Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho
Quero dar as super boas vindas à minha nova leitora:eduardah.Obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor!
A porta se abriu com um rangido e eu hesitei antes de entrar no ambiente enfumaçado, com música alta. Havia cerca de quinze pessoas, e todas, até as mulheres, usavam roupas de couro, típicas de motociclistas.
Avistei Poncho sentado ao balcão, conversando com o barman, um homem simpático com traços indígenas.
— Poncho.
Ele se virou rapidamente para encarar-me e perdeu o equilíbrio, caindo no chão. Porém, logo olhou para cima com um sorriso no rosto, que revelava que ele não tinha se machucado.
— Ei! Annie! O que está fazendo aqui?
— Você me ligou. — Eu o cutuquei de leve com o pé. — Para vir buscá-lo e levá-lo para casa.
— Você deve ser Annie. Sou Peter — o barman se apresentou com um sorriso, estendendo a mão, que eu apertei brevemente. — Você é mesmo tão bonita quanto ele disse. — Ele entregou-me as chaves da moto de Poncho. — Escutamos muito a seu respeito esta noite.
Poncho tentava se levantar.
— Eu telefonei para você? Quando? Bem, não importa. Você está aqui agora, querida, e é tudo que interessa. Vamos dançar?
Eu arregalei os olhos, espantada. Mesmo mal conseguindo parar em pé, Poncho conseguia ser o homem mais atraente que eu já vi. Os cabelos estavam no mais completo desalinho, ele tinha de se barbear, mas o sorriso charmoso e os olhos penetrantes eram os mesmos.
Ele se aproximou, fazendo-me lembrar dos truques de sedução. Primeiro passo, invadir o espaço pessoal...
— Vamos, querida. Quero dançar com você.
Cruzei os braços e recuei.
— Poncho, eu saí da minha cama quentinha para vir buscá-lo. Tenho de ir trabalhar daqui a três horas. Portanto, não vou dançar.
— Rapaz, dê uma olhada nisso — ele disse com voz pastosa, virando-se para Peter. — Veja o que diz a linguagem corporal. Ela está furiosa comigo.
— Vá para casa — o barman aconselhou com gentileza. — Vou cuidar de sua moto. Venha buscá-la amanhã.
Poncho se voltou para mim, como se não tivesse ouvido.
— Seis mulheres. Seis mulheres diferentes... — Olhou para Peter. — Não é verdade?
— Isso mesmo — respondeu o barman.
— Seis mulheres diferentes tentaram me levar para casa esta noite. Mas eu não queria ir com nenhuma delas.
Eu o encarei com expressão fechada.
— Por que está dizendo isso, Poncho? Espera que eu lhe dê uma medalha por bom comportamento?
— Sabe o que eu disse a elas? — Ele virou-se para Peter. — O que eu disse, Peter?
— Você disse que havia uma só mulher no mundo todo com quem gostaria de ir para casa. Então, a menos que alguma delas fosse Anahí Portilla, você não iria a lugar algum.
Olhei atônita para o sorriso de Poncho. Era óbvio que ele não queria dizer nada de mais... Estava bêbado, e a única pessoa em quem confiava era eu. Mas e se...?
Balancei a cabeça, sentindo-me tola. Não era o momento para analisar o sentido daquelas palavras. Poncho não sabia o que estava dizendo. Ele nem sequer se lembrava de ter telefonado, quanto mais o que havia dito para as seis mulheres que tinham tentado sair dali com ele. Seis mulheres...
— Por favor, Poncho, vamos embora. — Puxei-o com gentileza. — Até logo, Peter.
— Até logo. E até amanhã, Poncho. Foi um prazer conhecê-la, Annie. — O barman sorriu com serenidade e voltou a secar os copos.
O céu começava a se tingir de dourado quando eu ajudei o Poncho a se acomodar no banco de passageiros, fazendo um esforço monumental ao ter de suspender as pernas musculosas para fechar a porta. Finalmente, sentei-me ao volante, fechei a porta e girei a chave na ignição.
Segui para o Norte, dirigindo em silêncio por muitos minutos até Poncho virou-me para mim de repente.
— Pare o carro.
Como não havia tráfego, eu logo entrei no acostamento e, pouco depois, parei no estacionamento de uma loja de conveniência.
— O que foi? Você não está se sentindo bem?
