Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho
Quero dar as super boas vindas às minhas novas leitoras: daninha_ponny, vondy4everponny, annniesilvzz e vanessap.Obrigada por favoritar e acompanhar à web,flores!!
Ele não ergueu o rosto, nem respondeu.
— Se ainda quiser... — Umedeci os lábios com nervosismo. — Se ainda quiser fazer amor comigo quando estiver sóbrio, me avise, está bem?
Somente então ele me encarou, enxugando os olhos com as costas da mão.
— Estou muito embriagado, não?
— Sim. — Eu sorri com pesar. — E aposto que não vai se lembrar de nada disso amanhã.
— Talvez. Mas há uma coisa de que jamais me esquecerei, não importa o quão bêbado eu esteja.
Eu parei o carro no estacionamento do condomínio.
— E o que é isso, Poncho?
Virei-me para encará-lo, e ele sorriu. A expressão no rosto bonito se tornou frágil e vulnerável.
— O quanto eu te amo.
Eu senti uma nova torrente de lágrimas inundar meus olhos.
— Isso foi muito gentil, Poncho. — De alguma forma, eu consegui manter a voz estável.
— Você não acredita em mim, não é? — perguntou, ansioso.
— E claro que acredito — menti, abrindo a porta do carro.
CAPÍTULO VIII
Alfonso narrando:
Quando eu sai do chuveiro, o analgésico que eu tomei momentos antes tinha começado a fazer efeito. Ainda assim, movi-me com cuidado, sem ter muita certeza se a minha cabeça estava firmemente presa ao meu pescoço.
Enquanto me enxugava, tentei me lembrar do que acontecera na noite anterior. Havia saído com a moto a toda a velocidade, seguira na via expressa para o Sul rumo à Rota 17, chegara ao aeroporto em tempo recorde, e então encontrara um bar aberto, não me lembrava exatamente onde...
O estabelecimento era frequentado por motociclistas que me receberam como se fosse um velho conhecido, graças a minha Harley. Reconhecera algum dos homens, com quem já cruzara ocasionalmente na estrada em minhas viagens. Conservava a lembrança nebulosa de garrafas de uísque e rodadas de cerveja. Um dos rapazes que já vira antes tinha me provocado por causa do novo corte de cabelos, ouvira risadas e copos se esvaziando um após o outro... E depois, tudo se tornara obscuro. Não tinha a menor ideia de como havia voltado para o apartamento.
Enrolei a toalha ao redor da cintura e fui para a sala. Encontrei uma pilha de roupas limpas e passadas sobre a mesa de centro.
Annie? Eu congelei com a súbita lembrança de Annie sentada ao volante, fitando-me, com os lábios ainda úmidos do beijo que tinhamos compartilhado e os belos olhos transbordantes de desejo. A blusa estava aberta, revelando a curva dos seios bem-feitos semi-escondidos pelo sutiã de renda.
A sala girou e eu cai pesadamente no sofá. O que havia acontecido? Apertei os olhos e me obriguei a recordar, mas meu cérebro parecia estar envolto numa bruma densa. Não me esqueceria se tivesse feito amor com ela... Ou meu estado de embriagues não permitiria que eu me lembrasse?
Apanhei o telefone e comecei a discar o número do escritório de Annie, mas desisti. O que deveria dizer? Olá, como vai? Oh, a propósito, nós fizemos amor ontem à noite?
Respirei fundo, forçando-me a parar e pensar. Se tivéssemos feito amor, era óbvio que eu saberia. Por Deus, estava desesperadamente apaixonado por aquela mulher! Fazer amor com ela teria um significado profundo. Era evidente que eu me lembraria, não importava o quão bêbado estivesse. Ademais, teria acordado na cama dela...
Apanhei o telefone novamente, dessa vez para chamar um táxi, e terminei de me vestir devagar, receando ceder à força da gravidade e me estatelar no chão.
