Fanfics Brasil - Capitulo 17 Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 17

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Quero dar as super boas vindas à minha nova leitora:eduardah.Obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor!


 


 


 


 


A porta se abriu com um rangido e eu hesitei antes de entrar no ambiente enfumaçado, com música alta. Havia cerca de quinze pessoas, e todas, até as mulheres, usavam roupas de couro, típicas de motociclistas.


Avistei Poncho sentado ao balcão, conversando com o barman, um homem simpático com traços indígenas.


— Poncho.


Ele se virou rapidamente para encarar-me e perdeu o equilíbrio, caindo no chão. Porém, logo olhou para cima com um sorriso no rosto, que revelava que ele não tinha se machucado.


— Ei! Annie! O que está fazendo aqui?


— Você me ligou. — Eu o cutuquei de leve com o pé. — Para vir buscá-lo e levá-lo para casa.


— Você deve ser Annie. Sou Peter — o barman se apresentou com um sorriso, estendendo a mão, que eu apertei brevemente. — Você é mesmo tão bonita quanto ele disse. — Ele entregou-me as chaves da moto de Poncho. — Escutamos muito a seu respeito esta noite.


Poncho tentava se levantar.


— Eu telefonei para você? Quando? Bem, não importa. Você está aqui agora, querida, e é tudo que interessa. Vamos dançar?


Eu arregalei os olhos, espantada. Mesmo mal conseguindo parar em pé, Poncho conseguia ser o homem mais atraente que eu já vi. Os cabelos estavam no mais completo desalinho, ele tinha de se barbear, mas o sorriso charmoso e os olhos penetrantes eram os mesmos.


Ele se aproximou, fazendo-me lembrar dos truques de sedução. Primeiro passo, invadir o espaço pessoal...


— Vamos, querida. Quero dançar com você.


Cruzei os braços e recuei.


— Poncho, eu saí da minha cama quentinha para vir buscá-lo. Tenho de ir trabalhar daqui a três horas. Portanto, não vou dançar.


— Rapaz, dê uma olhada nisso — ele disse com voz pastosa, virando-se para Peter. — Veja o que diz a linguagem corporal. Ela está furiosa comigo.


— Vá para casa — o barman aconselhou com gentileza. — Vou cuidar de sua moto. Venha buscá-la amanhã.


Poncho se voltou para mim, como se não tivesse ouvido.


— Seis mulheres. Seis mulheres diferentes... — Olhou para Peter. — Não é verdade?


— Isso mesmo — respondeu o barman.


— Seis mulheres diferentes tentaram me levar para casa esta noite. Mas eu não queria ir com nenhuma delas.


Eu o encarei com expressão fechada.


— Por que está dizendo isso, Poncho? Espera que eu lhe dê uma medalha por bom comportamento?


— Sabe o que eu disse a elas? — Ele virou-se para Peter. — O que eu disse, Peter?


— Você disse que havia uma só mulher no mundo todo com quem gostaria de ir para casa. Então, a menos que alguma delas fosse Anahí Portilla, você não iria a lugar algum.


Olhei atônita para o sorriso de Poncho. Era óbvio que ele não queria dizer nada de mais... Estava bêbado, e a única pessoa em quem confiava era eu. Mas e se...?


Balancei a cabeça, sentindo-me tola. Não era o momento para analisar o sentido daquelas palavras. Poncho não sabia o que estava dizendo. Ele nem sequer se lembrava de ter telefonado, quanto mais o que havia dito para as seis mulheres que tinham tentado sair dali com ele. Seis mulheres...


— Por favor, Poncho, vamos embora. — Puxei-o com gentileza. — Até logo, Peter.


— Até logo. E até amanhã, Poncho. Foi um prazer conhecê-la, Annie. — O barman sorriu com serenidade e voltou a secar os copos.


O céu começava a se tingir de dourado quando eu ajudei o Poncho a se acomodar no banco de passageiros, fazendo um esforço monumental ao ter de suspender as pernas musculosas para fechar a porta. Finalmente, sentei-me ao volante, fechei a porta e girei a chave na ignição.


Segui para o Norte, dirigindo em silêncio por muitos minutos até Poncho virou-me para mim de repente.


— Pare o carro.


Como não havia tráfego, eu logo entrei no acostamento e, pouco depois, parei no estacionamento de uma loja de conveniência.


— O que foi? Você não está se sentindo bem?