A resposta foi um beijo quase selvagem que me tirou o fôlego. O gosto que combinava uísque, cerveja e fumaça de cigarro preencheu minha boca. Mas, além de tudo isso, reconheci o sabor inequívoco da boca de Poncho, quente, macia, irresistível. Porém, afastei-o. Ele estava bêbado. De alguma forma, beijá-lo naquela condição me deixava com a incômoda sensação de estar tirando vantagem.
— Poncho, pare com isso.
— Eu não quero parar. Beije-me, Anahí. Por favor...
Ele me fitava intensamente, os olhos brilhantes. Qual seria o grau de embriaguez em que ele se encontrava? Sentado ali, olhando-me daquela forma, certamente não parecia tão alcoolizado quanto antes, quando eu o carreguei pelo estacionamento do Rancho Cactus. E então ele sorriu.
— Por favor? — ele insistiu. — Beije-me como você fez no cinema... Como se quisesse que eu arrancasse todas as suas roupas com meus dentes.
Eu ri com evidente nervosismo.
— Não foi assim que eu beijei você.
Ele riu também, e os olhos desceram para a minha boca, numa provocação silenciosa.
— Oh, sim... Foi assim mesmo. Por favor, querida, beije-me daquele jeito de novo.
Virei o rosto, embaraçada, mas ele me segurou pelo queixo e virou minha cabeça, fazendo com que os nossos olhares se encontrassem.
— Por favor?
Sem esperar que eu respondesse, ele puxou-me para perto e eu não pôde resistir. Quando a sua boca cobriu a minha, fechei os olhos e agarrei-me a ele, permitindo que Poncho invadisse meus sentidos, penetrando a sua língua profundamente, sem pedir permissão. Ouvi um gemido gutural, e ele aproximou-se ainda mais, praguejando e rindo entre os beijos ao ter o movimento restrito pelo cinto de segurança.
Ele me tocava em todos os lugares, nos cabelos, no rosto, nas pernas, na cintura... Prendi a respiração quando os seus dedos tatearam meus seios e encontraram os meus mamilos sensíveis evidenciados sob o tecido da blusa.
— Oh, Deus... Como eu a desejo... — ele sussurrou. Ele desceu as mãos para a barra da minha blusa, puxando-a do cós da calça enquanto abria os botões. — Preciso de você, querida... Por favor...
A urgência do gesto fez com que os botões saltassem para o chão do carro. A blusa aberta revelava a renda delicada do meu sutiã preto em contraste com a palidez da minha pele. Ele me tocou, deslizando os dedos sobre o tecido, moldando os meus seios suaves nas palmas das suas mãos, enquanto encontrava meu olhar.
— Eu te amo... — Poncho sussurrou. — Eu te amo, Anahí. Case-se comigo.
Eu lutei contra a onda de desapontamento que ameaçava sufocar-me. Poncho havia perdido o senso de realidade. Eu sabia que ele estava bêbado. Então, por que havia permitido que me beijasse? Lágrimas inundaram meus olhos. A culpa era minha. Ele apenas representava o papel de amante e fora envolvido pelo jogo. Ele não me amava. Estava apenas fingindo. Quanto ao pedido de casamento, na certa tinha se enganado. Teria de fazê-lo dentro de uma semana, ou então ele e Frank não ganhariam a aposta no escritório.
Empurrei-o com firmeza, mantendo a blusa fechada com as duas mãos. Poncho me encarou surpreso e confuso até ver as lágrimas no meu rosto.
— Meu Deus, eu fiz você chorar — ele disse, em voz rouca. — Annie, o que fiz? Eu machuquei você?
Ele estendeu o braço, mas eu me afastei.
— Não toque em mim, Poncho. Não quero que me toque.
— Por que não?
Liguei o carro e sai do estacionamento a toda a velocidade.
— Por que não? — Poncho insistiu, colocando a mão no meu joelho. — E bom tocá-la. E muito bom...
Eu afastei a mão dele, irritada.
— Não. Não é bom.
Ignorando a hostilidade, ele tocou-me de novo.
— Ora, vamos...
Pisei no freio, fazendo o carro parar bruscamente.
— Não! Pelo amor de Deus, Poncho, eu disse "não"!
Agora, ele também tinha lágrimas nos olhos. O tolo estava bêbado e não compreendia. O álcool o enviara a um mundo em que ele considerava apenas o presente. Naquele momento, não tinha passado nem futuro com que se preocupar. O presente era tudo o que importava, e por um breve momento, Poncho vivia um encontro passional com uma representante do sexo feminino.
