Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho

Quero dar as super boas vindas às minhas novas leitoras:carlaaya e Naay Gomes.Obrigada por favoritar à web,flores!!Hoje é aniversario de uma grande amiga minha e de uma das minhas escritoras favoritas daqui,por isso postarei 2 capitulos hoje!!Eses dois capitulos são dedicados à você:MichelePonny,meus parabéns,Mi,te adoro, sua chata <3

Ela me encarou pelo espelho.

— O que você quebrou dessa vez, Poncho? Não me diga que foi minha xícara de café favorita!

— Bem que eu gostaria que fosse isso... — eu gemi, desolado.

— O bule de porcelana que foi da minha avó?

— Não.

— Não foi o espelho do corredor, não é? — ela indagou enquanto aplicava batom. — Não posso viver com sete anos de azar...

— Eu não quebrei nada. Foi algo que fiz — Eu disse enquanto ela corria para a cozinha. — Na verdade, foi algo que não fiz.

Annie apanhou uma maçã da geladeira e lavou-a na torneira da pia. Começou a comê-la enquanto apanhava a valise e seguia para a porta.

Ao destrancá-la, notou as fitas de vídeo sobre a mesa. Apanhou-as com a mão livre e me encarou.

— O que é isso?

— Bem, era o que eu estava tentando dizer... — Eu sorri sem jeito. — Rodrigo veio até aqui hoje bem cedo e deixou esse material para você. Como ainda estava dormindo, eu não quis acordá-la, e...

Annie colocou a valise sobre a mesa para guardar as fitas.

— Rodrigo veio aqui hoje cedo e você atendeu a porta?

— Sim.

Anahí narrando:

Eu controlei a minha vontade de rir. Aquilo tinha sido péssimo. Então, por que estava me divertindo?

— E ele esteve aqui antes ou depois de você tomar banho?

— Depois, mas não muito depois, se é que me entende... — Poncho olhou para os pés e estudou as suas botas com atenção.

— E suponho que você estava vestindo meu robe cor-de-rosa.

— Não. Apenas uma toalha.

Eu consegui imaginar uma cena de uma comédia romântica. Poncho, seminu, com os cabelos molhados, frente a frete com Rodrigo Ruíz.

— E Rodrigo deve ter pensado que... — Eu deixei a frase incompleta.

— Sim.

— Oh, perfeito, Poncho! — Eu encostei a cabeça na porta. — E eu disse a ele ontem à noite que não havia nada entre nós.

— Sim, ele mencionou e, bem, agora ele acha que você finalmente sucumbiu ao meu charme. Sinto muito. Deveria ter esclarecido tudo assim que abri a porta.

— Ele provavelmente não teria acreditado. Poucas pessoas acreditariam que um homem como você passaria a noite na casa de uma mulher e dormiria no sofá. — Eu suspirei. — Bem, deve ser o destino. Não está escrito que Rodrigo e eu ficaremos juntos.

Eu ergui o rosto e encontrei-o observando-me intensamente, com uma estranha expressão. Não era justo. Havia perdido minha chance com Rodrigo por ele ter pensado que estava envolvida com Poncho, que era quem eu realmente amava.

Não, a vida não era fácil... Por que aquele homem não percebia que nós dois formamos um casal perfeito? Por que ele não me tomava nos braços e dizia que estava loucamente apaixonado? Porque nada disso era real. Poncho não estava, e nunca estaria apaixonado por mim.

Alfonso narrando:

Vi os olhos de Annie se encherem de lágrimas e meu peito se apertou. Ela tinha se aborrecido mesmo com aquilo. Ela realmente gostava daquele homem.

— Ouça, Annie, não é tão mal assim. Tudo que temos de fazer é romper o romance.

Annie me encarou como se estivesse maluco.

— O quê?

— Rodrigo está realmente interessado em você. Deixou mais do que claro hoje de manhã. Agora, temos de fingir durante algum tempo que temos um romance. Então, podemos simular uma briga e um rompimento.

Enquanto eu falava, a ideia começou a ficar interessante, eu teria chance de representar o papel de amante de Annie por algumas semanas. Era um papel que eu assumiria com a mais absoluta sinceridade. E, talvez, Annie começasse a desejar que eu o ocupasse indefinidamente, e de forma mais realista.

— É uma boa idéia, Annie — insisti, animando-me. — Veja, podemos fingir que eu a abandonei e...

— Fingir que estamos juntos? O que isso quer dizer?

— Quer dizer que manteremos a farsa fingindo que somos amantes.

Anahi narrando

Abri a boca, confusa. Na verdade, não sabia como amantes agiam. Havia muito tempo que eu não me relacionava com ninguém. Casais apaixonados ainda andavam de mãos dadas? Beijavam-se quando acordavam e antes de dormir?

Eu senti uma onda de calor ao pensar nas consequências de Poncho me beijar nas próximas semanas. Depois de alguns dias, provavelmente se tornaria incoerente. Depois de uma semana estaria me atirando nos braços dele.

Não, definitivamente não era uma boa ideia.

— Não vai funcionar — declarei, seguindo para a porta. — Até mais tarde, Poncho.

CAPÍTULO VII

— Muito bem — disse. — Alguma dúvida sobre a programação do final de semana?

Eu corri o olhar pela mesa de conferências onde Rodrigo estava sentado, rodeado pela equipe técnica.