No caminho para o escritório dela, fechei os olhos e tentei preencher as lacunas na memória. Havia um bar... Sim, um rapaz simpático e amigável chamado Paul... Não, o nome dele era Peter. Sim, Peter, e possuía traços que denotavam sua herança indígena. Era um rapaz esperto também, pensei, lembrei de que pegara minhas chaves e se recusara a entregar-me. Se tivesse tentado voltar de moto, não estaria vivo àquela altura. Pior, algum inocente que transitava pelas ruas também poderia estar morto.
Abri os olhos. As minhas necessidades atuais eram radicalmente diversas das do passado. Sair de moto em plena madrugada sempre me satisfizera. Porém, na noite anterior, servira apenas para fazer com que eu me sentisse ainda mais solitário. Em vez da excitante sensação provocada pela velocidade, flagrara-me ansiando voltar para perto de Annie, e não somente para fazer amor, embora essa ideia fosse tentadora. Queria abraçá-la, estar com ela, amá-la... dizer a ela que era a dona de meu coração.
Pela primeira vez na vida, eu desejava permanecer num mesmo lugar. Queria ficar com Annie para sempre. Eu precisava ficar. O fato de que ela pudesse não desejar-me me enlouquecia e apavorava.
Recordei-me que havia tirado Annie da cama para ir buscar-me no bar. Perfeito! A viagem para o Grand Canyon estava marcada para aquela noite. Ela estaria ocupada o dia inteiro com reuniões importantes, telefonemas e com a organização de todo o trabalho antes de partir. E o que eu fiz? Eu a privei de valiosas horas de sono.
O táxi parou diante da Vídeo Enterprise. Paguei o motorista e sai devagar, evitando movimentar muito a minha cabeça que ainda latejava.
Laura sorriu para mim.
— Ela está ocupada? — perguntei para a secretária.
— Está brincando? Essa é primeira vez que consigo me sentar o dia todo. Uma das câmeras não foi bem acomodada no furgão e as lentes quebraram. Todos nós enlouquecemos procurando a peça de reposição, que já deveria estar aqui uma hora atrás. Então, respondendo a sua pergunta, sim, ela está ocupada. Mas está sozinha, se é isso que quer saber.
Fiz um gesto na direção do interfone.
— Você poderia avisá-la que estou aqui? E perguntar se pode me receber.
Laura franziu o cenho e me encarou com uma expressão curiosa.
— Vocês brigaram? Você nunca pede para ser anunciado.
— Pode apenas avisá-la? — As minhas mãos tremiam, consequência inevitável de ter bebido muito, enfiei-as nos bolsos, sentindo-me mal. — Por favor?
Laura apanhou o interfone e falou com a chefe, Annie não respondeu. Simplesmente abriu a porta do escritório.
Prendi a respiração. Ela estava linda. Usava blusa de seda branca para dentro da calça, o que realçava a silhueta bem-feita. Os cabelos estavam presos no topo da cabeça e cachos rebeldes caíam sobre o rosto, com uma displicência sensual. Porém, mesmo sob a cuidadosa maquiagem, era possível ver as olheiras profundas que denotavam seu cansaço. E eu era o responsável por isso.
Ela sorriu e ergueu a sobrancelha com curiosidade.
— Desde quando você precisa de um convite para entrar no meu escritório? — Recuou um passo para que eu entrasse.
— Eu não tinha certeza se você queria me ver.
Annie se virou para fechar as cortinas e impedir que a luz do sol entrasse na sala, tornando o ambiente mais escuro e aconchegante.
— Está melhor assim? — perguntou, acomodando-se atrás da escrivaninha.
Sentei-me cuidadosamente em uma das cadeiras e retirei os óculos escuros.
— Sim, obrigado. — Respirei fundo e comecei, hesitante. — Queria me desculpar.
Os olhos de Annie brilharam por um segundo ao se encontrarem com os meus, antes que ela virasse o rosto. Sim, eu tinha algo para me desculpar, não? Mas do quê?
