridge. Mal tinha barbas, mas, apesar disso, era muito alto e possuía uma figura imponente usando a cota de malha. O que mais o impressionou, porém, foi que, apesar do medo que evidentemente sentia, o rapaz continuou , sustentar-lhe o olhar estoicamente.
— Precisamos de sua cota de malha. Tire, rapaz! — esbravejou Christopher, aproximando-se dele.
O rapaz e seus companheiros obedeceram prontamente.
— Ah, agora sim. — disse, Christopher, segurando a cota de malha como se fosse uma preciosidade. — Eles carregam ótimas espadas também, mas não me importo nem um pouco de colocar fogo nestas túnicas que trazem as cores e o brasão de lorde Hebert.
— Nos corpos ou fora deles? — Alfonso inquiriu.
— Ainda não sei.
— Ma`s e do thoile! — disse o mesmo jovem que lhes falara pouco antes.
Surpresos, Christopher e Alfonso voltaram-se para ele, que repetiu a frase que significava “por favor” em gaélico.
— Ma`s e do thoile.
Alfonso olhou para Christopher.
— Até que ele tem uma boa pronúncia.
— Mãe escocesa. — explicou o rapazote.
— Você é fluente? — quis saber Alfonso.
— Sim. — respondeu, então olhou de soslaio para Christopher e acrescentou: — E em nórdico também. Minha mãe era de lona e tinha parentes escoceses e nórdicos.
— E você está usando a túnica com o símbolo de um açougueiro inglês? — Christopher parecia inconformado.
— Pai inglês.
— Que desperdício! Você estaria muito melhor e mais seguro conosco na floresta do que com lorde Hebert. — Alfonso ponderou.
— Deixe-me viver e juro que os servirei na floresta e em toda a extensão da fronteira.
— Como se chama, rapaz?
— Christian, sir.
Tava com saudade de fazer um suspense u_u mas não se preocupem, ele viverá e ajudará bastante kkkkk
Até semana que vem, bjs!
Autor(a): traumayahd
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Comentários da Fanfic 73
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franmarmentini♥ Postado em 30/04/2016 - 16:23:07
CADE VC ????????????????????????
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:14:25
OLÁAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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kalita Postado em 03/10/2014 - 22:16:04
E lá vamos nós para mais um mês sem posts.
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kalita Postado em 08/09/2014 - 22:18:22
Mais um mês se passou e vc não voltou!!!! :(((((((((((((((((((((((((((
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:43:09
Cadê tu, cê ta legal??
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:42:02
volta posta pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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kalita Postado em 09/08/2014 - 11:41:18
eiiii 2 meses já e vc não vem postar aquiii ;/
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jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:39
Posta porfavorrrrrrrr
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jeanne_portilla Postado em 23/07/2014 - 23:39:02
Nova leitora Posta mais porfavorrrrr
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kalita Postado em 05/07/2014 - 23:29:29
Volta loooogo!