Fanfics Brasil - Capitulo 21 Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Entre o amor e a amizade (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Romance, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 21

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CAPÍTULO IX


 


Anahi narrando:


 


Apertei a mão de Harcourt, que me congratulou pelo bom dia de trabalho, antes de levar o equipamento até o furgão. Estava tudo pronto para que voltassemos ao hotel. O sol se punha, e depois de doze horas de calor, nada parecia mais desejável do que um banho e uma cerveja gelada, não necessariamente nessa ordem.


Frank estava ao volante e olhou pelo espelho retrovisor.


— Onde está Poncho? Achei que estivesse com você.


— Nós não somos gêmeos siameses, Frank. Não estamos atados um ao outro.


Frank suspirou e olhou para o teto.


— Posso falar livremente o que penso, chefe?


— Desde quando você pede permissão para falar?


— Desde que Poncho me disse que tenho de ter tato. Estou tentando seguir o conselho dele. Se me der permissão, eu...


— Fale logo, Frank.


— Poncho é louco por você. Quero dizer, teria que ser cega para não perceber como ele olha para você.


Eu havia notado a forma como ele me seguia com o olhar o dia todo. Porém, sabia que era parte do jogo para enganar Rodrigo. Infelizmente, a equipe também estava sendo iludida.


— E, mesmo correndo o risco de ser acusado de não ter tato, tenho de dizer que vi você olhando para ele do mesmo jeito.


Eu não podia negar. Não consegui deixar de fitá-lo, especialmente depois que ele tinha despido a camiseta para aliviar o calor. Eu o cobiçei, e havia pensado que ninguém perceberia.


— Acho que vocês devem se casar o mais depressa possível.


— Obrigada pelo conselho, Frank.


— Vocês formam um casal perfeito.


— Onde está Poncho? — Eu mudei de assunto, olhando ao redor. — Estou exausta, faminta e...


Naquele momento, avistei-o à beira do desfiladeiro, gravando o maravilhoso pôr-do-sol, e receei que Frank ouvisse as batidas desenfreadas do meu coração.


Sai do furgão e me aproximei devagar, deslumbrada com a beleza do perfil solitário delineado pela luz dourada do sol.


Poncho abaixou a câmera quando eu parei ao lado dele.


— É tão lindo que não parece real — ele murmurou. — É perfeito... E talvez seja isso que me assuste tanto. Eu desconfio da perfeição, pois fico sempre esperando que algo bom demais desapareça — ele refletiu.


Eu o fitei. Os cabelos estavam em desalinho e úmidos de suor na altura da nuca. O sol quente do deserto deixara a pele ainda mais bronzeada e o contraste com os olhos fazia com que parecessem mais claros. Ele ainda exibia o peito nu.


— Sim, eu entendo. — Virei-me para o furgão. — Vamos, Poncho. Precisamos de uma cerveja gelada.


— Não, obrigado. Ainda estou me recobrando da ressaca de duas noites atrás.


— Nesse caso, vamos tomar um refrigerante gelado.


 


Alfonso narrando:


 


Abri a boca para dizer alguma coisa. Queria aproveitar a oportunidade para mencionar que estava sóbrio. Precisava saber como ela reagiria, constatar se ela dissera mesmo aquelas palavras com as quais temia ter apenas sonhado: Se ainda quiser fazer amor comigo quando estiver sóbrio, me avise.


— Annie... — comecei, mas ela já tinha voltado para o furgão. Frank estava ao volante, e minha chance se foi.


Em algum momento naquela noite estaríamos sozinhos.


Então reuniria a coragem para me declarar. Na pior das hipóteses, veria uma expressão de pena nos lindos olhos. Nesse caso, eu encontraria uma desculpa para partir no final da semana, pegaria minha moto e iria para algum lugar, a fim de viver infeliz para sempre, com o orgulho ferido e o coração partido. Na melhor das hipóteses...


Sorri conforme me afastava do parque nacional.


— Qual é a graça? — Annie perguntou. Eu apenas meneei a cabeça.


— Annie, é melhor ir mais devagar... — Apontei para os copos vazios sobre a mesa.


Ela arqueou as sobrancelhas e ergueu a voz acima da música alta.


— Acha mesmo que é a pessoa mais indicada para me dar esse conselho? — provocou.