Anahí narrando:
Reparei nas olheiras profundas e na palidez do rosto abatido. Notei também que ele se movia devagar. Tinha a aparência péssima, e provavelmente se sentia muito pior, embora tivesse se esforçado para sair da cama e ir me ver. O quanto da noite anterior ele se lembraria? Pensei nas próprias palavras: Se ainda quiser fazer amor comigo quando estiver sóbrio, me avise.
Poncho olhou para os óculos de sol que segurava e se pôs a brincar com as hastes. Finalmente, ergueu o rosto para fitar-me.
— Quero me desculpar, mas, para dizer a verdade, não me lembro exatamente do que fiz.
Ele não se lembrava! Graças a Deus, pensei, fingindo estar concentrada em arrumar os papéis sobre a mesa.
— Se não se lembra, por que acha que fez alguma coisa que exija um pedido de desculpa?
— Era o que eu esperava que você me dissesse. Preciso me desculpar por algo além de tê-la acordado no meio da noite?
— Não. — Sorri de leve e meneei a cabeça. — Não precisa.
Poncho praguejou baixinho.
— Preciso, sim. Lembrei-me. Eu a fiz chorar, não?
O silêncio respondeu a pergunta.
— Eu fiz. — Ele praguejou de novo.
— Era tarde — disse . — Eu estava cansada e...
— O que eu disse? — ele perguntou, temeroso. — Droga, o que eu fiz?
— Tivemos essa mesma conversa ontem à noite. Esqueça, está bem?
— Annie, me desculpe. Você ficou aborrecida com o que quer que eu tenha feito, e eu sinto muito.
— A desculpa é desnecessária, mas está aceita, certo? — Abri a gaveta e procurei a chave do meu carro, estendendo-a para ele. — Peça a algum dos rapazes para ir com você apanhar a moto. Está num bar chamado Rancho Cactus. Acho que Frank está na sala de edição. Se não encontrá-lo, Tom ou Ed devem estar por aí. Um deles pode trazer meu carro.
— Obrigado — Poncho pegou as chaves.
— Acha que suas mãos estarão firmes às cinco horas?
— Puxa! E eu achei que estava conseguindo disfarçar bem.
Eu ri.
— Estou falando sério, Poncho. Harcourt e Rodrigo viajarão num jato particular para o Canyon. Vou com eles, e tenho de levar um cinegrafista para tomadas aéreas. Eu pensei em pedir que você fosse, mas se não conseguir manter as mãos...
— Eu estarei bem — ele me interrompeu.
— Posso pedir que 0`Reilly me acompanhe...
— Annie, eu estarei bem — insistiu com firmeza. Naquele momento, o interfone tocou, seguido da voz de Laura.
— O sr. Ruíz está aqui para revisar alguns arquivos do material que você trouxe do Canal 5.
— Por favor, Laura, diga a ele que vou encontrá-lo na sala de edição — instrui antes de desligar.
— Acho que é uma deixa para eu ir embora. — Poncho se levantou e guardou as chaves no bolso. — Obrigado por ter ido me buscar na noite passada e obrigada por saber que estava bêbado demais para dirigir.
— Infelizmente, não mereço o crédito. Você tem de agradecer a Peter.. — Segui para a porta. Porém, antes que pudesse sair, Poncho se levantou e me puxou para ele.
— Não vai me dar um beijo de despedida?
Recuei, num gesto inconsciente.
— Estamos sozinhos, Poncho. Não é necessário.
— Sua aparência não é a de uma mulher que foi beijada recentemente. — Tocou-me de leve no rosto. — Rodrigo vai perceber.
— Isso é tolice — protestei baixinho. Porém, não me movi para impedi-lo quando ele se aproximou para beijar-me.
O contato doce e gentil acendeu o mesmo fogo que me queimou na noite anterior. Eu me lembrei da forma como Poncho me tocou e o sangue correu mais rápido em minhas veias.