A resposta foi um beijo quase selvagem que me tirou o fôlego. O gosto que combinava uísque, cerveja e fumaça de cigarro preencheu minha boca. Mas, além de tudo isso, reconheci o sabor inequívoco da boca de Poncho, quente, macia, irresistível. Porém, afastei-o. Ele estava bêbado. De alguma forma, beijá-lo naquela condição me deixava com a incômoda sensação de estar tirando vantagem.


— Poncho, pare com isso.


— Eu não quero parar. Beije-me, Anahí. Por favor...


Ele me fitava intensamente, os olhos brilhantes. Qual seria o grau de embriaguez em que ele se encontrava? Sentado ali, olhando-me daquela forma, certamente não parecia tão alcoolizado quanto antes, quando eu o carreguei pelo estacionamento do Rancho Cactus. E então ele sorriu.


— Por favor? — ele insistiu. — Beije-me como você fez no cinema... Como se quisesse que eu arrancasse todas as suas roupas com meus dentes.


Eu ri com evidente nervosismo.


— Não foi assim que eu beijei você.


Ele riu também, e os olhos desceram para a minha boca, numa provocação silenciosa.


— Oh, sim... Foi assim mesmo. Por favor, querida, beije-me daquele jeito de novo.


Virei o rosto, embaraçada, mas ele me segurou pelo queixo e virou minha cabeça, fazendo com que os nossos olhares se encontrassem.


— Por favor?


Sem esperar que eu respondesse, ele puxou-me para perto e eu não pôde resistir. Quando a sua boca cobriu a minha, fechei os olhos e agarrei-me a ele, permitindo que Poncho invadisse meus sentidos, penetrando a sua língua profundamente, sem pedir permissão. Ouvi um gemido gutural, e ele aproximou-se ainda mais, praguejando e rindo entre os beijos ao ter o movimento restrito pelo cinto de segurança.


Ele me tocava em todos os lugares, nos cabelos, no rosto, nas pernas, na cintura... Prendi a respiração quando os seus dedos tatearam meus seios e encontraram os meus mamilos sensíveis evidenciados sob o tecido da blusa.


— Oh, Deus... Como eu a desejo... — ele sussurrou. Ele desceu as mãos para a barra da minha blusa, puxando-a do cós da calça enquanto abria os botões. — Preciso de você, querida... Por favor...


A urgência do gesto fez com que os botões saltassem para o chão do carro. A blusa aberta revelava a renda delicada do meu sutiã preto em contraste com a palidez da minha pele. Ele me tocou, deslizando os dedos sobre o tecido, moldando os meus seios suaves nas palmas das suas mãos, enquanto encontrava meu olhar.


— Eu te amo... — Poncho sussurrou. — Eu te amo, Anahí. Case-se comigo.


Eu lutei contra a onda de desapontamento que ameaçava sufocar-me. Poncho havia perdido o senso de realidade. Eu sabia que ele estava bêbado. Então, por que havia permitido que me beijasse? Lágrimas inundaram meus olhos. A culpa era minha. Ele apenas representava o papel de amante e fora envolvido pelo jogo. Ele não me amava. Estava apenas fingindo. Quanto ao pedido de casamento, na certa tinha se enganado. Teria de fazê-lo dentro de uma semana, ou então ele e Frank não ganhariam a aposta no escritório.


Empurrei-o com firmeza, mantendo a blusa fechada com as duas mãos. Poncho me encarou surpreso e confuso até ver as lágrimas no meu rosto.


— Meu Deus, eu fiz você chorar — ele disse, em voz rouca. — Annie, o que fiz? Eu machuquei você?


Ele estendeu o braço, mas eu me afastei.


— Não toque em mim, Poncho. Não quero que me toque.


— Por que não?


Liguei o carro e sai do estacionamento a toda a velocidade.


— Por que não? — Poncho insistiu, colocando a mão no meu joelho. — E bom tocá-la. E muito bom...


Eu afastei a mão dele, irritada.


— Não. Não é bom.


Ignorando a hostilidade, ele tocou-me de novo.


— Ora, vamos...


Pisei no freio, fazendo o carro parar bruscamente.


— Não! Pelo amor de Deus, Poncho, eu disse "não"!


Agora, ele também tinha lágrimas nos olhos. O tolo estava bêbado e não compreendia. O álcool o enviara a um mundo em que ele considerava apenas o presente. Naquele momento, não tinha passado nem futuro com que se preocupar. O presente era tudo o que importava, e por um breve momento, Poncho vivia um encontro passional com uma representante do sexo feminino.