— Pode aproveitar a oportunidade de aprender com meus erros. Você nunca bebe mais de uma cerveja, e já pediu a quarta caneca. Vou ter de carregá-la para o quarto.


 


Anahí narrando:


 


Abri a boca para explicar que três das canecas vazias não continham nada além de refrigerante, mas me detive. Deixaria que ele acreditasse no que quisesse. Estou cansada, frustrada e louca para ir para a cama.


Toda a equipe havia se reunido para o jantar, e percebi com o canto dos olhos quando Poncho terminou a refeição e se recostou à cadeira. Logo depois, aproximou-se, passou o braço sobre meus ombros e inclinou-se, falando em meu ouvido:


— Rodrigo acabou de entrar.


Eu fitei Poncho e, por um momento, perdi-me no calor de seus olhos. Porém, irritei-me ao vê-lo sorrir, pensando em como estava cansada daquele jogo. Levantei-me abruptamente, livrando-me do seu abraço.


— Com licença. — Fui até o bar.


Em poucos dias, Poncho iria embora. Mesmo que tivesse medo de ele nunca mais voltar caso descobrisse meu amor, dei conta de que seria muito pior deixá-lo partir sem revelar meus sentimentos. Ou demonstrá-los. Sim, poderia simplesmente mostrar a ele...


Pedi outra cerveja, sorrindo. Poncho achava que eu havia bebido além da conta. Deixaria que pensasse assim... Se eu fizer tudo da maneira certa, ele provavelmente me carregará mesmo dali... Decidi que as regras do jogo tinham acabado de mudar. Talvez ele partisse, mas não sem antes saber o que estaria perdendo.


— Anahí.. — A voz de Rodrigo sobressaltou. Ele sorria, com o cotovelo apoiado no balcão. — Fizemos um bom trabalho hoje, não acha?


Eu me forcei a parar de pensar em Poncho.


— Creio que sim, mas apenas saberei com certeza após assistir a gravação.


— Quais são seus planos para amanhã?


— Bem, se o clima estiver bom como o de hoje, vamos...


— Olá, Rodrigo.


Ergui o rosto para ver Poncho parado atrás de mim. Embora não me tocasse, a postura corporal era obviamente possessiva.


— Poncho. — Rodrigo retornou o cumprimento.


Tomei um gole de cerveja, retomando o assunto como se não tivessemos sido interrompidos.


— Vamos ao chalé gravar algumas cenas de Harcourt com a família.


— Segundo a previsão do tempo, o dia será chuvoso — Rodrigo informou.


— Nesse caso, teremos de improvisar.


— Querida, posso tomar um gole da sua cerveja?


Poncho não esperou pela minha resposta. Apanhou a caneca das minhas mãos  com naturalidade e bebeu todo o conteúdo. Olhei para a caneca vazia.


— Poncho..


— Venha, vamos dançar. Com licença, Rodrigo.


Ele me puxou para a pequena pista.


— Você tomou toda a minha cerveja — reclamei, indignada. — Achei que não ia beber hoje à noite.


— E eu achei que você já havia bebido demais.


Ele me estreitou entre os braços, e eu resisti por apenas um segundo antes de relaxar. Estava exatamente onde queria. Não havia motivos para lutar. De repente, percebeu as mesas vazias.


— Para onde foram todos?


— Decidiram ir para um bar com música ao vivo. Queriam que fôssemos junto, mas achei que você preferiria ficar.


— Por quê? — questionei de maneira acusadora. - Podia ao menos ter me consultado.


— Porque Rodrigo está aqui.


— Como está minha linguagem corporal agora?


— Você parece brava comigo — Poncho respondeu rapidamente.


Eu o envolvi pelo pescoço, e o movimento nos aproximou. Roçava o meu corpo em seu peito, acariciando-o na nuca com o polegar.


— Melhor agora? — perguntei


— Annie, isso não é...


Eu o interrompi, colocando-me na ponta dos pés para cobrir a sua boca provocante. Poncho hesitou por um instante antes de se render ao beijo lento e sensual.


— O que diz minha linguagem corporal agora? — Tentei parecer casual, mas a voz um pouco ofegante traiu-me.


— E melhor ter cuidado. Não sei se tem certeza da mensagem que está enviando.


Rodrigo... Por ele tinha de se referir a Rodrigo? Esta na hora de parar com aquela história, decidi.