Espero que gostem do capitulo enorme que eu postei!Muitaa coisa boa vai acontecer nessa viagem,preparem-se!!!Amanha tem mais,boa noite,beijos,Bella.
scarlettdl:Posee que beijo foi esse em?Ate eu fiquei sem folego kkkk Eu acho que o Ponchito deveria ficar bebado mais vezes kkkk!Beijos,Scar <3
camile_ponny:Poxa dá dó mesmo ;/ Pose nem no dia-a-dia Annie acredita nele imagina bebado kkk Claro, é uma fic doida de um escritora doida kkkk Eu sei que você me ama,eu tbm te amo,chatinha!Bjs,Cam <3
franmarmentini:Dá dó msm do Ponchito ;/ Se ele descer do carro como ele chega em casa nessa situação que ele esta?kkk Todo mundo sabe que a pessoa bebada fala a verdade,menos Annie,mas como eu digo,nessa fic Annie é muito insegura por isso ela não acredita no que o Poncho fala!Bjs,Fra <3
edlacamila:Então junte,olha que o time ta grande kkkk Ei,nao briga com Annie,tadinha!!Mas eu tbm tenho dó do Ponchito!!!Pode deixar que eu vou postar!Bs,flor <3
carlaaya:Pior que verdade,Annie é meio tola na web,mas é porque Annie é insegura, por isso ela é assim.Junta dois tolos nessa web,por isso que não dá em nada kkk Essa web é pequena se eu postar 10 capitulos ela vai acabar rapidinho!! Bjs,Car <3
layaneponny:Morrer eu não morro,mas quase infartei kkkk fique viva,aguente!!!Bom mesmo vc nao morrer em!!kkk Vou postar,calma!Bjs,Lay <3
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Quero dar a super boas vindas à minha nova leitora:anymaniaca.Obrigada por favoritar e acompanhar à web,flor!! — Agora, sim, você pode ir. — Poncho se afastou com um sorriso de satisfação. — Está parecendo que foi beijada. Eu me afastei e abri a porta. — Vamos sair para o aero ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 197
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valerynuness Postado em 17/11/2014 - 13:20:52
Ai que web perfeita, você leva jeito escrevendo shauhau ameei *-* <3
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camile_ponny Postado em 28/06/2014 - 09:39:54
Parabéns amiga! Amei de mais a fic. É muito linda gente, ficou perfeita de verdade. Pode deixar que eu vou ler e vc já sabe né?! Kkk parabéns de novo AMEI. :D
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rbdlove Postado em 26/06/2014 - 19:14:56
Ahhhh Bella tenho que te agradecer por ter adaptado e postado esse livro que eu amo ver ela com os nomes do Poncho e da Annie fizeram mais lindo do que já era e vou acompanhar a sua próxima web linda Beijoss e parabéns
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vanessap. Postado em 26/06/2014 - 19:08:55
Ahhh nem acredito que acabou :// acompanhei desde o inicio e sempre fui apaixonada por ela!! Vou acompanhar a nova com certeza!! Parabens pela maravilhosa web linda <33
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carlaaya Postado em 26/06/2014 - 14:42:41
Aiii, amei o fim da web, e estou acompanhando sua outra já e de nada é maravilhoso ter o prazer de ler uma web tão maravilhosa quanto essa, nos encontramos la em Desejo Errado. Beijos Bella <3
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dessita Postado em 26/06/2014 - 12:58:22
ameeeei o final lindo perfeito maravilhoso! ui amei de verdade;
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franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:58:15
muito lindos....amei pena que acabou...que não tem continuação ;( fazer o que né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssssssssssssssssssssssssssss
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franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:57:50
AGORA SIM :)
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franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:07:56
bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Angel_rebelde Postado em 25/06/2014 - 23:03:45
Expresso a mesma opinião que todas aqui : entendi nada ! 1º que eu fiquei toda hora trocando o nome desse Miguel pelo do Poncho, 2º que ela lembrou disso td só olhando no olho mágico o Poncho do lado de fora ? 3º quem é Miguel ? quem é Madsion e o q fez com o final da web ? SóGloboRepórterExplicaIsso. Posta o final certo aeee pleaseeeeeeeeee.