Sim, Poncho estava alcoolizado, mas eu não estava. Eu estava lúcida e preparada para resistir a um breve instante de gratificação nos braços dele. Claro, desejava-o, mas queria que a recíproca fosse verdadeira. Queria que ele soubesse com quem estava, e não que me visse apenas como uma mulher que, por coincidência, estava disponível. Queria que me amasse, e não que representasse um papel num jogo estúpido de sedução. E, se fizéssemos amor, queria que ele se lembrasse pelo resto da vida.


Ele tinha virado o rosto, incapaz de conter a emoção certamente provocada por tanto álcool no organismo. Enxuguei os próprios olhos com a barra da blusa e coloquei o carro em movimento.


— Poncho..


 


 


 


 


Amanha tem outro capitulo,amores!!!Boa noite,beijos,Bella.


 




scarlettdl:TUTS TUTS TO DE FERIAS TUTS TUTS!Sao chatas mesmo,mas graças a Deus a tortura acabou uhuhuhuuh Calma,Annie nao é dificil é porque ela esta confusa e nao consegue acreditar que o Poncho gosta dela,lembre-se Annie é muitooo insegura por isso ela não da chances para o Ponchito.Bjs,Scar <3


edlacamila:Pode deixar que eu vou postar todoooooo dia!!! Ja soltei varias caixas de fogos kkkkk Pode deixar que eu vou postar..Bjs <3


carlaaya:Em breve,muitooo em breve eles vao perceber que se amam,eu prometo!Ahhh amo comentario grandes <3 Pode deixar que eu vou postar!!Bjs,Carla do meu coração <3


layaneponny:Pelooo amor de Deus o seu coração tem que aguentar!!!!Eu necessito da sua web,aguente,por favor!!!Serio que vc fez isso?kkkkkkk eu rio so de imaginar a cena!!So vc msm Lay!!Bjs,Lay <3


lubelber:Ueeeee parando na melhor parte kk sei lá é uma coisa minha kkkkk Ahhh obrigada *---* Estava precisando urgentimente de ferias!!! Bjs,flor <3


franmarmentini:Pose,eu acho que Annie tem problema ne?kkkk É porque Annie é insegura por isso ela nao consegue enxergar que o Ponchito a ama,porem em breve isso acabara!Ele vai tomar coragem,porem nao ira adiantar muito ;/ Bjs,Fra <3



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 197



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  • valerynuness Postado em 17/11/2014 - 13:20:52

    Ai que web perfeita, você leva jeito escrevendo shauhau ameei *-* <3

  • camile_ponny Postado em 28/06/2014 - 09:39:54

    Parabéns amiga! Amei de mais a fic. É muito linda gente, ficou perfeita de verdade. Pode deixar que eu vou ler e vc já sabe né?! Kkk parabéns de novo AMEI. :D

  • rbdlove Postado em 26/06/2014 - 19:14:56

    Ahhhh Bella tenho que te agradecer por ter adaptado e postado esse livro que eu amo ver ela com os nomes do Poncho e da Annie fizeram mais lindo do que já era e vou acompanhar a sua próxima web linda Beijoss e parabéns

  • vanessap. Postado em 26/06/2014 - 19:08:55

    Ahhh nem acredito que acabou :// acompanhei desde o inicio e sempre fui apaixonada por ela!! Vou acompanhar a nova com certeza!! Parabens pela maravilhosa web linda <33

  • carlaaya Postado em 26/06/2014 - 14:42:41

    Aiii, amei o fim da web, e estou acompanhando sua outra já e de nada é maravilhoso ter o prazer de ler uma web tão maravilhosa quanto essa, nos encontramos la em Desejo Errado. Beijos Bella <3

  • dessita Postado em 26/06/2014 - 12:58:22

    ameeeei o final lindo perfeito maravilhoso! ui amei de verdade;

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:58:15

    muito lindos....amei pena que acabou...que não tem continuação ;( fazer o que né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssssssssssssssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:57:50

    AGORA SIM :)

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:07:56

    bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Angel_rebelde Postado em 25/06/2014 - 23:03:45

    Expresso a mesma opinião que todas aqui : entendi nada ! 1º que eu fiquei toda hora trocando o nome desse Miguel pelo do Poncho, 2º que ela lembrou disso td só olhando no olho mágico o Poncho do lado de fora ? 3º quem é Miguel ? quem é Madsion e o q fez com o final da web ? SóGloboRepórterExplicaIsso. Posta o final certo aeee pleaseeeeeeeeee.


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