— Rodrigo acha que vivemos juntos. Não se surpreenderá ao me ver beijando você. Além disso, não foi você mesmo quem disse que o brinquedo dos outros meninos sempre parece mais interessante?


Pousei o olhar na boca de Poncho, naqueles lábios que podiam beijar-me de forma tão fabulosa, que me faziam sentir-me consumida pela paixão.


 


Alfonso narrando:


 


Eu não soube como consegui continuar dançando. Annie estava enganada ao presumir que estava preocupado com o que Rodrigo iria pensar. Na verdade, eu estava referindo a mim mesmo. Ela me fitava, enviando sinais de que ansiava por um beijo. Por quê? Porque Rodrigo estava ali, observando? Porque precisava praticar a linguagem corporal? Ou simplesmente porque queria, de fato, que eu a beijasse?


Eu ousei ter esperança...


Busquei nas profundezas dos olhos fascinantes algo que revelasse que aquilo não se tratava de um jogo. Identifiquei desejo, assim como insegurança. Ela duvidava da atração que exercia e temia que eu a rejeitasse. E, quanto mais eu demorava para agir, mais a insegurança crescia. Eu não resisti.


 


 


 


 


Amores,amanha tem outro capitulo!!Boa noite,beijos,Bella.


 




vondy4everponny:Eu acho que ate agora eles não revelaram seus sentimentos,pois tem medo de que ambos sejam rejeitados,porem esta muitooo perto da revelação,pode ficar tranquila!!Bjsss <3


scarlettdl:Vamos ter que esperar ate o proximo capitulo para saber se vai ter revelação,mas vamos torcer para que teja e que tudo dê certo!!Bjs <3


lubelber:É uma boa maneira de treinar a paciencia,ne?Viu que você aprende ate comigo?kkkk Bjss <3


beca:Umm vamos torcer para que o tempo feche,ne?Que assim terá as revelações!!!Bjss <3



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Quero das as super boas vindas as minhas nova leitoras:Angélica e Angel_rebelde.Muitooo obrigada por ter favoritado e acompanhado à web!!         Alfonso narrando:   Beijei-a intensamente, pegando-a de surpresa, e conduzi-a para um canto isolado do bar.   Anahí narrando:   Eu nem sequer percebi que nós ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 197



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  • valerynuness Postado em 17/11/2014 - 13:20:52

    Ai que web perfeita, você leva jeito escrevendo shauhau ameei *-* <3

  • camile_ponny Postado em 28/06/2014 - 09:39:54

    Parabéns amiga! Amei de mais a fic. É muito linda gente, ficou perfeita de verdade. Pode deixar que eu vou ler e vc já sabe né?! Kkk parabéns de novo AMEI. :D

  • rbdlove Postado em 26/06/2014 - 19:14:56

    Ahhhh Bella tenho que te agradecer por ter adaptado e postado esse livro que eu amo ver ela com os nomes do Poncho e da Annie fizeram mais lindo do que já era e vou acompanhar a sua próxima web linda Beijoss e parabéns

  • vanessap. Postado em 26/06/2014 - 19:08:55

    Ahhh nem acredito que acabou :// acompanhei desde o inicio e sempre fui apaixonada por ela!! Vou acompanhar a nova com certeza!! Parabens pela maravilhosa web linda <33

  • carlaaya Postado em 26/06/2014 - 14:42:41

    Aiii, amei o fim da web, e estou acompanhando sua outra já e de nada é maravilhoso ter o prazer de ler uma web tão maravilhosa quanto essa, nos encontramos la em Desejo Errado. Beijos Bella <3

  • dessita Postado em 26/06/2014 - 12:58:22

    ameeeei o final lindo perfeito maravilhoso! ui amei de verdade;

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:58:15

    muito lindos....amei pena que acabou...que não tem continuação ;( fazer o que né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssssssssssssssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 26/06/2014 - 10:57:50

    AGORA SIM :)

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 23:07:56

    bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Angel_rebelde Postado em 25/06/2014 - 23:03:45

    Expresso a mesma opinião que todas aqui : entendi nada ! 1º que eu fiquei toda hora trocando o nome desse Miguel pelo do Poncho, 2º que ela lembrou disso td só olhando no olho mágico o Poncho do lado de fora ? 3º quem é Miguel ? quem é Madsion e o q fez com o final da web ? SóGloboRepórterExplicaIsso. Posta o final certo aeee pleaseeeeeeeeee.


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