Sim, Poncho estava alcoolizado, mas eu não estava. Eu estava lúcida e preparada para resistir a um breve instante de gratificação nos braços dele. Claro, desejava-o, mas queria que a recíproca fosse verdadeira. Queria que ele soubesse com quem estava, e não que me visse apenas como uma mulher que, por coincidência, estava disponível. Queria que me amasse, e não que representasse um papel num jogo estúpido de sedução. E, se fizéssemos amor, queria que ele se lembrasse pelo resto da vida.
Ele tinha virado o rosto, incapaz de conter a emoção certamente provocada por tanto álcool no organismo. Enxuguei os próprios olhos com a barra da blusa e coloquei o carro em movimento.
— Poncho..
Amanha tem outro capitulo,amores!!!Boa noite,beijos,Bella.
scarlettdl:TUTS TUTS TO DE FERIAS TUTS TUTS!Sao chatas mesmo,mas graças a Deus a tortura acabou uhuhuhuuh Calma,Annie nao é dificil é porque ela esta confusa e nao consegue acreditar que o Poncho gosta dela,lembre-se Annie é muitooo insegura por isso ela não da chances para o Ponchito.Bjs,Scar <3
edlacamila:Pode deixar que eu vou postar todoooooo dia!!! Ja soltei varias caixas de fogos kkkkk Pode deixar que eu vou postar..Bjs <3
carlaaya:Em breve,muitooo em breve eles vao perceber que se amam,eu prometo!Ahhh amo comentario grandes <3 Pode deixar que eu vou postar!!Bjs,Carla do meu coração <3
layaneponny:Pelooo amor de Deus o seu coração tem que aguentar!!!!Eu necessito da sua web,aguente,por favor!!!Serio que vc fez isso?kkkkkkk eu rio so de imaginar a cena!!So vc msm Lay!!Bjs,Lay <3
lubelber:Ueeeee parando na melhor parte kk sei lá é uma coisa minha kkkkk Ahhh obrigada *---* Estava precisando urgentimente de ferias!!! Bjs,flor <3
franmarmentini:Pose,eu acho que Annie tem problema ne?kkkk É porque Annie é insegura por isso ela nao consegue enxergar que o Ponchito a ama,porem em breve isso acabara!Ele vai tomar coragem,porem nao ira adiantar muito ;/ Bjs,Fra <3
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 197
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valerynuness Postado em 17/11/2014 - 13:20:52
Ai que web perfeita, você leva jeito escrevendo shauhau ameei *-* <3
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camile_ponny Postado em 28/06/2014 - 09:39:54
Parabéns amiga! Amei de mais a fic. É muito linda gente, ficou perfeita de verdade. Pode deixar que eu vou ler e vc já sabe né?! Kkk parabéns de novo AMEI. :D
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rbdlove Postado em 26/06/2014 - 19:14:56
Ahhhh Bella tenho que te agradecer por ter adaptado e postado esse livro que eu amo ver ela com os nomes do Poncho e da Annie fizeram mais lindo do que já era e vou acompanhar a sua próxima web linda Beijoss e parabéns
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vanessap. Postado em 26/06/2014 - 19:08:55
Ahhh nem acredito que acabou :// acompanhei desde o inicio e sempre fui apaixonada por ela!! Vou acompanhar a nova com certeza!! Parabens pela maravilhosa web linda <33
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carlaaya Postado em 26/06/2014 - 14:42:41
Aiii, amei o fim da web, e estou acompanhando sua outra já e de nada é maravilhoso ter o prazer de ler uma web tão maravilhosa quanto essa, nos encontramos la em Desejo Errado. Beijos Bella <3
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dessita Postado em 26/06/2014 - 12:58:22
ameeeei o final lindo perfeito maravilhoso! ui amei de verdade;
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franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:58:15
muito lindos....amei pena que acabou...que não tem continuação ;( fazer o que né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssssssssssssssssssssssssssss
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franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:57:50
AGORA SIM :)
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franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:07:56
bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Angel_rebelde Postado em 25/06/2014 - 23:03:45
Expresso a mesma opinião que todas aqui : entendi nada ! 1º que eu fiquei toda hora trocando o nome desse Miguel pelo do Poncho, 2º que ela lembrou disso td só olhando no olho mágico o Poncho do lado de fora ? 3º quem é Miguel ? quem é Madsion e o q fez com o final da web ? SóGloboRepórterExplicaIsso. Posta o final certo aeee pleaseeeeeeeeee.