Na sexta-feira seguinte, a equipe viajaria para o Grand Canyon. Simon Harcourt possuía um chalé no parque nacional e costumava passar os finais de semana lá com a família. Eu havia planejado gravar algumas sequências no local, o que seria perfeito para demonstrar a ligação do candidato com o meio ambiente, a família e a saúde. Além disso, o local em si proporcionaria um espetáculo à parte. Esperava, apenas, que o tempo estivesse bom.

Poncho estava sentado no outro extremo da mesa, e me observava. Durante toda a reunião, estive consciente disso. Ele estava representando o papel de meu amante durante os últimos dias, e mesmo que não me tocasse no trabalho, parecia despir-me com o olhar. Sempre que nos fitavam, um sorriso lento curvava nos lábios viris dele, fazendo-me derreter. O efeito perturbador era potencializado pelos olhos penetrantes, que evocavam lembranças de cada toque, de cada beijo.

Eu desviei o rosto e pigarrei.

— Creio que conseguiremos gravar todas as cenas de que precisamos no sábado e no domingo, mas temos de nos preparar para ficar mais tempo. Mantenham a agenda de segunda e terça-feira abertas. — Suavizei o tom com um sorriso. — Melhor ainda, não assumam nenhum compromisso até o final da próxima semana. Afinal, temos o direito de nos divertir enquanto trabalhamos, não acham?

Murmúrios excitados percorreram a sala e eu me levantei com um sorriso satisfeito.

— Olá...

Ergui os olhos do computador quando Poncho enfiou a cabeça pela fresta da porta do meu escritório.

— Olá! Hoje é seu dia de folga. O que está fazendo aqui?

Ele entrou. Usava a tradicional calça jeans e camiseta e carregava uma sacola de compras.

— Senti uma necessidade incontrolável de vê-la. — A voz rouca soou baixinho, mas eu sabia que a secretária estava atenta à conversa.

— Laura, segure as ligações da chefe. Ela vai fazer uma pausa para o almoço — ele disse, percebendo a minha preocupação. — Não queremos ser perturbados — completou, trancando a porta.

— Poncho...

— Você precisa de uma pausa — afirmou ao retirar as embalagens e colocar sobre a mesa.

— Oh, meu Deus! Por que fui concordar com a estúpida ideia de fingirmos um romance? — eu gemi. — O escritório todo acha que estamos tendo um romance picante, e nos trancarmos no meu escritório no meio do dia não vai ajudar a fazê-los mudar de ideia.

— Qual é o problema? Estamos apenas almoçando. — Poncho abriu a embalagem de salada de galinha e colocou uma porção no prato descartável. — Humm... Está delicioso! Você tem de experimentar.

— Poncho, por que você nunca me leva a sério? Agora mesmo, metade da equipe está ocupada fazendo apostas, e a outra metade está esperando para ver o tamanho do seu sorriso quando sair daqui para fazer o lance.

— Quer ir ao cinema hoje à noite? — Poncho perguntou colocando uma porção generosa de salada para mim.

— Está vendo?! Você está me ignorando! Odeio quando faz isso.

Ele colocou o prato sobre a mesa e inclinou o corpo para a frente. Com um dedo, pressionou o botão do interfone.

— Laura?

— Sim? — A voz soou mais alta e estridente no alto-falante.

— Quero que saiba que não estamos fazendo sexo aqui, está bem?

Coloquei a mão na testa, exasperada.

— Você ouviu, Laura? — insistiu ele.

— Ouvi — a secretária respondeu num sussurro.

— Ótimo. — Ele desligou e olhou para mim. — Está se sentindo melhor?

— Minha reputação foi para a lata do lixo!

— Por quê? — Poncho me encarou com expressão séria. — Você fez dessa companhia um lugar agradável para se trabalhar, Annie. É descontraído, amigável e muito tranquilo. Paga bem seus funcionários e lhes dá autonomia. Por que acha que eles não farão o mesmo por você? — Ele recostou-se na cadeira e voltou a sua atenção para a comida. — Ademais, as apostas dizem respeito a quando eles acham que eu farei o pedido, e não se nós fazemos sexo ou não.

— Eles acham que... Que nós vamos nos casar?

— Frank me ofereceu metade do dinheiro arrecadado se eu fizer a proposta na data que ele escolheu — ele disse entre uma garfada e outra. — Então, daqui a duas semanas, vou pedi-la em casamento, está bem?

— Meu Deus, Poncho. Você é tão romântico quanto um computador.

— Achei melhor avisá-la para não pegá-la desprevenida.

— E o que você fará se eu aceitar? Estaria disposto a arriscar o restante da sua vida comigo por uma quantia que não deve passar de cem dólares?

Alfonso narrando:

Era o momento, pensei. Não haveria oportunidade melhor de declarar meu amor. Mas as palavras pareciam presas na garganta. Eu tossi e colocou o prato na mesa.

— Ouça, Annie...

O telefone soou e ela o atendeu rapidamente.

Daqui a pouco eu posto outro capitulo,amores!!!Bjs,Bella.

franmarmentini:Eu tambem achei super fofo o Poncho com ciumes *--* Por incrivel que pareça Annie nem se importou com que o Rodrigo pensou e isso é um bom sinal ne?.Bjs,Fra <3

scarlettdl:Pose, as coisas estao começando a esquentar, ne?kk Pose finalmente Annie percebeu o obvio,ALELUIAAA!!Bjss,Scar <3

edlacamila:Pode deixar que em breve o Poncho vai deixar bem claro para o bestão do Rodrigo que Annie é dele!Se depender do Ponchito ele nao vai desistir!!Bjs,flor <3